Desse trio, às vezes um deles, outras,
dois e outras, no maior tempo de nossa história o trio determinou a visão
cognitiva da humanidade. Mas, desde a antiguidade o trio impera
concomitantemente/antagonicamente buscando determinar o conhecimento e o
comportamento das pessoas. O trio é antropocêntrico, isto é, criação humana.
Porém, a religião tem um diferencial, parte dela não é antropocêntrica, mas
teocêntrica, de origem divina, revelada. Então, conclui-se: professar uma
religião não é garantia de que estás fazendo a vontade de Deus, às vezes
estamos apenas cumprindo com o ritual de uma determinada igreja que o homem
inventou.
A filosofia se preocupa com o
conhecimento antropocêntrico, porém, não ignoramos a metafísica e nem as
revelações bíblicas e outras. Entretanto, a filosofia nasceu como opositora a religião
revelada dos hebreus, por isso todo filosofar da antiguidade partiu de máximas
bíblicas, buscando racionalizar as verdades absolutas da revelação,
questionando o Deus criador e mantenedor do Universo. Os Pré-Socráticos (VII - V
a. C.), por exemplo, analisaram por duzentos anos a natureza em busca de algum
elemento que fosse a origem da vida e do Universo. Concluíram através de
Heráclito (V a. C.), que o movimento natural (nascimento e morte), por si só, é a origem de tudo e por si se
mantem.
O bem e o mal dos maniqueístas, isto
é, Deus e Satanás são também exemplos de máximas bíblicas que a filosofia
buscou racionalizar.
No alvorecer da Idade Média, Santo
Agostinho (IV – V d. C.), maniqueísta cristão, numa jogada filosófica
desvinculou o mal de Satanás classificando-o como simples ausência do bem; a
Liberdade Universal, bíblica (somos livres quando não temos mal a evitar), saiu
da consciência tornando-se apenas livre-arbítrio (direito de escolha entre as
contingências). Também, juntando-se às ideias e ideais de Constantino,
imperador romano, conseguiram unir filosofia, religião e política que juntas,
dominaram a população medieval, alienando-a do verdadeiro conhecimento bíblico,
filosófico e político, privilegiando apenas a elite pensante da igreja Católica
Apostólica Romana. [...] Com o Renascimento essa hegemonia foi quebrada, surgiu
o Protestantismo e outros espiritualistas, a Modernidade. Atualmente é possível vermos a luta entre esses
seguimentos pelo domínio político, pois a política é atual ferramenta que
domina o mundo. Mas não temos, como pensa o povo, um Estado laico, pelo contrário, todos os seguimentos religiosos buscam assossiarem-se ao Estado em busca dessa força política para imporem à população seus dógmas. E é claro, num país cristão jamais teremos um Estado laico, mas precisamos ter políticos que pensam a nação para todos e não para determinados seguimentos religiosos e políticos. Então, entende-se, que o político, mesmo professando uma religião, a sua atitude deve ser laica (separada de credos e partidarismo), isto é, pensar um Brasil para todos com direitos e oportunidades iguais.
Deus, o criador, segundo os escritos
bíblicos, é a origem de todo conhecimento útil ao nosso bem estar presente e
futuro. A bíblia é a fonte desse conhecimento revelado. Para os últimos dias,
Ellen G. White (1827 – 1915) foi chamada para antecipar alguns conhecimentos
úteis, além dos escritos bíblicos para o nosso bem estar físico, religioso
político e psicológico.
“Foi me mostrado o estado do mundo,
que ele estava enchendo rapidamente a taça de sua iniquidade. Enchem o mundo de
violência e crime de toda sorte; e Satanás está empregando todo meio para
tornar populares o crime e o vício aviltante. Os jovens andam pelas ruas
acham-se rodeados de cartazes e noticiários de crimes e pecado, apresentados em
novelas, ou a serem representados em algum teatro. Sua mente é educada na
familiaridade com o pecado. O caminho seguido pelos baixos e vis são-lhes
constantemente apresentados nos jornais diários, e tudo quanto possa excitar
curiosidade e despertar as paixões animais lhes é apresentado em histórias
emocionantes e próprias para excitar”. (Ellen G. White. TESTEMUNHOS SELETOS.
VOL. I. CASA PUBLICADORA BRASILEIRA. Santo André – São Paulo. 1984).
Exercício físico é moda e é receitado
pelos profissionais de saúde como o meio de reencontrar com o corpo saudável.
Assim já expressara a profetisa White: “Os ministros (pastores Adventistas do
Sétimo Dia), professores e alunos não reconhecem como deviam a necessidade de
exercício físico, ao ar livre. Negligenciam esse dever por demais essencial
para a conservação da saúde. Aplicam-se acuradamente aos livros, e comem a
quantidade própria para um trabalhador braçal. Com tais hábitos, alguns se
tornam corpulentos, porque o organismo está abarrotado. Outros, ao contrário,
emagrecem, ficam fracos, pois suas energias vitais se exaurem no esforço de
eliminar o excesso do que é ingerido; o fígado fica sobrecarregado e incapaz de
eliminar as impurezas do sangue, vindo em resultado a doença. Caso o exercício
físico fosse combinado com o esforço mental, o sangue seria estimulado na
circulação, mais perfeito seria o trabalho do coração e eliminadas as toxinas,
experimentando-se nova vida e vigor em cada parte do corpo”. IDEM, PÁG. 419.
O que os atuais profissionais da saúde estão
descobrindo já fora revelado no século XIX à profetisa. Ignorar a palavra
revelada dos profetas é ignorar a si próprio, a saúde e a salvação preparada por
Deus em Cristo Jesus, seu filho.
Professor e filósofo Isaías C.
Ribas. SITE: www.filosofiaebiblia.com.br