Pesquisar este blog

quarta-feira, 16 de maio de 2012

IMIGRAÇÃO / MISCIGENAÇÃO / COLONIZAÇÃO



          STATUS QUO, Termo que significa: no estado em que estava antes. Este artigo tratará da Ideologia desenvolvida atualmente para a manutenção da lógica colonizadora do séc. XVI em pleno séc. XXI. Como é possível essa aventura política? __ Desenvolvendo uma ideologia que mascare a atual realidade dos cidadãos brasileiros, que consiga prejudicá-los sem a percepção desses.
          ESTRUTURA SOCIAL DA COLÔNIA: Imigrantes europeus, elite exploradora; nativos indígenas e posteriormente, os africanos comprados, os explorados. Trabalho da colônia: plantar cana para a produção do açúcar que era exportado para a Europa.
          CASAMENTO ENTRE IMIGRANTES: Os descendentes dessa união mantinham essa elite exploradora, educando seus filhos em seu país de origem, após a devida educação, esses voltavam para continuar a manutenção da lógica escravocrata.
          CRUZAMENTO SEXUAL: Dessa prática entre imigrantes, índios e africanos descendiam os miscigenados, pessoas sem direitos, gerados apenas para o labor, trabalho escravo, sem direitos à educação e cidadania.
          O Brasil com essa estrutura escravocrata alcançou o status de sexta economia mundial e continua com perspectiva de crescimento, mas os trabalhadores não desfrutam como deveriam dessa riqueza nacional. Por que não? __Porque há uma ideologia aplicada ao sistema educacional brasileiro que impossibilita os trabalhadores de perceber esse mal que os escravocratas políticos nos causam. Essa ideologia está sustentada na Progressão Continuada, aplicada às escolas públicas brasileiras.
          PROGRESSÃO CONTINUADA, ou (aprovação automática) diploma “analfabetos funcionais” para a mão de obra barata, sem condições de continuar seus estudos acadêmicos, restando-lhes apenas os cursos profissionalizantes ou uma curta graduação técnica, pessoas preparadas somente para o labor, não para o saber. Os mais ousados conseguem com muito sacrifício pagar uma graduação, geralmente em licenciaturas para trabalhar como professores, escravos da educação que não educa, pois o governo com essa maldita ideologia consegue minar o professor e os estudantes.
          PRIVILÉGIOS DA CLASSE DOMINANTE: Estudam nos melhores colégios particulares dando-lhes condições de passar nos vestibulares para as universidades públicas que são gratuitas, dominadoras das pesquisas científicas que formam os filhos dos escravocratas para continuar dominando a política nacional e escravizando os descendentes miscigenados.
         OS MISCIGENADOS TRABALHADORES: Estudam nas escolas públicas de Ensino Básico é gratuito e ruim, não dá condições para esses estudantes passar nos vestibulares das universidades públicas, pois estas são para a classe dominante, os escravocratas. Assim, amigos brasileiros, a lógica do Brasil Colônia está mantida por muito mais anos, pois os pais e estudantes não têm condições de detectar esse problema porque a ideologia serve pra isso mesmo, mascarar a realidade, enganar as pessoas, fazer as pessoas que mais precisam ver vantagens em ter seus filhos diplomados com a ignorância. Inaptos ao conhecimento que liberta da escravidão.
          COMO MUDAR ESSA MISERÁVEL REALIDADE? Só há um caminho: através da política.__ Mas como se todos os políticos são ladrões e usam o Estado somente aos seus? __Sendo um político honesto, comprometido com o bem de todos os brasileiros, a honestidade e a desonestidade são possíveis em qualquer lugar. Falando em honestidade política, sabe por que os políticos roubam e fazem questão de dizer que são assim? Para isso: afastar as pessoas de bem e honestas da política, é mais uma estratégia deles pra se manterem no poder, sem ser incomodados com pessoas de moral. Se as pessoas de moral se apresentar como opção para a saída desse emaranhado corrupto a população vai apoiar e aos poucos é possível derrubar essa centenária estrutura maligna que não valoriza os brasileiros, filhos dessa terra.
OS ELEITORES TÊM O PODER E É MUITO FÁCIL DERRUBAR ESSES CORRUPTOS: É SOMENTE NÃO VOTAR MAIS NELES, VOTEM EM NOVOS POLÍTICOS COM NOVAS PROPOSTAS COERENTES, COMEÇANDO JÁ, 2012, NAS ELEIÇÕES PARA PREFEITOS E VEREADORES DE SUA CIDADE!

Isaías Correia Ribas, filósofo e professor.

terça-feira, 8 de maio de 2012

FILOSOFIA X BÍBLIA


          O espírito filosófico grego nasceu como oposição às crenças Monoteísta e mitológica. O Monoteísmo defendido pelos Hebreus-Israel-Judá acreditavam num Deus criador segundo relata as escrituras sagradas (bíblia), e a Mitologia defendida pelo povo, sacerdotes, sacerdotisas e os Oráculos representantes dessas divindades. Os gregos acreditavam que seus deuses eram os causadores das catástrofes e bonanças naturais. Esses primeiros filósofos, os Pré-socráticos, eram transparentes, foram categóricos e explícitos: Vamos construir um conhecimento antropocêntrico, separado de crenças, fundamentado na experiência sensível, nos sentidos, que possamos ver e comprovar, e assim, buscaram por um ou alguns elementos que fossem a origem da vida nesse planeta. Por aproximadamente duzentos anos (VII – V a. C) buscaram comprovar suas hipóteses, porém, não conseguiram comprovar aos seus concidadãos suas pretensões. Fato é que essas duas crenças continuam vivas e com adeptos até hoje. Essa pretensão explícita, honesta, nasceu e morreu com eles mesmos.
          A partir do segundo período filosófico, o Clássico, com Sócrates Platão e Aristóteles, a filosofia deixou de lado a natureza e voltou-se ao homem, à sua psique, e assim iniciaram uma nova plataforma filosófica: filosofia argumentativa, sustentada por um discurso coerente e posteriormente, lógico (silogismo aristotélico), que evoluiu cognitivamente até a atual lógica formal. Esses três Clássicos são os responsáveis pelo alicerce da cultura ocidental, sejam elas políticas, filosóficas, religiosas e artísticas. Com eles, o homem uno de corpo e razão, tornou-se dicotômico, foi dividido em corpo mortal e alma imortal, diferente do uno bíblico; à semelhança de Deus. O uno bíblico é matéria mais vida dada por Deus, fazendo-nos semelhantes ao criador, isto é, ente pensante. As outras formas de vida vegetal e irracional, não possuem semelhança com Deus, são criaturas Dele, porém, não raciocinam como Ele, apenas os entes humanos assemelham-se ao Criador. E a ciência empírica assumiu o lugar dos filósofos da natureza, do espírito Pré-Socrático, continuaram à busca de algo que justificasse a anulação nas crenças bíblicas e mitológicas. E para isso, surgiram as teorias da evolução e a do Big Bang entre outras.
          Com o discurso transparente, as evidências têm que ser fáceis de visualizar e compreender, logo, não seria tarefa fácil para a filosofia continuar com os objetivos primeiros sem uma boa argumentação lógica e “coerente”. Por isso, filosofia e ciência, “unidas”, com ferramentas de análise distintas, continuam buscando formas empíricas e argumentativas de anular a fé e as crenças em geral. Então, as ciências pelas experiências e a filosofia da linguagem, através da lógica, buscam ainda hoje suas pretensões primeiras.
          A lógica é uma ferramenta traiçoeira, nem sempre uma verdade lógica corresponde à verdade real, por isso os filósofos brincam com as palavras, conseguindo por meio de discursos lógicos fazer das falácias aparentes verdades e vice versa, “aceitas” pela comunidade acadêmica, mas difícil de ser detectada pelas pessoas comum. Por isso, FILOSOFIA E BÍBLIA são antagônicas. A primeira quer enganar e a segunda esclarecer.
          Platão criou o mundo das ideias, e desse mundo temos a filosofia das almas, teoria tão bem elaborada que Santo Agostinho (IV d. C.) aplicou-a ao cristianismo como teologia da iluminação e dessa surgiu teologia da reencarnação que Friedrich Nietzsche (1844 - 1900) denomina-o, cristianismo platônico. Aristóteles, discípulo de Platão, não concordou com o Mundo das Ideias de seu mestre, porém, aplicou o conceito de alma aos vegetais e animais irracionais como sendo o responsável pela vida, desenvolvimento e fonte da racionalidade humana. Baruch Spinoza (1632 – 1677) inspirado, fundamentado em Aristóteles conceituou o Panteísmo (Deus um conjunto de tudo o que existe). E assim, Deus e deuses vão sendo “anulados” do consciente da humanidade. Os próprios cristãos, que se dizem seguir os princípios bíblicos caem em contradição quando rejeita parte da bíblia, o Velho Testamento, preferindo o Novo Testamento que não traz as inscrições dos Dez Mandamentos e outros princípios que Deus determinou. Então, o que nos resta é afirmar que a filosofia conseguiu suas pretensões: eliminar e confundir os que se dizem homens de fé, os próprios crentes.

Isaías Correia Ribas, filósofo e professor.