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terça-feira, 24 de julho de 2012

DEMOCRACIA OLIGÁRQUICA


            Esses dois conceitos se confundem dificultando o entendimento da real democracia brasileira. A democracia é formada etimologicamente por dois termos gregos, demos e kratia, “governo do povo”. Clístenes (séc. VI a. C.), reformador ateniense que pôs fim à tirania dividiu Atenas em dez tribos e essas, mais tarde, ficou como “povo” ou “comunidades de cidadãos”. O termo Kratos, significa “governo”, “poder”, “autoridade”. Hoje em dia entendemos democracia como “governo do povo”, “governo de todos os cidadãos”, que na real significa: “governo do povo para o povo”.
          Oligarquia: Governo de poucas pessoas; Predomínio de uma facção ou grupo na direção dos negócios públicos.
          Nosso país, o Brasil, culturalmente é “governado” por diferentes grupos oligárquicos, no início da colonização predominava os europeus; hoje, há outros povos que, através de seus descendentes mantêm o poder político brasileiro nas mãos, principalmente os árabes. Como exemplo, podemos citar o estado de São Paulo e a cidade, governados por Alckmin e Kassab, ambos de origem árabe. E o próprio país tem como presidente uma descendente da Bulgária. A questão é: o que faz o povo brasileiro, os miscigenados, nesse processo democrático?  Na minha leitura, apenas são obrigados a votar, e por que somos obrigados? Porque não temos ainda um país democrático, habitamos numa nação que tem uma dinâmica política oligárquica, que busca a lentos passos e sem muito interesse, a democracia.
          Além das oligarquias estrangeiras temos os grupos oligárquicos nacionais: os seguimentos religiosos, esses, na falta da plena democracia, buscam eleger seus representantes. Por que isso acontece? Porque a população brasileira está alienada do processo político, é uma nação de pouco conhecimento formal, escolar, direcionada apenas para o trabalho braçal ou os que exigem pouco conhecimento formal, intelectual; por isso os seguimentos religiosos usam seus adeptos para elegerem seus líderes religiosos, e com isso, mesmo não sendo a melhor maneira de se fazer política é uma saída para não ficarmos eternamente submetidos às oligarquias estrangeiras, eternos colonos.
Porém, nem todos os seguimentos religiosos usam seus membros a fins políticos, esses estão preocupados com sua missão missionária, isto é, pregar as boas novas da salvação, a vida eterna por meio do sacrifício de Jesus Cristo. Entretanto, são cidadãos eleitores que votam baseados em sua própria consciência sem interferência da administração da igreja, porque a mesma  entendo eu, não depende do poder político pra cumprir sua missão. Os Adventistas do Sétimo Dia é uma religião com fundamentos bíblicos e proféticos, entendem que estão nesse mundo por mais um pouco de tempo e que o fim da história do pecado passará e que a perfeição edênica perdida à quase seis mil anos será restabelecida com a segunda vinda de Cristo!

Professor e filósofo Isaías Correia Ribas.  Site: www.filosofiaebiblia.com.br