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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

A EXISTÊNCIA DO DEUS BÍBLICO É PASSÍVEL DE SER COMPROVADA CIENTIFICAMENTE



Até a invenção da escrita e muito tempo depois dela não existia a ideia de conceito abstrato e vazio de significado literal. Com o nascimento da filosofia, através da arquitetura conceitual e argumentações lógicas, tornou-se possível elaborar realidades ideais, dando lhes o status de verdades fatuais. Logo, o conhecimento antropocêntrico depende da arquitetura composta de signos, significado e significante, estrutura necessária para compor argumentos válidos, inválidos, verdadeiros e falaciosos. A literatura bíblica não depende dessa arquitetura, está conectada a realidade sem os jogos conceituais, relacionando-se ao que existe literalmente, sejam pessoas, eventos e o próprio Deus. Por isso as verdades bíblicas são absolutas e imutáveis. Absoluta porque Aquele que É sabe o fim desde o princípio. Imutável, porque suas leis são a expressão de Seu caráter. Assim, tudo que fora dado verbalmente e por escrito em forma de leis e mandamentos, são meios para moldar o caráter dos racionais, fazendo-os, caso queiram, semelhante ao do grande Eu Sou.
A grande questão científico-filosófica a ser respondida sobre as origens é: O que surgiu do nada para compor o espaço permitindo a mensuração do tempo? Para Pitágoras (VII a.C.), no vazio havia uma força compostas por partículas imperceptíveis denominadas mônadas. Para Platão (IV a.C.), ela é a força do  pensamento que criou o mundo das formas perfeitas, o habitat das almas. Para os filósofos modernos, principalmente Leibniz (1646-1716), são substâncias simples, espirituais, que fazem parte das compostas. Simples quer dizer sem partes, ora, onde não há partes, não há extensão, nem figura, nem divisibilidade possível. Logo, segundo o pensamento inserido na história da filosofia, as mônadas são os verdadeiros átomos da natureza, uma energia que compõem todas as formas de ordem física e metafísica.
A primeira teoria das forças compostas de partículas nulas, as mônadas, como citada a cima, é filosófica.
A partir do cientista Albert Einstein (1879-1955) e sua teoria da relatividade; o astrônomo russo naturalizado americano George Gamow (1904-1968) e o padre astrônomo e físico belga George Lemaître (1894-1966) elaboraram a teoria da grande explosão (Big Bang), que acontecera a 10 ou 20 bilhões de anos atrás surgindo o espaço e o tempo que, com o resfriamento, após um bilhão de anos de rearranjo das partículas que compõem o átomo que conhecemos, surgem galáxias que continuaram se expandindo dando origem à existência de tudo que há animadas e inanimadas. Em síntese, para o racionalismo científico-filosófico, a natureza é o Deus do universo e tudo que há é extensão da mesma. Essas ideias derivam do panteísmo de Spinoza. Atualmente não se medem esforços e investimentos em pesquisas para comprovar empiricamente essa e outras hipóteses sobre a origem do universo e das diferentes formas de vida na Terra. Enquanto isso, deve continuar como hipótese, conhecimento não comprovado empiricamente.
O teocentrismo criacionista através dos escritos bíblicos traz o relato sobre as origens do universo e da vida fundamentada na verdade absoluta. Para os judeus e cristãos, segundo a bíblia, Deus é antes de tudo. Porém, Sua origem não nos é revelada, mas através de um fio condutor contido nos vários livros que compõem a bíblia, conseguimos entender como se deu o processo de criação de tudo que compõem o universo astral, os entes inteligentes, as diferentes formas de vida, a origem do bem, do mal e do plano de salvação. As religiões e suas denominações agregadas se proclamam defensoras dessas verdades reveladas.  Logo, a bíblia não é um livro hipotético e mitológico como querem alguns filósofos e cientistas céticos, mas de verdades absolutas, fundamentos de duas grandes religiões do Ocidente e uma do Oriente Médio, a saber: Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, pois, as três têm sua origem na família do hebreu Abraão. As diferenças entre as teses antropocêntricas e teocêntricas são: a primeira precisa de comprovação científica, empírica. E a segunda é o fundamento da fé em um Deus que tudo criou. Logo, ambas, até o presente momento, estão embasadas em crenças, ou seja, fé nos escritos de seus defensores.    
          É isso sem tirar e nem pôr o que revelam o antropocentrismo e o teocentrismo. A natureza como o deus dos que não creem nos relatos bíblicos; e Deus o pai, Jesus e o Espírito Santo, a trindade-uma como o Deus criador e mantenedor de todas as coisas para os que creem nos escritos bíblicos. A natureza, Jesus e as religiões fazem parte da história terrestre e são os meios que temos para transcender dessa realidade mundana. Logo, como seres finitos, buscamos ter uma experiência com o infinito que transcende toda física finita. Pois todos, independentemente de crenças buscam transcender, uns através da oração e rezas, outros pelos rituais místicos (yoga), alguns pelo consumo de entorpecentes (drogas) e outros no abraçar de uma árvore qualquer, onde, embalados pela música apropriada, buscam transcender do natural para o sobrenatural, ou seja, todos querem ter uma experiência transcendental. Daí deduz-se que, céticos, religiosos e místicos não conseguem viver sem a perspectiva de que há algo superior que nos enleve, nem que seja por um instante quer-se experimentar o suprassensível, saindo dessa realidade limitada do mundo da existência física, consolando-nos com a perspectiva de que, nem que seja por um momento, sintamos ser apossados pelo que é capaz de nos fazer transcender.               
 Para Sócrates, Deus é Inteligência superior; já, para os judeus e cristãos, é o único Ser eterno, criador de todas as coisas. Então, se minha mente racional, finita, capta o infinito tempo e espaço, isto só pode ser possível porque há algo superior à mente. Por isso não há como negar a existência de algo superior que deu origem a tudo que compõem o espaço. Assim, se do nada houve a evolução a partir da energia denominada mônadas, ou átomos, e esse acúmulo energético provocou a grande explosão, posso dizer, se estivesse preocupado com a origem de Deus, que Ele é o resultado da grande explosão, vindo a ser o Deus com toda potência vital-em-si, com todo poder físico-metafísico-em-si. Segundo a bíblia, é o Ser que É, o grande Eu Sou, que, a Seu mando, tudo veio à existência. Percebeu como é fácil provar empiricamente, segundo as teorias filosóficas, a origem de Deus. Mas o argumento que usarei para provar empiricamente a existência literal de Deus será outro. Por enquanto vamos nos preocupar com nossa origem como ser finito, pois, as grandes questões que incomoda a todos são: Qual a origem da finitude no universo infinito? Qual a lógica que há em nascer, viver e morrer se o universo como o Ser que o organizou para a vida tem, necessariamente, que ser inteligente e eterno? A dedução mais óbvia e lógica que qualquer um que se preocupa com sua existência e morte deve ser: algo injustificável, ou seja, misterioso, aconteceu para a morte ser introduzida na eternidade universal.   
Houve controvérsia entre os anjos. Lúcifer e seus simpatizantes porfiavam por reformar o governo de Deus. Estavam descontentes e infelizes porque não podiam perscrutar sua insondável sabedoria e averiguar o Seu propósito em exaltar o Seu Filho e dotá-Lo com ilimitado poder e comando. Por isso, rebelaram-se contra a autoridade do Filho. (WHITE. História da Redenção. p. 15)
Por isso, para as três grandes mentes da filosofia clássica, Sócrates, Platão e Aristóteles, a existência de Deus, de alguma forma, teve que ser admitida. Para Sócrates, Deus é Inteligência Superior; para Platão é o Demiurgo, manipulador da matéria; para Aristóteles, Motor Imóvel, causador de todas as causas sem ser causado. Ao longo desta pesquisa explicarei porque os três, pelas circunstâncias, admitiram a existência de Deus. Segundo a máxima de Aristóteles Deus não foi causado, logo, fundamentado no pensando filosófico, Deus não surgiu da grande explosão. 
Como todas as coisas animadas e inanimadas estão ocupando espaço no tempo, e, segundo a escrita bíblica, foi o filho de Deus quem adaptou o planeta Terra às diferentes formas de vida, deduz-se que Deus, através de Seu filho, se realiza criando. Assim sendo, tudo o que existe é criação Dele. E o bem e o mal, também são criações de Deus?

Esse texto são parágrafos de um livro que estarei lançando em breve, provando cientificamente a existência literal do Deus bíblico, pondo fim à ideia cética de que Deus, O criador do universo e da vida não existe.

Filósofo Isaías Correia Ribas



segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

O BOM E O RUIM NO BRASIL



          Em 1.500 a aristocracia europeia, em busca de novas terras para impor sua visão de bondade, por acaso, descobriram novas terras ricas em pau-brasil, surgindo posteriormente o Estado brasileiro. De início, a bondade europeia tentou escravizar os índios habitantes nessas terras, como não foi fácil procurou exterminá-los. Como sua bondade queria fazer destas “terras em que se plantando tudo dá”, região exportadora de riquezas para a Europa, compraram africanos para escraviza-los, fazendo os bondosos cada vez mais ricos, enquanto os africanos morriam de tanto trabalhar para os conscientes e bondosos europeus engordar suas contas bancárias na Europa. Isto aconteceu também com a invasão dos espanhóis na América do Sul, Central e com os ingleses protestantes que invadiram a América do Norte entre outras invasões europeias pelo mundo. Mas, no Brasil, em janeiro de 2003, o povo escravizado, com o sindicalista Lula chegando à presidência da República, quebrou-se a lógica da bondade europeia instituída no Brasil! É onde começa a força dos fracos pobres minar o império escravocrata estrangeiro imposto aos brasileiros que só entendia que trabalho são apenas ocupações braçais. Os pobres não tinham o direito de estudar além de aprender ler para não poder pensar e executar trabalhos intelectuais. Com um sindicalista na presidência, mais universidades federais foram construídas e abertas aos pobres, somando-se às federais, bolsas de estudos foram pagas via PROUNI a quem conseguisse boa pontuação no novo modelo de vestibular (ENEM), foi quando tive o privilégio de terminar o que sempre busquei desde jovem, o conhecimento. Mas os aristocratas não estão passivamente vendo o Brasil ser território para os brasileiros. As posturas dos grandes partidos políticos juntamente com os pequenos de plantão querem o fim dessa abertura dada aos pobres brasileiros através do PT, que, em consonância com os ideais democráticos busca o desenvolvimento do Brasil, e agora, com a presidenta Dilma, a política e os políticos estão sendo passados a limpo através das ações da polícia federal que tem o aval da presidenta para a caça aos corruptos políticos e empresários que sempre saquearam os cofres públicos. Nesse contexto temos as brigas atuais, onde, os antigos saqueadores dos cofres públicos estão sendo identificados, mas, como eles estão no poder, o Brasil parou e paralisado ficará enquanto esses maus políticos administrarem o país para eles e os estrangeiros em detrimento de todo os brasileiros. Logo, o retrocesso nas produções industriais, agropecuárias e comerciais são consequências dos interesses egoístas desses bandidos infiltrados no poder de modo legal para praticar todo tipo de ilegalidade. E não nos enganemos com políticos ditos de oposição ao PT; eles estiveram no poder e nada fizeram para acabar com a cultura da corrupção e ignorância generalizada. Por isso, nós eleitores temos que saber votar eliminando os velhos políticos elegendo novas pessoas desligadas dessas velhas raposas que apenas engana, pois, já é passada a hora de abandonarmos a alienação, deixando o idiotismo mantenedor desses crápulas e seus descendentes se eternizando no controle do Brasil e exploração dos brasileiros.

Filósofo Isaías Correia Ribas

Este texto é parte do capítulo do livro que lançarei em breve!