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segunda-feira, 30 de julho de 2012

AUTONOMIA E DIGNIDADE EM KANT



          Assim diz Kant: “Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim e nunca simplesmente como meio”.
           Kant, numa visão racionalista: o indivíduo só está sujeito à sua própria legislação, ainda que ele admita que essa lei por ele erigida deva ser universal.
          A ideia de autonomia e de universalidade da lei moral leva a outro conceito: o da dignidade humana, e, portanto, do ser humano como fim e não como meio para o que quer que seja.
          Para tanto, Kant distingue as coisas que têm preço e as que têm dignidade. As que têm preço podem ser trocadas por um valor equivalente, mas as que têm dignidade valem por si mesmas e estão acima de qualquer preço. Isso significa que a moralidade por excelência é a que respeita qualquer ser humano como fim em si mesmo e não meio para o que quer que seja. Portanto, apenas os seres humanos, e qualquer um deles, têm dignidade. (FILOSOFANDO - Introdução à Filosofia. Ed. MODERNA. Maria Lúcia de Arruda Aranha/Maria Helena Pires Martins. Pág. 255. São Paulo 2009)
PSDB / SÃO PAULO
          O governador do estado de São Paulo, Geraldo Alckmin de origem árabe; o secretário da educação, Herman Voorwald de origem Alemã; ambos agem contrários às máximas kantianas na elaboração dos princípios da educação pública para os estudantes do Ensino Médio e aos professores da rede estadual.
          Os alunos, estudantes da rede pública estadual estão condenados ao fracasso. Com a aplicação do ideal da ‘Progressão Continuada’ esses brasileiros saem dessa escola sem nenhuma perspectiva de vida, diplomados e condenados ao trabalho braçal, de baixa renda. Esses jovens são usados como meio para atingir os propósitos do governo: corromper a formação dos jovens brasileiros com a falsa educação que engana pais e alunos, diplomando analfabetos, mascarando assim, a educação formal de nossos jovens.
          Os professores da rede pública estadual são alienados do processo da formação desses jovens, isto é, sua avaliação não é levada em conta pela secretaria da educação, diretorias de ensino e gestão escolar, é uma verdadeira arquitetura da corrupção cognitiva (conhecimento), crime contra nossos jovens, o Brasil de amanhã. Essa secretaria, e os “educadores” que compõe essa hierarquia, sob o comando do governador, estão mantendo em sua perspectiva as câmaras de gás de Hitler que tentara eliminar os judeus da Alemanha. Não esqueça vossa excelência que eleito foi para zelar pelos brasileiros de São Paulo.
          Nós professores que compomos a categoria ‘O’, que trabalhamos segundo o regime trabalhista CLT, temos todos os nossos direitos trabalhistas negados, e aqueles que saíram para concorrer a cargos eletivos, que têm por direito constitucional se afastar com seu salário estão sendo coagidos pelas Diretorias de Ensino a desistirem de suas candidaturas ou serão mandados embora e se não voltarem para as salas de aulas não terão seus vencimentos pagos segundo manda a constituição.
Governador Geraldo Alckmin, vossa excelência está no Brasil, aqui não é a Arábia de vossos pais e não pense que vais transformar nosso país numa Arábia ocidental. Sei que vossa colônia é composta por mais de quinze milhões e já se gabam de serem mais que os próprios colonizadores portugueses; lamentável ter que escrever um artigo nesse tom em meu próprio país, alguns estão pensando que sou xenófobo, não sou, porém, os estrangeiros que por aqui chegam agem como tal em país alheio.   
         
Os seis sindicatos trabalhistas que estão ligados à educação estão sob o controle do governo, são apenas de fachada, os trabalhadores da educação do estado não têm mais força de greve, os professores pagam os sindicatos, mas não são servidos, não conseguem se organizar como educadores por melhorias nos ideais educacionais e dele próprio. Pena que os professores da rede pública estão alienados da política. Ou eles se politizam, ou serão eternos escravos dos estrangeiros que por aqui chegam para manter na escravidão nosso país.
          Está na hora dos professores e a população de modo geral acordarem com relação à política, pois esta é a ferramenta que pode mudar tudo em uma nação.

Professor e filósofo Isaías Correia Ribas.