“Penso,
logo existo” (Descartes 1596-1650). A minha existência tem sentido quando eu
percebo que existo em meio a outros (as) e à muitas outras coisas. Para que essa
percepção aconteça nesta vida de busca incessante por ter mais que o
necessário, eu preciso de encontrar momentos de ócio para uma autoanálise,
percebendo que todas as minhas carências e vitórias depende de minha relação
com o outro (a). Esse momento de ócio produtivo voltado a promover um encontro
do sujeito com a própria existência em meio a tudo que há, todos as pessoas devem
buscar, pois, essa percepção consciente será a grande promotora da valorização pessoal
e do outro (a). Assim sendo, quando a maioria das pessoas alcançarem essa maturidade
consciente; o orgulho, a antipatia, a ganância, as intrigas, as guerras e a
exploração do outro (a) diminuirão, melhorando naturalmente as relações
interpessoais! Isso acontecerá porque havendo consciência de minha
responsabilidade em relação ao outro, tudo de ruim que até então registrou-se na
história dos povos, diminuirá, podendo acabar.
Política
Quanto ao político, caso ele percebesse existente no mundo
em meio a outras pessoas que serão alcançadas por suas decisões, certamente ele
lutaria para dar condições à população desenvolver-se cognitivamente, condição
necessária a ter consciência da existência pessoal e do outro. Isso seria possível porque o sujeito percebendo o outro como igual, consequentemente,
aconteceria o desenvolvimento harmônico da nação e do mundo, onde, a humanidade
teria consciência que o sofrimento do outro afeta todos os habitantes do
planeta. Logo, a consciência da existência por parte do político o levaria a
perceber todas as outras pessoas como cidadãs. Assim, conscientemente abriria
mão de criar ideologias de exploração, e exclusão do outro das benesses do
Estado que todos constroem em conjunto. As ideologias de exclusão ainda são
práticas comuns no mundo porque os políticos ainda não se perceberam como meios
de desenvolvimento para o Estado e das pessoas que o compõem. Por isso as ações
políticas são contrárias aos desejos da maioria que sentem enganadas pelo outro
que deveria pensar e agir como se eu existisse com todos os direitos e deveres
como ele. Mas a maioria das pessoas que se deixam explorar também ainda não
perceberam que existem. É justamente essa falta de percepção da existência
pessoal a causa de não compreender o desenvolvimento de
ideologias que o exclui de seus direitos constituídos. Assim sendo, dominadores e
dominados estão carentes de consciência dos valores da existência, por isso continuam
agindo como bárbaros, saqueando e promovendo um vale tudo por parte da maioria
que se acham no direito de roubar e matar o outro por ganância, surgindo
conflitos de todas as ordens político-religiosas, um vale tudo para explorar o
outro. Ações bárbaras deveriam ser possíveis apenas entre os animais carentes
de consciência. Logo, ricos, pobres, políticos, empresários, religiosos e
outros seguimentos sociais que possam existir, através de suas ações no mundo, mostram
o grau de sua consciência de existência e valorização do outro quanto agem no
mundo.
Religião
Os líderes religiosos deveriam ser
exemplos na percepção do outro como semelhante a si; mas, como os políticos, têm
seu olhar limitado ao mundo. Em tese, ensinam que deve amar ao próximo como a
si mesmos. Geralmente o político faz política ignorando a existência de um Deus
que exige dele amor ao outro, por isso, suas ações de exploração através do
Estado e instituições se “justificam”. Mas dos religiosos que agem no mundo e
defendem a existência de um Deus que exige que se deve amar o outro, espera-se
deles coerência entre o discurso e a praxe. Naturalmente pensa-se que os
religiosos têm consciência de sua existência e da do outro. Por isso as
pessoas acreditam nos sermões e falas de pastores,
padres, e outros líderes espiritualistas, esquecendo que eles também são
humanos, capazes de ações corruptas tais como o político que ignora a
existência de Deus na administração da coisa pública. É dentro desse jogo
político-religioso que os líderes religiosos saem na vantagem, onde, o explorado
se deixa explorar em nome de Deus que lhes recompensará na eternidade
dando-lhes a salvação por agirem humildemente achando que esse caminho, de ser
passivo às explorações, seja o que conduz à salvação. Enganam-se os que assim
pensam, pois, o indivíduo consciente de sua existência não pode cair nessas
ciladas político-religiosas, uma vez que a salvação não está fundamentada no deixar-se explorar por recompensas divinas. O indivíduo
consciente, religioso ou não, deve atuar no mundo buscando o bem para todos,
não deixando se explorar, mas denunciando os exploradores, sejam eles políticos
ou religiosos.
“Guerras Santas”
Eis o maior dos enganos das religiões,
das políticas públicas e denominações religiosas vinculadas à administração do
Estado. Não existe guerra santa, mas de interesses pessoais e institucionais
que usam a religiosidade e o Estado para alcançar seus objetivos egoístas,
onde, se preciso for, eliminará o outro matando em nome de Deus e dos deuses. A
história da humanidade revela-nos que as religiões, em diferentes épocas, se
apossaram do Estado para conquistar, alienar, explorar e, se preciso for, matam
o outro em nome de Deus. Esse método político-religioso é comum nos dias atuais
em diversas partes do mundo e, segundo as profecias bíblicas, por mais absurdo
que possa parecer, será utilizado para eliminar aqueles que insistirem pregando obediência a todos os escritos bíblicos e defendendo a segunda volta de Cristo. Pelo que
estamos vivenciando no mundo, essa perseguição e o glorioso evento estão próximos de acontecerem.
Religião e salvação
A missão dos religiosos que defendem todo pensamento
bíblico como práticas atuais é
conscientizar o outro que há uma batalha cósmica entre o criador e a criatura (Lúcifer) que quis ser igual a Deus, e que,
essa batalha metafísica-epistemológica-política, têm, como campo de batalha o
planeta Terra. É por causa dessa guerra metafísica entre Deus e satanás que os
habitantes do planeta encontram dificuldades para conscientizar-se, pois, há um
propósito metafísico por parte de Satanás em manter cada pessoa preocupada egoistamente
com sigo mesma em detrimento do outro, dificultando a definição do que é a
verdade em meio a essa batalha político-religiosa. Queiramos ou não, a ordem estabelecida
sobre a exploração político/religiosas existentes atualmente chegará ao fim com
a próxima intervenção do Deus nos negócios da humanidade. Nesse dia salvará
todos (as) que conscientemente agiram segundo a vontade de Deus expressa na
Bíblia. Assim sendo, as atuais técnicas dos religiosos que agem à semelhança
dos políticos explorando o outro através das instituições religiosas são práticas
contrárias à vontade de Deus. Dentro desse contexto, os
religiosos defensores do pensamento bíblico, devem agir como luz entre as trevas
morais deste século, não compactuando com as práticas daqueles que ignoram a
existência de um Deus que intervirá na história da humanidade através da
segunda vinda de Cristo para pôr fim a esse embate cósmico entre o bem (Deus) e
o mal (Satanás) que eu e você, admitindo ou não, fazemos parte.