Para as cinco religiões (Judaísmo,
Cristianismo, Islamismo, Budismo e Hinduísmo) há três dias santos semanais, dias
separados para prestarem cultos a seus deuses. Como há milhares de denominações
religiosas no planeta, obviamente, todas elas, na observação de seu dia de
descanso, se alinham aos deuses da religião dominante. Aparentemente as
denominações possuem dogmas próprios, mas se unem através do dia santificado e
deuses reverenciados.
Sábado
O sábado bíblico é o dia santo para os Judeus, Adventistas
do Sétimo Dia e outros que creem que o dia santificado por Deus na primeira
semana da criação continua sendo o dia de seus filhos O adorarem. O próprio
Deus eternizou sua santa lei através de Moisés que a reescreveu na Bíblia,
livro sagrado dos judeus e cristãos. A santa lei é a expressão do caráter e
amor de Deus às suas criaturas; segundo Sua lei: devemos tê-Lo acima de todos
os deuses e teologias antropocêntricas. Os que guardam os dez mandamentos declaram
que o Criador está acima de todos os deuses e teologias humanas; honrando a Deus,
ao próximo e, de tabela, os animais que usam no labor diário.
Lembra-te
do dia do sábado para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu
trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás
trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu animal, nem o
estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o senhor o
céu e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o
Senhor abençoou o dia de sábado, e o santificou.
(Êxodo 20: 8-11)
Há muitos teólogos (pastores e padres)
afirmando que o dia de sábado, o quarto mandamento da lei de Deus, foi anulado
com a morte de Cristo na cruz do calvário. Esses religiosos estão errados, não
estão analisando todo contexto bíblico. Isso acontece quando se pega um texto
fora do contexto. Na Bíblia há diversas leis e cada uma tem finalidades
específicas. Logo, o erro se dá quando não analisam a lei e sua finalidade. Os
dez mandamentos, composto de responsabilidades civis e religiosas, são eternos
como é Deus, O criador de tudo que há e Legislador. Assim sendo, e logicamente pensando, os
dez mandamentos não perderam sua validade com a morte de Cristo.
As
leis cerimoniais tinham a finalidade de ensinar que o filho de Deus viria
morrer no lugar das vítimas (animais e aves) que eram sacrificados até que
Cristo viesse substituí-los. Quando Cristo foi sacrificado na cruz essa lei perdera
seu valor didático, chegou ao fim, pois, o cordeiro de Deus viera como
indicavam as leis dos sacrifícios realizados no deserto e santuário construído
por Salomão em Jerusalém.
Domingo
O domingo é tido como dia santo pela maioria das
denominações cristãs. Sunday (dia do sol), dia que os egípcios separaram para
adorar o sol (Rá), seu astro rei. No Ocidente o sábado foi substituído pelo
domingo em comemoração à ressurreição de Cristo. Constantino, Imperador pagão
foi o autor dessa proeza. Seu objetivo era eliminar os cristãos que guardavam o
sábado. Como não conseguira tal proeza através da espada, fingiu converter-se;
agora, como cristão, chefe do Estado e da igreja, trocou a santidade do sábado
pelo domingo, uma forma encontrada para perverter o Cristianismo em nome do
próprio Cristianismo. A partir do século V, início da Idade Média, a igreja
Católica assumira oficialmente o controle político do Estado e da teologia da igreja
cristã para o Ocidente, sacramentando o domingo como dia santo para todos os
cristãos. Só por esta pequena análise, deduz-se que a maioria das igrejas
cristãs seguem o paganismo egípcio-romano-católico. Os judeus, os Adventistas
do Sétimo Dia e alguns outros, continuam guardando o sábado; porém, em um
aspecto bíblico, os judeus não se encaixam entre os fiéis remanescentes. Como
legalistas eles são remanescentes, mas, por não terem aceito Jesus como sendo o
enviado do Deus matando-O crucificado, como nação, não são contados entre os
remanescentes de Deus; pois eles, como nação, não aceitam que Jesus seja o
salvador. Os judeus continuam aguardando um Cristo que nasça para livra-los do
jugo romano que não existe mais. Assim sendo, um judeu para ser contado entre
os remanescentes, necessariamente, tem que aceitar o Cristo que seus antepassados
mataram como sendo um impostor. Nesse contexto, todas as denominações
religiosas que guardam o domingo estão dentro da teologia antropocêntrica
criada pelo pagão Constantino que os padres da igreja Católica mantiveram como
dia santo.
Edito de Constantino
Que
todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e
artífices descansem no venerável dia do sol. Não obstante, atendam os
lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer amiúde
que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha;
daí o não se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo céu.
Impacto em Roma
Constantino queria eliminar todos os seguidores de Cristo
que, como Jesus, guardavam o sábado bíblico mandando-os às fogueiras ou
matando-os à espada; mas, quanto mais cristãos eram mortos, novos milhares
se convertiam, percebendo essa impossibilidade, mudou de estratégia política
decidindo governar em nome de Cristo mesmo não sendo cristão.
A igualdade de direitos de todos os bispos foi
mais decisiva e influente que a autoridade exclusiva do bispo de Roma. O
governo de Constantino procurou reunir todos os partidos religiosos e os
paladinos da fé. O imperador, com o título de “Pontífice Máximo”, presidiu
durante 25 anos aquela igreja episcopal; à frente do cristianismo havia um
César não batizado. Não se fez batizar até os últimos momentos de sua vida.
No concílio de Nicéia, Constantino e mais 300 bispos, sendo a maioria do
Egito, se declararam acima da lei de Deus “santificando” o domingo. Com essa
tática, em pouco tempo, os jovens cristãos já podiam ir as guerras empunhando
espadas.
Constantino organizou o primeiro serviço
litúrgico cristão no exército. Aos domingos, os soldados iam ao campo de
exércitos. A um sinal, cristãos rezavam em latim com as mãos levantadas. E o
olhar fixo no alto. Diz-se que o próprio imperador tinha redigido a oração, que
dizia assim: “Só te reconhecemos como rei; imploramos-te como o protetor; de ti
obtivemos as vitórias, por ti nos impusemos aos inimigos. Estamos agradecidos
pelo bem que nos tem feito, e esperamos poder dizer-te obrigado pelo que nos
faças no futuro. A ti nos dirigimos, implorando: Conserva a nosso imperador e a
seus filhos, queridos de Deus, uma vida longa e vitoriosa”.
WHITE, G.
Ellen
A conversão nominal de Constantino, na primeira
parte do século IV, causou grande regozijo; e o mundo, sob o manto de justiça
aparente, introduziu-se na igreja. Progredia rapidamente a obra de corrupção. O
paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. Seu espírito
dominava a igreja. Suas doutrinas, cerimônias e superstições incorporaram-se à
fé e culto dos professos seguidores de Cristo.
Esta mútua transigência entre o paganismo e o
cristianismo resultou no desenvolvimento do “homem do pecado”, predito na
profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco
sistema de religião falsa é obra-prima do poder de Satanás – monumento de seus
esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade.
Sexta-feira
O Islã também é politeísta. Diz o alcorão: "Ó vós que credes! Quando fordes convocados, para a oração da sexta-feira , recorrei à recordação de Deus e abandonai os vossos negócios; isso será preferível, se quereis saber". (Alcorão 62:9)
O profeta do Islamismo é Muhammad (Maomé), segundo ele, o Deus de Abraão foi Alá, porém, Alá é uma entre as 360 divindades posta em volta da Caaba, onde, para cada grau da circunferência que completa a volta que circunda o templo há um deus, sendo Alá o principal.
O profeta do Islamismo é Muhammad (Maomé), segundo ele, o Deus de Abraão foi Alá, porém, Alá é uma entre as 360 divindades posta em volta da Caaba, onde, para cada grau da circunferência que completa a volta que circunda o templo há um deus, sendo Alá o principal.
Ao contrário de Jesus, que mandou os discípulos oferecerem a
outra face a quem lhes dava um tapa, Maomé propagou sua fé com conquistas
militares e tratados diplomáticos.
É isso que diz a história. Agora sabemos quem estamos adorando quando vamos à igreja no dia santo da semana.
É isso que diz a história. Agora sabemos quem estamos adorando quando vamos à igreja no dia santo da semana.