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segunda-feira, 25 de julho de 2016

DEUS EXISTE OU É UM CONCEITO PARA FECHAR A LÓGICA CRIACIONISTA?



          Para responder e refutar essa pretensão cética é muito simples. Deus, segundo os escritos bíblicos, é antes de tudo o que existe. O primeiro diálogo do homem foi com Deus, seu criador. Como o pecado ainda não existia no planeta Terra, esse diálogo fora olho no olho. Depois do pecado, essa experiência interrompeu-se. Porém, esse fato fora mantido através da descendência de Sete que se mantiveram fiéis a Deus. Contrapondo-os, estava a descendência de Caim que se desenvolvia contrários aos desígnios de Deus. O pecado de Caim e sua fuga de casa aconteceu depois de um afrontamento de Caim a seu irmão Abel e ao próprio Deus que os repreenderam por achar que sua vontade estava acima da vontade expressa de Deus. Mesmo diante dessas advertências, Caim preferiu seguir a sua vontade matando Abel, e, em rebelião contra Deus fundou outra família que passara a viver em oposição às instruções do Criador. Dessa divisão ficou em evidência quem eram os filhos de Deus e os dos homens. As descendências de Adão e Sete continuaram fazendo a vontade de Deus segundo instruía Adão e Sete. Os filhos dos homens são representados pelos descendentes de Caim que amavam questionar a vontade divina. Dessa rebelião de Caim e seus descendentes a maldade superou o bem, fazendo Deus intervir nos negócios da humanidade através do dilúvio. Com Noé Deus recomeçou, mas o mal voltou a se espalhar a partir de Cão, um dos filhos de Noé. As cidades de Sodoma e Gomorra foram dois centros de corrupção generalizada; ambas sofreram intervenção divina sendo queimadas, salvando apenas Ló, sobrinho de Abraão e sua família. Após as histórias de fidelidade dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, chegamos aos dias de Moisés, no Egito  de 1.500 a.C., o primeiro escritor dos cinco primeiros livros da bíblia; ele relatou tudo o que ensinava a cultura dos filhos de Deus. Assim sendo, a Bíblia é a primeira fonte de conhecimento para a humanidade. Segundo os relatos bíblicos, as oposições à existência literal de Deus eram feitas através dos filhos dos homens, os descendentes de Caim. Foram eles os criadores do politeísmo, imagens de esculturas para representar os seus deuses, tirando-os do vazio em que caíram por negarem a existência de um Deus criador. Após o politeísmo surgem, no século VII a.C., os filósofos que vão questionar Deus através de teorias idealizadas, criando arquiteturas conceituais que serviriam de meios, para, através do conhecimento antropocêntrico, negarem a existência de Deus.
  
Definição de conceito

          "Pensamento, ideia". Em seu sentido geral, o conceito é uma noção abstrata ou *ideia geral, designando um objeto suposto único (ex.: conceito de Deus), seja uma classe de animais (ex.: o conceito de cão). Do ponto de vista lógico, o conceito caracteriza-se por sua extensão e por sua compreensão.

Para Kant, o conceito nada mais é do que uma encruzilhada de juízos virtuais, um esquema operatório cujo sentido só possuiremos quando soubermos utilizar a palavra em questão. Ele distingue: a) os conceitos a priori ou puros (as categorias do entendimento): conceito de unidade, de pluralidade, de causalidade etc.; b) os conceitos a posteriori ou empíricos (noções gerais definindo classes de objetos: conceito de vertebrados, conceito de prazer etc). (HILTON / DANILO. Dicionário Básico de Filosofia)

          Em matemática, o conceito é uma noção de base que supõe uma definição rigorosa (ex.: o conceito de círculo: figura gerada por um segmento de reta em torno de um ponto fixo). Nas ciências experimentais, o conceito é uma noção que diz respeito a realidades ou fenômenos experimentais bem determinados (ex.: o conceito de peso, o conceito de ácido etc.). Em filosofia, o conceito designa uma ideia abstrata e geral sob a qual podemos unir diversos elementos.
          Atualmente é comum usar a palavra conceito para definir qualquer coisa. Então, entende-se que a noção de conceito evoluiu, podendo ser aplicada para definir objetos físicos (literais) e metafísicos (abstratos) que, embora sejam diferentes entre si, possuem algo em comum, ou seja, suas utilidades práticas são as mesmas, embora possuam formatos e cores diferentes. Exemplos: o conceito de lápis refere-se a todos os lápis, objeto que usamos para escrever e desenhar; quando quero me referir a um lápis específico isolo-o do todo e faço as devidas observações. O mesmo acontece com o conceito de carro, de ônibus, de livro, de teorias, filosofias, escolas, homens, mulheres, cavalos, vacas, feijões, etc.; nesses casos, o conceito, além se ser uma palavra, refere-se a algo específico; logo, é objetivo, representa uma realidade que está ao alcance de nossos sentidos. Mas o objetivo final da arquitetura conceitual é negar a existência literal de um Deus criador e mantenedor do universo.

Deus

          O conceito de Deus é metafísico ou abstrato, isso acontece porque Sua realidade está além da física; como nossos sentidos não captam sua literalidade, utilizamos a fé para crer e defender Sua existência literal. Nesse caso, para os cientistas e filósofos céticos, Deus é um conceito vazio, preenchido apenas pela retórica. Para os céticos, um conceito criado para fechar a lógica criacionista. Já, o mesmo não acontece com o conceito de deuses, pois estes são criações artísticas da humanidade, estão entre nós em formas de esculturas sacras. É fundamentado nessa jogada conceitual que os céticos zombam dos que possuem fé, definindo-os a meros crentes por utilizarem o conceito de fé para se enganar. Seguindo esse mesmo raciocínio os céticos dizem que a Bíblia é um livro mítico, escrito por pessoas que tinham a intenção de enganar em nome de um Deus que eles inventaram para fundamentar a teoria da criação.
Então, está dando para entender por que há tantas pessoas enganando em nome da fé em Deus? Eles fazem isso porque Deus, para eles, não existe além de um conceito para construir seus castelos explorando o outro em nome da fé. Por isso suas doutrinas cristãs é um vale tudo para atrair novos adeptos para aumentar suas receitas. Preste atenção nos sermões desses “pastores”, eles não incentivam as pessoas estudarem e até as proíbem de ler algum livro que não seja produção deles. Ou seja, eles dependem de ignorantes e pessoas alienadas do conhecimento para manter seus castelos do engano e, aquelas que possuem escolas e universidades nada fazem para os pobres estudarem, a não ser que paguem. Logo, Católicos, Protestantes e outros que possuem essa estrutura institucional, faz o povo mantê-las para o bem das elites religiosas e dos que possam pagar; aos pobres crentes: a ignorância generalizada, o ofertar e o dizimar pela fé. Onde está o amor pelo outro pregado por todas as instituições religiosas? Nesse caso, o amor também se tornou um conceito vazio, preenchido apenas pela retórica.    

Conselho de Jesus
Guardai-vos dos falsos profetas que vem a vós disfarçados de ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Mateus, 7:15 
Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, poucos são os que a encontram. (Mateus, 7:13 e 14)

Portas largas

          Religiões e denominações religiosas que negam O-Todo dos escritos bíblicos como sendo a palavra de Deus revelada aos seres humanos através dos profetas são exemplos de portas largas; O-Todo das arquiteturas conceituais científico-filosóficas que negam a existência literal de Deus através de teorias do conhecimento antropocêntrico também são. Contrapondo-as temos a Bíblia, o testemunho dos profetas, dos patriarcas, discípulos, e Apóstolos de Jesus que deram testemunho da existência literal de Deus. Como também, de maneira excepcional, o cumprir-se das profecias bíblicas comprovam a favor da onisciência divina. Após a consolidação do pecado através de Adão e Eva, as aparições literais de Deus foi vedada porque o pecado separa o pecador da santidade. As não aparições literais de Deus em sua glória e santidade é o espaço para o desenvolvimento da fé, pois, “sem fé é impossível agradar a Deus”, ou seja, alcançar a salvação.

Mas o que é o exercício da fé?

          A fé não é um conceito abstrato e retórico como se entende atualmente, onde, crê-se que professar seguir uma determinada crença através de instituições religiosas com o simples cumprir-se dos rituais litúrgicos em dias específicos seja o real exercício da fé que salva. Pelo contrário, as vezes essa prática do institucionalizar da fé seja o caminho do engano, fazendo as pessoas crerem que na prática dos rituais religiosos institucionalizados sejam suficientes para alcançar a salvação. Mas a Bíblia ensina que a fé redireciona o converso a um novo modo de agir, sendo cristão todos os dias da semana; e esse novo modo de ser é refletido no convívio familiar, no trabalho, na escola e onde eu estiver tenho que estar honrando a Deus no modo de se vestir, falar e negociar. Quando as instituições religiosas avaliam o cristianismo de seus fiéis pelo simples ir às igrejas, cantar, dançar, gritar em nome de Deus e de Cristo, corre-se o risco de estar enganando as pessoas em nome da fé que não salva.
  
O-Todo não se limita entender o que existe de concreto no planeta Terra, mas todas as forças suprassensíveis que envolvem o universo. Você deve estar indagando, como é possível conhecer O-Todo físico-metafísico universal se estamos limitados ao planeta Terra? Então. Meu caro leitor (a), quando se parte da premissa de que não se pode conhecer além do que existe em nosso planeta, isso nos impede de nos tornarmos esclarecidos, deixando a minoridade e ingressando na maioridade. (RIBAS. Filosofia X Bíblia – Um Problema Milenar – O-Todo – Soluções em Perspectiva. p., 238)

Jesus

          Jesus é o filho de Deus encarnado, nasceu de mulher segundo indicavam as profecias para provar a todos os entes inteligentes do universo que era possível a terça parte dos anjos que seguiram Lúcifer na rebelião, e, Eva e Adão terem vencidos as tentações de Satanás. Por isso, em tudo foi tentado, mas não pecou. Provando a todos que era possível aos anjos terem vencidos sendo fieis a Deus não seguindo os ideais de Lúcifer e o casal comido da árvore do conhecimento do bem e do mal. O nascimento, vida e morte de Jesus é a oportunidade para todos que forem fieis a Deus segundo revelam os escritos bíblicos, alcançarem a salvação. Então, não é por acaso os esforços dos oponentes à Bíblia, tentando substituí-la por vãs ciências filosóficas e teologias para desqualificar a divindade de Cristo e a existência de Deus o Pai que incumbira o filho de criar e salvar suas criaturas, morrendo para pagar o preço do resgate exigido por Satanás que os acusaram de ditadores destituídos de amor. Através desse amor literal, incontestável, a salvação está ao alcance de todos através do exercício da Fé na existência de Deus e em seguir fazendo sua vontade expressa na Bíblia, alcançando a salvação disponibilizada a todos que crerem!

Lógica bíblica

          A lógica da religião bíblica é: O cristão deve estudar a Bíblia para moldar sua vontade pessoal à divina; e não às vontades subjetivas e relativas, ou seja, às verdades pessoais e institucionais.