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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

DEUS E LÚCIFER EXISTEM?



                               
     A história nos diz que sempre houve pessoas que não creem na existência de Deus nem na de Lúcifer. A maioria da sociedade contemporânea tem as conclusões do filósofo alemão Friedrich W. Nietzsche como verdadeira. Por isso muitos interpretam que sua dedução: “Deus está morto”! Dá um cheque mate na existência de Deus e que as promessas e profecias explícitas na bíblia caíram no “niilismo” (nada). Baseados nessas inferências do filósofo, a maioria da sociedade contemporânea buscam viver como se Deus não existisse e que a bíblia não seja Sua palavra revelada à humanidade. Pergunto aos religiosos e ateus: Quem não existe Morre? Nietzsche jamais explicitaria tamanha contradição. Logo, ele está fazendo uso de figuras de linguagem para confirmar a hipocrisia dos cristãos contemporâneos. E mais, se Deus e Lúcifer não existissem literalmente, a existência deles não deveria preocupar pessoa alguma, como os céticos se preocupam em elaborar teorias para negar a existência do que eles dizem não existir, a própria preocupação é uma das provas que os seres metafísicos descritos na bíblia existem literalmente. Nietzsche jamais cometeria tamanho erro filosófico; pois, foi ele quem afirmou: “Ser cristão é ser como cristo foi”. Então, entende-se que Nietzsche ao dizer que “Deus está morto” e que sua palavra caíra no “niilismo”, ele está denunciando a postura dos religiosos contemporâneos que dizem crer na existência de Deus e que a bíblia seja sua palavra revelada à humanidade; mas o modo de vida deles contradiz o que eles dizem crer. Logo, quem mata Deus e faz sua palavra equivaler a “nada” é a hipocrisia dos religiosos. Nos dias de Cristo já havia esses hipócritas:

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais que vós. (Mateus 23: 15)

     Então, quem afirma crer na existência de Deus e não vive segundo seus mandamentos, O mata e fazem suas profecias e promessas caírem no nada. Por isso, quando religiosos e ateus ignoram a validade da lei de Deus eles estão dizendo que não existe o pecado, afirmando através do modo de viver que tudo são meras fábulas. Isso justifica porque os religiosos contemporâneos buscam se comportar no modo de se vestir e prestar seus cultos a Deus semelhante as festas dos ateus. Agora dá para começar entender porque religiosos e ateus, buscam alcançar o estágio de libertinagem plena, ignorando os escritos bíblicos, a existência de Deus e validade de suas leis como sendo formadores de princípios morais e éticos.

O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se algum tivesse entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há um ser quer. (...) (Salmo 14: 2 e 3)
     
     Deus, Lúcifer e os anjos, na opinião de muitos filósofos e ateus acadêmicos, não existem porque não são captados por nenhum de nossos sentidos. Mas o fato de não ser alcançados pelos sentidos, não deve ser fundamento para determinar a não existência deles; pois, o próprio ser humano é um composto físico-metafísico. O pensamento é a parte metafísica que completa o ser humano como sendo um ente racional, por isso, os pensamentos de Maria não são captados pelos sentidos de seu esposo José e outra pessoa qualquer, mas essa impossibilidade não significa que os pensamentos de Maria não existam literalmente. Logo, o argumento da não existência de Deus porque os sentidos não captam, é falacioso.

     Então, a capacidade de conhecer e negar o que existe no universo não deve ser limitado ao que está ao alcance dos cinco sentidos como querem aqueles (as) que buscam criar teorias para fundamentar como se processa o conhecimento antropocêntrico, tendo, como objetivos últimos, negar a existência de Deus, de Lúcifer e dos anjos.


O empirismo lógico consiste na afirmação de que uma palavra só tem significado na medida em que se referem a fatos concretos. Daí decorre a eliminação de todos os conceitos da metafísica, pois estes, os filósofos do chamado empirismo lógico, pretendem referir-se a realidades exteriores ao sujeito pensante, sem qualquer traço de experiência sensível. Dizer por exemplo, que existe duas substâncias no universo, a matéria e o espírito, seria anunciar juízos sem significado, pois o conceito de substância nada tem a ver com a experiência sensível. A metafísica não seria, assim, mais do que um grandioso jogo de palavras. (HUME, Os Pensadores, Nova Cultural, p. 9)

     Nesse contexto, a estratégia dos filósofos epistêmicos, através das teorias do conhecimento, buscam eliminar do consciente humano a existência literal de Deus, Jesus, Lúcifer e outros anjos. Como eles não conseguiram comprovar empiricamente nenhuma de suas teorias sobre a gênese do universo e da vida, suas teses não conseguem avançar além do jogo de palavras, permanecendo como hipótese. Por isso, para o filósofo maniqueísta convertido ao cristianismo, Santo Agostinho, Deus e Lúcifer não existem literalmente, são apenas forças do bem e do mal que dão equilíbrio ao universo. E, segundo a teoria do conhecimento do filósofo David Hume, só conhecemos o que há no mundo através dos sentidos que capta o que há à nossa volta, imprimindo as impressões correspondentes ao cérebro que as interpretam.

As idéias são representações da matéria da memória e da imaginação e resultam das impressões, como suas cópias modificadas; podem ser associadas por semelhança, contigüidade espacial e temporal e causalidade. Em suma, trata-se de um novo passo em relação à teoria de John Locke, segundo a qual a mente é uma tabula rasa, uma folha de papel em branco, em que são impressos caracteres através dos mecanismos da experiência sensível. Cegos e surdos de nascença não possuem esses caracteres, ou seja, não têm idéias correspondentes as cores ou aos sons, e um ser completamente desprovido dos sentidos jamais seria capaz de qualquer conhecimento. (Idem, p. 8)

     Para David Hume e John Locke, se os sentidos não capta o que há no mundo para imprimir suas imagens no cérebro, não há conhecimento e nem desencadeamento de pensamentos e ideias; nessas condições, quanto à existência de Deus, o ser humano, independentemente de formação acadêmica é uma "tabula rasa", ou  "folha de papel em branco"; pois, o que está além da física, não pode ser captado pelos sentidos. Pergunto outra vez aos empiristas: Por que filósofos, cientistas e ateus se preocupam em elaborar teorias para comprovar a não existência do que não existe? Se eles tivessem certeza da não existência dos seres metafísicos, eles jamais se preocupariam em criar teorias para negar a existência do que não existe. Não será essa a maior prova sobre a existência dos seres metafísicos descritos na bíblia que precisam ser negados? Pois, logicamente e até obviamente pensando, se tem certeza da não existência de Deus, como justificar o gasto em pesquisa para negar a não existência do que afirmam não existir? 


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

RAZÃO E VONTADE


    A razão ou raciocínio presente no ser humano é lógico como é a matemática e outras ciências exatas, ou seja, a razão não se deixa enganar. Mas, além da razão, compõe nossa estrutura física, as pulsões hormonais, vontade e a voluntariosidade que trabalham para anular a razão que deve mantê-las sob o controle, impedindo que causem danos físicos e psíquicos ao ser humano. Logo, ignorar a razão, à luz da bíblia, concretiza-se o que conhecemos como sendo pecado. Se alguém oferecer um copo contendo líquido transparente e disser que é veneno, certamente não o beberemos; quem nos convence a não beber é a razão. Mas atender os alertas da razão, não deve ocorrer somente diante do perigo de morte, mas em qualquer decisão que possa me trazer problemas que afete minha saúde, relações interpessoais, profissionais e familiares. Quando o médico diz que fumar faz mal à saúde, ele está alertando seu paciente que pode ficar doente e diminuir seus dias de vida e até levá-lo a óbito. Como o cigarro é um veneno que destrói nossas células vitais aos poucos, a vontade consegue negar os apelos da razão, os conselhos dos médicos, outros especialistas e da família em troca de um status social ou algum prazer eufórico provocado por seus venenos. Mas um dia, diante da enfermidade provocada pelo hábito de fumar ou de outro erro qualquer tomado no passado, voltarão aguçar a razão; aí, desesperada, a pessoa quer deixar de fumar; como as células vitais foram mortas, o abraço da morte precoce é inevitável. Outros motivos além de uma doença provocada pelo ato de fumar, podem nos levar ao arrependimento por alguma decisão que tomamos quando alguém nos convenceu que era a verdade social e/ou religiosa. Então, dizer não aos apelos da razão é as causas da infidelidade conjugal, dos alcoólatras, dos adúlteros, dos ladrões, dos corruptos e outros malfeitores negadores do valor da razão que poderiam evitar o pecado e a criação de maus caráteres; impedindo que se viva bem por mais tempo nesta vida sem perdermos a oportunidade de sermos salvos por ocasião da segunda vinda de Cristo. Por isso, ouvir os alertas da razão e os conselhos do criador explícito na bíblia, é ser racional; e, ser voluntarioso seguindo cedendo aos apelos de nossas pulsões e vontade é uma atitude não sábia. Quem duvida que seja assim, opta por viver contrário à sua consciência e insinuam que médicos, outros profissionais, os amigos, a família e Deus também são contraditórios.
     Para o filósofo contemporâneo Friedrich W. Nietzsche, a razão é serva da vontade. Por isso, para ele, o ser humano não é racional, mas “vontade em potência”; ou seja, “a razão é serva da vontade”. Nietzsche como religioso frustrado, optou pelo ateísmo, trabalhando incansavelmente para negar a existência de Deus e a superioridade da razão que deve ter a vontade e as pulsões sob o controle. Único meio das pessoas viveriam bem, com saúde e esperança neste planeta onde Satanás trabalha dia e noite para fazer que não sejamos felizes neste planeta, palco onde se desenvolve a luta entre Deus através do bem e Satanás que é o mal.
O pecado no planeta Terra teve sua origem quando Satanás induziu Eva duvidar da palavra de Deus. A partir da concretização do pecado do casal Eva e Adão, somente aqueles que entendem o poder da razão, são capazes de vencer as tentações que chegam a cada um de nós através dos apelos das pulsões sensuais e da vontade, fazendo que percamos a perspectiva de viver bem por mais tempo nesta vida e a oportunidade da vida eterna oferecida por Deus a quem aceitar a lógica de viver segundo viveu Jesus Cristo fazendo a vontade do pai explícita nos escritos bíblicos. Por isso, para o ateu e filósofo Nietzsche: “ser cristão é ser como Cristo foi”.

domingo, 11 de novembro de 2018