A história nos diz que sempre
houve pessoas que não creem na existência de Deus nem na de Lúcifer. A maioria
da sociedade contemporânea tem as conclusões do filósofo alemão Friedrich W.
Nietzsche como verdadeira. Por isso muitos interpretam que sua dedução: “Deus está morto”!
Dá um cheque mate na existência de Deus e que as promessas e profecias
explícitas na bíblia caíram no “niilismo” (nada). Baseados nessas inferências do
filósofo, a maioria da sociedade contemporânea buscam viver como se Deus não
existisse e que a bíblia não seja Sua palavra revelada à humanidade. Pergunto aos
religiosos e ateus: Quem não existe
Morre? Nietzsche jamais explicitaria tamanha contradição. Logo, ele está fazendo uso de figuras
de linguagem para confirmar a hipocrisia dos cristãos contemporâneos. E mais,
se Deus e Lúcifer não existissem literalmente, a existência deles não deveria
preocupar pessoa alguma, como os céticos se preocupam em elaborar teorias para
negar a existência do que eles dizem não existir, a própria preocupação é uma
das provas que os seres metafísicos descritos na bíblia existem literalmente.
Nietzsche jamais cometeria tamanho erro filosófico; pois, foi ele quem afirmou:
“Ser cristão é
ser como cristo foi”. Então, entende-se que Nietzsche ao dizer que “Deus
está morto” e que sua palavra caíra no “niilismo”, ele está denunciando a postura dos religiosos contemporâneos
que dizem crer na existência de Deus e que a bíblia seja sua palavra revelada à
humanidade; mas o modo de vida deles contradiz o que eles dizem crer. Logo,
quem mata Deus e faz sua palavra equivaler a “nada” é a hipocrisia dos religiosos. Nos dias de Cristo já havia
esses hipócritas:
Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois
percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes
feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais que vós. (Mateus
23: 15)
Então, quem afirma crer na existência de
Deus e não vive segundo seus mandamentos, O mata e fazem suas profecias e
promessas caírem no nada. Por isso, quando
religiosos e ateus ignoram a validade da lei de Deus eles estão dizendo que não
existe o pecado, afirmando através do modo de viver que tudo são meras fábulas.
Isso justifica porque os religiosos contemporâneos buscam se comportar no modo
de se vestir e prestar seus cultos a Deus semelhante as festas dos ateus. Agora
dá para começar entender porque religiosos e ateus, buscam alcançar o estágio
de libertinagem plena, ignorando os escritos bíblicos, a existência de Deus e
validade de suas leis como sendo formadores de princípios morais e éticos.
O Senhor
olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se algum tivesse
entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos;
não há quem faça o bem, não há um ser quer. (...) (Salmo
14: 2 e 3)
Deus, Lúcifer e os anjos, na opinião de
muitos filósofos e ateus acadêmicos, não existem porque não são captados por
nenhum de nossos sentidos. Mas o fato de não ser alcançados pelos sentidos, não
deve ser fundamento para determinar a não existência deles; pois, o próprio ser
humano é um composto físico-metafísico. O pensamento é a parte metafísica que
completa o ser humano como sendo um ente racional, por isso, os pensamentos de
Maria não são captados pelos sentidos de seu esposo José e outra pessoa
qualquer, mas essa impossibilidade não significa que os pensamentos de Maria
não existam literalmente. Logo, o argumento da não existência de Deus porque os sentidos não
captam, é falacioso.
Então, a capacidade de conhecer e negar o que
existe no universo não deve ser limitado ao que está ao alcance dos cinco
sentidos como querem aqueles (as) que buscam criar teorias para fundamentar
como se processa o conhecimento antropocêntrico, tendo, como objetivos últimos,
negar a existência de Deus, de Lúcifer e dos anjos.
Nesse contexto, a estratégia dos filósofos epistêmicos, através das teorias do conhecimento, buscam eliminar do consciente humano a existência literal de Deus, Jesus, Lúcifer e outros anjos. Como eles não conseguiram comprovar empiricamente nenhuma de suas teorias sobre a gênese do universo e da vida, suas teses não conseguem avançar além do jogo de palavras, permanecendo como hipótese. Por isso, para o filósofo maniqueísta convertido ao cristianismo, Santo Agostinho, Deus e Lúcifer não existem literalmente, são apenas forças do bem e do mal que dão equilíbrio ao universo. E, segundo a teoria do conhecimento do filósofo David Hume, só conhecemos o que há no mundo através dos sentidos que capta o que há à nossa volta, imprimindo as impressões correspondentes ao cérebro que as interpretam.
O empirismo lógico consiste na afirmação de que uma palavra só tem significado na medida em que se referem a fatos concretos. Daí decorre a eliminação de todos os conceitos da metafísica, pois estes, os filósofos do chamado empirismo lógico, pretendem referir-se a realidades exteriores ao sujeito pensante, sem qualquer traço de experiência sensível. Dizer por exemplo, que existe duas substâncias no universo, a matéria e o espírito, seria anunciar juízos sem significado, pois o conceito de substância nada tem a ver com a experiência sensível. A metafísica não seria, assim, mais do que um grandioso jogo de palavras. (HUME, Os Pensadores, Nova Cultural, p. 9)
As idéias são representações da matéria da memória e da imaginação e resultam das impressões, como suas cópias modificadas; podem ser associadas por semelhança, contigüidade espacial e temporal e causalidade. Em suma, trata-se de um novo passo em relação à teoria de John Locke, segundo a qual a mente é uma tabula rasa, uma folha de papel em branco, em que são impressos caracteres através dos mecanismos da experiência sensível. Cegos e surdos de nascença não possuem esses caracteres, ou seja, não têm idéias correspondentes as cores ou aos sons, e um ser completamente desprovido dos sentidos jamais seria capaz de qualquer conhecimento. (Idem, p. 8)
Para David Hume e John Locke, se os sentidos não capta o que há no mundo
para imprimir suas imagens no cérebro, não há conhecimento e nem
desencadeamento de pensamentos e ideias; nessas condições, quanto à existência
de Deus, o ser humano, independentemente de formação acadêmica é uma "tabula
rasa", ou "folha de papel em branco"; pois, o
que está além da física, não pode ser captado pelos sentidos. Pergunto outra
vez aos empiristas: Por que filósofos, cientistas e ateus se preocupam em
elaborar teorias para comprovar a não existência do que não existe? Se eles
tivessem certeza da não existência dos seres metafísicos, eles jamais se
preocupariam em criar teorias para negar a existência do que não existe. Não
será essa a maior prova sobre a existência dos seres metafísicos descritos na
bíblia que precisam ser negados? Pois, logicamente e até obviamente pensando,
se tem certeza da não existência de Deus, como justificar o gasto em pesquisa
para negar a não existência do que afirmam não existir?