Esses dois conceitos se confundem
dificultando o entendimento da real democracia brasileira. A democracia é formada
etimologicamente por dois termos gregos, demos e kratia, “governo do povo”. Clístenes
(séc. VI a. C.), reformador ateniense que pôs fim à tirania dividiu Atenas em
dez tribos e essas, mais tarde, ficou como “povo” ou “comunidades de cidadãos”.
O termo Kratos, significa “governo”, “poder”, “autoridade”. Hoje em dia
entendemos democracia como “governo do povo”, “governo de todos os cidadãos”,
que na real significa: “governo do povo para o povo”.
Oligarquia: Governo de poucas
pessoas; Predomínio de uma facção ou grupo na direção dos negócios públicos.
Nosso país, o Brasil, culturalmente é “governado”
por diferentes grupos oligárquicos, no início da colonização predominava os
europeus; hoje, há outros povos que, através de seus descendentes mantêm o
poder político brasileiro nas mãos, principalmente os árabes. Como exemplo,
podemos citar o estado de São Paulo e a cidade, governados por Alckmin e Kassab,
ambos de origem árabe. E o próprio país tem como presidente uma descendente da
Bulgária. A questão é: o que faz o povo brasileiro, os miscigenados, nesse
processo democrático? Na minha leitura,
apenas são obrigados a votar, e por que somos obrigados? Porque não temos ainda
um país democrático, habitamos numa nação que tem uma dinâmica política oligárquica,
que busca a lentos passos e sem muito interesse, a democracia.
Além das oligarquias estrangeiras
temos os grupos oligárquicos nacionais: os seguimentos religiosos, esses, na
falta da plena democracia, buscam eleger seus representantes. Por que isso
acontece? Porque a população brasileira está alienada do processo político, é
uma nação de pouco conhecimento formal, escolar, direcionada apenas para o
trabalho braçal ou os que exigem pouco conhecimento formal, intelectual; por
isso os seguimentos religiosos usam seus adeptos para elegerem seus líderes
religiosos, e com isso, mesmo não sendo a melhor maneira de se fazer política é
uma saída para não ficarmos eternamente submetidos às oligarquias estrangeiras,
eternos colonos.
Porém, nem todos os seguimentos
religiosos usam seus membros a fins políticos, esses estão preocupados com sua
missão missionária, isto é, pregar as boas novas da salvação, a vida eterna por
meio do sacrifício de Jesus Cristo. Entretanto, são cidadãos eleitores que
votam baseados em sua própria consciência sem interferência da administração da
igreja, porque a mesma entendo eu, não
depende do poder político pra cumprir sua missão. Os Adventistas do Sétimo Dia
é uma religião com fundamentos bíblicos e proféticos, entendem que estão nesse
mundo por mais um pouco de tempo e que o fim da história do pecado passará e
que a perfeição edênica perdida à quase seis mil anos será restabelecida com a
segunda vinda de Cristo!
Professor e filósofo Isaías
Correia Ribas. Site: www.filosofiaebiblia.com.br