Com a migração rural romana, a população urbana de Roma aumentou e esta
ficou sem trabalho na cidade. Para não haver revolta contra o governo deu-se
pão e circo ao povo para mantê-los alienados do governo. Pão e circo eram os jogos circenses mantidos
no Coliseu, durante os jogos era distribuído alimento (ração diária) à plateia.
Nos domínios romanos chegou a ter 175 feriados anuais para a distração do povo.
A partir da Idade Média, a religião cristã,
cristianismo católico substituiu o pão e circo romano tornando-se o ópio da
população, mais tarde, esse movimento, ópio-cristão estimulou as cruzadas entre
católicos e mulçumanos pelos direitos à cidade santa, Jerusalém. Após os
escritos de Martinho Lutero e outros católicos, surgiu o protestantismo, fragmentando
assim esse ópio, causando as guerras entre católicos e protestantes. Com a
chegada dos mouros, mulçumanos no Ocidente, o ópio, virou revoltas
fundamentalistas, isto é, o povo brigando por direitos e preferências
religiosas. Por isso Karl Marx (1818-1883) identifica as religiões como o ópio
do povo.
Século XXI, a fragmentação religiosa
é tanta que deixou de fazer sentido brigar, matar por ela. Hoje, ser religioso
é moda e até um manto para camuflar o mau caráter. Há vários ópios que aliena a
população da política, de lutar pelos seus direitos constitucionais, alienante,
inclusive de seus deveres sociais. Podemos citar a internet, as seitas
religiosas, mas, no meu ver, o futebol é o alienante maior por estar se
tornando práticas fundamentalistas, torcidas estão espancando e matando seus
rivais torcedores.
Ópio imposto pelos governantes para
alienar definitivamente a população brasileira: A má educação pública sob a
tutela da “Progressão Continuada”, essa sim tem a capacidade de manter o status
quo colonial brasileiro, “todos” os políticos brasileiro têm esse
desamor pelo cidadão miscigenado; quanto mais alienada for essa população,
garantido está o seu cargo político. Por isso: “Politize-se ou Submeta-se”
Isaías Correia Ribas, filósofo e
professor.