Assim diz Kant: “Age de tal maneira que uses a
humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente
como fim e nunca simplesmente como meio”.
Kant, numa visão racionalista: o indivíduo só
está sujeito à sua própria legislação, ainda que ele admita que essa lei por
ele erigida deva ser universal.
A ideia de autonomia e de universalidade
da lei moral leva a outro conceito: o da dignidade humana, e, portanto, do ser
humano como fim e não como meio para o que quer que seja.
Para tanto, Kant distingue as coisas
que têm preço e as que têm dignidade. As que têm preço podem ser trocadas por
um valor equivalente, mas as que têm dignidade valem por si mesmas e estão
acima de qualquer preço. Isso significa que a moralidade por excelência é a que
respeita qualquer ser humano como fim em si mesmo e não meio para o que quer
que seja. Portanto, apenas os seres humanos, e qualquer um deles, têm
dignidade. (FILOSOFANDO - Introdução à Filosofia. Ed. MODERNA. Maria Lúcia de Arruda
Aranha/Maria Helena Pires Martins. Pág. 255. São Paulo 2009)
PSDB / SÃO PAULO
O governador do estado de São Paulo,
Geraldo Alckmin de origem árabe; o secretário da educação, Herman Voorwald de
origem Alemã; ambos agem contrários às máximas kantianas na elaboração dos
princípios da educação pública para os estudantes do Ensino Médio e aos
professores da rede estadual.
Os alunos, estudantes da rede pública estadual
estão condenados ao fracasso. Com a aplicação do ideal da ‘Progressão Continuada’
esses brasileiros saem dessa escola sem nenhuma perspectiva de vida, diplomados
e condenados ao trabalho braçal, de baixa renda. Esses jovens são usados como
meio para atingir os propósitos do governo: corromper a formação dos jovens
brasileiros com a falsa educação que engana pais e alunos, diplomando
analfabetos, mascarando assim, a educação formal de nossos jovens.
Os professores da rede pública
estadual são alienados do processo da formação desses jovens, isto é, sua
avaliação não é levada em conta pela secretaria da educação, diretorias de
ensino e gestão escolar, é uma verdadeira arquitetura da corrupção cognitiva (conhecimento),
crime contra nossos jovens, o Brasil de amanhã. Essa secretaria, e os “educadores”
que compõe essa hierarquia, sob o comando do governador, estão mantendo em sua
perspectiva as câmaras de gás de Hitler que tentara eliminar os judeus da
Alemanha. Não esqueça vossa excelência que eleito foi para zelar pelos
brasileiros de São Paulo.
Nós professores que compomos a
categoria ‘O’, que trabalhamos segundo o regime trabalhista CLT, temos todos os
nossos direitos trabalhistas negados, e aqueles que saíram para concorrer a
cargos eletivos, que têm por direito constitucional se afastar com seu salário
estão sendo coagidos pelas Diretorias de Ensino a desistirem de suas
candidaturas ou serão mandados embora e se não voltarem para as salas de aulas
não terão seus vencimentos pagos segundo manda a constituição.
Governador Geraldo Alckmin, vossa
excelência está no Brasil, aqui não é a Arábia de vossos pais e não pense que
vais transformar nosso país numa Arábia ocidental. Sei que vossa colônia é
composta por mais de quinze milhões e já se gabam de serem mais que os próprios
colonizadores portugueses; lamentável ter que escrever um artigo nesse tom em
meu próprio país, alguns estão pensando que sou xenófobo, não sou, porém, os estrangeiros
que por aqui chegam agem como tal em país alheio.
Os seis sindicatos trabalhistas
que estão ligados à educação estão sob o controle do governo, são apenas de fachada,
os trabalhadores da educação do estado não têm mais força de greve, os
professores pagam os sindicatos, mas não são servidos, não conseguem se organizar como educadores por melhorias nos ideais educacionais e dele próprio. Pena que os professores da rede pública estão alienados da
política. Ou eles se politizam, ou serão eternos escravos dos estrangeiros que
por aqui chegam para manter na escravidão nosso país.
Está na hora dos professores e a
população de modo geral acordarem com relação à política, pois esta é a
ferramenta que pode mudar tudo em uma nação.
Professor e filósofo Isaías Correia
Ribas.