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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

SÃO OS RELIGIOSOS DE FÉ IDIOTAS?

Para a filosofia a fé é cega, ou seja, irracional; pois, o crente confia na existência de um Deus que fora criação a-priori, isto é, invenção da razão pura. Logo, para a filosofia, Deus não tem existência literal; ou seja, é uma invenção mental como são a aritmética, a álgebra, a geometria e alguns sistemas filosóficos que são criações da razão pura (a-priori). Assim sendo, criações a-priori são filosóficas. Os escritores bíblicos jamais fizeram uso de retóricas e teoremas lógicos desconectados de fatos reais para compor sua escritura. Até porque, todos os seus autores escreveram por inspiração divina. Compare as ciências exatas com os escritos bíblicos e perceberás que não há nenhuma relação entre ambos; seus fundamentos diferem-se; as ciências exatas fundam-se na mentalidade humana e a bíblica no homem conectado com Deus através de sonhos, visões e sua vivência no mundo que faz a história.  As ciências exatas, embora sejam criações a-priori, são passíveis de serem comprovadas empiricamente. A comprovação empírica dos relatos bíblicos acontece na história através do cumprir-se das profecias. Filosofia e teologia bíblica são como água e óleo, não se misturam, possuem origens diferentes. Mas ambas são passíveis de serem comprovadas empiricamente por sua utilidade prática, sensível e suprassensível.  
Nenhuma pessoa, por mais inteligente que seja, caso nunca tenha tido aulas de filosofia entenderá um livro de filosofia pura. Por que isso acontece? Porque a filosofia é uma invenção direcionada a questionar com sua linguagem própria a existência de Deus e as revelações bíblicas; mas, para que essa estratégia desse certo, outras criações a-priori além das ciências exatas tiveram que ser elaboradas: são as teses não passíveis de empirismo, os discursos lógicos que podem ser válidos, mas nem sempre são verdadeiros. Logo, os fundamentos filosóficos utilizados para negar a existência literal de Deus e a veracidade bíblica são falaciosos.
Todo ser humano é inteligente e inteligência não depende de conhecimento formal (escolar); no entanto, quando se soma inteligência mais conhecimento formal fica mais fácil para intervir no mundo do conhecimento científico-filosófico-religioso. Porém, aqueles (as) que buscam ter uma experiência com o Deus bíblico e quer compreender o plano de salvação, por sua simplicidade, o ouvinte inteligente compreende, e, através da fé, desfruta das bênçãos temporal e atemporal contido nas escrituras bíblicas. São essas as diferenças entre filosofia e bíblia; seus caminhos e agentes metafísicos são fundamentalmente opostos; o bem e o mal não são apenas forças opostas onde o mal é a ausência do bem como ensina Santo Agostinho; é uma disputa entre Deus e Satanás para salvar e levar pessoas à perdição eterna. Dependendo da escolha individual, uns alcançarão a vida e outros a perdição eterna. Não podemos esquecer que no mundo há muitas encruzilhadas, mas apenas dois caminhos.
Filon, filósofo judeu foi o primeiro a dizer que os escritos bíblicos são contos alegóricos. Se anularmos a fé, a inteligência para nada serviria nessa luta entre o bem e o mal; ambas, inteligência e fé se completam. Nem tudo que existe tem existência física. O próprio ser humano é um composto de substâncias físicas e metafísicas que se conectam; somos um composto orgânico pensante. O que é o pensamento? Pensamos ou pensamento chega a nós? Já, os irracionais são inteligentes, mas não pensam, suas ações são instintivas. Os vegetais são substâncias vivas, se desenvolve e produz segundo suas espécies, mas não são inteligentes e nem pensam. Quem os criou, Deus? ou, de onde surgiu tudo com todas as diferenças? Do acaso? Da natureza que se desenvolve independentemente de inteligência e raciocínio?
O uso irracional da fé acontece quando o ser inteligente confessa seus pecados a outro homem que diz ter poder para perdoar pecados alheios, no caso os padres e o Papa. Ou então quando a fé é direcionada às divindades esculpidas, imagens de esculturas que compõem o politeísmo católico-espírita. Para esses o Deus bíblico e os escritos bíblicos nada significam.    
Diante disso, pergunto: Quem são os criadores de argumentos para direcionar as pessoas a crerem em contos mitológicos como se fossem realidades sobrenaturais, em retóricas falaciosas que negam o poder de Deus apresentado na bíblia, utilizando apenas as jogadas conceituais capazes de apresentar realidades mentais como se fossem fatuais e teses para criar conceitos vazios de significados literais para afirmar que o Deus apresentado na bíblia não vai além de um conceito se não os filósofos que direciona a maioria da humanidade ao idiotismo de crer em retóricas e no politeísmo como se fossem a expressão máxima da verdade?

Satanás é um extremista por excelência. A ignorância generalizada e o conhecimento acadêmico são os extremos que ele utiliza para enganar todas as classes sociais. E Deus é o sábio por excelência que deu-nos a bíblia para fazer-nos sábios a nos livrar dos extremos explorados por Satanás. 
Há respostas para tudo, essas questões são apenas parte de um capítulo do livro que lançarei muito em breve!


Filósofo Isaías Correia Ribas