Pesquisar este blog

segunda-feira, 30 de julho de 2012

AUTONOMIA E DIGNIDADE EM KANT



          Assim diz Kant: “Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim e nunca simplesmente como meio”.
           Kant, numa visão racionalista: o indivíduo só está sujeito à sua própria legislação, ainda que ele admita que essa lei por ele erigida deva ser universal.
          A ideia de autonomia e de universalidade da lei moral leva a outro conceito: o da dignidade humana, e, portanto, do ser humano como fim e não como meio para o que quer que seja.
          Para tanto, Kant distingue as coisas que têm preço e as que têm dignidade. As que têm preço podem ser trocadas por um valor equivalente, mas as que têm dignidade valem por si mesmas e estão acima de qualquer preço. Isso significa que a moralidade por excelência é a que respeita qualquer ser humano como fim em si mesmo e não meio para o que quer que seja. Portanto, apenas os seres humanos, e qualquer um deles, têm dignidade. (FILOSOFANDO - Introdução à Filosofia. Ed. MODERNA. Maria Lúcia de Arruda Aranha/Maria Helena Pires Martins. Pág. 255. São Paulo 2009)
PSDB / SÃO PAULO
          O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin de origem árabe; o secretário da educação, Herman Voorwald de origem Alemã; ambos agem contrários às máximas kantianas na elaboração dos princípios da educação pública para os estudantes do Ensino Médio e aos professores da rede estadual.
          Os alunos, estudantes da rede pública estadual estão condenados ao fracasso. Com a aplicação do ideal da ‘Progressão Continuada’ esses brasileiros saem dessa escola sem nenhuma perspectiva de vida, diplomados e condenados ao trabalho braçal, de baixa renda. Esses jovens são usados como meio para atingir os propósitos do governo: corromper a formação dos jovens brasileiros com a falsa educação que engana pais e alunos, diplomando analfabetos, mascarando assim, a educação formal de nossos jovens.
          Os professores da rede pública estadual são alienados do processo da formação desses jovens, isto é, sua avaliação não é levada em conta pela secretaria da educação, diretorias de ensino e gestão escolar, é uma verdadeira arquitetura da corrupção cognitiva (conhecimento), crime contra nossos jovens, o Brasil de amanhã. Essa secretaria, e os “educadores” que compõe essa hierarquia, sob o comando do governador, estão mantendo em sua perspectiva as câmaras de gás de Hitler que tentara eliminar os judeus da Alemanha. Não esqueça vossa excelência que eleito foi para zelar pelos brasileiros de São Paulo.
          Nós professores que compomos a categoria ‘O’, que trabalhamos segundo o regime trabalhista CLT, temos todos os nossos direitos trabalhistas negados, e aqueles que saíram para concorrer a cargos eletivos, que têm por direito constitucional se afastar com seu salário estão sendo coagidos pelas Diretorias de Ensino a desistirem de suas candidaturas ou serão mandados embora e se não voltarem para as salas de aulas não terão seus vencimentos pagos segundo manda a constituição.
Governador Geraldo Alckmin, vossa excelência está no Brasil, aqui não é a Arábia de vossos pais e não pense que vais transformar nosso país numa Arábia ocidental. Sei que vossa colônia é composta por mais de quinze milhões e já se gabam de serem mais que os próprios colonizadores portugueses; lamentável ter que escrever um artigo nesse tom em meu próprio país, alguns estão pensando que sou xenófobo, não sou, porém, os estrangeiros que por aqui chegam agem como tal em país alheio.   
         
Os seis sindicatos trabalhistas que estão ligados à educação estão sob o controle do governo, são apenas de fachada, os trabalhadores da educação do estado não têm mais força de greve, os professores pagam os sindicatos, mas não são servidos, não conseguem se organizar como educadores por melhorias nos ideais educacionais e dele próprio. Pena que os professores da rede pública estão alienados da política. Ou eles se politizam, ou serão eternos escravos dos estrangeiros que por aqui chegam para manter na escravidão nosso país.
          Está na hora dos professores e a população de modo geral acordarem com relação à política, pois esta é a ferramenta que pode mudar tudo em uma nação.

Professor e filósofo Isaías Correia Ribas. 

             





1ª JUDOCA BRASILEIRA A CONQUISTAR OURO

sábado, 28 de julho de 2012


         

  

terça-feira, 24 de julho de 2012

DEMOCRACIA OLIGÁRQUICA


            Esses dois conceitos se confundem dificultando o entendimento da real democracia brasileira. A democracia é formada etimologicamente por dois termos gregos, demos e kratia, “governo do povo”. Clístenes (séc. VI a. C.), reformador ateniense que pôs fim à tirania dividiu Atenas em dez tribos e essas, mais tarde, ficou como “povo” ou “comunidades de cidadãos”. O termo Kratos, significa “governo”, “poder”, “autoridade”. Hoje em dia entendemos democracia como “governo do povo”, “governo de todos os cidadãos”, que na real significa: “governo do povo para o povo”.
          Oligarquia: Governo de poucas pessoas; Predomínio de uma facção ou grupo na direção dos negócios públicos.
          Nosso país, o Brasil, culturalmente é “governado” por diferentes grupos oligárquicos, no início da colonização predominava os europeus; hoje, há outros povos que, através de seus descendentes mantêm o poder político brasileiro nas mãos, principalmente os árabes. Como exemplo, podemos citar o estado de São Paulo e a cidade, governados por Alckmin e Kassab, ambos de origem árabe. E o próprio país tem como presidente uma descendente da Bulgária. A questão é: o que faz o povo brasileiro, os miscigenados, nesse processo democrático?  Na minha leitura, apenas são obrigados a votar, e por que somos obrigados? Porque não temos ainda um país democrático, habitamos numa nação que tem uma dinâmica política oligárquica, que busca a lentos passos e sem muito interesse, a democracia.
          Além das oligarquias estrangeiras temos os grupos oligárquicos nacionais: os seguimentos religiosos, esses, na falta da plena democracia, buscam eleger seus representantes. Por que isso acontece? Porque a população brasileira está alienada do processo político, é uma nação de pouco conhecimento formal, escolar, direcionada apenas para o trabalho braçal ou os que exigem pouco conhecimento formal, intelectual; por isso os seguimentos religiosos usam seus adeptos para elegerem seus líderes religiosos, e com isso, mesmo não sendo a melhor maneira de se fazer política é uma saída para não ficarmos eternamente submetidos às oligarquias estrangeiras, eternos colonos.
Porém, nem todos os seguimentos religiosos usam seus membros a fins políticos, esses estão preocupados com sua missão missionária, isto é, pregar as boas novas da salvação, a vida eterna por meio do sacrifício de Jesus Cristo. Entretanto, são cidadãos eleitores que votam baseados em sua própria consciência sem interferência da administração da igreja, porque a mesma  entendo eu, não depende do poder político pra cumprir sua missão. Os Adventistas do Sétimo Dia é uma religião com fundamentos bíblicos e proféticos, entendem que estão nesse mundo por mais um pouco de tempo e que o fim da história do pecado passará e que a perfeição edênica perdida à quase seis mil anos será restabelecida com a segunda vinda de Cristo!

Professor e filósofo Isaías Correia Ribas.  Site: www.filosofiaebiblia.com.br         

sexta-feira, 20 de julho de 2012

FILOSOFIA - RELIGIÃO E POLÍTICA



          Desse trio, às vezes um deles, outras, dois e outras, no maior tempo de nossa história o trio determinou a visão cognitiva da humanidade. Mas, desde a antiguidade o trio impera concomitantemente/antagonicamente buscando determinar o conhecimento e o comportamento das pessoas. O trio é antropocêntrico, isto é, criação humana. Porém, a religião tem um diferencial, parte dela não é antropocêntrica, mas teocêntrica, de origem divina, revelada. Então, conclui-se: professar uma religião não é garantia de que estás fazendo a vontade de Deus, às vezes estamos apenas cumprindo com o ritual de uma determinada igreja que o homem inventou.
          A filosofia se preocupa com o conhecimento antropocêntrico, porém, não ignoramos a metafísica e nem as revelações bíblicas e outras. Entretanto, a filosofia nasceu como opositora a religião revelada dos hebreus, por isso todo filosofar da antiguidade partiu de máximas bíblicas, buscando racionalizar as verdades absolutas da revelação, questionando o Deus criador e mantenedor do Universo. Os Pré-Socráticos (VII - V a. C.), por exemplo, analisaram por duzentos anos a natureza em busca de algum elemento que fosse a origem da vida e do Universo. Concluíram através de Heráclito (V a. C.), que o movimento natural (nascimento e morte), por si só, é a origem de tudo e por si se mantem.
          O bem e o mal dos maniqueístas, isto é, Deus e Satanás são também exemplos de máximas bíblicas que a filosofia buscou racionalizar.
          No alvorecer da Idade Média, Santo Agostinho (IV – V d. C.), maniqueísta cristão, numa jogada filosófica desvinculou o mal de Satanás classificando-o como simples ausência do bem; a Liberdade Universal, bíblica (somos livres quando não temos mal a evitar), saiu da consciência tornando-se apenas livre-arbítrio (direito de escolha entre as contingências). Também, juntando-se às ideias e ideais de Constantino, imperador romano, conseguiram unir filosofia, religião e política que juntas, dominaram a população medieval, alienando-a do verdadeiro conhecimento bíblico, filosófico e político, privilegiando apenas a elite pensante da igreja Católica Apostólica Romana. [...] Com o Renascimento essa hegemonia foi quebrada, surgiu o Protestantismo e outros espiritualistas, a Modernidade. Atualmente  é possível vermos a luta entre esses seguimentos pelo domínio político, pois a política é atual ferramenta que domina o mundo. Mas não temos, como pensa o povo, um Estado laico, pelo contrário, todos os seguimentos religiosos buscam assossiarem-se ao Estado em busca dessa força política para imporem à população seus dógmas. E é claro, num país cristão jamais teremos um Estado laico, mas precisamos ter políticos que pensam a nação para todos e não para determinados seguimentos religiosos e políticos. Então, entende-se, que o político, mesmo professando uma religião, a sua atitude deve ser laica (separada de credos e partidarismo), isto é, pensar um Brasil para todos com direitos e oportunidades iguais.
          Deus, o criador, segundo os escritos bíblicos, é a origem de todo conhecimento útil ao nosso bem estar presente e futuro. A bíblia é a fonte desse conhecimento revelado. Para os últimos dias, Ellen G. White (1827 – 1915) foi chamada para antecipar alguns conhecimentos úteis, além dos escritos bíblicos para o nosso bem estar físico, religioso político e psicológico.
          “Foi me mostrado o estado do mundo, que ele estava enchendo rapidamente a taça de sua iniquidade. Enchem o mundo de violência e crime de toda sorte; e Satanás está empregando todo meio para tornar populares o crime e o vício aviltante. Os jovens andam pelas ruas acham-se rodeados de cartazes e noticiários de crimes e pecado, apresentados em novelas, ou a serem representados em algum teatro. Sua mente é educada na familiaridade com o pecado. O caminho seguido pelos baixos e vis são-lhes constantemente apresentados nos jornais diários, e tudo quanto possa excitar curiosidade e despertar as paixões animais lhes é apresentado em histórias emocionantes e próprias para excitar”. (Ellen G. White. TESTEMUNHOS SELETOS. VOL. I. CASA PUBLICADORA BRASILEIRA. Santo André – São Paulo. 1984).
         Exercício físico é moda e é receitado pelos profissionais de saúde como o meio de reencontrar com o corpo saudável. Assim já expressara a profetisa White: “Os ministros (pastores Adventistas do Sétimo Dia), professores e alunos não reconhecem como deviam a necessidade de exercício físico, ao ar livre. Negligenciam esse dever por demais essencial para a conservação da saúde. Aplicam-se acuradamente aos livros, e comem a quantidade própria para um trabalhador braçal. Com tais hábitos, alguns se tornam corpulentos, porque o organismo está abarrotado. Outros, ao contrário, emagrecem, ficam fracos, pois suas energias vitais se exaurem no esforço de eliminar o excesso do que é ingerido; o fígado fica sobrecarregado e incapaz de eliminar as impurezas do sangue, vindo em resultado a doença. Caso o exercício físico fosse combinado com o esforço mental, o sangue seria estimulado na circulação, mais perfeito seria o trabalho do coração e eliminadas as toxinas, experimentando-se nova vida e vigor em cada parte do corpo”. IDEM, PÁG. 419.
          O que os atuais profissionais da saúde estão descobrindo já fora revelado no século XIX à profetisa. Ignorar a palavra revelada dos profetas é ignorar a si próprio, a saúde e a salvação preparada por Deus em Cristo Jesus, seu filho.   

Professor e filósofo Isaías C. Ribas.   SITE: www.filosofiaebiblia.com.br

segunda-feira, 16 de julho de 2012

"ÓPIO, NARCÓTICO PARA O POVO"



          Com a migração rural romana, a população urbana de Roma aumentou e esta ficou sem trabalho na cidade. Para não haver revolta contra o governo deu-se pão e circo ao povo para mantê-los alienados do governo.  Pão e circo eram os jogos circenses mantidos no Coliseu, durante os jogos era distribuído alimento (ração diária) à plateia. Nos domínios romanos chegou a ter 175 feriados anuais para a distração do povo.
          A partir da Idade Média, a religião cristã, cristianismo católico substituiu o pão e circo romano tornando-se o ópio da população, mais tarde, esse movimento, ópio-cristão estimulou as cruzadas entre católicos e mulçumanos pelos direitos à cidade santa, Jerusalém. Após os escritos de Martinho Lutero e outros católicos, surgiu o protestantismo, fragmentando assim esse ópio, causando as guerras entre católicos e protestantes. Com a chegada dos mouros, mulçumanos no Ocidente, o ópio, virou revoltas fundamentalistas, isto é, o povo brigando por direitos e preferências religiosas. Por isso Karl Marx (1818-1883) identifica as religiões como o ópio do povo.
          Século XXI, a fragmentação religiosa é tanta que deixou de fazer sentido brigar, matar por ela. Hoje, ser religioso é moda e até um manto para camuflar o mau caráter. Há vários ópios que aliena a população da política, de lutar pelos seus direitos constitucionais, alienante, inclusive de seus deveres sociais. Podemos citar a internet, as seitas religiosas, mas, no meu ver, o futebol é o alienante maior por estar se tornando práticas fundamentalistas, torcidas estão espancando e matando seus rivais torcedores.
          Ópio imposto pelos governantes para alienar definitivamente a população brasileira: A má educação pública sob a tutela da “Progressão Continuada”, essa sim tem a capacidade de manter o status quo colonial brasileiro, “todos” os políticos brasileiro têm esse desamor pelo cidadão miscigenado; quanto mais alienada for essa população, garantido está o seu cargo político. Por isso: “Politize-se ou Submeta-se”

Isaías Correia Ribas, filósofo e professor.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

 
COMPORTAMENTO ÉTICO DE UM MAÇON. 

          “A maçonaria é uma instituição filantrópica, filosófica, que tem o objetivo de agrupar seres humanos que possuem planos futuros que se coadunam aos demais irmãos. São homens de todas as formações profissionais, científicas, liberais, braçais, em suma, engloba todas as atividades exercidas pelo homem. O trabalho tem como meta beneficiar a todos e tem seu fundamento na amizade, na boa intenção de quem o fez, razão pela qual necessita-se abster-se de comentários não éticos”.
         “Nossa Sublime Ordem é a única organização que transforma em irmãos pessoas de crenças religiosas diferentes, pois nela convivem harmonicamente espíritas, católicos, protestantes, budistas, maometanos, judeus e etc”.
         “Deus, nosso pai, sempre Se lembra de nós, suas criaturas e nos proporciona direção segura” àqueles que praticam os ensinamentos que vão além do discurso, à práxis.

Isaías Correia Ribas, filósofo e professor.


REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA, REVISTA UNIVERSO MAÇÔNICO: GRANDE PRIORADO DO BRASIL, ANO IV/ N° 12/ 2010, PÁG. 44 E 45, ANTONIO CLAUDINO. LOJA FORMOSA UNIÃO N° 2438. GOSP/GOB

___________________________________________________________________



GENEALOGIA DA SALVAÇÃO
          A bíblia é o livro ou, conjunto de livros que contêm o plano de salvação, a vida eterna segundo a vontade de Deus, o criador. E é lógico, quem não se enquadra nesse plano, resta-lhe a perdição eterna. A origem desses dois grupos remonta à primeira família edênica, especificamente aos irmãos Caim e Abem. Caim se desentendeu com Abel justamente em não reconhecer Deus como criador e responsável pelo plano de salvação do homem que caíra em pecado. Segundo esse plano, em vigor ainda hoje, só serão salvos aqueles que fizerem a vontade de Deus. Desse desentendimento ocorreu o assassinato de Abel por Caim. Caim, advertido e interrogado por Deus, preferiu não arrepender-se e reconhecer seu erro, mas ir habitar em outra região, distante de sua família, lá, para preencher o vazio, o niilismo em que se metera, criou para si e seus descendentes, representações divinas, imagens de esculturas. Deus, em sua misericórdia concedeu ao casal Adão e Eva, o privilégio de ter um filho segundo o caráter de Abel, cujo nome dado foi Sete. De lá pera cá, a descendência de Caim e Sete representam os filhos de Deus e os filhos dos homens, ou melhor, aqueles que fazem a vontade de Deus segundo a bíblia e os que fazem a vontade do próprio homem segundo Caim.
          Nesses seis mil anos da história do pecado no planeta Terra percebemos esses dois seguimentos nos movimentos religiosos, políticos, científicos, filosóficos e mitológicos no desenvolver dos povos e nações de nosso habitat.
         A história bíblica oral e escrita é o caminho seguro das pessoas de fé. O racionalismo filosófico, político, científico, teológico/mitológico, são os fundamentos da razão sem fé, separados de Deus, o criador, a semelhança de Caim.
DEUS E DEUSES
          Há o Deus criador e mantenedor do universo segundo os ensinamentos bíblicos e há os deuses criados pelos homens que podem ser uma imagem de escultura, um mito, um conceito, uma teoria (verdade científica), um bloco de doutrinas (verdades católicas e protestantes) e outros seguimentos religiosos fundamentados em parte da bíblia, mas negam o seu todo. Reafirmo: os atuais descendentes de Caim e Sete, estão presentes hoje nessa babilônia de fé e credos racionalistas.
          O deus conceito nasceu com a filosofia. Para os filósofos descrentes no Deus bíblico: nada pode vir do nada, logo, há algo superior ao homem, incompreensível por esse, que deu origem a todo o universo orgânico e inorgânico, sustentado pelas leis estáveis da natureza que, para alguns filósofos, os Pré-Socráticos, a natureza é o deus originador. Para Sócrates esse deus é uma inteligência superior; para Platão, é o plasmador, isto é, aquele que cria a partir da existente matéria, logo, um simples escultor, ou a ideia do bem; para Aristóteles é o motor imóvel que moveu tudo sem se mover, o causador de todas as causas sem ser causado. A partir da argumentação filosófica facilitou à criação de deuses teóricos, geradora dessa babilônia religiosa-científica-teológica, criadora de ateus cristianizados, pessoas que negam as verdades eternas e absolutas bíblicas e suas revelações proféticas. Fazendo isso, Deus, o criador, se iguala aos deuses criados.
Nessa babilônia, onde você se encontra? Quem é você?

Isaías Correia Ribas, filósofo e professor.
         

________________________________________________________________


O PERFIL DO PROFISSIONAL COM CURSO SUPERIOR NO BRASIL: UM QUADRO DESOLADOR!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

EDUCAÇÃO



          Há duas fontes educacionais indispensáveis à formação dos indivíduos, se ambas forem eficientes, todo indivíduo estará bem encaminhado a ser um vencedor sem tantas decepções na atual conjuntura capitalista mundial. A educação começa na gestação, geralmente os hábitos alimentares e os vícios nocivos ou não à saúde das mães são transferidos aos filhos, e esses, no alvorecer do dia maternal, já carregam as consequências do comportamento dessas mães. Quando nascemos somos uma folha de papel em branco, desse dia até aos três anos de idade, os pais têm esse período para determinar o futuro caráter de seus filhos. Concomitantemente ao desenvolvimento físico acontece a formação física e psíquica do cérebro. A criança nesse período não tem consciência de seu estar no mundo, mas o cérebro em desenvolvimento independente de consciência vai registrando o que acontece à sua volta, então, o comportamento dos pais e familiares próximos determina o comportamento dessa criança por toda a vida, salvo casos isolados.
          Quando as crianças atingem a idade de ir para a escola aprender a educação formal, onde se aprende as ciências da leitura, da escrita, da matemática e outras, o que chega aos professores, na verdade são as cópias desses pais e mães que geraram e ensinaram algo à criança. Se essas crianças não respeitam os professores é porque seus pais não lhes deram educação moral, eles tratam os professores como tratam seus pais e esses pais cobram dos professores a educação que eles não deram a seus filhos. Professores têm seus filhos para dar educação moral e esta cada um tem que dar aos seus filhos, os professores são profissionais para ensinar ler, escrever e pensar criticamente, a educação informal, religiosa e da rua é de responsabilidade de seus pais.
          O poder público precisa acabar com essa ideologia de que o Estado é responsável por educar os filhos de todos dando-lhes educação informal e formal, os pais precisam se responsabilizar por seus filhos. Se cada um fizer a sua parte o Brasil e os brasileiros rapidamente sairão desse estado caótico educacional e o poder público não precisará mais mascarar a educação com a ideologia de Progressão Continuada, sistema que permite que o aluno seja promovido ano a ano sem que o mesmo tenha alcançado o mínimo de conhecimento necessário para dar continuidade a seus estudos na série seguinte. A progressão continuada está instalada em todas as esferas públicas de educação brasileira. Pais, sejamos responsáveis por nossos filhos, ensinando-os a respeitar as pessoas e professores, se nos unirmos: poder público e sociedade, no combate ao sistema de progressão continuada, nossos filhos serão vencedores e o Brasil será uma grande nação de um povo trabalhador, gerador de riquezas material e intelectual!
          Se a criança receber educação de qualidade dos pais e familiares, das escolas públicas e privadas e a colaboração séria, sem falsas ideologias por parte dos governantes e políticos em geral, aos dezoito anos de idade os jovens já estarão preparados para as Universidades, com alta estima pessoal, com perspectivas em seus horizontes, assim, unidos, iremos diminuir a bandidagem generalizada que estamos presenciando atualmente. Um país que não valoriza a educação de sua população cai na delinquência.

Isaías Correia Ribas, filósofo e professor.



segunda-feira, 2 de julho de 2012

"HOMOSEXUAL, SÓ MAIS UM PECADO"


 
          A homossexualidade e outros pecados não são práticas do mundo moderno e pós-moderno, na antiguidade já houve esses desvios às luxurias. Segundo os escritos bíblicos e os da profetisa Ellen G. White, é Satanás apossando-se da mente e do corpo dos humanos para vingar-se de Deus, o criador. Quanto mais degradante for o homem, maior será o prazer satânico e consequentemente a tristeza divina. Os antediluvianos e os sodomitas provaram dessa experiência e sofreram as consequências.
          Os antediluvianos, “não desejando conservar a Deus em seu conhecimento, logo vieram a negar a sua existência”. “Adoravam a Natureza em lugar do Deus da Natureza”. “Glorificavam o gênio humano, adoravam as obras de suas próprias mãos, e ensinavam seus filhos a curvar-se diante imagem de escultura”.
          “No tempo de Noé, declaravam os filósofos, que era impossível ser o mundo destruído pela água; assim, há hoje homens de ciência que se esforçam por provar que o mundo não pode ser destruído pelo fogo, ou seja, que isso seria incoerente com as leis da Natureza. Mas o Deus da Natureza, o autor e dirigente das leis da mesma Natureza, pode fazer uso das obras de Suas mãos para servirem o seu propósito”.
          Quando os animais e aves começaram, sem auxílio de mãos entrarem na arca, “foram chamados os filósofos para explicarem a singular ocorrência, mas em vão”. “Era um mistério que eles não podiam penetrar.” “Mas os homens se haviam tornado tão endurecidos pela sua persistente rejeição da luz, que mesmo essa cena não produziu senão uma impressão momentânea”.
          “Se os antediluvianos tivessem acreditado na advertência, e se houvessem arrependidos de suas más ações, o Senhor teria desviado sua ira, como mais tarde fez em relação à Nínive”. “Entretanto, pela sua obstinada resistência às reprovações da consciência e advertências do profeta de Deus, aquela geração encheu a medida de sua iniquidade, e se tornou madura para a destruição”.
          Sodoma e Gomorra, ambas se enquadram no mesmo contexto de desobediência e luxuria que os antediluvianos. Outro fato que se relaciona a esses dois períodos e que desencadeou a promiscuidade foi o acúmulo de riqueza e a exploração dos mais pobres. Com a riqueza há a busca por prazeres carnais, os sete pecados capitais que, independente de qualquer contexto cultural e político, o homem e suas sensações são sempre as mesmas, assim como a fé e as crenças.
         O homossexualismo, filosoficamente falando, é uma prática inútil à perpetuação da espécie. É lícito? Nesse mundo das contingências tudo é lícito, mas nem tudo convêm. Nesse mundo de causas e efeitos, cada um colhe o que planta, principalmente quando prioriza a si mesmo. Mas, Lembremos que vivemos numa sociedade heterogenia e todos temos direitos e deveres e só seremos socialmente realizados quando o respeito mútuo estiver em nosso horizonte lógico.
          O homossexualismo é apenas mais um dos pecados, talvez o mais chocante à sociedade, por isso fica em evidência, entre os muitos pecados parece esse, ser um dos últimos antes da intervenção divina nos negócios da humanidade. Por isso, creio eu, as profecias bíblicas se cumprirão como cumpriram no passado e o nosso planeta, segundo as profecias bíblicas, está próximo da última intervenção do Criador, quando cada um de nós e os que viveram no passado receberão a sua recompensa!

Referência bibliográfica: ELLEN G. WHITE, PATRIARCAS E PROFETAS. PÁG. 87 – 102.  CASA PUBLICADORA BRASILEIRA. TATUÍ – SÃO PAULO. 1988.

Isaías Correia Ribas, filósofo e professor.