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sábado, 22 de dezembro de 2018

DEUS E A CIÊNCIA



      Por volta do século oito antes de Cristo, o poeta Homero escreveu os poemas épicos, Ilíada e Odisseia; este último tem Odisseu como principal personagem; e Ilíada (drama humano do herói Aquiles). Hesíodo escreveu a Teogonia, (genealogia dos deuses gregos) para dar àquela geração, a ilusão para crerem que os deuses gregos eram divindades criadoras do vento, dos trovões, das nuvens, do mar, da chuva, deuses dignos de admiração e adoração; fazendo que os gregos e outros povos não cressem no Deus dos israelitas como sendo o Criador segundo escrevera Moisés. Então, entende-se que os objetivos dos escritores míticos era negar a religiosidade dos hebreus que estava centralizada no Deus que os guiavam rumo à terra prometida a Abraão, pôr em dúvida os escritos bíblicos e negar que os profetas israelitas eram mensageiros de Deus. Assim, Homero e Hesíodo, começaram passar aos gregos e às futuras gerações a ideia que os escritos bíblicos, Deus e a história da criação, são contos míticos tais quais os seus.
É dentro desse contexto que a história entre Deus e Satanás através do povo de Israel entre todos os povos continua em desenvolvimento. Logo, os praticantes da religião bíblica e seus opositores, são as causas de todas as guerras da antiguidade e será o estopim do último conflito entre os que seguem os ideais filosóficos que perseguirão os seguidores das leis de Deus, causando o Apocalipse, último conflito político-religioso antes da segunda volta de Cristo, que, segundo os cumprimentos proféticos, está próxima! Logo, eu e você, queiramos ou não, estamos envolvidos.
Objetivos dos filósofos

1º - Negar o criacionismo.
2º - Eliminar a existência de Deus do consciente humano.
3º - Negar que a bíblia seja a palavra de Deus revelada à humanidade.

     Os primeiros filósofos são conhecidos como filósofos da natureza ou pré-socráticos. O objetivo deles era encontrar um elemento natural que fosse comprovado ser o originador da vida em nosso planeta; mas após dois séculos de análise e não encontra-lo, frustraram-se. Para não interromper seus objetivos, os principais filósofos, Sócrates, Platão e Aristóteles admitiram a existência de Deus. Nesse contexto, Sócrates passou ser um defensor da existência de um Deus “Inteligência superior” nas praças (ágoras) públicas de Atenas, motivo pelo qual o condenaram à morte. Platão, astutamente, para negar os escritos bíblicos, formulou a teoria da imortalidade da alma para negar a teologia da ressurreição bíblica. E Aristóteles criou o silogismo, arte de chegar à verdade a partir de raciocínios lógicos; e os métodos empíricos para definir a verdade científica; bases fundamentais ao início do desenvolvimento tecnológico para o ser humano continuar sua busca para negar lógica e cientificamente a existência de um Deus Criador como fizera Moisés que os fundamentara na genealogia, ciência de sua época. Então, há que se admitir, que a dúvida dos filósofos não fora em vão; pois, ela é a causadora do desenvolvimento científico e tecnológico de todas as épocas. Essa busca continua alavancando o desenvolvimento industrial, produção de bens úteis aos seres humanos, da medicina, aumento na produção de alimentos através da melhoria genética de animais e vegetais, nos meios de comunicação, transportes e outras que continuam ajudando o ser humano chegar a outros planetas em busca do elemento genético que dera origem à todas as formas de vida existentes no planeta Terra. Mas nesses dois mil anos de desenvolvimento científico ainda não conseguiram encontrar o tão procurado elemento genético para negar cientificamente o a existência de Deus, o criacionismo e que a bíblia seja sua palavra revelada à humanidade.

Caso queira conhecer os ideais de um grupo de pessoas, o primeiro passo é conhecer seus objetivos; feito isso, fica fácil para identificar suas ações e estratégias elaboradas para alcança-los. No período moderno, os filósofos empiristas colocaram em prática o espírito científico desenvolvido por Aristóteles. Então, entende-se que Platão, Santo Agostinho e a igreja medieval, ao passarem para o povo como sendo verdade a teoria da imortalidade da alma elaborada por Platão, além de negar a teologia da ressurreição bíblica, estabeleceram uma falsa religiosidade para as nações, retardando em aproximadamente dois mil anos o desenvolvimento científico.
Com o fim da idade media, o objetivo foi retomado. Agora, os filósofos cientistas, livres da tutela da igreja que continua enganando quem não busca conhecer, o desenvolvimento epistemológico tecnológico avançou, fazendo que o ser humano chegasse à lua. O ápice desse desenvolvimento, depois de sete meses de viagem e percorrer 480 milhões de quilômetros, no dia 26/11/2018, pousou uma nave não tripulada no solo do planeta marte, e, uma das finalidades, continua sendo encontrar rastros desse elemento genético procurado à quase três mil anos. Quando esse elemento for encontrado, a existência de um Deus criador e dos escritos bíblicos como sendo Sua vontade revelada à humanidade, cairão por terra. Como Moisés os fundamentou cientificamente, tais objetivos científicos filosóficos jamais serão alcançados!
 
Filosofia

     Filosofia significa amor ao conhecimento. Com os filósofos, Deus e Lúcifer teriam que ser negados racionalmente, e, se possível, cientificamente através de algum método empírico; único meio de eliminá-los de vez do consciente humano. No primeiro momento, a análise da natureza fora feita a olho nu, como os filósofos da natureza não tiveram sucesso; a partir do espírito científico de Aristóteles, à medida que as dificuldades apareciam, os investigadores começaram inventar instrumentos que ampliasse sua visão para melhorar a percepção e conclusões. Logo, à busca filosófica para negar a existência de um Deus criador, fora a responsável pelo desenvolvimento do espírito científico que continua em ascendência. O que estou fazendo como filósofo conhecedor dos escritos bíblicos é o processo inverso; ampliando o que Moisés já fizera, demonstrando que esses seguimentos não conseguiram encontrar outra origem para negar o explícito na bíblia.
Quero registrar que não estou a serviço de nenhuma religião. O objetivo de escrever este livro é pessoal. Pois, quando cursava a faculdade de filosofia, percebi quais eram os objetivos dos filósofos. Atualmente sou professor de filosofia, como conheço os escritos bíblicos, passei a compreender os propósitos de ambos, sentindo-me no dever de tornar público como se desenrola essa batalha epistêmica entre os ateus e os escritos bíblicos. Portanto, é um trabalho acadêmico que põe em perspectiva novas deduções, possibilitando novas reflexões e soluções à teoria do conhecimento até então elaborada, dando condições às pessoas refletirem sobre os ideais políticos, religiosos e filosóficos em andamento; pois, a humanidade está prestes a enfrentar vários problemas que envolvem esses três seguimentos. Mas, independentemente do que venha acontecer, enquanto vivermos, temos que decidir sobre vários aspectos que exigem tomadas de decisões diante daqueles que querem alienar as pessoas através de ideologias políticas, religiosas e filosóficas. E nos mais, não esqueçamos que Satanás sabe usar as pessoas certas para estabelecer a ignorância generalizada, incentivar a corrupção política, religiosa e filosófica através das faculdades (academias) que tem como objetivo fazer a cabeça de todas as classes sociais, levando os jovens estudantes crerem na não existência de um Deus Criador.