Ateus e religiosos são caras e coroas de um mesmo problema: a existência
ou não de Deus. Os religiosos defendem que Deus existe, mas a maioria não se
preocupa em comprovar lógica e empiricamente sua
existência. Para os religiosos, a Bíblia revela a verdade sobre as origens do físico
e do metafísico, da justiça e injustiça, da salvação e perdição, do bem Deus, do
mal Satanás e de Jesus, o filho de Deus, como o agente que adaptara
o planeta Terra à existência de tudo que há. Na outra face estão os ateus
que creem na não existência de Deus e buscam meios para comprovar lógica e empiricamente
sua desconfiança nas revelações bíblicas; mas, como Deus, O Pai, é metafísico,
o empirismo não O alcança. Assim sendo, a maioria dos religiosos e ateus, são
meros crentes. Sobre Jesus como sendo o filho de Deus, Aquele que adaptara o planeta Terra à vida, diz os escritos
bíblicos:
No
princípio era o verbo, o verbo estava com Deus e o verbo era Deus. Ele estava
no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem Ele,
nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens
(JOÃO
1: 1-4). Eu e o pai somos um. (Cap., 10:30)
Jesus nasceu e viveu por aqui até ser
crucificado e enterrado como qualquer pessoa; mas aconteceu algo sobrenatural,
Ele ressuscitou! E, após quarenta dias de sua ressurreição, foi visto por
muitos e fora elevado ao céu em uma nuvem de anjos aos olhos de 120
testemunhas; passando ser o nosso salvador e intercessor junto ao pai até
assentar-se como juiz para dar o veredito sobre os salvos e perdidos, após cada
um haver escolhido a quem servir, a Deus ou aos agentes de satanás, selando seu
destino eterno. A única prova científica de que Ele não é Deus, seria encontrar
sua ossada no túmulo onde fora enterrado. Como isso não foi possível a partir
do terceiro dia de Sua morte, pois Deus, o Pai, o ressuscitara para juntos encerrarem
o plano de salvação! Assim sendo, está comprovado historicamente, logicamente e
cientificamente que Deus, o Criador, existe.
Tudo é uma questão de dedução lógica e comprovação empírica: caso a ossada de Cristo fosse encontrada todos os escritos bíblicos cairiam por terra. O mesmo princípio deve ser aplicado ao contrário: como o corpo morto de Cristo e sua ossada não foram encontrados, todos os escritos bíblicos referentes aos relatos históricos, proféticos e metafísicos são validados, ou seja, são verdadeiros, pois, Jesus ressuscitou conforme as profecias!
Crença
A crença é, em si mesma, cega. Isso acontece porque a maioria
dos crentes, religiosos e ateus, são movidos pelo medo ou interesses pessoais. Já,
a fé, é racional; ou seja, tem que
haver conhecimento para desenvolvê-la. Por isso escreveu Paulo que fora um
apóstolo que conhecia filosofia:
Rogo-vos
pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não
vos conformeis a este mundo, mas transformais-vos pela renovação da vossa
mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de
Deus.
(Romanos, 12: 1 e 2)
O grande problema de sinceridade religiosa
enfrentado pela igreja que defende os escritos bíblicos, e outras, é justamente
este, o conhecimento; pois, os líderes religiosos não incentivam seus adeptos à buscarem o conhecimento formal (teológico e antropocêntrico), preferindo a ignorância generalizada para que esses sejam facilmente guiados segundos seus desejos egoístas e falácias religiosas, pois, quando os religiosos conhecerem filosofia e suas
estratégias para enganar em nome de Deus e das meras crenças, eles estarão
aptos a compreenderem profundamente o desenrolar-se dessa intriga entre o bem e o
mal ao longo de toda história; entendendo que a prática cristã deve fazer parte
de meu viver diário, e não apenas quando vou à igreja em dias de culto. O
culto racional é ser representante de Jesus onde eu estiver todos dias e horas; caso contrário, serei um cristão nominal, adorador hipócrita ou cego, negador do cristianismo bíblico. Por isso a fé tem que estar
fundamentada no conhecimento bíblico, científico, histórico, filosófico e outros, pois, sem essa visão Do-Todo, pode ocorrer o auto-engano, fazendo do medo, amor às modas mundanas e interesses pessoais, meios para admitir ou não a existência de Deus.