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segunda-feira, 12 de novembro de 2018

RAZÃO E VONTADE


    A razão ou raciocínio presente no ser humano é lógico como é a matemática e outras ciências exatas, ou seja, a razão não se deixa enganar. Mas, além da razão, compõe nossa estrutura física, as pulsões hormonais, vontade e a voluntariosidade que trabalham para anular a razão que deve mantê-las sob o controle, impedindo que causem danos físicos e psíquicos ao ser humano. Logo, ignorar a razão, à luz da bíblia, concretiza-se o que conhecemos como sendo pecado. Se alguém oferecer um copo contendo líquido transparente e disser que é veneno, certamente não o beberemos; quem nos convence a não beber é a razão. Mas atender os alertas da razão, não deve ocorrer somente diante do perigo de morte, mas em qualquer decisão que possa me trazer problemas que afete minha saúde, relações interpessoais, profissionais e familiares. Quando o médico diz que fumar faz mal à saúde, ele está alertando seu paciente que pode ficar doente e diminuir seus dias de vida e até levá-lo a óbito. Como o cigarro é um veneno que destrói nossas células vitais aos poucos, a vontade consegue negar os apelos da razão, os conselhos dos médicos, outros especialistas e da família em troca de um status social ou algum prazer eufórico provocado por seus venenos. Mas um dia, diante da enfermidade provocada pelo hábito de fumar ou de outro erro qualquer tomado no passado, voltarão aguçar a razão; aí, desesperada, a pessoa quer deixar de fumar; como as células vitais foram mortas, o abraço da morte precoce é inevitável. Outros motivos além de uma doença provocada pelo ato de fumar, podem nos levar ao arrependimento por alguma decisão que tomamos quando alguém nos convenceu que era a verdade social e/ou religiosa. Então, dizer não aos apelos da razão é as causas da infidelidade conjugal, dos alcoólatras, dos adúlteros, dos ladrões, dos corruptos e outros malfeitores negadores do valor da razão que poderiam evitar o pecado e a criação de maus caráteres; impedindo que se viva bem por mais tempo nesta vida sem perdermos a oportunidade de sermos salvos por ocasião da segunda vinda de Cristo. Por isso, ouvir os alertas da razão e os conselhos do criador explícito na bíblia, é ser racional; e, ser voluntarioso seguindo cedendo aos apelos de nossas pulsões e vontade é uma atitude não sábia. Quem duvida que seja assim, opta por viver contrário à sua consciência e insinuam que médicos, outros profissionais, os amigos, a família e Deus também são contraditórios.
     Para o filósofo contemporâneo Friedrich W. Nietzsche, a razão é serva da vontade. Por isso, para ele, o ser humano não é racional, mas “vontade em potência”; ou seja, “a razão é serva da vontade”. Nietzsche como religioso frustrado, optou pelo ateísmo, trabalhando incansavelmente para negar a existência de Deus e a superioridade da razão que deve ter a vontade e as pulsões sob o controle. Único meio das pessoas viveriam bem, com saúde e esperança neste planeta onde Satanás trabalha dia e noite para fazer que não sejamos felizes neste planeta, palco onde se desenvolve a luta entre Deus através do bem e Satanás que é o mal.
O pecado no planeta Terra teve sua origem quando Satanás induziu Eva duvidar da palavra de Deus. A partir da concretização do pecado do casal Eva e Adão, somente aqueles que entendem o poder da razão, são capazes de vencer as tentações que chegam a cada um de nós através dos apelos das pulsões sensuais e da vontade, fazendo que percamos a perspectiva de viver bem por mais tempo nesta vida e a oportunidade da vida eterna oferecida por Deus a quem aceitar a lógica de viver segundo viveu Jesus Cristo fazendo a vontade do pai explícita nos escritos bíblicos. Por isso, para o ateu e filósofo Nietzsche: “ser cristão é ser como Cristo foi”.