A palavra ‘política’ vem de Polis
(cidades Estados greco-romanas), política trata das relações de poder, é a arte de
governar, de gerir o destino da cidade e do Estado, é a ferramenta para
dominar, administrar o bem público e ideologicamente manter o Estado sob o
controle, e para o bem de alguns. Há também a política das empresas, das escolas e das igrejas,
são expressões da estrutura de poder interno. Dizemos que um seguimento tem
força política quando tem a capacidade de mobilizar pessoas sem o uso da força,
entre esses estão os partidos políticos, sindicatos e também campanhas
evangelísticas. Então, agir politicamente é saber usar a força argumentativa
para influir no comportamento de outras pessoas. E nesse devir, movimento dos
argumentos, a história política sempre é renovada, reformulada, “sempre”
buscando o bem de todos através do Estado, Logo, o Estado é a maior força
política, é o poder que se “impõe” às outras políticas internas. Porém, o
Estado age segundo os interesses daqueles que o gerem, administram.
Ao longo da história a força política
tem gerado alguns modelos de Estados: o Estado absoluto; o religioso e o
democrático entre outros. Desde a Grécia antiga o Estado democrático tem sido o
ideal, a melhor forma equitativa de se praticar a política, a democracia é o
povo governando para o povo, isto é, quem exerce o poder público-político, tem
o dever de governar para todos, visando o bem de toda comunidade. Mas um Estado
democrático facilmente pode ser corrompido em totalitarismo, autoritarismo, ou
em oligárquico (governo de pequenos grupos infiltrados no Estado democrático).
A corrupção do Estado democrático dá-se porque a democracia tem por fundamento
respeitar a diversidade de opiniões, e nessa lógica as pessoas com ideias não
democráticos infiltram-se e acabam pervertendo a democracia, impondo assim sua
ideologia Absolutista, Totalitarista, Oligárquica e religiosa. Diante do exposto,
conclui-se, se o povo de uma cidade ou nação não souber escolher seus
representantes no dia das eleições, esses poderão sofrer às consequências de
seu descaso pela política e políticos.
Vamos refletir sobre a política do
Estado brasileiro, país com pouco mais de quinhentos anos de seu descobrimento,
invasão. Habitava nessas terras cerca de cinco milhões de índios,
dizem os historiadores. Quando os portugueses aportaram por aqui, estavam em
busca de riquezas naturais, especificamente os metais preciosos, de alto valor
comercial. Mas, enquanto não as encontravam, exploraram o Pau-Brasil e as férteis
terras para o plantio da cana-de-açúcar, produto que exportavam para a Europa.
Então, num primeiro momento político, predominou a exploração, e os índios
foram os escolhidos para serem os escravos, que trabalhavam em
troca da comida e os que se rebelavam eram mortos. Como a mão de obra indígina
era pouca e de difícil dominação, começaram a importar escravos da África e
assim, o Brasil, colônia de Portugal, tornou-se região de exploração de bens naturais e da
dignidade humana. Com a libertação dos escravos pela princesa Isabel,
diminuiu a escravidão, mas a mesma lógica de exploração continuou com o
Brasil Império. Os ideais democráticos chegaram por aqui e as revoluções
começaram surgir em diversas regiões, Tiradentes morreu e os grupos
revolucionários foram disbaratados. O Estado absolutista floresceu, mas por pouco tempo, alguns
direitos trabalhistas foram dados ao povo, mas a exploração, a mão de obra
barata continuou e a Democracia que já estava no ideal de alguns políticos foi frustrada
com a intervenção militar de 1964. Por vinte anos os militares governaram,
cresceram a infraestrutura estatal, a intolerância democrática, a negação da liberdade de
expressão e a inflação. Diante desse caos, os próprios militares promoveram a
abertura democrática até que os civis assumiram o poder em 1985. Então, o
ideal democrático, que fez muitas vítimas no Estado brasileiro é hoje uma
realidade política, e esses vinte sete anos é o maior período democrático de
nossa história, porém, é bom ressaltar que a democracia não está consolidada em
nosso país, e já vemos manobras políticas para que a verdadeira democracia não
se instale nessa florescente nação, que, segundo análise de muitos estudiosos,
é um país que poderá influenciar politicamente o mundo todo devido suas
riquezas vegetais e minerais.
A Democracia brasileira será consolidada por
meio da educação de qualidade, seja ela pública ou privada, enquanto isso não
acontecer corremos os riscos de nunca chegarmos à tão sonhada Democracia
brasileira. A ‘PROGRESSÃO CONTINUADA’ OU ‘APROVAÇÃO AUTOMÁTICA’ nos ensinos
fundamental e Médio, a deliberação de verbas às Universidades públicas
estaduais e federais por alunos egressos (que se formam) e os bônus pagos às faculdades dessas
Universidades que mais aprovarem alunos, são os meios dos atuais políticos para
promoverem a ignorância política, profissionais com baixo conhecimento específico e a alienação de modo geral , esses
políticos são, na sua grande maioria, descendentes dos estrangeiros que por
aqui continuam aportando e aterrisando para explorarem essas terras e seu povo. Na
minha leitura política, nosso país somente irá ser uma verdadeira Democracia
quando o povo, os filhos da miscigenação se interessar mais pela política,
enquanto isso não acontecer, todos nós estaremos condenados à escravidão
cognitiva e operacional. E essa lógica será mantida independentemente de quem
está com o poder, sejam eles religiosos ou não.
O pior é que as ideologias políticas
conseguem alienar professores universitários, do Ensino Médio e fundamental.
Sou professor do Ensino Médio, por direito constitucional, quando afastado para
concorrer a cargos eletivos o meu salário não pode ser suspenso, mas o
governo do estado de São Paulo no período do Governador José Serra e do atual, Geraldo Alckmin,
criaram leis estaduais que negam os direitos constitucionais aos cidadãos da educação, isso, para
inibir que professores concorram a cargos públicos eletivos. Eu, Professor Isaías Correia Ribas, sou vítima dessa lei antagônica à constiuição federal que o PSDB fez para manter o estado de São Paulo sob o domínio de seus grupos oligárquicos, desses
estrangeiros que continuam com essas ideologias baratas para dominar o Brasil
em benefícios deles e de suas comunidades apenas.
Filósofo e professor Isaías
Correia Ribas.