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sábado, 22 de dezembro de 2018

DEUS E A CIÊNCIA



      Por volta do século oito antes de Cristo, o poeta Homero escreveu os poemas épicos, Ilíada e Odisseia; este último tem Odisseu como principal personagem; e Ilíada (drama humano do herói Aquiles). Hesíodo escreveu a Teogonia, (genealogia dos deuses gregos) para dar àquela geração, a ilusão para crerem que os deuses gregos eram divindades criadoras do vento, dos trovões, das nuvens, do mar, da chuva, deuses dignos de admiração e adoração; fazendo que os gregos e outros povos não cressem no Deus dos israelitas como sendo o Criador segundo escrevera Moisés. Então, entende-se que os objetivos dos escritores míticos era negar a religiosidade dos hebreus que estava centralizada no Deus que os guiavam rumo à terra prometida a Abraão, pôr em dúvida os escritos bíblicos e negar que os profetas israelitas eram mensageiros de Deus. Assim, Homero e Hesíodo, começaram passar aos gregos e às futuras gerações a ideia que os escritos bíblicos, Deus e a história da criação, são contos míticos tais quais os seus.
É dentro desse contexto que a história entre Deus e Satanás através do povo de Israel entre todos os povos continua em desenvolvimento. Logo, os praticantes da religião bíblica e seus opositores, são as causas de todas as guerras da antiguidade e será o estopim do último conflito entre os que seguem os ideais filosóficos que perseguirão os seguidores das leis de Deus, causando o Apocalipse, último conflito político-religioso antes da segunda volta de Cristo, que, segundo os cumprimentos proféticos, está próxima! Logo, eu e você, queiramos ou não, estamos envolvidos.
Objetivos dos filósofos

1º - Negar o criacionismo.
2º - Eliminar a existência de Deus do consciente humano.
3º - Negar que a bíblia seja a palavra de Deus revelada à humanidade.

     Os primeiros filósofos são conhecidos como filósofos da natureza ou pré-socráticos. O objetivo deles era encontrar um elemento natural que fosse comprovado ser o originador da vida em nosso planeta; mas após dois séculos de análise e não encontra-lo, frustraram-se. Para não interromper seus objetivos, os principais filósofos, Sócrates, Platão e Aristóteles admitiram a existência de Deus. Nesse contexto, Sócrates passou ser um defensor da existência de um Deus “Inteligência superior” nas praças (ágoras) públicas de Atenas, motivo pelo qual o condenaram à morte. Platão, astutamente, para negar os escritos bíblicos, formulou a teoria da imortalidade da alma para negar a teologia da ressurreição bíblica. E Aristóteles criou o silogismo, arte de chegar à verdade a partir de raciocínios lógicos; e os métodos empíricos para definir a verdade científica; bases fundamentais ao início do desenvolvimento tecnológico para o ser humano continuar sua busca para negar lógica e cientificamente a existência de um Deus Criador como fizera Moisés que os fundamentara na genealogia, ciência de sua época. Então, há que se admitir, que a dúvida dos filósofos não fora em vão; pois, ela é a causadora do desenvolvimento científico e tecnológico de todas as épocas. Essa busca continua alavancando o desenvolvimento industrial, produção de bens úteis aos seres humanos, da medicina, aumento na produção de alimentos através da melhoria genética de animais e vegetais, nos meios de comunicação, transportes e outras que continuam ajudando o ser humano chegar a outros planetas em busca do elemento genético que dera origem à todas as formas de vida existentes no planeta Terra. Mas nesses dois mil anos de desenvolvimento científico ainda não conseguiram encontrar o tão procurado elemento genético para negar cientificamente o a existência de Deus, o criacionismo e que a bíblia seja sua palavra revelada à humanidade.

Caso queira conhecer os ideais de um grupo de pessoas, o primeiro passo é conhecer seus objetivos; feito isso, fica fácil para identificar suas ações e estratégias elaboradas para alcança-los. No período moderno, os filósofos empiristas colocaram em prática o espírito científico desenvolvido por Aristóteles. Então, entende-se que Platão, Santo Agostinho e a igreja medieval, ao passarem para o povo como sendo verdade a teoria da imortalidade da alma elaborada por Platão, além de negar a teologia da ressurreição bíblica, estabeleceram uma falsa religiosidade para as nações, retardando em aproximadamente dois mil anos o desenvolvimento científico.
Com o fim da idade media, o objetivo foi retomado. Agora, os filósofos cientistas, livres da tutela da igreja que continua enganando quem não busca conhecer, o desenvolvimento epistemológico tecnológico avançou, fazendo que o ser humano chegasse à lua. O ápice desse desenvolvimento, depois de sete meses de viagem e percorrer 480 milhões de quilômetros, no dia 26/11/2018, pousou uma nave não tripulada no solo do planeta marte, e, uma das finalidades, continua sendo encontrar rastros desse elemento genético procurado à quase três mil anos. Quando esse elemento for encontrado, a existência de um Deus criador e dos escritos bíblicos como sendo Sua vontade revelada à humanidade, cairão por terra. Como Moisés os fundamentou cientificamente, tais objetivos científicos filosóficos jamais serão alcançados!
 
Filosofia

     Filosofia significa amor ao conhecimento. Com os filósofos, Deus e Lúcifer teriam que ser negados racionalmente, e, se possível, cientificamente através de algum método empírico; único meio de eliminá-los de vez do consciente humano. No primeiro momento, a análise da natureza fora feita a olho nu, como os filósofos da natureza não tiveram sucesso; a partir do espírito científico de Aristóteles, à medida que as dificuldades apareciam, os investigadores começaram inventar instrumentos que ampliasse sua visão para melhorar a percepção e conclusões. Logo, à busca filosófica para negar a existência de um Deus criador, fora a responsável pelo desenvolvimento do espírito científico que continua em ascendência. O que estou fazendo como filósofo conhecedor dos escritos bíblicos é o processo inverso; ampliando o que Moisés já fizera, demonstrando que esses seguimentos não conseguiram encontrar outra origem para negar o explícito na bíblia.
Quero registrar que não estou a serviço de nenhuma religião. O objetivo de escrever este livro é pessoal. Pois, quando cursava a faculdade de filosofia, percebi quais eram os objetivos dos filósofos. Atualmente sou professor de filosofia, como conheço os escritos bíblicos, passei a compreender os propósitos de ambos, sentindo-me no dever de tornar público como se desenrola essa batalha epistêmica entre os ateus e os escritos bíblicos. Portanto, é um trabalho acadêmico que põe em perspectiva novas deduções, possibilitando novas reflexões e soluções à teoria do conhecimento até então elaborada, dando condições às pessoas refletirem sobre os ideais políticos, religiosos e filosóficos em andamento; pois, a humanidade está prestes a enfrentar vários problemas que envolvem esses três seguimentos. Mas, independentemente do que venha acontecer, enquanto vivermos, temos que decidir sobre vários aspectos que exigem tomadas de decisões diante daqueles que querem alienar as pessoas através de ideologias políticas, religiosas e filosóficas. E nos mais, não esqueçamos que Satanás sabe usar as pessoas certas para estabelecer a ignorância generalizada, incentivar a corrupção política, religiosa e filosófica através das faculdades (academias) que tem como objetivo fazer a cabeça de todas as classes sociais, levando os jovens estudantes crerem na não existência de um Deus Criador. 


terça-feira, 4 de dezembro de 2018

CRISTIANISMO PRIMITIVO



     Com o nascimento de Cristo a plenitude dos tempos chegara, pois, até então, nunca houve uma época com tantas disputas religiosas por ser o representante da divindade original, aquela que criara o universo e adaptara o planeta Terra às diversas formas de vida. Sócrates foi condenado à morte por negar o poder e divindade dos deuses gregos, exaltando a existência de um Deus “Inteligência Superior”, cobrar postura ética e moral das pessoas e políticos de Atenas. O comportamento de Cristo era semelhante aos de Sócrates, Ele negava o politeísmo romano, a divindade dos imperadores, classificou o judaísmo de hipocrisia e afirmou ser igual a Deus: “Eu e o pai somos um”. Aí, não deu outra, os judeus e romanos O acusaram de proferir blasfêmia e O condenaram à morte. Cristo nasceu segundo indicavam as profecias, mas seis meses antes, nascera João Batista pregando e batizando no deserto da Judeia, dizendo:

Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas veredas (...) (Mateus, 3: 2 e 3)

     E muitos de Jerusalém, da Judeia e províncias adjacentes ao Jordão iam até João para serem batizados (as). Certo dia, para surpresa de João, entre o povo, apareceu Jesus pedindo para ser batizado; de imediato, João recusou perguntando: “Eu careço ser batizado por ti e vens tu a mim”? Respondeu-lhe Jesus: “Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda justiça”. Então João O batizou. Ao sair das águas, João viu o Espírito de Deus descendo em forma de pomba sobre Jesus; e ouviu uma voz vinda do céu dizendo: “Este é o meu filho amado em quem me comprazo”. (Mateus, 3: 13 – 17). Após o batismo, Jesus, aos trinta anos de idade, iniciou Seu ministério para completar o plano de salvação, dirigindo-se ao deserto, e lá, a sós, Satanás tentou para fazer que desistisse da missão caindo em suas tentações; mas Jesus o venceu citando a bíblia:

Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; e, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o filho de Deus, anda que estas pedras se transformem em pães. Ele respondeu: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. (...) (Mateus 4: 1-11)

      Após esses ocorridos, Jesus iniciou seu ministério chamando pessoas de diversos seguimentos para segui-Lo. Assim iniciou o Cristianismo primitivo que substituiria a nação israelita que se perdera entre as políticas e falácias filosóficas.
O batismo cristão foi instituído para substituir o cerimonial judeu de imolar animais que prefiguravam o ministério de Cristo. Com o nascimento, ministério, morte e ressurreição de Jesus, a lei de imolar animais e aves em reconhecimento que era pecador dado aos hebreus, Israelitas e judeus, chegou ao fim. A partir da morte de Cristo, todas as pessoas que O reconhece como salvador, basta se batizar por imersão nas águas para iniciar a caminhada cristã vivendo em novidade de vida como fizera Jesus que fora fiel a Deus não cedendo às tentações de Satanás; preferindo seguir o explícito na bíblia. Detalhe, a bíblia dos dias de Cristo era a Torá (velho Testamento). Os sacrifícios diários que faziam os judeus foram substituídos pelo batismo, estudo da bíblia, orações, ofertar e dizimar para manter a pregação das boas novas a todas as nações. Então, entende-se, que, os cristãos devem buscar fazer a vontade de Deus como fizera Jesus Cristo, seus discípulos e Apóstolos que viveram como vivera Jesus. Logo, Jesus viera pôr ordem na casa que se perdera entre as formalidades religiosas; definindo a nova religiosidade que valeria até que ele viesse outra vez; por isso, antes de ser elevado ao céu para terminar sua obra de intercessor, fez a promessa que voltaria para buscar aqueles (as) que fossem fieis, pondo fim à história do pecado. Aqueles que O viram ascender ao céu recebeu a missão de continuar a obra que Ele iniciara que seus discípulos dera continuidade com ajuda do Espírito Santo que continua auxiliando os discípulos e Apóstolos, capacitando-os no que fosse preciso. É o início do cristianismo que substituíra todas as formalidades religiosas judaicas e politeístas; recolocando em evidência o monoteísmo bíblico segundo pregara Abraão, o pai da fé. Então, com Jesus, iniciara a última etapa para concretizar o plano de salvação; e é claro, Satanás iria intensificar seu projeto de enganar a todos (as), aumentando a luta entre o bem e o mal com o objetivo de frustrar todos os planos de Deus para salvar quem Nele crer. A partir do assassinato de Estevão que pregava essa nova ordem religiosa, o filósofo Saulo (Paulo) se converteu e fora, de modo miraculoso, chamado para ser o pregador dessas boas novas entre os gentios; assim, com os discípulos e os Apóstolos, o evangelho propagou-se entre todos os povos, incomodando os imperadores romanos que decidiram pôr fim ao crescimento do cristianismo primitivo, perseguindo e matando quem se atrevesse continuar divulgando a nova religiosidade monoteísta cristã. Mas algo estranho acontecia; quanto mais cristãos morriam o número destes aumentava.
Como os imperadores romanos tinham status divino, eles esperavam que os cristãos também os reconhecessem como tal; como os cristãos não prestavam cultos às estatuas dos imperadores que estavam expostas nas praças, foram perseguidos e mortos. O primeiro imperador a se opor aos cristãos foi Claudio durante os anos (41-54 d. C.). Com ele os cristãos foram equiparados aos magos e feiticeiros; classificados como ignorantes por não possuir educação filosófica. Magia é a fé contra o racional, conhecimento popular contra o filosófico. Com essas comparações o Estado Romano buscou denegrir o cristianismo.
Ainda no ano 54, Nero determinou a perseguição e morte de todos os cristãos. Em 65, 10 dos 14 bairros de Roma foram queimados e o imperador Nero foi acusado pelo povo de ser o autor, mas ele lançou a culpa sobre os cristãos. Iniciara a primeira grande perseguição aos cristãos primitivos que durou três anos. Morreram, entre outros cristãos, os Apóstolos Pedro e Paulo. No ano 89, afirmou o historiador grego Dione Cássio, no livro 87 de sua História Romana, que o imperador Domiciano acusou os cristãos de ateus por não considerar a majestade imperial como divindade absoluta.

Marco Aurélio (161-180)

     Marco Aurélio, imperador e filósofo, por 19 anos governou Roma, mas 17 passaram envolvidos em guerras. Aurélio tinha grande desprezo pelos cristãos e os consideravam como loucos porque propunha à gente comum, ignorante, uma maneira de comportar-se em busca de uma fraternidade universal, fazia o bem pelos outros sem esperar recompensa. Atitude que só os filósofos podiam compreender e praticar ao final de longas meditações e disciplinas. Com medo que a nova religião pusesse em perigo a religião do Estado, proibiu a prática do cristianismo. As guerras entre os imperadores da época e a peste que atingia os romanos foram, segundo concluíram os intelectuais, porque os deuses estavam encolerizados contra Roma por causa das práticas cristãs. Essas acusações continuaram nos primeiros anos do imperador Cômodo, filho de Marco Aurélio. Sob o reinado de Marco Aurélio, a ofensiva dos intelectuais de Roma contra os cristãos atingiu o auge. Os cristãos foram considerados “à poeira humana”. Disseram mais: “É preciso eliminar os cristãos como transgressores da civilização humana”.
Após mais ou menos dois séculos de perseguição aos cristãos e não elimina-los. O Imperador Constantino, convicto que o Cristianismo não seria destruído com perseguições e morte dos cristãos, no concílio de Milão, no ano 313, acabou com as perseguições romanas reconhecendo os direitos dos cristãos. Porém, não fez do Cristianismo primitivo religião oficial do Estado. As perseguições enceram totalmente com o edito do dia 7 de março de 321. Constantino fora adepto do mitraísmo, adorava o deus sol no domingo. Ele declarou-se adepto do cristianismo para parar o desenvolvimento dos cristãos primitivos que adoravam o Deus bíblico no sábado.

     No ano 325, no primeiro concílio de Niceia, o domingo fora confirmado como dia de descanso também aos cristãos. E no concílio de Laodiceia, a guarda do sábado foi abolida definitivamente. Em 380, o imperador bizantino Teodósio I, através de uma lei denominada “édito de Tessalônica”, o Cristianismo tornou-se religião oficial do Império Romano ao unir à Antiguidade clássica às raízes judaico-cristãs do continente europeu. Em 391, os cultos pagãos foram proibidos, seus templos e escolas foram fechados. Em 395 o imperador Teodósio I dividiu definitivamente o império em duas partes: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma; e Império Romano do Oriente, com capital em Constantinopla. De fato, as diferenças entre as igrejas causaram essa divisão; mas era só uma igreja cristã. O Papa era a autoridade máxima do continente europeu; mas havia mais duas autoridades chamadas de Patriarcas, uma sede (sé) ficava em Alexandria (Egito) e outra em Constantinopla (Turquia). Quando Alexandria foi anexada pelo Egito ao Império Muçulmano, deixou de ser importante, restando apenas Constantinopla (antiga Bizâncio), que depois veio ser Istambul. Com essas divisões administrativas, acreditava-se que fortaleceria o império. Mas não foi o que aconteceu, a crise aumentou na cidade forçando o povo ir para o campo plantar a fim de sobreviver, nascendo o feudalismo; com a invasão de outros povos conhecidos como Bárbaros, a crise aumentou e tentaram derrubar o poder romano. Em 476, com os hérulos seguidos pelos ostrogodos, o imperador Rômulo Augusto foi deposto, pondo fim ao Império Romano do Ocidente. Assim, chegara o fim da Antiguidade e dera início a Idade Média sob o comando do império do Oriente, integrando elementos romanos e germânicos. Estabelecia-se uma nova religiosidade para o poder. No lugar do desgastado título de Augusto, pelo qual o imperador era divinizado, governava-se agora em nome Jesus Cristo.
Assim, no século V, começou o período conhecido como Idade Média ou período das trevas. A autoridade maior do cristianismo medieval passara ser o Papa que se declarou representante de Deus na Terra, assumindo o controle político, filosófico e religioso; agora, dona de todo poder, em condições de alterar as leis dos dez mandamentos, de saúde e outras contidas na Bíblia jogando-as por terra, exaltando as tradições de Roma pagã que se tornara igreja Católica Apostólica Romana. A partir dos anos 800, houve várias tentativas para derrubar o absolutismo religioso causando a morte do papa e muitos padres. No ano 1054 aconteceu novo cisma dentro da igreja romana, dividindo o território mundial entre duas igrejas como era no início; renascia a antiga figura do Patriarca bíblico que passara ser título para a Igreja do Oriente e o Papa continuou sendo a maior autoridade para a igreja ocidental. Nesse cisma, os dois líderes católicos se excomungaram mutualmente.
     No dia 12/02/2018, em Cuba, o Papa Francisco e o Patriarca ortodoxo russo deram um passo importante para a reconciliação entre as igrejas divididas em 1054. 

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

DEUS E LÚCIFER EXISTEM?



                               
     A história nos diz que sempre houve pessoas que não creem na existência de Deus nem na de Lúcifer. A maioria da sociedade contemporânea tem as conclusões do filósofo alemão Friedrich W. Nietzsche como verdadeira. Por isso muitos interpretam que sua dedução: “Deus está morto”! Dá um cheque mate na existência de Deus e que as promessas e profecias explícitas na bíblia caíram no “niilismo” (nada). Baseados nessas inferências do filósofo, a maioria da sociedade contemporânea buscam viver como se Deus não existisse e que a bíblia não seja Sua palavra revelada à humanidade. Pergunto aos religiosos e ateus: Quem não existe Morre? Nietzsche jamais explicitaria tamanha contradição. Logo, ele está fazendo uso de figuras de linguagem para confirmar a hipocrisia dos cristãos contemporâneos. E mais, se Deus e Lúcifer não existissem literalmente, a existência deles não deveria preocupar pessoa alguma, como os céticos se preocupam em elaborar teorias para negar a existência do que eles dizem não existir, a própria preocupação é uma das provas que os seres metafísicos descritos na bíblia existem literalmente. Nietzsche jamais cometeria tamanho erro filosófico; pois, foi ele quem afirmou: “Ser cristão é ser como cristo foi”. Então, entende-se que Nietzsche ao dizer que “Deus está morto” e que sua palavra caíra no “niilismo”, ele está denunciando a postura dos religiosos contemporâneos que dizem crer na existência de Deus e que a bíblia seja sua palavra revelada à humanidade; mas o modo de vida deles contradiz o que eles dizem crer. Logo, quem mata Deus e faz sua palavra equivaler a “nada” é a hipocrisia dos religiosos. Nos dias de Cristo já havia esses hipócritas:

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais que vós. (Mateus 23: 15)

     Então, quem afirma crer na existência de Deus e não vive segundo seus mandamentos, O mata e fazem suas profecias e promessas caírem no nada. Por isso, quando religiosos e ateus ignoram a validade da lei de Deus eles estão dizendo que não existe o pecado, afirmando através do modo de viver que tudo são meras fábulas. Isso justifica porque os religiosos contemporâneos buscam se comportar no modo de se vestir e prestar seus cultos a Deus semelhante as festas dos ateus. Agora dá para começar entender porque religiosos e ateus, buscam alcançar o estágio de libertinagem plena, ignorando os escritos bíblicos, a existência de Deus e validade de suas leis como sendo formadores de princípios morais e éticos.

O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se algum tivesse entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há um ser quer. (...) (Salmo 14: 2 e 3)
     
     Deus, Lúcifer e os anjos, na opinião de muitos filósofos e ateus acadêmicos, não existem porque não são captados por nenhum de nossos sentidos. Mas o fato de não ser alcançados pelos sentidos, não deve ser fundamento para determinar a não existência deles; pois, o próprio ser humano é um composto físico-metafísico. O pensamento é a parte metafísica que completa o ser humano como sendo um ente racional, por isso, os pensamentos de Maria não são captados pelos sentidos de seu esposo José e outra pessoa qualquer, mas essa impossibilidade não significa que os pensamentos de Maria não existam literalmente. Logo, o argumento da não existência de Deus porque os sentidos não captam, é falacioso.

     Então, a capacidade de conhecer e negar o que existe no universo não deve ser limitado ao que está ao alcance dos cinco sentidos como querem aqueles (as) que buscam criar teorias para fundamentar como se processa o conhecimento antropocêntrico, tendo, como objetivos últimos, negar a existência de Deus, de Lúcifer e dos anjos.


O empirismo lógico consiste na afirmação de que uma palavra só tem significado na medida em que se referem a fatos concretos. Daí decorre a eliminação de todos os conceitos da metafísica, pois estes, os filósofos do chamado empirismo lógico, pretendem referir-se a realidades exteriores ao sujeito pensante, sem qualquer traço de experiência sensível. Dizer por exemplo, que existe duas substâncias no universo, a matéria e o espírito, seria anunciar juízos sem significado, pois o conceito de substância nada tem a ver com a experiência sensível. A metafísica não seria, assim, mais do que um grandioso jogo de palavras. (HUME, Os Pensadores, Nova Cultural, p. 9)

     Nesse contexto, a estratégia dos filósofos epistêmicos, através das teorias do conhecimento, buscam eliminar do consciente humano a existência literal de Deus, Jesus, Lúcifer e outros anjos. Como eles não conseguiram comprovar empiricamente nenhuma de suas teorias sobre a gênese do universo e da vida, suas teses não conseguem avançar além do jogo de palavras, permanecendo como hipótese. Por isso, para o filósofo maniqueísta convertido ao cristianismo, Santo Agostinho, Deus e Lúcifer não existem literalmente, são apenas forças do bem e do mal que dão equilíbrio ao universo. E, segundo a teoria do conhecimento do filósofo David Hume, só conhecemos o que há no mundo através dos sentidos que capta o que há à nossa volta, imprimindo as impressões correspondentes ao cérebro que as interpretam.

As idéias são representações da matéria da memória e da imaginação e resultam das impressões, como suas cópias modificadas; podem ser associadas por semelhança, contigüidade espacial e temporal e causalidade. Em suma, trata-se de um novo passo em relação à teoria de John Locke, segundo a qual a mente é uma tabula rasa, uma folha de papel em branco, em que são impressos caracteres através dos mecanismos da experiência sensível. Cegos e surdos de nascença não possuem esses caracteres, ou seja, não têm idéias correspondentes as cores ou aos sons, e um ser completamente desprovido dos sentidos jamais seria capaz de qualquer conhecimento. (Idem, p. 8)

     Para David Hume e John Locke, se os sentidos não capta o que há no mundo para imprimir suas imagens no cérebro, não há conhecimento e nem desencadeamento de pensamentos e ideias; nessas condições, quanto à existência de Deus, o ser humano, independentemente de formação acadêmica é uma "tabula rasa", ou  "folha de papel em branco"; pois, o que está além da física, não pode ser captado pelos sentidos. Pergunto outra vez aos empiristas: Por que filósofos, cientistas e ateus se preocupam em elaborar teorias para comprovar a não existência do que não existe? Se eles tivessem certeza da não existência dos seres metafísicos, eles jamais se preocupariam em criar teorias para negar a existência do que não existe. Não será essa a maior prova sobre a existência dos seres metafísicos descritos na bíblia que precisam ser negados? Pois, logicamente e até obviamente pensando, se tem certeza da não existência de Deus, como justificar o gasto em pesquisa para negar a não existência do que afirmam não existir? 


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

RAZÃO E VONTADE


    A razão ou raciocínio presente no ser humano é lógico como é a matemática e outras ciências exatas, ou seja, a razão não se deixa enganar. Mas, além da razão, compõe nossa estrutura física, as pulsões hormonais, vontade e a voluntariosidade que trabalham para anular a razão que deve mantê-las sob o controle, impedindo que causem danos físicos e psíquicos ao ser humano. Logo, ignorar a razão, à luz da bíblia, concretiza-se o que conhecemos como sendo pecado. Se alguém oferecer um copo contendo líquido transparente e disser que é veneno, certamente não o beberemos; quem nos convence a não beber é a razão. Mas atender os alertas da razão, não deve ocorrer somente diante do perigo de morte, mas em qualquer decisão que possa me trazer problemas que afete minha saúde, relações interpessoais, profissionais e familiares. Quando o médico diz que fumar faz mal à saúde, ele está alertando seu paciente que pode ficar doente e diminuir seus dias de vida e até levá-lo a óbito. Como o cigarro é um veneno que destrói nossas células vitais aos poucos, a vontade consegue negar os apelos da razão, os conselhos dos médicos, outros especialistas e da família em troca de um status social ou algum prazer eufórico provocado por seus venenos. Mas um dia, diante da enfermidade provocada pelo hábito de fumar ou de outro erro qualquer tomado no passado, voltarão aguçar a razão; aí, desesperada, a pessoa quer deixar de fumar; como as células vitais foram mortas, o abraço da morte precoce é inevitável. Outros motivos além de uma doença provocada pelo ato de fumar, podem nos levar ao arrependimento por alguma decisão que tomamos quando alguém nos convenceu que era a verdade social e/ou religiosa. Então, dizer não aos apelos da razão é as causas da infidelidade conjugal, dos alcoólatras, dos adúlteros, dos ladrões, dos corruptos e outros malfeitores negadores do valor da razão que poderiam evitar o pecado e a criação de maus caráteres; impedindo que se viva bem por mais tempo nesta vida sem perdermos a oportunidade de sermos salvos por ocasião da segunda vinda de Cristo. Por isso, ouvir os alertas da razão e os conselhos do criador explícito na bíblia, é ser racional; e, ser voluntarioso seguindo cedendo aos apelos de nossas pulsões e vontade é uma atitude não sábia. Quem duvida que seja assim, opta por viver contrário à sua consciência e insinuam que médicos, outros profissionais, os amigos, a família e Deus também são contraditórios.
     Para o filósofo contemporâneo Friedrich W. Nietzsche, a razão é serva da vontade. Por isso, para ele, o ser humano não é racional, mas “vontade em potência”; ou seja, “a razão é serva da vontade”. Nietzsche como religioso frustrado, optou pelo ateísmo, trabalhando incansavelmente para negar a existência de Deus e a superioridade da razão que deve ter a vontade e as pulsões sob o controle. Único meio das pessoas viveriam bem, com saúde e esperança neste planeta onde Satanás trabalha dia e noite para fazer que não sejamos felizes neste planeta, palco onde se desenvolve a luta entre Deus através do bem e Satanás que é o mal.
O pecado no planeta Terra teve sua origem quando Satanás induziu Eva duvidar da palavra de Deus. A partir da concretização do pecado do casal Eva e Adão, somente aqueles que entendem o poder da razão, são capazes de vencer as tentações que chegam a cada um de nós através dos apelos das pulsões sensuais e da vontade, fazendo que percamos a perspectiva de viver bem por mais tempo nesta vida e a oportunidade da vida eterna oferecida por Deus a quem aceitar a lógica de viver segundo viveu Jesus Cristo fazendo a vontade do pai explícita nos escritos bíblicos. Por isso, para o ateu e filósofo Nietzsche: “ser cristão é ser como Cristo foi”.

domingo, 11 de novembro de 2018

domingo, 21 de outubro de 2018



    

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

DEUS E LÚCIFER EXISTEM?

                               
     




quinta-feira, 4 de outubro de 2018

O AUMENTO DA PROMISCUIDADE INDICA O FIM DA HISTÓRIA




     A segunda vinda de Jesus acontecerá para pôr fim ao tempo dado por Deus a Lúcifer expor seus propósitos e caráter a todos os seres inteligentes do universo. A salvação será para quem optou fazer a vontade de Deus explícita na bíblia e aceitou Jesus como seu salvador; e os condenados serão quem preferiu fazer a vontade de Satanás que é contrária a de Deus. Um dos cumprimentos proféticos a indicar que Jesus está prestes a intervir na história da humanidade, além de outros que vem ocorrendo a partir de 1844, é a legalização pelo Estado e reconhecimento da igreja do casamento homossexual que busca destruir a base do núcleo familiar instituído por Deus que é o meio de manter o crescimento da espécie humana.

Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e ambos será uma só carne. (Gênesis, 2: 24)
Por isso, deixará o homem e seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne. (Efésios, 5: 32)

     Em duas ocasiões passadas, Deus deu-nos o exemplo, mostrando que a degradação moral da família e da sociedade através das práticas homossexuais O levará intervir definitivamente na história da humanidade através da segunda vinda de Cristo. Época que porá fim à funesta obra de Satanás na arte de degradar o ser humano e a família, célula mãe da sociedade. Logo, baseando-me na palavra de Deus, Jesus está próximo a se levantar para cessar a história do pecado iniciada por Lúcifer.

Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão. Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos; e, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas quem perseverar até o fim será salvo. E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. (Mateus, 24: 10-14)

     O núcleo familiar, na ótica divina, só pode ser desfeito legalmente quando há traição sexual entre marido e esposa. Na ótica humana há outros motivos, mas o bom é que o casal supere as desavenças não percebidas enquanto namoravam, crescendo no amadurecimento da relação marido e mulher a fim de construir uma família bem alicerçada.

     A homossexualidade é um dos meios de Satanás desmantelar a célula mãe da sociedade que fora planejada pelo criador. A prática homossexual, como qualquer pecado, sempre aconteceu ao longo da história. Mas quando o poder público legaliza e o religioso abençoa a união homossexual como sendo normal o pecado passa ser prática legal, nessas condições, nos mostra a história, que Deus se manifesta contrário destruindo a ousadia de tal sociedade. Foi quando o pecado foi legalizado e sacramentado que Deus interveio na sociedade antediluviana e nas cidades de Sodoma e Gomorra para cessar a ousadia de Satanás em desfazer o que Deus estabelecera como fundamento para o crescimento e manutenção do bem estar espiritual e social dos povos. A próxima intervenção de Deus na história da humanidade acontecerá com a segunda vinda de Cristo que porá fim à história do pecado, dos pecadores que ignoraram o plano de salvação estabelecido por Deus, de Lúcifer e dos anjos que o seguiram.

Porém daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o filho do homem, mas unicamente meu pai. E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam, bebiam, casavam e dava-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do filho do homem. (Mateus, 24: 37-39)

 LGBT

     Essa sigla representa o movimento contemporâneo composto por lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, em uso desde 1990. O termo é uma adaptação de LGB que fora utilizado para substituir o termo Gay do fim da década de 1980.
     O casamento homossexual está legalizado pela maioria das nações e sacramentado pelo poder religioso. Como está legalizada e abençoada, a união homossexual passa ser oficialmente um dos modelos de família; contrariando o que Deus estabelecera; como foi oficialmente lançado por terra, por dedução óbvia, Deus está prestes a intervir novamente na história da humanidade através da segunda vinda de Cristo. É questão de tempo e os devassos vão pedir aos poderes legalmente instituídos a legalização da pedofilia do incesto e outras promiscuidades que satisfaçam seus devassos desejos carnais; como Satanás está assumindo o controle das mentes dos políticos e religiosos, esses novos pedidos serão legalizados e abençoados.
     A salvação de qualquer pessoa não depende do juízo de pessoa alguma, unicamente do juízo do Onisciente Deus criador e mantenedor de tudo que há! O que devemos entender é, a Deus ninguém engana. Logo, cada um de nós será julgado segundo a luz que temos e o que fizemos dessa luz; então, não esqueçamos que Deus, além de amor e justiça, é justo juiz. Logo, achar que podemos engana-Lo com nossa aparente esperteza, é ignorância total de nossa parte.
     Atualmente não precisa ser filósofo para olhar para a sociedade contemporânea e perceber que agimos parecido aos antigos antediluvianos e os moradores de Sodoma e Gomorra que foram surpreendidos com a intervenção de Deus em seus negócios e diversões imorais. Logo, o alerta: “Jesus em breve voltará” contido na bíblia faz sentido!

Milhares que se orgulham de sua sabedoria e independência consideram como prova de fraqueza depositar implícita confiança na bíblia; acham que é prova de talento e saber superiores, ironizar a respeito das escrituras sagradas, e espiritualizar e explicar evasivamente suas mais importantes verdades. Muitos pastores estão ensinando o povo, e muitos mestres e professores estão a instruir os estudantes, que a lei de Deus foi mudada ou ab-rogada; e os que consideram suas reivindicações ainda como válidas, devendo ser literalmente obedecidas, são julgados merecedores apenas de ridículo e desdém. [...] Para muitos, um ídolo filosófico é entronizado em lugar de Jeová, enquanto o Deus vivo conforme é revelado em Sua palavra, em Cristo e nas obras da criação, é adorado apenas por poucos. Milhares deificam a natureza, enquanto negam o Deus da natureza. Embora de forma diversa, existe hoje a idolatria no mundo cristão tão verdadeiramente como existiu no antigo Israel nos dias de Elias. O deus de muitos homens que professam sábios, de filósofos, poetas, políticos, jornalistas; o deus dos seletos centros da moda, de muitos colégios e universidades, mesmo de algumas instituições teológicas, pouco melhor é do que Baal, o deus-sol da Fenícia. (WHITE. O Grande Conflito. p, 583)

Ora, quando essas coisas começarem acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima. E disse lhes uma parábola: Olhai para a figueira e para todas as árvores. Quando já começam a brotar, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que está perto o verão. Assim também vós, quando virdes acontecer essas coisas, sabeis que o reino de Deus está perto. Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar. (Lucas, 21: 28-33)

     A primeira geração aconteceu da criação ao dilúvio. A segunda, do dilúvio ao nascimento de Cristo e a terceira, do ministério de Cristo à Sua segunda vinda.


Então, vigiai!

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

POLÍTICOS E FILÓSOFOS NEGAM A EXISTÊNCIA DE DEUS


Sócrates
     Deus para Sócrates é uma “Inteligência Superior”, ele filosofava nas praças públicas de Atenas porque não tinha uma escola; mas foi o primeiro a cobrar rigor e clareza nos discursos de seus oponentes, exigia-se, que, ao falarem, soubessem o que estavam falando, que fossem precisos nos conceitos e seus significados. Em outras palavras, era um filósofo exigente, um grande crítico àqueles que diziam saber. Através de seu método de interrogar as pessoas com os por quês? (maiêutica), ele provava que seus interlocutores não sabiam expressar com clareza o que falavam; assim, Sócrates forçava o parto de novas palavras exigindo clareza conceitual nos discursos de seus opositores. Tentou moralizar a política democrática que estava sendo instituída em Atenas, cobrando dos políticos, juízes e funcionários públicos, honestidade, moralidade e postura ética ao administrar a coisa pública; ensinava os jovens a serem críticos, que fossem racionais, descrentes nas divindades gregas, pois só havia um único Deus, “inteligência Superior”. Pelo zelo de Sócrates em defender a existência de Deus e honestidade na administração coisa pública, os ilustres políticos e os juízes que compunham a corte se reuniram e o condenaram à morte bebendo cicuta. Assim, a ousadia de Sócrates fez dele o primeiro mártir da filosofia.
     Para Nietzsche (1844 – 1900), Sócrates teve o que mereceu por exaltar a moralidade e a ética fundamentada em Deus. Segundo Nietzsche, filósofo mais influente na formação da sociedade contemporânea, a moral judaico-cristã ou bíblica, tem que ser eliminada do consciente humano; diz ele que a verdadeira religião é a dos muçulmanos, principalmente a ala radical islâmica que, a qualquer custo, perseguem os cristãos e quem pensa diferente deles. Nietzsche também defendeu o Budismo em detrimento dos cristãos que buscam saídas para resolver seus problemas em Deus, e não no Eu através de meditações introspectivas (yoga). Pelo que estamos vendo nesses dias que precedem as eleições no Brasil, percebemos que a sociedade de modo geral, e os estudantes do Ensino Médio, já creem e defendem a não existência de Deus, de Jesus como salvador e religião que diz a verdade. Os políticos que invocam a ajuda de Deus em busca de sucesso eleitoral, fazem como Platão que usou o nome de Deus para nega-Lo criando o seu “mundo perfeito, o mundo das ideais”, que fora base para fundamentar a teoria da imortalidade da alma que nega a ressurreição bíblica. Segundo Aristóteles: “Deus é o Motor Imóvel, causador de todas as causas, mas não fora causado”. Quanto a Deus estar morto e os escritos bíblicos terem caído no niilismo (nada) segundo as conclusões de Nietzsche, digo: O que não existe não pode morrer, e, quando os escritos bíblicos terem caído no nada: O nada não existe de forma alguma, e o que existe de alguma forma não pode ser o nada.  

sábado, 1 de setembro de 2018


     

sábado, 25 de agosto de 2018

ATEUS CATÓLICOS PROTESTANTES E EVANGÉLICOS SÃO ÚNICOS



     O movimento protestante do período moderno mudou a arquitetura de seus templos e tiraram as imagens de esculturas, mas, como os romanos pagãos e igreja medieval, continuaram santificando o domingo e não o sábado segundo o explícito na Bíblia, o mesmo acontecendo como movimento evangélico do século XVII que alcançou seu auge no século XVIII - XIX. Nessa altura da história, no auge do capitalismo, muitos presbíteros deixaram de serem membros para ser dono de uma igreja pentecostal, causando a decadência dos protestantes e evangélicos tradicionais. Mas todos os religiosos, até início do período contemporâneo, independentemente de teologia defendida, já estavam alinhados com os objetivos do ateísmo filosófico que Platão e Mane ou mané, elaborador da filosofia maniqueísta que nega a literalidade de Deus e Lúcifer à simples forças do bem e do mal, que o filósofo Agostinho de Hipona convertido ao catolicismo, deu à igreja católica que fez toda sociedade medieval e moderna aceitar os ideais filosóficos como sendo teologia bíblica. Só não podemos esquecer que Deus, mesmo parecendo ser silêncio, tem um tempo determinado para interferir na história política e religiosa dos povos, alertando-os que Ele está no controle e vai se levantar para executar o juízo fazendo justiça, salvando aqueles que optaram seguir Suas orientações contidas na bíblia e não os ideais filosóficos e religiosos contrários aos escritos bíblicos. Então, queira ou não os religiosos atuais, as leis de Deus e o livre-arbítrio continuam sendo as bases fundamentais para Deus julgar e fazer justiça a todas as pessoas de diferentes épocas. Por causa dessa hipocrisia religiosa católica-protestante, concluiu o ateu e filósofo alemão Friedrich W. Nietzsche: “Deus está morto” e as promessas e profecias bíblicas caíram no “nada ou niilismo”; pois, para Nietzsche: “Ser cristão é ser como Cristo foi”.

A religião que em nosso tempo prevalece não é de caráter puro e santo que assinalou a fé cristã nos dias de Cristo e seus apóstolos. É unicamente por causa do espírito de transigência com o pecado, por serem as grandes verdades da palavra de Deus tão indiferentemente consideradas, por haver tão pouca piedade vital na igreja, que o cristianismo, é aparentemente tão popular no mundo. Haja um reavivamento da fé e poder da igreja primitiva, e o espírito de opressão reviverá, reacendendo as fogueiras da perseguição. (WHITE, G. Ellen. O Grande Conflito, p. 48)

     Isso acontece porque a maioria dos cristãos, como os ateus, têm a filosofia da imortalidade da alma de Platão, o domingo, dia santo dos pagãos adorarem o sol como dia santo no lugar do sábado instituído por Deus, comem carnes classificadas como imundas como se fossem boas para a alimentação, enfim, a palavra de Deus nada significa para os cristãos nominais. Logo, na prática, católicos, protestantes, evangélicos, espiritualistas e outros, como os ateus, negam Deus em nome do próprio Deus ao preferir acreditar em ideologias filosóficas que na palavra de Deus.

Mesmo antes do estabelecimento do papado, os ensinos dos filósofos pagãos haviam recebido atenção e exercido influência na igreja. Muitos que se diziam conversos ainda se apegavam aos dogmas de sua filosofia pagã, e não somente continuaram no estudo desta, mas, encareciam-no a outros como meio de estenderem sua influência entre os pagãos. Erros graves foram assim introduzidos na fé cristã. Destaca-se, entre outros, o da crença na imortalidade natural do homem e sua consciência na morte. Essa doutrina lançou o fundamento sobre o qual Roma estabeleceu a invocação dos santos e a adoração da Virgem Maria. Disso também proveio a heresia do tormento eterno para os que morrem impenitentes, a qual logo de início se incorporara à fé papal. (Idem, p. 58)

A grande tradição filosófica alemã entre os séculos XVIII e XIX nada mais é do que a continuação leiga da teologia protestante: ela é ainda mais hipócrita, na medida, que esconde o vício secreto, a fraqueza fundamental da qual nasce. Por isto, Nietzsche afirma que é preciso ser mais inflexível com os protestantes do que com os católicos e define o filósofo como “o criminoso dos criminosos”. (NIETZSCHE, W. Friedrich. O Anticristo Maldição do Cristianismo. p.15)

Oséias já profetizara

O meu povo foi destruído porque lhe faltou conhecimento. Porque tu rejeitaste o conhecimento, também Eu te rejeitarei, visto que esquecestes a lei do teu Deus, também Eu me esquecerei de teus filhos. (Oséias, 4:6)

A história do povo de Deus durante os séculos de trevas que se seguiram à supremacia de Roma está escrita no céu, mas pouco espaço ocupa nos registros humanos. Poucos traços de sua existência podem encontrar, a não ser nas acusações de seus perseguidores. Foi tática de Roma apagar todo vestígio de dissidência de suas doutrinas ou decretos. Tudo que fosse herético quer pessoas ou escritos, procurava ela destruir. (WHITE. G. Ellen. O Grande Conflito p. 61)

Não era isso simples ameaça. Guerra, intriga e engano foram empregados contra as testemunhas de uma fé bíblica até que as igrejas da Bretanha foram destruídas ou obrigadas a submeter-se à autoridade do papa. (Idem. p, 63)

     Mas um povo permaneceu fiel a Deus fora das cidades e conseguiu obter uma tradução da bíblia, sendo uma luz a denunciar as práticas falaciosas da igreja romana.

Os valdenses foram os primeiros dentre os povos da Europa a obter a tradução das sagradas escrituras. Centenas de anos antes da Reforma possuíam a bíblia em manuscrito, na língua materna. Tinham a verdade incontaminada e isso tornava objeto especial de ódio e perseguição. – Durante séculos de trevas e apostasia, houve alguns dentre os valdenses que negavam a supremacia de Roma, rejeitavam o culto às imagens como idolatria e guardavam o verdadeiro sábado. Sob as mais atrozes tempestades da oposição conservaram a fé. Embora perseguidos pela espada dos saboianos (França) e queimados pela fogueira romana, mantiveram-se sem hesitação ao lado da palavra de Deus e de Sua honra. Por trás dos elevados baluartes das montanhas – em todos os tempos refúgio dos perseguidos e oprimidos – os valdenses encontraram esconderijo. Ali, conservou-se a luz da verdade a arder por entre as trevas da Idade Média. Ali, durante mil anos, testemunhas da verdade mantiveram a antiga fé. – Pois, semelhantes a lobos à caça da presa, os inimigos da verdade perseguiram os que ousavam pedir liberdade para a fé religiosa. (Ibid. p, 65, 66 e 67)

     A bíblia é um livro escrito por homens, por isso precisa ser analisada por aqueles que se dizem detentores de todo saber. Sua leitura é simples, são descrições históricas, contém as primeiras afirmações de como tudo que há no mundo, seja físico ou metafísico, veio à existência. Há livros poéticos e proféticos, pois os profetas também colaboraram em sua escritura. Para desafiar as grandes mentes, há profecias simbólicas que são compreendidas pelos investigadores que desejam compreender o-todo físico-metafísico, a esses o Espírito Santo ajuda. As mais intricadas filosofias perdem de longe para o simbolismo das profecias bíblicas, com uma diferença, a Bíblia contém todas as chaves para a sua interpretação, enquanto que muitas filosofias não passam de falatórios (retóricas) do autor consigo mesmo, quando muito, consegue falar alguma coisa para seus contemporâneos que as interpreta às futuras gerações de filósofos e universitários que as fazem chegar ao povo como sendo verdade aplicáveis ao modo de viver.

Assim como tem a mina ricos veios de ouro e prata ocultos por sob a superfície, de maneira que todos os que desejam descobrir os preciosos depósitos devem cavar, assim as Escrituras Sagradas têm tesouros de verdade que são revelados unicamente ao ardoroso, humilde e devoto pesquisador. – O estudo das escrituras é o meio divinamente ordenado para levar o homem a mais íntima comunhão com seu Criador e dar-lhe mais claro conhecimento de sua vontade. É o meio de comunicação entre Deus e o homem. (Ibid. p, 69)

     A igreja medieval, em posse do poder político e religioso, ignorou as leis de Deus alterando-as e perseguiu os fieis seguidores de Cristo e os escritos bíblicos interpretando-os a seu bel prazer; elegendo em seu lugar suas tradições, e o Papa se autodenominando representante de Deus na terra. Assim sendo, quem não busca compreender a bíblia como fonte de conhecimento não tem a visão do-todo físico-metafísico-filosófico, da trama que se desenvolve, tornando-se presa fácil de Satanás e seus representantes céticos e religiosos.

Esse documento revela claramente o espírito que o ditou. É o bramido do dragão, e não a voz de Cristo que se ouve. Os dirigentes papais não queriam conformar seu caráter com a grande norma da lei de Deus, mas criaram uma norma que lhes fosse conveniente, e decidiram obrigar todos a se conformarem com ela porque Roma assim o desejava. As mais horríveis tragédias foram encenadas. Sacerdotes e papas corruptos e blasfemos estavam a fazer a obra que Satanás lhes designava. A misericórdia não encontrava lugar em sua natureza. O mesmo espírito que crucificou Cristo e matou os apóstolos, o mesmo que impulsionou o sanguinário Nero contra os fiéis de seu tempo, estava em operação a fim de exterminar da Terra os que eram amados de Deus. – Assim os valdenses testemunharam de Deus, séculos antes do nascimento de Lutero. Dispersos em muitos países, plantaram a semente da Reforma que se iniciou no tempo de Wycliffe, cresceu larga e profundamente nos dias de Lutero, e deve ser levada avante até o final do tempo por aqueles que também estão dispostos a sofrer todas as coisas pela “palavra de Deus, e pelo Testemunho de Jesus Cristo”. (Ibid. p, 77/78)

     John Wycliffe foi educado na filosofia escolástica, nos cânones da igreja e na lei civil, especialmente a de seu próprio país (Inglaterra). Conhecedor profundo da filosofia especulativa de seu tempo o habilitou a expor os erros da igreja e, mediante os estudos das leis civis e eclesiásticas preparara-se para entrar na grande luta pela liberdade civil e religiosa. Ele sabia manejar bem a palavra de Deus, conhecia filosofia e a tática dos teólogos escolásticos.

Wycliffe era perspicaz descobridor de erros e atacou destemidamente muitos dos abusos sancionados pela autoridade de Roma. Quando agia como capelão do rei, assumiu ousada atitude contra o pagamento do tributo que o papa pretendia do monarca inglês e mostrou que a pretensão papal de autoridade sobre os governantes seculares era contrária tanto à razão como a revelação. As exigências do papa tinham excitado grande indignação e os ensinos de Wycliffe exerceram influência sobre o espírito dos dirigentes do país. O rei e os nobres uniram-se em negar as pretensões do pontífice à autoridade temporal e na recusa do pagamento do tributo. Assim, um golpe eficaz foi desferido contra a supremacia papal na Inglaterra. (Ibid. p, 82)

     Wycliffe foi o primeiro a traduzir a bíblia para os ingleses. O reformador não temia a prisão e nem a fogueira. Dando o livro sagrado a seus compatriotas, estava mais interessado em quebrar os grilhões da ignorância e do vício que continuar em uma guerra para enobrecer seu país, o que já conseguira pelas mais brilhantes vitórias nos campos de batalhas. A igreja de Roma tentou, mas não conseguiu queimá-lo vivo; no entanto, após sua morte, retiraram seus ossos e os queimaram, anunciando o que faria àqueles que ousassem desafiá-la. Outros dois grandes heróis que antecederam Lutero foram João Huss e Jerônimo. Huss foi professor, reitor da universidade de Praga e pregador na capela de Belém e Jerônimo de Praga seu assistente. Ambos foram queimados vivos pela inquisição papal. Dentre esses questionadores e reformadores, destaca-se o Dr. Martinho Lutero que defendia a salvação pela fé e não pelas obras segundo ensinava a Igreja Católica. Questionou a venda de indulgências (perdão de pecados). No caso das indulgências o indivíduo podia comprar o perdão pelos pecados cometidos e, se tivesse grana, poderia pagar pelos que eventualmente poderia cometer.

Ninguém pode imaginar, escreveu ele, que pecados e ações infames se cometem em Roma; precisam ser vistos e ouvidos para serem cridos. Por isso costumam dizer: “Se há inferno, Roma está construída sobre ele: é um abismo donde procede toda espécie de pecado”.
Por um decreto recente, fora prometida pelo papa certa indulgência a todos os que subissem de joelhos a “escada de Pilatos”, que se diz ter sido descida por nosso Salvador ao sair do tribunal romano, e miraculosamente transportada de Jerusalém para Roma. Lutero estava certo dia subindo devotamente esses degraus, quando de súbito uma voz semelhante a de trovão pareceu dizer-lhe: “O justo viverá da fé”. Rom. 1: 17. Ergueu-se de um salto e saiu apressadamente do lugar, envergonhado e horrorizado. Esse texto nunca perdeu a força sobre sua alma. Desde aquele tempo, viu mais claramente do que nunca o engano de se confiar nas obras humanas para a salvação, e a necessidade de fé nos méritos de Cristo. Seus olhos foram abertos, e nunca mais se iriam fechar aos enganos do papado. Quando ele virou as costas a Roma, também dela volveu o coração, e desde aquele tempo o afastamento se tornou cada vez maior, até romper todo contato com a igreja papal. (Ibid. p. 125)

 Felipe Melâncton

    Felipe, jovem modesto e tímido nas maneiras, mas de são discernimento, com seu extenso saber e convincente eloquência, combinados com a pureza e retidão de caráter, conquistara estima e admiração, tornando-se discípulo do evangelho e de Lutero. Em síntese, assim nasceu os protestantes. Mas Roma, não admitindo a divisão passivamente, estabeleceu a Contrarreforma. É o início da mortalidade generalizada a todos os protestantes. A ordem católica que fora fundada para persegui-los foi a dos jesuítas.

Nesse tempo fora criada a ordem dos jesuítas – o mais cruel, sem escrúpulos e poderosos de todos os defensores do papado. Separados de laços terrestres e interesses humanos, insensíveis às exigências das afeições naturais, tendo inteiramente silenciadas a razão e a consciência, não conheciam regras nem restrições, além dos da própria ordem, nenhum dever a não ser o de estender seu poderio. – Para combater essas forças, o jesuitismo inspirou seus seguidores com um fanatismo que os habilitava a suportar semelhantes perigos, e opor ao poder da verdade todas as armas do engano. Não havia para eles crimes grandes demais para cometer, nenhum engano demasiado vil para praticar, disfarce algum por demais difícil para assumir, votados à pobreza e humildades perpétuas, era seu estudado objetivo conseguir riqueza e poder para se dedicarem à subversão do protestantismo e o restabelecimento da supremacia papal. – Era princípio fundamental da ordem que os fins justificam os meios. Por esse código, a mentira, os roubos, o perjúrio, o assassínio, não somente eram perdoáveis, mas recomendáveis, quando serviam aos interesses da igreja. Sob vários disfarces, os jesuítas abriam caminho aos cargos do governo, subindo até conselheiros dos reis e moldando a política das nações. – Os jesuítas rapidamente se espalharam pela Europa e, onde quer que iam, eram seguidos de uma revivificação do papado. (Ibid. p, 233/234)