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sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

JESUS ANULA O NIILISMO FILOSÓFICO



Resumo
 A arquitetura conceitual é uma ferramenta indispensável à filosofia contemporânea e outras áreas do saber. O niilismo é um conceito vazio de sentido literal, uma referência ao “nada”. Friedrich W. Nietzsche trabalhou o niilismo para fundamentar o ateísmo contemporâneo com o objetivo de alcançar a “transvaloração de todos os valores” morais e religiosos até então construídos sobre a ideia da existência de um Deus criador e mantenedor do universo e da vida na Terra. Difundindo ao mundo as estratégias filosóficas para enganar em nome de Deus e das religiões, denunciando que Platão, foi o responsável por criar a existência e imortalidade da alma em detrimento do corpo, fundamento para a maioria das crenças e religiões de todas as épocas pós-Platão. Com essa jogada ideológica, Platão desconstruiu a teologia da ressurreição bíblica e construiu a filosofia da existência e imortalidade da alma. Dessa forma, Nietzsche, como Platão, continuou criando ideologias filosóficas para eliminar Deus do consciente humano. Mas Jesus, como Deus vindo ao mundo, anula o niilismo filosófico.

Palavras chaves: Niilismo, Razão, Corpo, Transvaloração e Nietzsche.

          As duas fontes de informações universais sobre as origens do universo e da vida no planeta Terra são duas: as verdades absolutas contidas nos escritos bíblicos e as teorias antropocêntricas apresentadas pelos filósofos e cientistas de todos os tempos. Em ambas são feito análises literárias e testes empíricos para deduzir a verdade sobre o princípio de tudo que há na Terra e no Universo astral. As teorias filosóficas sobre as origens, desde os Pré-Socráticos (VII - VI a. C.), até o presente século, continuam como meras teorias. As ciências empíricas já apresentaram várias hipóteses a priori, no momento estão na fase empírica, mas não avançaram ao nível a posteriori, isto é, ainda não foram capazes de apresentar uma verdade empírica conclusiva, que seja capaz de negar empiricamente a verdade absoluta apresentada na Bíblia. A verdade absoluta sobre a gênese de tudo está registrada nos dois primeiros capítulos da Bíblia (Gênesis, 01 e 02). Moisés foi o autor dos cinco primeiros livros da Bíblia, e, segundo os exegetas, do livro de Jó; ele registrou em livros a história que até então foram mantidas oralmente por Adão e seus descendentes fieis às orientações do Deus criador de tudo que há. A própria Bíblia apresenta a origem dos opositores à descendência fiel de Adão. Até o presente momento, a verdade apresentada na Bíblia continua, apesar das falácias antropocêntricas, a única capaz de ser comprovada lógica e empiricamente pelo pesquisador isento de tendências religiosas, filosóficas e científicas, formando uma sociedade de fé racional a partir da visão do-Todo e não apenas de partes. Paulo, filósofo e apóstolo de Jesus diz que devemos apresentar a Deus um “culto racional, inteligente como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”.
O-Todo
     Já advertira Jesus: “Se um cego guiar outro cego, ambos cairão na mesma cova”. Deduzir o que é a verdade nos dias de hoje não é tarefa fácil. Chegar à verdade universal ou cosmológica não é simples. Assim sendo, o preguiçoso jamais a encontrará, se contentando em ser seguidor, ovelha de algum rebanho racionalista-metafísico, alienado feliz por preferir a menoridade intelectual. Não nos enganemos, no contexto da verdade universal há as verdades religiosas, científicas, filosóficas e subjetivas, fazendo do universo epistemológico uma tarefa exaustiva àqueles que buscam separar a verdade universal das verdades antropocêntricas. Essas nascem do esforço humano que busca confirmar, negar ou meramente questionar a verdade cosmológica.  Assim sendo, a análise do-Todo físico-metafísico têm que estar na perspectiva dos intelectuais que estão à busca da verdade das verdades; se isso não acontecer, jamais irão inferir a verdade da fração do-Todo. O preconceito dos intelectuais céticos aos escritos bíblicos é a fonte da ignorância e questionamentos sobre a existência de Deus e, consequentemente, do mal que assola a humanidade; fazendo das universidades, em nome do conhecimento antropocêntrico, centros de formação de cegos, pessoas que tem como objetivo anular Deus do consciente humano; fazendo dos novatos acadêmicos seus exímios influenciadores na quebra de paradigmas morais; promotores da transvaloração de todos os valores segundo propõem Nietzsche e seus seguidores franceses. A filosofia francesa chegou ao Brasil através da USP (Universidade de São Paulo) que, através de seus doutores tem semeado o pensamento cético às outras universidades particulares e públicas que influenciam no comportamento das elites e das massas, formando uma sociedade de bárbaros destituídos de valores éticos e morais, desesperados que fazem da vida um vale tudo para sobreviver sem pensar no valor do outro.
Esperança
     A desconstrução da fé é feita através do jogo de palavras. Exemplo: “Desespero”, o des é a negação do espero (esperar), dessa raiz forma-se a palavra esperança que é a saída para os desesperados; aqueles (as) que esperam; formando uma sociedade de religiosos que buscam o nada, isso acontece porque eles não sabem, pois lhes faltam o conhecimento; por isso, a esperança é a eterna niilista aos que esperam pela aparição do nada, o Jesus salvador, promovedor da felicidade para os desesperados. Assim, os arautos da filosofia cética, através dos professores de filosofia das escolas de ensino médio e universidades, estão destruindo a fé das pessoas, formando uma sociedade que quer transvalorar todos os valores éticos, morais e princípios bíblicos em nome da ignorância e do conhecimento antropocêntrico.
Jesus e o niilismo
     Tudo em filosofia é jogo de palavras (conceitos) e pensamentos. A construção desses jogos é para jogar com o cérebro do estudante, iludindo-o, fazendo-o pensar que isso é ciência, mas são apenas jogos de palavras que podem ser desconstruídos fazendo o caminho do raciocínio inverso. O princípio é o mesmo utilizado para construir teoremas matemáticos, fazendo-o parecido com o caminho seguido para criar ciências exatas (a priori, empírico e a posteriori). Assim, todos os estudantes que não têm o conhecimento do-Todo os aceitam como verdade. O conceito niilista é uma tentativa filosófica para anular Deus do consciente humano. Por que é niilista (nada)? Porque Deus não pode ser acessado empiricamente, ou seja, pelos sentidos, pois não O vejo e nem posso toca-Lo. Será que os filósofos esqueceram que Jesus é Deus? Claro que não, eles conhecem a Bíblia mais que muitos teólogos, a diferença é que eles buscam conhecê-la para desconstruí-la e os teólogos, muitos deles, para segui-la. Jesus algumas vezes, através de palavras e atos milagrosos demostrou ser Deus entre os homens. Disso ninguém duvida porque Ele faz parte de nossa história. Como homem/Deus Ele nasceu, pois fora milagrosamente gerado pelo Espírito Santo na virgem Maria. Como homem foi carpinteiro, ofício de José, o homem que assumiu o papel de pai terrestre de Jesus, por mais de trinta anos Cristo viveu entre os humanos demonstrando ser homem e Deus ao mesmo tempo, pois, além de trabalhar como qualquer um de nós, fizera muitos milagres aos olhos de muitos. Logo, Jesus era semelhante a Adão antes do pecado, um santo que poderia escolher pecar. Ele viveu dentro do contexto do livre-arbítrio, podendo cair nas tentações de Satanás como caíram Eva e Adão. Mas Jesus não pecou, demonstrando ao universo racional (humanos e anjos) que era possível eles vencerem as tentações de Satanás. O pecado não tem relação alguma com a santidade, por isso os seres humanos, instigados pelo Diabo, preferiram livrar Barrabás, tendo um ladrão como modelo a seguir, condenando Jesus à morte. Mas Jesus, como estava profetizado, ressuscitou; após passar quarenta dias, sendo visto por muitos, foi elevado aos céus aos olhos de cento e vinte testemunhas, prometendo voltar para terminar com a história do pecado, salvando quem O aceitar como seu salvador pessoal e eliminar quem O rejeitar, reiniciando a perfeição que fora perdida no Éden! Assim sendo, Deus e Jesus não são niilistas, cabendo à aplicação desse conceito a Nietzsche, sua filosofia e seus seguidores.
     Para Nietzsche o corpo é superior à razão, nesse caso, o ser humano pode ser o pior dos irracionais, pois, querendo ou não, ele usará a razão para cometer as piores barbáries contra si e o outro. Logo, a atual sociedade não deve cair no mesmo erro das pessoas que viveram nos séculos XIX e XX que valorizaram um desequilibrado mental (Nietzsche) como modelo de pensador a ser seguido, pois, se cometo os mesmos erros serei igual a eles, aos romanos e judeus que preferiram valorizar um ladrão (Barrabás) que o justo Jesus, condenando-O à morte.
Com o nascimento, vida e morte de Jesus Cristo no planeta Terra, Sua existência como homem de bem ficou historicamente comprovada. Com Sua ressurreição ao terceiro dia após sua morte, ficou cientificamente comprovado que Ele é o filho de Deus, Aquele que organizara o planeta Terra às diversas formas de vida, pois, seus ossos nunca foram encontrados para os céticos negarem empiricamente Sua ressurreição e divindade. Logo, o niilismo filosófico é uma falácia.


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Eu, como filósofo, defendo o pensamento bíblico.

Atenciosamente, filósofo Isaías Correia Ribas      
  

            

    

  

            

    
  

            

    

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

NIETZSCHE, PAI DO ATEÍSMO CONTEMPORÂNEO X BÍBLIA



          O pai e os avós paterno e materno de Nietzsche eram pastores protestantes. Ele pensou em seguir a mesma carreira, essa intenção era transparente ao ponto de seus colegas de escola chama-lo de o pequeno pastor. Nietzsche nasce no dia 15 de outubro de 1844 em um pequeno vilarejo, Höcken e faleceu em 25 de agosto de 1900 em Weimar, Alemanha.  Em 1858, ele obteve uma bolsa de estudos na então famosa escola de Pforta. Lá, sob a influência de algumas leituras de diferentes correntes filosóficas, poesias e de alguns professores, Nietzsche começou a afastar-se do cristianismo. Era excelente aluno de grego e brilhante em estudos bíblicos, alemão e latim. Seus autores favoritos, entre os clássicos, foram Platão (428-348 a. C.) e Ésquilo (525-456 a. C.). Em Bonn dedicou-se aos estudos de teologia e filosofia, mas influenciado por seu professor predileto, Ritschl, desistiu desses estudos e mudou-se para Leipzig dedicando-se à filologia; seguindo as pegadas do mestre investigou os originais sobre Diógenes Laércio (séc. III), Hesíodo (séc. VIII a. C.) e Homero, produzindo excelentes trabalhos; por essas produções foi nomeado professor de filologia na universidade de Basiléia onde lecionou por dez anos. A filosofia passou a interessá-lo a partir da leitura de O Mundo Como Vontade e Representação, de Schopenhauer (1788-1860) que o atraiu ao ateísmo, assim como pela posição essencial que a estética ocupa em sua filosofia, sobretudo pelo significado metafísico que atribui à música, etc. (NIETZSCHE Os Pensadores).
          Nietzsche foi o primeiro filósofo a denunciar os objetivos existentes nos labirintos dos rebuscados discursos filosóficos de todos os tempos. Como teólogo ele tinha dois caminhos a seguir: Apresentar uma religião de acordo com os princípios bíblicos, ou então, negar a existência literal de Deus fundamentando o ateísmo, que, até então, disfarçado de teologia, fora fundamento para todo cristianismo católico-protestantes elaborados pelos filósofos metafísicos, dos quais, Platão fora o elaborador principal. Mas Nietzsche preferiu dedicar todo seu conhecimento teológico, filosófico, filológico, histórico, poético, musical e cultural ao ateísmo, fundamentando-o como ninguém até então fizera.
Platão
          Platão dividiu o indivíduo bíblico e criou a filosofia alegórica do mundo das ideais. Com essas jogadas filosóficas, a palavra alma que significa pessoa nos escritos bíblicos, ganhou status de conceito, sobre o qual, Platão elaborou sua filosofia metafísica que seria fundamento para todos os credos religiosos. Segundo a Bíblia, ao morrer o indivíduo, o corpo material, volta à matéria de onde fora tomado e o sopro de vida que fizera Adão uma alma vivente, volta a Deus que o deu. Mas Platão, grosseiramente, dividira o indivisível indivíduo em corpo mortal e alma imortal. Com essa jogada ele redireciona o fôlego de vida divino (alma) para o seu mundo idealizado, tirando-o de Deus.  Com isso ele “acaba” com a teologia da ressurreição bíblica, criando a teologia da reencarnação filosófica. Isso foi possível porque ele criou a alegoria de que existe um mundo das formas perfeitas, onde as almas, após a morte da pessoa, lá viveriam mil anos contemplando o que há nesse mundo platônico. Acabados os mil anos a alma reencarna e, a medida que a criança se desenvolve ela relembra o que vira no mundo das formas perfeitas. Por isso, para Platão, aprender é relembrar (anamnese / reminiscência). Nietzsche mostrou a todos ateus e religiosos do planeta que eles seguem Platão e não Cristo ou Deus, embora orem e prestam-Lhes cultos.
Heráclito e Parmênides
          Foram esses dois filósofos Pré-Socráticos que fizeram a discussão e passagem da filosofia da natureza (Physis) para a metafísica. Para Heráclito, o devir, ou movimento da vida e dos astros celestiais, por si só surgiram e subsistem independentemente de um Deus segundo ensina a Torá dos judeus. Já, para Parmênides, o Ser é. Isso significa que há um agente metafísico que criara a vida e o universo colocando-os em movimento, sustentados pelas leis da física que esse mesmo ser que é, criara. Parmênides é o pai da ontologia (estudo do ser). Dessa discussão, a visão filosofia de Parmênides foi adotada pelos filósofos clássicos, Sócrates, Platão e Aristóteles. Paralelamente, os filósofos céticos, camuflados nos labirintos da religiosidade, continuaram, em nome da fé, valorizando a filosofia de Heráclito. Entre os outros, temos o maniqueísta Agostinho (Santo Agostinho) , eliminando Deus e Satanás como sendo personagens literais, passando existir apenas como palavras, bem e mal. O que é o mal nesse contexto agostiniano? O mal é apenas ausência do bem, logo, são apenas forças antagônicas. Assim, Deus e Satanás, deixaram de existir como seres metafísicos, instigadores das práticas do bem e do mal no ser humano.  
Friedrich W. Nietzsche
          Heráclito, filósofo Pré-Socrático e o moderno Schopenhauer, são os filósofos inspiradores da filosofia Nietzschiana. De Heráclito ele pegou a ideia de devir (movimento) e interpretou como movimento vital, nascer, viver e morrer; e de Schopenhauer, captou o conceito de vontade consciente e inconsciente como uma atividade espontânea, onde, cada indivíduo segue a sua em detrimento de tudo mais que possa existir, seja físico ou metafísico. Ambos influenciaram Nietzsche na composição de sua filosofia cética. Por isso, para Nietzsche, Deus não existe, é apenas uma palavra para dar sentido a esta vida que parece não ter sentido. O que literalmente existe é o movimento que provoca o nascer, viver consciente ou não, onde, cada pessoa empenha-se à busca de realizar sua vontade na “transvaloração de todos os valores morais expressos nas literaturas bíblica e filosófica, dados à humanidade via profetas, reis, juízes, filósofos e outros; e, finalmente, a pessoa morre. O mesmo movimento é a causa de tudo o que existe no universo físico que é controlado pela natural “vontade de potência” universal ou cosmológica.  
Sob o intelecto consciente está a vontade consciente ou inconsciente, uma força vital esforçada e persistente, uma atividade espontânea, uma fonte de desejo imperioso. Pode as vezes parecer que o intelecto dirige a vontade, mas apenas como um guia dirige seu amo; a vontade é “o cego robusto que carrega em seus ombros o coxo que vê”. (28) Não queremos uma coisa porque encontramos razões para isso, encontramos razões para isso porque a queremos; podemos até elaborar filosofias e teologias para cobrir nossos desejos. (29) (Will Durant. A Filosofia de Schopenhauer. p, 41 e 42) Ed. TECNOPRINT – RJ
A vida não precisa de alguém para colocar nela um sentido. Viver a vida sem recorrência ao além metafísico já é suficiente respeito a ela que, com a natureza e como natureza, segue a mudança eterna na qual tudo está continuamente em transformação. Para esse tipo forte há um dizer sim à existência, mesmo que tivesse que viver cada momento de uma vida de luta, em um eterno retorno do mesmo. – Para o filósofo alemão, “o mundo não é outra coisa que vontade de poder”. – Não há sujeito em Nietzsche, as forças não são, então, “algo”. São ações, são movimentos que só existem em relação a outros movimentos. – Não existe a coisa em si da metafísica e nem a força em si, já que só faz sentido, em Nietzsche, tratarmos de força sempre em relação a outra força, pois na força em relação é que existe a vontade de potência. (SOUSA, NIETZSCHE: Viver intensamente, tornar o que se é. p. 10 e 11, PAULUS, 2009)
1844. Início do tempo do fim
          O maior movimento religioso mundial do período contemporâneo ocorreu com o deísta norte americano Guilherme Miller que marcou a data do fim do mundo para 22/10 de 1844. Nesse mesmo ano, na Alemanha, em 15/10, veio ao mundo o filósofo que denunciou a todos quais foram os objetivos dos filósofos de todos os tempos e, de quebra, deu aos descrentes e crentes decepcionados pela não vinda de Cristo, como viver uma vida cética e hipócrita sem medo, vivendo a vida intensamente, tornando-se o que se é despreocupado de que existe um Deus criador e moralizador do comportamento daqueles que dizem segui-Lo.  O monoteísmo para Nietzsche é “monótono-teísmo” (SOUSA).
Corpo e razão
          Para Nietzsche o corpo é superior à razão, esta é apenas a serva que organiza como o corpo deve agir para satisfazer seus desejos. Nessa busca por satisfação dos desejos do corpo, o centro de vontade subjetiva quer superar a racionalidade, levando-nos a superar a existência de seres metafísicos (Deus e satanás), nos alienando da certeza de que, através do sacrifício de Cristo e aceitação de seu modelo de vida e fé, teremos um novo recomeço, volta ao Éden que Adão e Eva perderam, ou como dizem os filósofos, mundo do além, ordem metafísica, etc.
Devemos construir nossos novos valores assentados em nossas experiências vitais com relação ao corpo como a nossa maior riqueza e o mundo como aquele que proporciona essa nossa riqueza, a nossa própria vida terrena, a única que temos e livre de qualquer especulação de ordem metafísica. (Sousa, Idem, p, 24)
Adventistas do Sétimo Dia
          Conhecidos como os restauradores de brechas causados nos dez mandamentos, leis de saúde e civil, instituídas por Deus através dos escritos bíblicos, eles sempre buscaram denunciar o que fora feito por céticos e religiosos através da palavra falada, escrita e estilo de vida; mas nos últimos 15 anos, o racionalismo cético-filosófico ensinado nas escolas públicas e universidades, já estão presentes em sua teologia e comportamentos de seus adeptos, artistas adventistas e pastores como em qualquer outra igreja cristã-secular. Onde, seus obreiros (artistas), ousados na arte de quebrar princípios bíblicos e conselhos da conselheira e profetisa Ellen G. White, cobram por seus espetáculos quanto cantam e atuam artisticamente em casas de espetáculos sem nenhuma inibição em usar a expressão corporal e vestimentas que expõem as formas corporais de modo sensual a fim de atrair seguidores e consumidores de seus produtos. Será esse o objetivo da “Nova Semente” e seus idealizadores, Drs. em teologia missionária para o mundo contemporâneo, e alguns apresentadores da N T, que, ousadamente, desafiam a Deus quando divulgam o ceticismo no uso de trajes não cristãos ao apresentarem seus programas, como se lá não fosse uma extensão da igreja? Corrompendo, indiretamente, a fé dos simples adventistas, taxando-os de caretas e ultrapassados. Serão esses os propagadores da mornidão religiosa que corromperiam a verdadeira fé dos cristãos da igreja dos últimos dias (Laodicéia)? Pois, para a filosofia, basta corromper os líderes, aqueles que aparecem e o povo (ovelhas), seguem seus líderes; daí, para a apostasia generalizada, é uma questão de tempo. Será que é chegada a hora de denunciar os pecados e clamar pelo reavivamento espiritual da igreja que precisa pregar o evangelho em todo mundo, denunciando seus pecados oriundos dos ideais céticos? Aqueles que estão de pé cuidado para que não caiam, pois, as profecias apocalípticas estão se cumprindo e o mundo político já elegeram aqueles que parecem ser os agentes que levarão a sociedade mundial a praticar as barbáries da Idade Média contra os que “guardam os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus”!





sábado, 15 de outubro de 2016

ATEUS E RELIGIOSOS BEBEM NA MESMA FONTE



Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres?
Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade. (Mateus, 7:22)

          Ateus são todos os que se opõem total ou parcialmente aos escritos bíblicos. Assim sendo, há ateus mais radicais que outros, onde, uns negam a existência de Deus e a Bíblia como sendo revelação divina; outros, menos radicais, aceitam a existência literal de Deus e parte da Bíblia como sendo Sua palavra revelada, mas negam outras, praticando um tipo de religião conveniente sem se preocupar com a verdade dos fatos históricos, filosóficos, científicos e teológicos. Na citação acima, Jesus esclarece que professar fazer algo em seu nome seja garantia de ser seu seguidor, aptos para herdar a vida eterna.

Religiosos ateus

          Os religiosos judeus e os ateus romanos foram decisivos na condenação de Cristo à morte. Os judeus seguem o Velho Testamento, mas negam o Novo, Jesus como sendo o filho de Deus e a igreja cristã primitiva fundada pelos discípulos e apóstolos do Cristo que fora prometido nas profecias da Torá. Por negarem o Novo Testamento e Jesus, os judeus são religiosos parciais, seguindo o que lhes são convenientes, por serem parciais, eles são ateus religiosos. O filósofo judeu, Filon de Alexandria (10 a.C.-50 d.C.), foi o responsável por divulgar a falácia de que a Bíblia é um livro de contos míticos.
          A igreja Católica Apostólica Romana é politeísta, os escritos bíblicos, Deus e Jesus, como fazem os filósofos, são apenas meios para direcionar seus adeptos a cultuar vários deuses antropocêntricos (invenções dos homens). Os dez mandamentos bíblicos e outras instruções sobre alimentos impróprios ao consumo são ignorados. O Papa se fez representante de Deus na Terra, título atribuído a Jesus Cristo que morreu para ser o intercessor entre os humanos e Deus. Todos os padres são filósofos, conhecimento necessário para questionar a existência de Deus e estabelecer o ateísmo religioso na Terra. Como os filósofos clássicos, em especial Platão, negam Deus em nome do próprio Deus. Por isso denunciou o filósofo Friedrich W. Nietzsche (1844-1900), “cristianismo é platonismo”. Durante os mil anos da Idade Média a igreja Católica mostrou ao mundo quais são suas intenções ao declarar-se autoridade maior do cristianismo e do Estado. Os católicos, principalmente os padres, são os principais exemplos de ateus religiosos, consequentemente, todos os católicos praticantes, conscientes ou não, são ateus religiosos.

          Os cristãos protestantes do período Moderno surgiram por causa dos protestos de alguns doutores católicos que, a exemplo de Santo Tomás de Aquino que questionou a teologia filosófica que Santo Agostinho elaborara para a igreja medieval; eles questionaram os dogmas da igreja que controlava a fé e a política do antigo Império Romano. Esses Doutores estavam fundando um cristianismo mais semelhante as orientações bíblicas, pois, o Cristianismo Medieval passava por pesadas críticas por parte dos políticos que queriam estabelecer uma política nacional independente da mundial liderada pela Igreja Romana. Com essa jogada, alguns doutores católicos fundaram o protestantismo, um tipo de ateísmo-cristão mais próximo aos escritos bíblicos; tiraram as imagens de esculturas de dentro de seus templos e mudaram os rituais sagrados, mas continuaram negando a validade dos dez mandamentos e defendendo o alimentar-se com carnes de animais classificados como imundos. A exceção deve ser atribuída a um seguimento da igreja Batista que se corrompera mais tarde. Assim sendo, os protestantes, como os judeus e católicos, são ateus religiosos.
 
Observação

          Essas jogadas filosóficas são elaboradas pelos líderes fundadores de ordens religiosas, o crente converso geralmente não têm acesso à essas informações, por isso eles saem de Bíblia em punho a caça de novos adeptos enquanto os líderes apenas contam as ovelhas e a grana, adquirindo mais capitais para a cúpula da igreja que fixa seu olhar às coisas deste mundo capitalista. Deus e Jesus para eles, como para os filósofos, são meios para iludir as pessoas. Vamos em frente: 
          Os evangélicos que saíram do meio protestante aceitam o Novo Testamento como livro sagrado, a Jesus como salvador, mas também negam a validade dos dez mandamentos, o abster-se de alimentos imundos e outros prejudiciais à saúde. O que os fazem diferentes dos religiosos modernos são os espetáculos espiritualistas que marcam a dinâmica de seus cultos “expulsando demônios, fazendo curas milagrosas, falando em línguas estranhas e outros ritos não tradicionais”. Por isso, como todos os outros, são ateus religiosos.
          Pelos exemplos dados, qualquer pessoa que queira saber a verdade sobre religiões e denominações religiosas, julgue-a pelo todo da palavra de Deus, consciente de que a verdade nunca está na parte, mas no todo. Deus o Pai e Jesus o Filho são um, logo, separá-los como verdadeiro e falso é uma das maiores contradições dos religiosos.
Guilherme Miller (1782-1849)

          Miller, capitão militar da revolução americana (1812-1815), influenciado pelo racionalismo filosófico tornou-se deísta, isto é, acreditava na existência de Deus, mas não aceitava a Bíblia como sendo revelação divina dada à humanidade. Preocupado por não encontrar a paz de espírito no deísmo, quando voltou dos campos de batalha para a fazenda de seus pais, aos 34 anos de idade, desafiou a Deus: se a Bíblia fosse Sua palavra revelada, que lhe mostrasse evidências e lhe desse a paz que tanto procurara. Com esse desafio em mente debruçou-se às investigações do livro sagrado lendo todos os versículos com o propósito de não prosseguir na leitura até que todo assunto abordado estivesse claro para ele.
Foi esse Capitão deísta o primeiro a interpretar o livro de Daniel e Apocalipse para o mundo contemporâneo. Como tudo é muito complexo para uma só pessoa, uma coisa ele não compreendeu, mas ciente de que estava certo nas interpretações feitas, marcou o dia para a segunda volta de Cristo para 22 de outubro de 1844. Esquecera ele da advertência de Cristo que, daquele dia e hora ninguém saberia. Mas suas descobertas teológicas eram convincentes e não houve ninguém que as contestassem, então, todas as denominações protestantes abraçaram a verdade apresentada por Miller e aguardaram juntos a segunda volta de Cristo! Mas o dia chegou e Cristo não apareceu. Decepção para a maioria dos religiosos que se uniram a Miller. Todos voltaram aos afazeres do dia a dia descrentes na existência de Deus e na veracidade dos escritos bíblicos. Mas Miller e alguns outros que estudaram preferiram admitir que erraram em alguma interpretação, esses reexaminaram com mais cuidado e encontraram o erro; que a data marcada não se referia à segunda volta de Cristo, mas naquele dia começara, no céu, o juízo investigativo, para saber quem dos mortos desde Adão seriam salvos por ocasião da segunda volta de Cristo, o juízo começara pelos mortos chegando aos que vivem. Terminado essa obra investigativa no céu, Cristo voltará!

Ellen G. White (1827-1915)

          Em meio as decepções de alguns e certezas de outros, Deus cumpre a profecia registrada em Apocalipse 19:10 que fala sobre o surgimento de um novo movimento que defenderia a prática de todos os escritos bíblicos e a segunda volta de Cristo; essa nova igreja teria o dom de Profecia, isto é, Deus chamaria um (a) profeta para dirigir espiritualmente esse movimento adventista; Naqueles dias difíceis para o desenvolvimento da fé após a grande decepção, Deus dá o Espírito de profecia à jovem de 17 anos Ellen G. Harmon, após casar-se com Tiago White, Ellen G. White; essa menina sofrera um acidente nas brincadeiras com as colegas da escola, onde, acidentalmente, uma pedra acertou-lhe o nariz, impossibilitando-a de continuar seus estudos. Ellen não aceitou o chamado de pronto, mas Deus prometeu superar sua deficiência caso ela aceitasse, após a primeira visão, relutante, relatou-a em público. Dois jovens, Willian Ellis Foy (1818-1893) e Hazen Foss (? -1893) que haviam recebidos a mesma visão, mas não haviam aceito o chamado, estavam presentes, confirmando o relatado por Ellen. Assim, depois de muitos protestos por parte dos descrentes que precisaram ver para crer, Ellen G. White foi reconhecida como a profetisa para a igreja que defende todos os escritos bíblicos como sendo práticas religiosas por parte daqueles que aguardam a segunda vinda de Cristo

Adventistas do 7º dia

          Desse movimento religioso provocado por Miller e o chamado divino à Ellen, organizou-se a Igreja Adventista do Sétimo dia que passou ser a detentora legal das interpretações teológicas de Miller, dos escritos de Ellen G. White e da prática de todos os escritos bíblicos que precisam continuar sendo obedecidos pelos que creem em Deus e aguardam a segunda volta de Cristo. Segundo a profetisa e as revelações do Apocalipse 3:14-22, a igreja de Laodicéia refere-se à igreja Adventista do Sétimo Dia, o último movimento religioso antes da volta de Cristo; mas os adventistas cairiam na frieza religiosa provocada pelo racionalismo científico-filosófico que continuaria trabalhando para anular a fé nos escritos bíblicos, na existência de Deus e o no Espírito de Profecia. Mas bem próximo à segunda volta de Cristo, uma nova revolução religiosa acompanhada de perseguições aos adventistas acontecerá em nível mundial através do movimento ecumênico liderado pelo Papa que se unirá com todos os protestantes modernos e políticos apoiados pela maioria das pessoas que querem silenciar o movimento adventista. Por outro lado, acontecerá um novo crescimento espiritual como fora no início. Isso será provocado pelos religiosos sinceros que, percebendo que foram enganados pelo judaísmo, catolicismo, protestantismo, pentecostalismo, espiritualismos e outros, se unirão aos adventistas para terminar a obra de pregação do evangelho em todo mundo em alto clamor. Em meio à essa última barbárie político-religiosa, Jesus aparecerá no céu acompanhado por miríades de anjos para resgatar os seus seguidores, pondo fim ao drama do pecado!

  

terça-feira, 4 de outubro de 2016

CONSCIÊNCIA DA EXISTÊNCIA - O CAMINHO DA PAZ



          “Penso, logo existo” (Descartes 1596-1650). A minha existência tem sentido quando eu percebo que existo em meio a outros (as) e à muitas outras coisas. Para que essa percepção aconteça nesta vida de busca incessante por ter mais que o necessário, eu preciso de encontrar momentos de ócio para uma autoanálise, percebendo que todas as minhas carências e vitórias depende de minha relação com o outro (a). Esse momento de ócio produtivo voltado a promover um encontro do sujeito com a própria existência em meio a tudo que há, todos as pessoas devem buscar, pois, essa percepção consciente será a grande promotora da valorização pessoal e do outro (a). Assim sendo, quando a maioria das pessoas alcançarem essa maturidade consciente; o orgulho, a antipatia, a ganância, as intrigas, as guerras e a exploração do outro (a) diminuirão, melhorando naturalmente as relações interpessoais! Isso acontecerá porque havendo consciência de minha responsabilidade em relação ao outro, tudo de ruim que até então registrou-se na história dos povos, diminuirá, podendo acabar.      
Política
          Quanto ao político, caso ele percebesse existente no mundo em meio a outras pessoas que serão alcançadas por suas decisões, certamente ele lutaria para dar condições à população desenvolver-se cognitivamente, condição necessária a ter consciência da existência pessoal e do outro. Isso seria possível porque o sujeito percebendo o outro como igual, consequentemente, aconteceria o desenvolvimento harmônico da nação e do mundo, onde, a humanidade teria consciência que o sofrimento do outro afeta todos os habitantes do planeta. Logo, a consciência da existência por parte do político o levaria a perceber todas as outras pessoas como cidadãs. Assim, conscientemente abriria mão de criar ideologias de exploração, e exclusão do outro das benesses do Estado que todos constroem em conjunto. As ideologias de exclusão ainda são práticas comuns no mundo porque os políticos ainda não se perceberam como meios de desenvolvimento para o Estado e das pessoas que o compõem. Por isso as ações políticas são contrárias aos desejos da maioria que sentem enganadas pelo outro que deveria pensar e agir como se eu existisse com todos os direitos e deveres como ele. Mas a maioria das pessoas que se deixam explorar também ainda não perceberam que existem. É justamente essa falta de percepção da existência pessoal a causa de não compreender o desenvolvimento de ideologias que o exclui de seus direitos constituídos. Assim sendo, dominadores e dominados estão carentes de consciência dos valores da existência, por isso continuam agindo como bárbaros, saqueando e promovendo um vale tudo por parte da maioria que se acham no direito de roubar e matar o outro por ganância, surgindo conflitos de todas as ordens político-religiosas, um vale tudo para explorar o outro. Ações bárbaras deveriam ser possíveis apenas entre os animais carentes de consciência. Logo, ricos, pobres, políticos, empresários, religiosos e outros seguimentos sociais que possam existir, através de suas ações no mundo, mostram o grau de sua consciência de existência e valorização do outro quanto agem no mundo.
Religião
          Os líderes religiosos deveriam ser exemplos na percepção do outro como semelhante a si; mas, como os políticos, têm seu olhar limitado ao mundo. Em tese, ensinam que deve amar ao próximo como a si mesmos. Geralmente o político faz política ignorando a existência de um Deus que exige dele amor ao outro, por isso, suas ações de exploração através do Estado e instituições se “justificam”. Mas dos religiosos que agem no mundo e defendem a existência de um Deus que exige que se deve amar o outro, espera-se deles coerência entre o discurso e a praxe. Naturalmente pensa-se que os religiosos têm consciência de sua existência e da do outro. Por isso as pessoas acreditam nos sermões e falas de pastores, padres, e outros líderes espiritualistas, esquecendo que eles também são humanos, capazes de ações corruptas tais como o político que ignora a existência de Deus na administração da coisa pública. É dentro desse jogo político-religioso que os líderes religiosos saem na vantagem, onde, o explorado se deixa explorar em nome de Deus que lhes recompensará na eternidade dando-lhes a salvação por agirem humildemente achando que esse caminho, de ser passivo às explorações, seja o que conduz à salvação. Enganam-se os que assim pensam, pois, o indivíduo consciente de sua existência não pode cair nessas ciladas político-religiosas, uma vez que a salvação não está fundamentada no deixar-se explorar por recompensas divinas. O indivíduo consciente, religioso ou não, deve atuar no mundo buscando o bem para todos, não deixando se explorar, mas denunciando os exploradores, sejam eles políticos ou religiosos.
“Guerras Santas”
          Eis o maior dos enganos das religiões, das políticas públicas e denominações religiosas vinculadas à administração do Estado. Não existe guerra santa, mas de interesses pessoais e institucionais que usam a religiosidade e o Estado para alcançar seus objetivos egoístas, onde, se preciso for, eliminará o outro matando em nome de Deus e dos deuses. A história da humanidade revela-nos que as religiões, em diferentes épocas, se apossaram do Estado para conquistar, alienar, explorar e, se preciso for, matam o outro em nome de Deus. Esse método político-religioso é comum nos dias atuais em diversas partes do mundo e, segundo as profecias bíblicas, por mais absurdo que possa parecer, será utilizado para eliminar aqueles que insistirem pregando  obediência a todos os escritos bíblicos e defendendo a segunda volta de Cristo. Pelo que estamos vivenciando no mundo, essa perseguição e o glorioso evento estão próximos de acontecerem.  
Religião e salvação
          A missão dos religiosos que defendem todo pensamento bíblico como práticas atuais é conscientizar o outro que há uma batalha cósmica entre o criador e a criatura (Lúcifer) que quis ser igual a Deus, e que, essa batalha metafísica-epistemológica-política, têm, como campo de batalha o planeta Terra. É por causa dessa guerra metafísica entre Deus e satanás que os habitantes do planeta encontram dificuldades para conscientizar-se, pois, há um propósito metafísico por parte de Satanás em manter cada pessoa preocupada egoistamente com sigo mesma em detrimento do outro, dificultando a definição do que é a verdade em meio a essa batalha político-religiosa. Queiramos ou não, a ordem estabelecida sobre a exploração político/religiosas existentes atualmente chegará ao fim com a próxima intervenção do Deus nos negócios da humanidade. Nesse dia salvará todos (as) que conscientemente agiram segundo a vontade de Deus expressa na Bíblia. Assim sendo, as atuais técnicas dos religiosos que agem à semelhança dos políticos explorando o outro através das instituições religiosas são práticas contrárias à vontade de Deus. Dentro desse contexto, os religiosos defensores do pensamento bíblico, devem agir como luz entre as trevas morais deste século, não compactuando com as práticas daqueles que ignoram a existência de um Deus que intervirá na história da humanidade através da segunda vinda de Cristo para pôr fim a esse embate cósmico entre o bem (Deus) e o mal (Satanás) que eu e você, admitindo ou não, fazemos parte.







domingo, 18 de setembro de 2016

FILOSOFIA - DIRETO AO PONTO

       
          A filosofia foi a primeira criação epistemológica antropocêntrica, nasceu com o objetivo de opor-se ao conhecimento teocêntrico (bíblico). Filosofia e teologia divergem sobre as origens do universo e das diversas formas de vida. As duas grandes produções literárias que as representam são a Bíblia dos judeus e cristãos e as produções filosóficas dos clássicos Sócrates, Platão e Aristóteles que iniciaram o período metafísico (IV a.C. – XV d. C). Os filósofos da natureza que antecederam os clássicos questionaram a existência de um Deus criador e se esforçaram para encontrar um elemento natural que fosse posto como o originador da vida e do universo. Durante dois séculos eles levantaram várias hipóteses, mas nenhum deles conseguiu comprovar empiricamente a existência desse elemento genético; diante desse fracasso científico-filosófico os três filósofos metafísicos idealizaram uma filosofia centralizada na figura de um deus para continuar buscando concretizar os objetivos filosóficos: anular Deus do consciente humano em nome do próprio Deus.     

     
Sócrates
          Sócrates não deixou nada escrito; há quem defenda que ele era analfabeto. Tudo que sabemos sobre ele e sua filosofia foi escrito por seu discípulo Platão que produziu vários diálogos em seu nome. Deus para ele é uma inteligência superior. Sócrates opôs-se ao politeísmo mitológico grego e alertara os jovens quanto as produções míticas e outras interpretações filosóficas sobre as realidades físico-metafísicas. Sócrates defendia a autonomia dos poderes democráticos, cobrava postura moral e ética por parte dos políticos, seus discursos filosóficos eram ditos nas praças (ágoras) públicas, por isso o condenaram a morte bebendo Cicuta. Platão insistiu que ele fugisse de Atenas e não morresse passivamente; mas, para ser coerente com suas conclusões religiosas, filosofias e políticas, aceitou o veredito da maioria que decidiu que deveria morrer. E assim se fez o primeiro marti da filosofia. 
Platão
          Com a morte de Sócrates, Platão fugiu de Atenas rumo ao Oriente temendo que o mesmo poderia acontecer consigo, chegou a trabalhar como escravo para sobreviver, conheceu outras culturas e a filosofia dos pitagóricos sobre a migração das almas. Após doze anos de fuga retornou à Atenas e fundou sua Academia, primeira universidade do planeta. Para Platão Deus é o demiurgo, o manipulador da matéria. De onde ele tirou essa ideia de manipulador? Da Bíblia; pois, diz os escritos bíblicos que Deus, do barro, moldou a figura de Adão, depois soprou Seu fôlego de vida e o homem passou a ser uma alma vivente (pessoa), um indivíduo semelhante a Deus, isto é, capaz de pensar e executar o pensado. Depois, da costela de Adão, criou Eva, sua companheira; onde ambos, através do amor e união sexual teriam seus filhos (as) que continuariam se reproduzindo, perpetuando assim a espécie humana; o mesmo acontecendo com todos os seres vivos, onde, cada espécie animal, vegetal e outras, através dos diversos meios de reprodução, se reproduzem infinitamente, morrendo apenas os indivíduos. 
A jogada filosófica de Platão foi genial! Ele pegou a ideia de barro mais sopro divino que resultara em um indivíduo, ou seja, pessoa indivisível e dividiu-a em corpo mortal e alma imortal; onde, após a morte do indivíduo, a alma deixa o corpo e vai para o mundo das formas perfeitas, local idealizado por Platão, lá, durante mil anos a alma contempla o que é eterno e perfeito; após mil anos ela volta reencarnada em um bebe e, na medida que a criança vai se desenvolvendo ele vai apreendendo o que existe no mundo para aprender, pois, segundo Platão, tudo que há por aqui são cópias do mundo perfeito. Por isso, para Platão, aprender é relembrar (reminiscência). Mas, se aprender é relembrar, para que fundar uma Academia? Se a alma é nossa instrutora, para que escolas e universidade? Fosse a alma nossa instrutora, não existiria analfabetos e ignorantes; o conhecimento de todos seria nivelado. Logo, a filosofia da existência de uma alma além do corpo é falaciosa.
Platão, através de sua filosofia sobre a imortalidade e reencarnação da alma, fundamentou todas as teologias católicas, espiritualistas, protestantes e outras que negam toda ou parte dos escritos bíblicos válidos para todas as épocas. Por isso denunciou o filósofo Nietzsche (1844-1900): “Cristianismo é platonismo”.
Bíblia  
          Segundo os escritos bíblicos, após a morte, o corpo que é matéria volta ao pó e o espírito que é o fôlego de vida dado por Deus com Ele permanece. Por ocasião da segunda volta de Cristo os mortos salvos irão ressuscitar recebendo novamente o fôlego de vida, retomando os seus pensamentos e ideais que tinham por ocasião de sua morte. Após mil anos no céu, Jesus, a nova Jerusalém e os santos que foram salvos descerão para o seu habitat original, o planeta Terra. Nessa decida da cidade santa acontecerá mais uma ressurreição, a dos perdidos. Eles verão as oportunidades que tiveram e as rejeitaram, furiosos! Sob o comando de Satanás, marcharão para tomar a nova Jerusalém. Nesse dia descerá fogo do céu matando todos os ímpios, Satanás e seus anjos, purificando o planeta Terra que será o novo Éden conforme Deus criara no início.
Aristóteles
          Aristóteles não concordou com as conclusões filosóficas de seu mestre Platão. Para Aristóteles deus é o motor imóvel, “causador de todas as causas sem ser causado”, aquele que pôs tudo em movimento, deixando que o próprio movimento sustentasse e replicasse a vida que havia sido posta em movimento. Essa ideia de movimento é do filósofo Pré-socrático Heráclito, mas Aristóteles fez dela o seu deus. Na visão filosófica de Aristóteles e do criacionismo bíblico, todos os indivíduos morrem; mas ambos divergem quanto a eternidade. Para Aristóteles a eternidade se dá através das espécies e, para o Deus bíblico, ela se concretizará com uma nova intervenção divina através da segunda vinda de Cristo; ocasião em que o mal e os pecadores que não aceitarem o plano de salvação exposto na Bíblia serão eliminados.
A física de Aristóteles se volta exclusivamente para as ciências, seja ela psíquica ou material. Todas têm que passar pelo processo empírico. Somente a metafísica não passa pelo processo empírico, isso se dá porque o Deus bíblico está além da física, é metafísico e, como tal, o empirismo antropocêntrico não O alcança.
          Por séculos o discurso filosófico fora produzido para poucos entenderem; estava vedado ao povo porque era um instrumento de domínio científico-político-religioso. Mas aos poucos esse domínio foi sendo desfeito e a filosofia foi sendo popularizada; hoje é disciplina obrigatória no ensino médio e quesito obrigatório para os cursos superiores serem reconhecidos pelo MEC. Os objetivos da filosofia é eliminar Deus do consciente humano, estabelecer o ateísmo em nome do conhecimento antropocêntrico e da dúvida. Logo, não é por acaso o crescimento do ateísmo entre adolescentes e jovens estudantes dos dias atuais que estão sempre dispostos a escarnecer do sagrado através de palavras e adequação aos costumes céticos tolerados pelo cristianismo católico, protestante, evangélico e espiritualistas em geral que, passivamente concordam com o mundanismo entrando pela porta da frente como sendo algo normal, divino. Não nos enganemos, a banalização do sagrado aumentará ao ponto em que chegou os contemporâneos de Noé e os habitantes de Sodoma e Gomorra que sofreram os juízos sendo rejeitados (as) e destruídos por Deus.
A filosofia é estrategista. Conheça como ela foi se infiltrando no mundo religioso ao longo desses três mil anos para dominar e enganar em nome do conhecimento humano e divino em diferentes épocas de nossa história adquirindo o livro: FILOSOFA X BÍBLIA – UM PROBLEMA MILENAR – O-TODO, SOLUÇÕES EM PERSPECTIVA.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

DEUS EXISTE! ACABE COM SUAS DÚVIDAS!


          Ateus e religiosos são caras e coroas de um mesmo problema: a existência ou não de Deus. Os religiosos defendem que Deus existe, mas a maioria não se preocupa em comprovar lógica e empiricamente sua existência. Para os religiosos, a Bíblia revela a verdade sobre as origens do físico e do metafísico, da justiça e injustiça, da salvação e perdição, do bem Deus, do mal Satanás e de Jesus, o filho de Deus, como o agente que adaptara o planeta Terra à existência de tudo que há. Na outra face estão os ateus que creem na não existência de Deus e buscam meios para comprovar lógica e empiricamente sua desconfiança nas revelações bíblicas; mas, como Deus, O Pai, é metafísico, o empirismo não O alcança. Assim sendo, a maioria dos religiosos e ateus, são meros crentes. Sobre Jesus como sendo o filho de Deus, Aquele que adaptara o planeta Terra à vida, diz os escritos bíblicos:

No princípio era o verbo, o verbo estava com Deus e o verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem Ele, nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens (JOÃO 1: 1-4). Eu e o pai somos um. (Cap., 10:30)
  
          Jesus nasceu e viveu por aqui até ser crucificado e enterrado como qualquer pessoa; mas aconteceu algo sobrenatural, Ele ressuscitou! E, após quarenta dias de sua ressurreição, foi visto por muitos e fora elevado ao céu em uma nuvem de anjos aos olhos de 120 testemunhas; passando ser o nosso salvador e intercessor junto ao pai até assentar-se como juiz para dar o veredito sobre os salvos e perdidos, após cada um haver escolhido a quem servir, a Deus ou aos agentes de satanás, selando seu destino eterno. A única prova científica de que Ele não é Deus, seria encontrar sua ossada no túmulo onde fora enterrado. Como isso não foi possível a partir do terceiro dia de Sua morte, pois Deus, o Pai, o ressuscitara para juntos encerrarem o plano de salvação! Assim sendo, está comprovado historicamente, logicamente e cientificamente que Deus, o Criador, existe.

Tudo é uma questão de dedução lógica e comprovação empírica: caso a ossada de Cristo fosse encontrada todos os escritos bíblicos cairiam por terra. O mesmo princípio deve ser aplicado ao contrário: como o corpo morto de Cristo e sua ossada não foram encontrados, todos os escritos bíblicos referentes aos relatos históricos, proféticos e metafísicos são validados, ou seja, são verdadeiros, pois, Jesus ressuscitou conforme as profecias!  

Crença

          A crença é, em si mesma, cega. Isso acontece porque a maioria dos crentes, religiosos e ateus, são movidos pelo medo ou interesses pessoais. Já, a fé, é racional; ou seja, tem que haver conhecimento para desenvolvê-la. Por isso escreveu Paulo que fora um apóstolo que conhecia filosofia:

Rogo-vos pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis a este mundo, mas transformais-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. (Romanos, 12: 1 e 2)

          O grande problema de sinceridade religiosa enfrentado pela igreja que defende os escritos bíblicos, e outras, é justamente este, o conhecimento; pois, os líderes religiosos não incentivam seus adeptos à buscarem o conhecimento formal (teológico e antropocêntrico), preferindo a ignorância generalizada para que esses sejam facilmente guiados segundos seus desejos egoístas e falácias religiosas, pois, quando os religiosos conhecerem filosofia e suas estratégias para enganar em nome de Deus e das meras crenças, eles estarão aptos a compreenderem profundamente o desenrolar-se dessa intriga entre o bem e o mal ao longo de toda história; entendendo que a prática cristã deve fazer parte de meu viver diário, e não apenas quando vou à igreja em dias de culto. O culto racional é ser representante de Jesus onde eu estiver todos dias e horas; caso contrário, serei um cristão nominal, adorador hipócrita ou cego, negador do cristianismo bíblico. Por isso a fé tem que estar fundamentada no conhecimento bíblico, científico, histórico, filosófico e outros, pois, sem essa visão Do-Todo, pode ocorrer o auto-engano, fazendo do medo, amor às modas mundanas e interesses pessoais, meios para admitir ou não a existência de Deus.



domingo, 21 de agosto de 2016

A SEGUNDA VINDA DE CRISTO ESTÁ PRÓXIMA?


          A segunda vinda de Cristo está condicionada à pregação do evangelho em todo o mundo, em testemunho a todas as pessoas vivas no presente contemporâneo à Sua volta.

E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. (Mateus, 24:14)

          Esse objetivo tem sido perseguido pelos discípulos assim que Cristo ascendeu ao céu aos olhos de 120 testemunhas. Mais de dois mil anos se passaram e o desafio continua. Mas, se nascem mais pessoas que as que aceitam os escritos bíblicos e a Jesus como verdades a serem pregadas a todos os habitantes do planeta, acrescentando as barreiras dos idiomas, que faremos para inverter essa equação matemática-linguística se os que dizem portadores dessas boas novas são mais capitalistas que missionários? Então, entende-se que, essa missão só será possível com a intervenção de Deus, capacitando seus sinceros seguidores como aconteceu nos dias do Pentecostes, onde, pessoas comuns, cheias do Espírito Santo, falaram à todas as nações que estavam presentes em Jerusalém, onde, os estrangeiros ouviram as boas novas em seu idioma original! É claro que hoje temos os recursos das mídias, mas, na mesma proporção de natalidades e conversão ao cristianismo bíblico, temos as mídias ateias que são contrárias aos escritos bíblicos e as de religiosos que são parcialmente contrários aos princípios bíblicos, divulgadores do falso evangelho. Todas continuam como barreiras humanamente intransponíveis. Assim sendo, técnicas religiosas de trazer o espírito mundano para dentro da igreja defensora dos princípios bíblicos é falaciosa, um método diabólico, e é claro, prejudicial ao desenvolvimento daqueles (as) que estão buscando fazer a vontade de Deus explícita na Bíblia e no Espírito de Profecia, tornando-se aptas, pela graça de Deus, à terminarem a missão dada pelo Mestre até que Ele volte.

Somos mais sete bilhões de pessoas existentes no planeta, então, entende-se, que, a evangelização de todos através desta igreja política e capitalista é humanamente impossível. Logo, Deus vai intervir através dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e têm fé em Jesus. Pergunto: É a igreja atual o Israel espiritual? Ou encaminha-se a ser como fora o antigo Israel, uma nação política que aguardavam o nascimento do Salvador, mas que, preferiram mata-Lo crucificando-O como um impostor? Assim sendo, os 144.000 está mais para número literal que simbólico, provavelmente serão estes a nação santa, os que receberão o Espírito Santo como acontecera nos dias do Pentecostes, por isso serão especiais entre os salvos de todos os tempos.
  
Ao cumprir-se o dia de pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente veio do céu um ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se distribuíram, e sobre cada um deles pousou uma. E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem. (Atos, 2: 1-4)

          Assim sendo, o esforço dos líderes das denominações religiosas que sentem responsáveis por essa missão, precisam entender que o segredo para finalizar essa obra está em buscar viver como Cristo viveu, negando os costumes mundanos e não os acolhendo, achando que a salvação está condicionada às doutrinas religiosas de sua igreja e não ao ser semelhante a Cristo que fez a vontade do pai expressa em toda bíblia.
          A adoção de métodos e espertezas capitalistas pela igreja detentora de todas as verdades bíblicas é a maior barreira para cumprir sua missão evangelística. Infelizmente os conversos são explorados pela cúpula da igreja para aumentar seu capital que serão benesses para a elite burocrática e não uma benção para toda a comunidade e o mundo. O fiel devolve o dizimo, ofertas, constroem igrejas, escolas, colégios e universidades; mas, caso seu filho precise de uma educação cristã tem que pagar, e não é barato. Onde está o espírito missionário dos líderes que se dizem missionários? Caso eles deixassem de ser exploradores capitalistas, toda a igreja sentiria a mão de Deus agindo naturalmente através da própria instituição, gozando de experiência ímpar, sendo instrumentos de Deus todos os dias, não dependendo de intervenção divina (metafísica), que capacitará poucos para terminar a missão que deveria ser uma benção para todos através das instituições ao longo da história. Mas, infelizmente, as espertezas capitalistas dos líderes impedem que todos sintam a poder divino através de projetos que poderiam ser benção para os da igreja e os que ainda não são. Caso a igreja fosse mais humana, os céticos e falsos evangélicos, perceberiam facilmente que Deus transforma pecadores em pessoas semelhantes a Deus: que ama o outro desinteressadamente.
Cumpre-se as profecias
          O cumprimento das profecias bíblicas na história declara que Cristo está prestes a vir pôr fim à história do pecado e dos pecadores que não O aceitarem como seu salvador pessoal.
Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses. (II Timóteo, 3: 1-5)

Esses versos expressam o que as pessoas são em qualquer parte do mundo independentemente das diferentes culturas existentes.
          A missão é de homens e mulheres convertidas a Deus. Mas, o inimigo de Deus e dos missionários não quer que a obra termine, acabando assim, com seu reinado na Terra, não permitindo o retorno à perfeição que existia no princípio. Por isso, homens e mulheres, devem buscar o conhecimento para estar em condições de serem instrumentos nas mãos de Deus que quer agir por meio da igreja e suas instituições que devem ser uma benção para todos; e não um meio de exploração do outro, ofuscando o poder e benção de Deus à humanidade.
A salvação é uma ciência
          A salvação é uma ciência divina que deve ser desenvolvida por pessoas dispostas a serem parceiras de Deus. Como ciência deve ter métodos empíricos aperfeiçoados ao longo da história. Segundo Tomas Kuhn (1922-1996), o processo deve ser histórico, iniciando com o estágio da Pré-ciência.

Nesse estágio as atividades e pesquisas são feitas de forma isolada e desorganizadas, entendendo essa desorganização como a não existência de um parâmetro para todas as pesquisas, fazendo com que cada um siga um rumo diferente.
A produção científica só começa quando existe um conjunto de regras, princípios teóricos, métodos e instrumentos que vise guiar a pesquisa.
Esse conjunto ele chama de paradigma. Um paradigma representa a ciência madura e essa etapa é denominada de Ciência normal.

          No processo de aplicação dos métodos empíricos é comum aparecer as anomalias, no entanto, essas devem ser superadas por outros métodos construído pelo pesquisador. Caso surjam muitas anomalias, o método deve ser abandonado temporariamente, aguardando a elaboração de novos paradigmas; é o que aconteceu com a teoria da evolução de Lamarck e as observações de Darwin que culminaram com o new darwinismo fundamentado na genética; do Big Bang sobre a origem do universo e da vida; do ateísmo sobre a não existência de um Deus criador de tudo que há, etc., atualmente, os críticos das verdades bíblicas se resumem à análise da linguagem do livro sagrado, um esforço para falsear o expresso pelos escritores que falaram do vivenciado e o revelado aos profetas. Mesmo as ciências que já possuem paradigmas e fazem parte do ciclo de Ciência normal, podem aparecer anomalias, carecendo de adaptação metódica. Esse mesmo esforço deve ser aplicado à ciência da salvação, que, cabe aos líderes da igreja missionária aperfeiçoá-lo segundo as necessidades territoriais.
Mas a igreja acomodou-se ou se perdeu no estágio da Pré-ciência, agindo como os exploradores que não conhecem o plano de salvação, evangelização e amor ao próximo; agindo como os mundanos e falsos cristãos que exploram o outro em nome da fé em Cristo e Seu plano de salvação. Disse o Onisciente Deus através do profeta João:

Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és quente e nem frio, vomitar-te-ei da minha boca. Porquanto dizes: rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha de tua nudez; e colírio a fim de ungires os teus olhos, para que vejas. (Apocalipse, 3: 15 -18)

          Caso os líderes da igreja continuem optando para se enquadrar na profecia que condena, Deus fará aos crentes fieis desses últimos dias o que fizera nos dias do Pentecostes, derramando seu Santo Espírito àqueles (as) que querem terminar a missão, condenando todos os falsos líderes responsáveis pela missão; mas que, por ganância, preferem utilizar os bens que Deus deu para cumprirmos a obra; direcionando-os às elites da igreja, e não como benção a todos que, movidos pelo espírito missionário dão parte de seus bens para ser bênçãos, se possível, à todas as pessoas necessitadas de bens básicos e conhecimento para se livrar da pobreza que assolam muitos, deixando assim, de serem presas fáceis do Diabo que, através da ignorância generalizada e das necessidades básicas, quer fazer todos prisioneiros seus, levando-os a terem o mesmo fim que ele, a perdição eterna.

Deus e a ciência da salvação existem! Diante dessa realidade, que faremos como conhecedores dessas verdades eternas? Avancemos movidos pela fé que Deus colaborará segundo as necessidades da igreja! Ou iremos nos conformar com os costumes mundanos infiltrando na igreja que tem a missão de preparar uma nação santa, composta por pessoas de todas as partes do mundo, antes que Cristo venha pela segunda vez buscar os seus seguidores?   

domingo, 14 de agosto de 2016

SÁBADO, DOMINGO E SEXTA-FEIRA - SÃO DIAS SANTOS?


           Para as cinco religiões (Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Budismo e Hinduísmo) há três dias santos semanais, dias separados para prestarem cultos a seus deuses. Como há milhares de denominações religiosas no planeta, obviamente, todas elas, na observação de seu dia de descanso, se alinham aos deuses da religião dominante. Aparentemente as denominações possuem dogmas próprios, mas se unem através do dia santificado e deuses reverenciados.
    
Sábado

          O sábado bíblico é o dia santo para os Judeus, Adventistas do Sétimo Dia e outros que creem que o dia santificado por Deus na primeira semana da criação continua sendo o dia de seus filhos O adorarem. O próprio Deus eternizou sua santa lei através de Moisés que a reescreveu na Bíblia, livro sagrado dos judeus e cristãos. A santa lei é a expressão do caráter e amor de Deus às suas criaturas; segundo Sua lei: devemos tê-Lo acima de todos os deuses e teologias antropocêntricas. Os que guardam os dez mandamentos declaram que o Criador está acima de todos os deuses e teologias humanas; honrando a Deus, ao próximo e, de tabela, os animais que usam no labor diário.
    
Lembra-te do dia do sábado para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o senhor o céu e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia de sábado, e o santificou. (Êxodo 20: 8-11)

          Há muitos teólogos (pastores e padres) afirmando que o dia de sábado, o quarto mandamento da lei de Deus, foi anulado com a morte de Cristo na cruz do calvário. Esses religiosos estão errados, não estão analisando todo contexto bíblico. Isso acontece quando se pega um texto fora do contexto. Na Bíblia há diversas leis e cada uma tem finalidades específicas. Logo, o erro se dá quando não analisam a lei e sua finalidade. Os dez mandamentos, composto de responsabilidades civis e religiosas, são eternos como é Deus, O criador de tudo que há e Legislador. Assim sendo, e logicamente pensando, os dez mandamentos não perderam sua validade com a morte de Cristo.
As leis cerimoniais tinham a finalidade de ensinar que o filho de Deus viria morrer no lugar das vítimas (animais e aves) que eram sacrificados até que Cristo viesse substituí-los. Quando Cristo foi sacrificado na cruz essa lei perdera seu valor didático, chegou ao fim, pois, o cordeiro de Deus viera como indicavam as leis dos sacrifícios realizados no deserto e santuário construído por Salomão em Jerusalém.
 
Domingo

          O domingo é tido como dia santo pela maioria das denominações cristãs. Sunday (dia do sol), dia que os egípcios separaram para adorar o sol (Rá), seu astro rei. No Ocidente o sábado foi substituído pelo domingo em comemoração à ressurreição de Cristo. Constantino, Imperador pagão foi o autor dessa proeza. Seu objetivo era eliminar os cristãos que guardavam o sábado. Como não conseguira tal proeza através da espada, fingiu converter-se; agora, como cristão, chefe do Estado e da igreja, trocou a santidade do sábado pelo domingo, uma forma encontrada para perverter o Cristianismo em nome do próprio Cristianismo. A partir do século V, início da Idade Média, a igreja Católica assumira oficialmente o controle político do Estado e da teologia da igreja cristã para o Ocidente, sacramentando o domingo como dia santo para todos os cristãos. Só por esta pequena análise, deduz-se que a maioria das igrejas cristãs seguem o paganismo egípcio-romano-católico. Os judeus, os Adventistas do Sétimo Dia e alguns outros, continuam guardando o sábado; porém, em um aspecto bíblico, os judeus não se encaixam entre os fiéis remanescentes. Como legalistas eles são remanescentes, mas, por não terem aceito Jesus como sendo o enviado do Deus matando-O crucificado, como nação, não são contados entre os remanescentes de Deus; pois eles, como nação, não aceitam que Jesus seja o salvador. Os judeus continuam aguardando um Cristo que nasça para livra-los do jugo romano que não existe mais. Assim sendo, um judeu para ser contado entre os remanescentes, necessariamente, tem que aceitar o Cristo que seus antepassados mataram como sendo um impostor. Nesse contexto, todas as denominações religiosas que guardam o domingo estão dentro da teologia antropocêntrica criada pelo pagão Constantino que os padres da igreja Católica mantiveram como dia santo.

Edito de Constantino

Que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do sol. Não obstante, atendam os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer amiúde que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo céu.

Impacto em Roma


Constantino queria eliminar todos os seguidores de Cristo que, como Jesus, guardavam o sábado bíblico mandando-os às fogueiras ou matando-os à espada; mas, quanto mais cristãos eram mortos, novos milhares se convertiam, percebendo essa impossibilidade, mudou de estratégia política decidindo governar em nome de Cristo mesmo não sendo cristão.
A igualdade de direitos de todos os bispos foi mais decisiva e influente que a autoridade exclusiva do bispo de Roma. O governo de Constantino procurou reunir todos os partidos religiosos e os paladinos da fé. O imperador, com o título de “Pontífice Máximo”, presidiu durante 25 anos aquela igreja episcopal; à frente do cristianismo havia um César não batizado. Não se fez batizar até os últimos momentos de sua vida.
          No concílio de Nicéia, Constantino e mais 300 bispos, sendo a maioria do Egito, se declararam acima da lei de Deus “santificando” o domingo. Com essa tática, em pouco tempo, os jovens cristãos já podiam ir as guerras empunhando espadas.
Constantino organizou o primeiro serviço litúrgico cristão no exército. Aos domingos, os soldados iam ao campo de exércitos. A um sinal, cristãos rezavam em latim com as mãos levantadas. E o olhar fixo no alto. Diz-se que o próprio imperador tinha redigido a oração, que dizia assim: “Só te reconhecemos como rei; imploramos-te como o protetor; de ti obtivemos as vitórias, por ti nos impusemos aos inimigos. Estamos agradecidos pelo bem que nos tem feito, e esperamos poder dizer-te obrigado pelo que nos faças no futuro. A ti nos dirigimos, implorando: Conserva a nosso imperador e a seus filhos, queridos de Deus, uma vida longa e vitoriosa”.
WHITE, G. Ellen
A conversão nominal de Constantino, na primeira parte do século IV, causou grande regozijo; e o mundo, sob o manto de justiça aparente, introduziu-se na igreja. Progredia rapidamente a obra de corrupção. O paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. Seu espírito dominava a igreja. Suas doutrinas, cerimônias e superstições incorporaram-se à fé e culto dos professos seguidores de Cristo.
Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do “homem do pecado”, predito na profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religião falsa é obra-prima do poder de Satanás – monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade.

Sexta-feira
        O Islã também é politeísta. Diz o alcorão: "Ó vós que credes! Quando fordes convocados, para a oração da sexta-feira , recorrei à recordação de Deus e abandonai os vossos negócios; isso será preferível, se quereis saber". (Alcorão 62:9)
O profeta do Islamismo é Muhammad (Maomé), segundo ele, o Deus de Abraão foi Alá, porém, Alá é uma entre as 360 divindades posta em volta da Caaba, onde, para cada grau da circunferência que completa a volta que circunda o templo há um deus, sendo Alá o principal.
Ao contrário de Jesus, que mandou os discípulos oferecerem a outra face a quem lhes dava um tapa, Maomé propagou sua fé com conquistas militares e tratados diplomáticos.

É isso que diz a história. Agora sabemos quem estamos adorando quando vamos à igreja no dia santo da semana.