Pesquisar este blog

terça-feira, 4 de outubro de 2016

CONSCIÊNCIA DA EXISTÊNCIA - O CAMINHO DA PAZ



          “Penso, logo existo” (Descartes 1596-1650). A minha existência tem sentido quando eu percebo que existo em meio a outros (as) e à muitas outras coisas. Para que essa percepção aconteça nesta vida de busca incessante por ter mais que o necessário, eu preciso de encontrar momentos de ócio para uma autoanálise, percebendo que todas as minhas carências e vitórias depende de minha relação com o outro (a). Esse momento de ócio produtivo voltado a promover um encontro do sujeito com a própria existência em meio a tudo que há, todos as pessoas devem buscar, pois, essa percepção consciente será a grande promotora da valorização pessoal e do outro (a). Assim sendo, quando a maioria das pessoas alcançarem essa maturidade consciente; o orgulho, a antipatia, a ganância, as intrigas, as guerras e a exploração do outro (a) diminuirão, melhorando naturalmente as relações interpessoais! Isso acontecerá porque havendo consciência de minha responsabilidade em relação ao outro, tudo de ruim que até então registrou-se na história dos povos, diminuirá, podendo acabar.      
Política
          Quanto ao político, caso ele percebesse existente no mundo em meio a outras pessoas que serão alcançadas por suas decisões, certamente ele lutaria para dar condições à população desenvolver-se cognitivamente, condição necessária a ter consciência da existência pessoal e do outro. Isso seria possível porque o sujeito percebendo o outro como igual, consequentemente, aconteceria o desenvolvimento harmônico da nação e do mundo, onde, a humanidade teria consciência que o sofrimento do outro afeta todos os habitantes do planeta. Logo, a consciência da existência por parte do político o levaria a perceber todas as outras pessoas como cidadãs. Assim, conscientemente abriria mão de criar ideologias de exploração, e exclusão do outro das benesses do Estado que todos constroem em conjunto. As ideologias de exclusão ainda são práticas comuns no mundo porque os políticos ainda não se perceberam como meios de desenvolvimento para o Estado e das pessoas que o compõem. Por isso as ações políticas são contrárias aos desejos da maioria que sentem enganadas pelo outro que deveria pensar e agir como se eu existisse com todos os direitos e deveres como ele. Mas a maioria das pessoas que se deixam explorar também ainda não perceberam que existem. É justamente essa falta de percepção da existência pessoal a causa de não compreender o desenvolvimento de ideologias que o exclui de seus direitos constituídos. Assim sendo, dominadores e dominados estão carentes de consciência dos valores da existência, por isso continuam agindo como bárbaros, saqueando e promovendo um vale tudo por parte da maioria que se acham no direito de roubar e matar o outro por ganância, surgindo conflitos de todas as ordens político-religiosas, um vale tudo para explorar o outro. Ações bárbaras deveriam ser possíveis apenas entre os animais carentes de consciência. Logo, ricos, pobres, políticos, empresários, religiosos e outros seguimentos sociais que possam existir, através de suas ações no mundo, mostram o grau de sua consciência de existência e valorização do outro quanto agem no mundo.
Religião
          Os líderes religiosos deveriam ser exemplos na percepção do outro como semelhante a si; mas, como os políticos, têm seu olhar limitado ao mundo. Em tese, ensinam que deve amar ao próximo como a si mesmos. Geralmente o político faz política ignorando a existência de um Deus que exige dele amor ao outro, por isso, suas ações de exploração através do Estado e instituições se “justificam”. Mas dos religiosos que agem no mundo e defendem a existência de um Deus que exige que se deve amar o outro, espera-se deles coerência entre o discurso e a praxe. Naturalmente pensa-se que os religiosos têm consciência de sua existência e da do outro. Por isso as pessoas acreditam nos sermões e falas de pastores, padres, e outros líderes espiritualistas, esquecendo que eles também são humanos, capazes de ações corruptas tais como o político que ignora a existência de Deus na administração da coisa pública. É dentro desse jogo político-religioso que os líderes religiosos saem na vantagem, onde, o explorado se deixa explorar em nome de Deus que lhes recompensará na eternidade dando-lhes a salvação por agirem humildemente achando que esse caminho, de ser passivo às explorações, seja o que conduz à salvação. Enganam-se os que assim pensam, pois, o indivíduo consciente de sua existência não pode cair nessas ciladas político-religiosas, uma vez que a salvação não está fundamentada no deixar-se explorar por recompensas divinas. O indivíduo consciente, religioso ou não, deve atuar no mundo buscando o bem para todos, não deixando se explorar, mas denunciando os exploradores, sejam eles políticos ou religiosos.
“Guerras Santas”
          Eis o maior dos enganos das religiões, das políticas públicas e denominações religiosas vinculadas à administração do Estado. Não existe guerra santa, mas de interesses pessoais e institucionais que usam a religiosidade e o Estado para alcançar seus objetivos egoístas, onde, se preciso for, eliminará o outro matando em nome de Deus e dos deuses. A história da humanidade revela-nos que as religiões, em diferentes épocas, se apossaram do Estado para conquistar, alienar, explorar e, se preciso for, matam o outro em nome de Deus. Esse método político-religioso é comum nos dias atuais em diversas partes do mundo e, segundo as profecias bíblicas, por mais absurdo que possa parecer, será utilizado para eliminar aqueles que insistirem pregando  obediência a todos os escritos bíblicos e defendendo a segunda volta de Cristo. Pelo que estamos vivenciando no mundo, essa perseguição e o glorioso evento estão próximos de acontecerem.  
Religião e salvação
          A missão dos religiosos que defendem todo pensamento bíblico como práticas atuais é conscientizar o outro que há uma batalha cósmica entre o criador e a criatura (Lúcifer) que quis ser igual a Deus, e que, essa batalha metafísica-epistemológica-política, têm, como campo de batalha o planeta Terra. É por causa dessa guerra metafísica entre Deus e satanás que os habitantes do planeta encontram dificuldades para conscientizar-se, pois, há um propósito metafísico por parte de Satanás em manter cada pessoa preocupada egoistamente com sigo mesma em detrimento do outro, dificultando a definição do que é a verdade em meio a essa batalha político-religiosa. Queiramos ou não, a ordem estabelecida sobre a exploração político/religiosas existentes atualmente chegará ao fim com a próxima intervenção do Deus nos negócios da humanidade. Nesse dia salvará todos (as) que conscientemente agiram segundo a vontade de Deus expressa na Bíblia. Assim sendo, as atuais técnicas dos religiosos que agem à semelhança dos políticos explorando o outro através das instituições religiosas são práticas contrárias à vontade de Deus. Dentro desse contexto, os religiosos defensores do pensamento bíblico, devem agir como luz entre as trevas morais deste século, não compactuando com as práticas daqueles que ignoram a existência de um Deus que intervirá na história da humanidade através da segunda vinda de Cristo para pôr fim a esse embate cósmico entre o bem (Deus) e o mal (Satanás) que eu e você, admitindo ou não, fazemos parte.