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domingo, 14 de agosto de 2016

SÁBADO, DOMINGO E SEXTA-FEIRA - SÃO DIAS SANTOS?


           Para as cinco religiões (Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Budismo e Hinduísmo) há três dias santos semanais, dias separados para prestarem cultos a seus deuses. Como há milhares de denominações religiosas no planeta, obviamente, todas elas, na observação de seu dia de descanso, se alinham aos deuses da religião dominante. Aparentemente as denominações possuem dogmas próprios, mas se unem através do dia santificado e deuses reverenciados.
    
Sábado

          O sábado bíblico é o dia santo para os Judeus, Adventistas do Sétimo Dia e outros que creem que o dia santificado por Deus na primeira semana da criação continua sendo o dia de seus filhos O adorarem. O próprio Deus eternizou sua santa lei através de Moisés que a reescreveu na Bíblia, livro sagrado dos judeus e cristãos. A santa lei é a expressão do caráter e amor de Deus às suas criaturas; segundo Sua lei: devemos tê-Lo acima de todos os deuses e teologias antropocêntricas. Os que guardam os dez mandamentos declaram que o Criador está acima de todos os deuses e teologias humanas; honrando a Deus, ao próximo e, de tabela, os animais que usam no labor diário.
    
Lembra-te do dia do sábado para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o senhor o céu e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia de sábado, e o santificou. (Êxodo 20: 8-11)

          Há muitos teólogos (pastores e padres) afirmando que o dia de sábado, o quarto mandamento da lei de Deus, foi anulado com a morte de Cristo na cruz do calvário. Esses religiosos estão errados, não estão analisando todo contexto bíblico. Isso acontece quando se pega um texto fora do contexto. Na Bíblia há diversas leis e cada uma tem finalidades específicas. Logo, o erro se dá quando não analisam a lei e sua finalidade. Os dez mandamentos, composto de responsabilidades civis e religiosas, são eternos como é Deus, O criador de tudo que há e Legislador. Assim sendo, e logicamente pensando, os dez mandamentos não perderam sua validade com a morte de Cristo.
As leis cerimoniais tinham a finalidade de ensinar que o filho de Deus viria morrer no lugar das vítimas (animais e aves) que eram sacrificados até que Cristo viesse substituí-los. Quando Cristo foi sacrificado na cruz essa lei perdera seu valor didático, chegou ao fim, pois, o cordeiro de Deus viera como indicavam as leis dos sacrifícios realizados no deserto e santuário construído por Salomão em Jerusalém.
 
Domingo

          O domingo é tido como dia santo pela maioria das denominações cristãs. Sunday (dia do sol), dia que os egípcios separaram para adorar o sol (Rá), seu astro rei. No Ocidente o sábado foi substituído pelo domingo em comemoração à ressurreição de Cristo. Constantino, Imperador pagão foi o autor dessa proeza. Seu objetivo era eliminar os cristãos que guardavam o sábado. Como não conseguira tal proeza através da espada, fingiu converter-se; agora, como cristão, chefe do Estado e da igreja, trocou a santidade do sábado pelo domingo, uma forma encontrada para perverter o Cristianismo em nome do próprio Cristianismo. A partir do século V, início da Idade Média, a igreja Católica assumira oficialmente o controle político do Estado e da teologia da igreja cristã para o Ocidente, sacramentando o domingo como dia santo para todos os cristãos. Só por esta pequena análise, deduz-se que a maioria das igrejas cristãs seguem o paganismo egípcio-romano-católico. Os judeus, os Adventistas do Sétimo Dia e alguns outros, continuam guardando o sábado; porém, em um aspecto bíblico, os judeus não se encaixam entre os fiéis remanescentes. Como legalistas eles são remanescentes, mas, por não terem aceito Jesus como sendo o enviado do Deus matando-O crucificado, como nação, não são contados entre os remanescentes de Deus; pois eles, como nação, não aceitam que Jesus seja o salvador. Os judeus continuam aguardando um Cristo que nasça para livra-los do jugo romano que não existe mais. Assim sendo, um judeu para ser contado entre os remanescentes, necessariamente, tem que aceitar o Cristo que seus antepassados mataram como sendo um impostor. Nesse contexto, todas as denominações religiosas que guardam o domingo estão dentro da teologia antropocêntrica criada pelo pagão Constantino que os padres da igreja Católica mantiveram como dia santo.

Edito de Constantino

Que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do sol. Não obstante, atendam os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer amiúde que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo céu.

Impacto em Roma


Constantino queria eliminar todos os seguidores de Cristo que, como Jesus, guardavam o sábado bíblico mandando-os às fogueiras ou matando-os à espada; mas, quanto mais cristãos eram mortos, novos milhares se convertiam, percebendo essa impossibilidade, mudou de estratégia política decidindo governar em nome de Cristo mesmo não sendo cristão.
A igualdade de direitos de todos os bispos foi mais decisiva e influente que a autoridade exclusiva do bispo de Roma. O governo de Constantino procurou reunir todos os partidos religiosos e os paladinos da fé. O imperador, com o título de “Pontífice Máximo”, presidiu durante 25 anos aquela igreja episcopal; à frente do cristianismo havia um César não batizado. Não se fez batizar até os últimos momentos de sua vida.
          No concílio de Nicéia, Constantino e mais 300 bispos, sendo a maioria do Egito, se declararam acima da lei de Deus “santificando” o domingo. Com essa tática, em pouco tempo, os jovens cristãos já podiam ir as guerras empunhando espadas.
Constantino organizou o primeiro serviço litúrgico cristão no exército. Aos domingos, os soldados iam ao campo de exércitos. A um sinal, cristãos rezavam em latim com as mãos levantadas. E o olhar fixo no alto. Diz-se que o próprio imperador tinha redigido a oração, que dizia assim: “Só te reconhecemos como rei; imploramos-te como o protetor; de ti obtivemos as vitórias, por ti nos impusemos aos inimigos. Estamos agradecidos pelo bem que nos tem feito, e esperamos poder dizer-te obrigado pelo que nos faças no futuro. A ti nos dirigimos, implorando: Conserva a nosso imperador e a seus filhos, queridos de Deus, uma vida longa e vitoriosa”.
WHITE, G. Ellen
A conversão nominal de Constantino, na primeira parte do século IV, causou grande regozijo; e o mundo, sob o manto de justiça aparente, introduziu-se na igreja. Progredia rapidamente a obra de corrupção. O paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. Seu espírito dominava a igreja. Suas doutrinas, cerimônias e superstições incorporaram-se à fé e culto dos professos seguidores de Cristo.
Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do “homem do pecado”, predito na profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religião falsa é obra-prima do poder de Satanás – monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade.

Sexta-feira
        O Islã também é politeísta. Diz o alcorão: "Ó vós que credes! Quando fordes convocados, para a oração da sexta-feira , recorrei à recordação de Deus e abandonai os vossos negócios; isso será preferível, se quereis saber". (Alcorão 62:9)
O profeta do Islamismo é Muhammad (Maomé), segundo ele, o Deus de Abraão foi Alá, porém, Alá é uma entre as 360 divindades posta em volta da Caaba, onde, para cada grau da circunferência que completa a volta que circunda o templo há um deus, sendo Alá o principal.
Ao contrário de Jesus, que mandou os discípulos oferecerem a outra face a quem lhes dava um tapa, Maomé propagou sua fé com conquistas militares e tratados diplomáticos.

É isso que diz a história. Agora sabemos quem estamos adorando quando vamos à igreja no dia santo da semana.