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quarta-feira, 27 de junho de 2012

DEMOCRACIA


          A democracia está no ideário da maioria das nações do planeta. Atenas, cidade Estado grega, foi a pioneira a conceituar e desejar esse sistema de governo. Sócrates morreu lutando por ela, Platão e Aristóteles foram seus defensores, e a felicidade, ou cidade feliz só seria possível se a democracia fosse instituída. Democracia é possível se o povo governar para o povo, ou, se os eleitos governarem para todos. Quando o povo tem apenas a obrigação de votar não caracteriza democracia, mas dever democrático. A democracia cai facilmente na demagogia: facções populares, anarquia, populismo. Isto é, o povo vota na fama, na popularidade dos candidatos e não em sua capacidade de administrar o bem público para o povo. É comum nos dias de campanhas eleitorais promoverem festas democráticas recheadas de promessas, passeatas com muita música e outros espetáculos para mascarar a verdadeira intensão dos candidatos: não dizer como poderão cumprir suas promessas de governo, assim, o eleitorado é envolvido emocionalmente, não se preocupando com o seu futuro que será garantido pelo seu voto obrigatório. O Brasil é a sexta economia mundial e um dos principais promissores do século XXI, porém, o povo, que são noventa por cento dos brasileiros só trabalha e não gozam as bonanças dessa riqueza, apenas os dez por cento privilegiados desfrutam do direito de viver o padrão de vida que essa riqueza proporciona. Num país democrático os direitos e deveres devem ser iguais a todos os cidadãos, principalmente quando se fala em educação formal: boas escolas para todos, se todos tiverem esse direito garantido e as crianças e os jovens o dever de estudar na época certa com a dedicação dos pais, governos e professores, teremos sem sombra de dúvida bons médicos, bons educadores, boa segurança, bons políticos e o desenvolvimento do país em todos os setores, alcançando assim a independência tecnológica e intelectual. Amigo eleitor, a democracia está instituída, mas não está consolidada e nem é praticada em nosso país. A ficha limpa está instituída para moralizar os políticos e a prática política, então, vote nessas eleições para prefeito e vereadores de sua cidade, são eles que irão cuidar diretamente da sua rua, do seu bairro, do posto médico e outras necessidades básicas de sua cidade, vote consciente!
          Como a população de um bairro pode conseguir melhorias para a sua região? Tendo alguém que os represente na câmara municipal, se isso não ocorrer em seu bairro ou região, certamente, após as eleições estarão fadados ao esquecimento por mais quatro anos. O vereador é o representante do povo junto ao prefeito, é ele quem vai dizer ao prefeito o que está precisando em seu bairro.
          A estrutura que o vereador tem em mãos legalmente dá para atender o povo durante os quatro anos de seu mandato sem prejuízo aos cidadãos; cada vereador tem direito a um grupo de assessores pagos pelo poder público para ver quais são os problemas da cidade, levá-los ao vereador que aciona o prefeito e junto com a população fazer com que o prefeito os atenda em suas necessidades.
          Quando alguém pedir que você vote em fulano de tal, pergunte a ele: será você o representante do vereador se ele for eleito, é você que podemos procurar para atender as nossas necessidades? Se ele responder afirmativamente verifique se realmente ele mora em sua região, se não, ele está te enganando. É o vereador quem será nosso representante direto, quem vai lutar por melhorias em nossa região, então, fique atento, você tem que conhecer as pessoas que estão pedindo o seu voto.
“POLITIZE-SE OU SUBMETA-SE”

ISAÍAS CORREIA RIBAS, FILÓSOFO E PROFESSOR.

domingo, 17 de junho de 2012

NIETZSCHE E O DUALISMO DE PLATÃO


          Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 – 1900), “criticou o dualismo de Platão, a quem apontava como responsável pela inversão de valores que vigorou em nossa cultura: a valorização de um outro mundo – o mundo das Ideias – com a desvalorização deste mundo em que vivemos – o mundo sensível. Atacou a metafísica platônica e a valorização da alma em detrimento do corpo, sendo esse o “cárcere da alma”. Para ele, também Sócrates – mestre de Platão – foi responsável pela introdução do “homem teórico” na filosofia, isto é, por colocar os conceitos, a teoria e a definição dos conceitos atrelados a uma “verdade” pré-existente como principal meio para se atingir uma vida virtuosa. Sócrates, segundo Nietzsche, uniu essa verdade apriori e a moral para fazer surgir esse homem “virtuoso”, o que atribuiu espaço para todo tipo de moralina (expressão nietzschiana: esse tipo humano teórico e moralista em sentido pejorativo). Além disso, o racionalismo de Sócrates fortaleceu uma postura antropocêntrica na filosofia, tomando o homem teórico e moral como medida para a construção do homem de bem – isto é, tornando o próprio Sócrates um modelo de homem. Platão levou essa ideia adiante. Assim é que os inimigos do mestre e do discípulo, a quem denominavam de sofistas, tiveram seus nomes ligados à mentira, ao mal, já que os sofistas, para eles, não estavam preocupados com a verdade e com a moral. Mas a questão, para Nietzsche, é se Sócrates e Platão não seriam, eles também, tipos sofistas ao nomearem “a verdade” e “a moral”, ambas absolutas. Além dessas críticas, o filósofo alemão tomou Platão como um cristão mesmo antes de Cristo, afirmando que o cristianismo não passa de um platonismo para o povo, como podemos ver no prefácio de Para o além do bem  e do mal. A crítica de Nietzsche ao cristianismo é a própria crítica à metafísica platônica". (Mauro Araujo de Sousa. NIETZSCHE: Viver intensamente, tornar-se o que se é. Ed. PAULUS – 2009).
          A crítica de Nietzsche ao platonismo, em primeiro lugar, é uma crítica a Santo Agostinho (354 – 430), maniqueísta que se convertera ao cristianismo, o responsável por pôr o mundo das Ideias de Platão no cristianismo primitivo, aliado a Constantino, imperador romano que também se convertera e alterara os mandamentos bíblicos, Fizeram isso com a intensão de minar a força dos cristãos primitivos que estavam destruindo o paganismo, levando as pessoas a crerem no Cristo que viera, segundo as profecias, ressuscitara e prometera voltar para restabelecer o Éden àqueles que o aceitassem como seu salvador pessoal. Nessa época o politeísmo grego foi também introduzido aos cultos cristãos pagãos para destruir de vez a força dos primeiros cristãos, até hoje essa prática faz parte do catolicismo, patrocinador daquele paganismo primitivo que quer ofuscar a influencia dos ensinos bíblicos às pessoas de moral cristã e fé no Criador que quer dar vida eterna àqueles que O seguem em nossos dias. Platão e Sócrates não foram cristãos antes de Cristo, a igreja católica com a Patrística fez isso, não Nietzsche, esse apenas denunciou a ideologia pagã cristã que a igreja romana aplicara no cristianismo primitivo.
          A primeira medida de ordem pública impondo a observância do domingo foi a lei feita por Constantino no ano 321. Esse edito exigia que o povo da cidade repousasse no “venerável dia do sol”, mas permitia aos homens do campo continuar com suas fainas agrícolas. Posto que virtualmente um estatuto pagão, foi imposto pelo imperador depois de ser nominalmente aceito pelo cristianismo. O Conflito dos Séculos, pág. 622.
          Como a ordem real não parecia substituir de modo suficiente a autoridade divina, Eusébio, bispo que procurava o favor dos príncipes e que era amigo íntimo e adulador de  Constantino, propôs a alegação de que Cristo transferira o sábado para o domingo. Nenhum testemunho das escrituras, sequer, foi aduzido em prova da nova doutrina. O próprio Eusébio inadvertidamente reconhece sua falsidade, e indica os verdadeiros autores da mudança. “Todas as coisas”, diz ele, “ que se deveriam fazer no sábado, nós os transferimos para o dia do Senhor.” _ Leis e deveres Sabáticos, de R. Cox. ­­_ O Conflito dos Séculos, pág. 622.
REFEÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
HISTÓRIA DA FILOSOFIA, VOL. I, PAULUS – 2003. GIOVANNI REALE/DARIO ANTISERI
 NIETZSCHE: Viver intensamente, tornar-se o que se é. Mauro Araujo de Sousa. PAULUS – 2009
PRINCÍPIOS DE VIDA, CASA PUBLICADORA BRASILEIRA – TATUÍ – SÃO PAULO. Associação Geral dos adventistas do Sétimo Dia. Tradução de Carlos A. trezza.

 Isaías Correia Ribas, filósofo e professor.

         

sexta-feira, 8 de junho de 2012

3° período filosófico: Helenismo x monoteismo



No helenismo novas escolas filosóficas surgiram, algumas questionaram alguns pontos da filosofia clássica, mas, ao mesmo tempo, fizeram da filosofia um exercício espiritual. A filosofia platônica dá essa abertura para a ascese. As principais escolas filosóficas helenísticas foram: cinismo, epicurismo, estoicismo, ceticismo e ecletismo. Novas ciências particulares nasceram; e novos paradigmas para direcionar o conhecimento natural e sobrenatural que influenciava a população de modo geral foram conceituados. Conviviam juntos, monoteístas (judeus), politeístas mitológicos, cientistas e filósofos. O individualismo nascia e novas religiosidades se formavam, isto é, o monoteísmo fora de tal forma contaminado que a doutrina judaica dividira-se e novas crenças surgira. Filósofos e teólogos racionalistas platônicos contaminaram a pura fé monoteísta. Era o racionalismo filosófico se impondo ao monoteísmo, dessa união resultou a divisão social entre os judeus, num total de três, a saber: a) Fariseus: a grande massa urbana; b) Saduceus: os sábios, a elite burocrática; c) Essênios: os lavradores; havia também os Dácios, outra seita fundada por Judas, suas crenças eram parecidas a dos fariseus, porém, eram mais zelosos.
“Havia entre nós três seitas diversas, relativas às ações humanas. A primeira, a dos fariseus: a segunda, a dos saduceus e a terceira a dos essênios. Os fariseus atribuem certas coisas ao destino, não, porém, todas e creem que as outras dependem de nossa liberdade, de sorte que nós podemos fazê-las. Os essênios afirmam que tudo geralmente dependem do destino e de que nada nos acontece a não ser o que ele determina. Os saduceus, ao contrário, negam absolutamente o poder do destino, dizem que ele é uma quimera e que nossas ações dependem tão absolutamente de nós, que nós somos os únicos autores de todos os bens e dos males que nos acontecem, segundo nós seguimos um bom ou mau conselho”. “Mas eu tratarei particularmente desta matéria no segundo livro das guerras dos judeus” (Flávio Josefo. HISTÓRIA DOS HEBREUS Vol. IV. pág. 137-138. Ed. Das Américas, 1956).
            Os fariseus: seu modo de viver era simples, respeitavam os mais velhos que nem ousavam contradizê-los, atribuem certas coisas ao destino, mas não eliminam o consentimento humano; mesmo tudo sendo feito por ordem de Deus, depende de nós, cedermos ou não ao vício. As almas são imortais e são julgadas em outro mundo, recompensadas ou castigadas segundo os vícios e virtudes; umas são eternamente prisioneiras nesse outro mundo e outras voltam a esta vida.
Os saduceus: acreditavam que as almas morrem com os corpos; são obrigados a observar a lei e é um ato de virtude não pretender saber mais que os que ensinam. Negam o poder do destino e afirmam: “tudo o que acontece com o homem depende absolutamente dele, tanto o bem quanto o mal”.
Os essênios: atribuem e entregam todas as coisas, sem exceção, à providência de Deus. As almas são imortais e acham que tudo devem fazer para praticar a justiça, porém, contentam-se em enviar as ofertas sem precisar ir ao templo para sacrificá-las; possuem todos os bens em comum, sem que os ricos tenham maior parte que os pobres; não tem mulheres nem criados, eles acham que as mulheres não contribuem para o descanso da vida; quanto aos criados, é ofender a natureza, que fez todos os homens iguais.
Os dácios, seguidores de Judas: que não é o traidor de Jesus, seu modo de vida e crenças é parecido a dos fariseus, mas são mais zelosos, mais pacientes, desprezam as dores, são mais corajosos, afirmam que há um só Deus, ao qual se deve reconhecer por senhor e rei e amam a liberdade.
Os plistes, que vivem entre os dácios têm um modo de viver parecido ao dos essênios. O número dos seguidores dessa seita era de aproximadamente quatro mil.
A seita dos essênios é uma mistura de judaísmo com a filosofia dos pitagóricos. A dos fariseus misturou-se com os platônicos e aos seguidores de Judas somam o desprezo pelas dores dos estoicos. Os saduceus, a sua minoria, eram os únicos que estavam de acordo com os legítimos princípios bíblicos. Do exposto, deduz-se: o pensamento filosófico desenvolvido até então, estava influenciando toda aquela sociedade que antecedera o nascimento de Cristo.

   Quando Jesus nasceu Herodes era o rei dos Judeus, mas Herodes não era judeu. Seu pai Antípatro, era da Iduméia, casado com uma árabe de nome Cipron. Tiveram quatro filhos e uma filha: Fazael, Herodes, José, Feroras e a filha Salomé. O que Herodes mais temia era perder o reinado sobre os judeus, pois ele sabia que os judeus não o aceitavam no trono, porque não descendia deles e muito menos da linhagem de Davi. Ele estava sempre atento ao surgimento de legítimos príncipes judeus que poderiam tomar-lhe o trono. Por isso matou afogado Aristóbulo, filho de Alexandra que descendia da linhagem de Davi com apenas dezoito anos. Matou seus próprios filhos Alexandre e Aristóbulo estrangulados porque buscavam assumir o trono enquanto ele ainda vivia.
Quando os magos e os pastores vieram visitar o menino Jesus, “rei dos judeus”, que acabara de nascer, buscaram com Herodes informações, o que causou preocupações ao rei que jamais aceitou perder o poder absoluto que tinha sobre os judeus. Disposto a matar Jesus, pediu aos visitantes que lhe informasse o exato lugar que nascera que queria também adorá-lo. Deus, por meio do anjo avisou-os da falsidade de Herodes e os fez voltar por outro caminho e a José, “pai” de Jesus, aconselhou-o a fugir para o Egito e lá ficar até segunda ordem.
Flavio Josefo (38-103 d. C.), soldado e historiador judeu: “Nesse mesmo tempo apareceu JESUS, que era um homem sábio, se devemos considerá-lo simplesmente um homem, tanto suas obras eram admiráveis. Ele ensinava os que tinham prazer em ser instruídos na verdade e foi seguido não somente por muitos judeus, mas mesmo por muitos gentios. Era o CRISTO. Os mais ilustres da nossa nação acusaram-no perante Pilatos e ele o crucificou. Os que o haviam amado durante a vida não o abandonaram depois da morte. Ele lhes apareceu ressuscitado e vivo no terceiro dia, como os santos profetas o tinham predito e que ele faria muitos outros milagres. É dele que os cristãos, que vemos ainda hoje, tiraram seu nome”.  Idem Vol. V, pág. 275.

Isaías Correia Ribas, filósofo e professor.


sexta-feira, 1 de junho de 2012

FILOSOFIA MEDIEVAL E OS CRISTÃOS PRIMITIVOS


          Os cristãos primitivos eram os genuínos seguidores do Cristo que ressuscitou e prometera voltar para buscar seus seguidores! Essas boas novas eram a energia que movia os doze discípulos e outros seguidores a pregar essa mensagem ao mundo não cristão e aos próprios compatriotas pagãos. A igreja primitiva tinha como prioridade fazer a vontade de Deus, em segundo plano estava o Estado e seus governadores. Diante de tamanha revolução inimaginável, os líderes políticos idealizaram estratégias para minar a influência desses cristãos na sociedade.
          Após as conquistas bélicas de Alexandre Magno sobre o domínio Medo-Persa, iniciou-se um novo período filosófico, o Helenístico. Por causa dessa guerra os escritos de Aristóteles foram para o Oriente e os de Platão ficaram no Ocidente.
          Conviviam naquela região: Persas, gregos, judeus, egípcios, romanos e alguns outros povos do antigo Ocidente. Naquela época, o individualismo começara ser privilegiado pelos diferentes seguimentos filosóficos, até então, a felicidade do cidadão estava condicionada à evolução moral da Polis (cidade Estado) ocidental, onde “todos” poderiam ser felizes em comunidade.
          As principais escolas filosóficas desse período foram: Cinismo, epicurismo, estoicismo, ceticismo, ecletismo e o florescimento das ciências particulares. Nessa época a filosofia platônica especialmente o Mundo das Ideias tornara-se teologia, subjugando os livros e ritos sagrados de diferentes povos; era a filosofia se impondo às crenças, até mesmo o judaísmo foi contaminado com o pensamento filosófico das escolas helenísticas. Filon (25 a. C. - 50 d. C.), filósofo hebreu da Alexandria foi o primeiro e único a dizer que os escritos bíblicos são alegóricos.
          Jesus Cristo nasceu nesse período histórico dividindo a história em antes e depois Dele. A bíblia acabara de ser escrita no ano cem depois de Seu nascimento. Cerca de quarenta autores num período de mil e seiscentos anos escreveram o livro sagrado dos judeus e cristãos. Ainda hoje esse livro, a bíblia, é o mais intrigante e lido em todo o Ocidente, servindo de fundamento para todos os credos ocidentais, e seu valor sagrado e histórico é reconhecido entre todos os povos.
          Bom, o que pretendo, é mostrar como os filósofos e políticos da Idade Média fizeram para minar a influência dos cristãos primitivos naquela sociedade anticristã, pagã. Líderes pagãos converteram-se ao cristianismo, por exemplo, Constantino. Agostinho, filósofo maniqueísta, também se converteu, tornando-se Santo Agostinho. Qual era a filosofia dos maniqueístas? Deus, o bem e Satanás, o mal, são forças antagônicas que dá equilíbrio à ordem universal. Todos os cristãos que conhecem a bíblia sabem que Deus e Satanás não são princípios filosóficos, e sim ensinamentos bíblicos, onde Deus, é o Criador e Satanás a criatura que pretendera ser Deus, como era impossível tal feito, Satanás rebelou-se tornando o maculador e vingador de Deus, usando para esse fim a decadência do ser humano. “Santo” Agostinho para anular a personalidade do mal, Satanás, denominou-a, ausência do bem. Isto é, não existe um ser que causa o mal, este é apenas a ausência do bem. Boa jogada essa de Agostinho.
Constantino, pagão cristão, conseguiu alterar os mandamentos de Deus: O santo sábado, quarto mandamento da lei de Deus, perdeu sua validade, passando essa santidade para o domingo. “O mais antigo reconhecimento da observância do domingo como um dever legal é uma constituição de Constantino em 321 d. C., ordenando que todas as cortes de justiça, os habitantes das cidades, e o comércio, deviam descansar no domingo (venerabili die solis), com exceção dos trabalhadores do campo. __The encyclopedia Britannica, 11 th ed., art. Sunday”. Reconhece o papado a mudança do sábado? “Aprouve a igreja de Deus em sua sabedoria, que as celebrações religiosas do dia de sábado sejam transferidos para o dia do Senhor. __The Catechism of the council of Trent pág. 398. O primeiro, terceiro e outros mandamentos também foram alterados, dando lugar ao culto às imagens de escultura condenado pela própria bíblia.
          Santo Agostinho conseguiu implantar a filosofia de Platão ao cristianismo; por isso muitos cristãos creem na reencarnação e adoram imagens de esculturas e outros santos beatificados.
Em quem cremos atualmente, em Jesus segundo os escritos bíblicos, nos filósofos ou nos reis pagãos?

Referências bibliográficas: História da filosofia. Geovanni Reale/Dario Antiseri. Vol. I. Ed. PAULUS. 1990.
Princípios de Vida. Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, pág. 218 e 219. Ed. CASA PUBLICADORA BRASILEIRA. Tatuí, São Paulo. 1988

Isaías Correia Ribas, filósofo e professor.