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quinta-feira, 14 de julho de 2016

JESUS EXISTIU?


APESAR DA POPULARIDADE DAS TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO QUE AFIRMAM QUE CRISTO SERIA APENAS UM MITO, INVENTADO PELOS PRIMEIROS CRISTÃOS COMO FORMA DE ESPALHAR SUA RELIGIÃO, QUASE TODOS OS ESPECIALISTAS DEFENDEM SUA EXISTÊNCIA HISTÓRICA.


João e Jesus: batismo do Nazareno pode ser considerado um dos fatos mais seguros sobre a vida dele.


PARA ALGUNS CÉTICOS, O FATO DE QUE JESUS DE NAZARÉ QUASE NÃO CHEGA A SER MENCIONADO EM REGISTROS DE SUA ÉPOCA (QUER DIZER, COM EXCEÇÃO DOS LIVROS BÍBLICOS do Novo Testamento, nos quais ele aparece o tempo todo) lança sérias dúvidas sobre sua existência. Essa falta de documentação histórica confiável, bem como as inconsistências contradições dos evangelhos (as “biografias” de Jesus) e as semelhanças entre a vida de Cristo e as de certas figuras mitológicas, indicariam que o próprio Jesus é um mito. Ele seria, em suma, um personagem ficcional inventado pelos primeiros cristãos. (Revista Abril. BÍBLIA – Os fatos históricos e os Mitos pagãos por trás do Livro Sagrado. P. 58)

          Segundo as informações acima, o fato da existência de Jesus ser confirmado historicamente, não significa que Ele seja o esperado filho de Deus que viera salvar a humanidade morrendo pelos seus pecados como afirmam a Bíblia e os discípulos de Jesus. 
Testemunho de um historiador
Nesse mesmo tempo apareceu JESUS, que era um homem sábio, se todavia devemos considerá-lo simplesmente um homem, tanto suas obras eram admiráveis. Ele ensinava os que tinham prazer em ser instruídos na verdade e foi seguido não somente por muitos judeus, mas mesmo por muitos gentios. Era o CRISTO. Os mais ilustres de nossa nação acusaram-no perante Pilatos e ele fê-lo crucificar. Os que haviam amado durante a vida não o abandonaram depois da morte. Ele lhes apareceu ressuscitado e vivo no terceiro dia, como os santos profetas o tinham predito e que ele faria muitos outros milagres. É dele que os cristãos que vemos ainda hoje, tiraram seu nome. (JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. Vol. V. p, 275)

          Segundo os relatos do historiador Flávio Josefo (37 – 100 d. C.), o Cristo, além de personagem histórico, era o enviado de Deus: “Eu e o Pai somos um”. Os judeus o mataram porque esperavam um libertador que os libertassem do jugo romano e não do pecado. Havia quatrocentos anos que, entre os judeus, não havia mais profetas. Eles perderam a esperança, consequentemente a fé nas promessas de Deus preferindo fazer alianças com seus inimigos, dando crédito ao ceticismo filosófico platônico e às ideias maniqueístas que afirmavam que o mal não existe além da ausência do bem. Isto é, Deus e Satanás são figuras de linguagem, isentos de realidades literal conforme ensina a Bíblia.

Quem foi Jesus no contexto da criação?
No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens. Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o reconheceu. Veio para o que seu e os seus não o receberam. E o verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de bondade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do pai. João deu testemunho, e chamou, dizendo: Este é aquele de quem eu disse: o que vem depois de mim, passou adiante de mim; porque antes de mim ele já existia. Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. Ninguém jamais viu a Deus. O Deus unigênito, que está no seio do pai, esse o deu a conhecer. (João, 1: 1-18)

          Muito bem, à luz da história e dos relatos bíblicos existiu um Jesus histórico; o único problema é aceitá-Lo como sendo o filho de Deus que nasceu segundo as profecias para morrer em prol dos pecados da humanidade, dando oportunidade àqueles que queiram, possam alcançar a salvação! O grande problema para a ciência é provar a existência desse Cristo histórico através da arqueologia. Seria muito fácil se Ele não houvesse ressuscitado segundo afirmam as testemunhas oculares de seus dias; e que, após passar quarenta dias entre seus amigos foi elevado ao céu a vista de cento e vinte testemunhas. Como Seu túmulo após o terceiro dia ficara vazio porque ressuscitara, só nos resta, como céticos e crentes do século XXI, aceitar que Jesus é o filho de Deus, aquele que morreu para salvar os pecadores que O aceitar como seu salvador pessoal; e que virá pela segunda vez para resolver de uma vez por todas o problema do mal e do pecado na Terra! Historicamente Jesus existiu, morreu crucificado pelos judeus e romanos, sabem onde o sepultaram; e não encontram seus ossos; então, pelos motivos óbvios, esse Jesus é o CRISTO que os cientistas insistem em negá-Lo como sendo o filho de Deus! 

Como surgiu o imperfeito mal no universo perfeito?

          Antes da origem do mal existia a liberdade, com a concretização do mal surgiu o livre-arbítrio. (Livre-arbítrio é um conceito cunhado por Santo Agostinho). A liberdade só foi possível no mundo perfeito, pois, em ambientes perfeitos não se corre o risco de errar, porque, uma vez que o mal não existia, não se precisava escolher, por isso a liberdade só fora possível antes da rebelião de Lúcifer. Como surgiu o mal? Note bem, Deus se realiza criando. Dentro desse contexto, ao planejar adaptar o planeta Terra à vida, Deus incumbiu seu Filho Jesus de ser o agente criador. Lúcifer (anjo de luz), abaixo de Cristo era o primeiro. Sua função no céu era dirigir a orquestra que louvava a Deus por tê-los criados. Sabendo Lúcifer do plano de Deus, que seu filho seria o agente criador, quis ele, Lúcifer, ser esse agente. Deus mostrou-lhe essa impossibilidade porque ele era um ente criado e, como tal não teria vida em si para ser o agente criador. Não satisfeito, resolveu levantar-se contra Deus falando aos anjos que Deus não era justo para com ele dando privilégios e preferências ao filho Jesus. Deus, agora, reuniu todos os anjos e esclareceu o que estava acontecendo e o que ele pretendia fazer através de seu filho. Deus deu-lhes tempo para eles resolverem de que lado ficariam. Quem optasse em ficar do lado dele, seria aceito sem problema; aqueles que achavam que Lúcifer estivesse certo seria dado tempo e oportunidade para eles desenvolverem seus ideais; mas seriam expulsos do céu para, em algum lugar no universo pôr seus planos em prática. Uma terça parte dos anjos selaram sua sorte com Lúcifer, os outros preferiram ficar ao lado de Deus e Jesus. Assim, lúcifer e seus anjos foram expulsos do céu, aguardando oportunidade para questionar e desfazer a obra de Deus acusando-O de ditador. E agora, continuaria Deus com o projeto de adaptar o planeta Terra à vida ou não? Mas o único meio pela qual o caráter de Deus e de Lúcifer seriam estudados e compreendidos seria através da execução do projeto. Nesse contexto Jesus adaptou a Terra ao desenvolvimento das diversas formas de vida. Após criar toda vida animada e coisas inanimadas, criou o casal Adão e Eva à semelhança divina, com capacidade para falar, pensar e executar o pensado. No meio do jardim Jesus plantou a árvore do conhecimento do bem e do mal, e disse ao casal que dela não deveriam comer, caso comessem morreriam. Deus explicou-lhes o que acontecera no céu, e ele seriam testados se eram fieis a Deus ou cederiam as tentações de Lúcifer (Satanás). Todos nós conhecemos a história e suas consequências. O casal pecou, sendo expulsos do Jardim do Éden. Era o fim da perfeição edênica e início da trama entre o bem e o mal que Satanás promoveria a fim de enganar todos os habitantes da Terra. Essa trama findará por ocasião da segunda volta de Cristo para pôr fim a morte e o pecado.
Os anjos fizeram suas escolhas, e nós, os seres humanos, estamos tendo nossa oportunidade a quase seis mil anos; e continuará até a porta da graça se fechar.

Simples de mais essa história, por ser tão simples, ninguém poderá dizer que não compreendeu, tentando justificar sua condenação no dia do juízo. Pelo contrário, todos irão compreender e ainda louvarão a Deus pelo justo juízo!