Deus é apresentado na bíblia como criador do universo e de todas as
formas de vida. A origem de muitos deuses para contrapô-Lo também está presente
na bíblia; depois surgem literaturas especializadas expondo as origens de
muitos outros deuses, seus criadores e objetivos que continua sendo negar o
monoteísmo bíblico. Assim surgiram as religiões e denominações religiosas
defendendo as suas verdades, formando a diversidade de teologias e ideologias
para direcionar os povos em nome de Deus e dos deuses, que, muitas vezes,
extrapola a religiosidade chegando aos conflitos bélicos. O Islamismo e seus
conflitos envolvendo a religião e as armas para impor sua religião a outros é
um bom exemplo de como se processa a manipulação político religiosa no planeta.
A partir do século oito antes de Cristo, na Grécia, surgem os criadores dos
mitos: Hesíodo e Homero buscando fazer do criacionismo bíblico, um dos mitos
mais antigo.
Entre os séculos sete e seis antes de Cristo
surgem os filósofos gregos buscando um elemento genético que pudesse ser o
originador da vida no planeta Terra para negar a existência do Deus Criador
apresentado na bíblia. Os filósofos queriam provar que as origens do universo e
das diferentes formas de vida aconteceram através de forças presentes na
natureza. Como eles não conseguiram encontrar esse elemento genético, os
filósofos clássicos, Sócrates, Platão e Aristóteles, admitiram a existência de
Deus. Platão foi o primeiro a usar palavras bíblicas para criar ideologia que
negasse a teologia bíblica. A partir dessa técnica platônica, filósofos e
religiosos continuam usando o nome de Deus para criar ideologias filosóficas,
religiões e denominações religiosas que seja capaz de negar Deus em nome do
próprio Deus.
O
que leva um ser racional curvar-se às obras de suas próprias mãos como sendo
superior a ele? Ou é ignorância ou comodidade em admitir que não aja um Ser em
si superior a quem deva prestar culto através do modo de viver, sendo fieis às
suas leis que serão o meio de Deus avaliar a fidelidade, o amor, e o caráter de cada
pessoa. Se analisarmos as religiões e milhares de denominações que derivam
delas, à luz da bíblia, nenhuma faz a vontade de Deus. Mas em todas elas há
pessoas sinceras que estão sendo enganadas por seus líderes. Logo, confiar em
religiões e denominações religiosas como sendo representante Deus, corre-se o
risco de cair em uma das atuais armadilhas de Satanás. Isso não significa que
não exista uma religião verdadeira, que busque fazer a vontade de Deus segundo
está revelado na bíblia. Ela existe e é fácil de encontra-la em meio a essa
babilônia religiosa. O primeiro problema dos sinceros que buscam a verdade,
geralmente acontece porque eles já têm sua religião por tradição como sendo a
verdadeira, ou cômoda verdade. Assim, através das tradições e comodidades
pessoais, Lúcifer mantém seu exército no engano, impedindo que eles deixem seu
quartel para unir-se ao exército dos que fazem a vontade de Deus segundo está
explícito na bíblia. Assim, muitos fazem uso da graça para negar a validade das
leis de Deus para os cristãos contemporâneos, afirmando que a salvação é de
graça, confundindo graça com gratuidade. Graça é o poder de Deus à disposição
dos que buscam fazer a vontade de Deus guardando Seus mandamentos e outras leis
que visam nosso bem estar. O problema dos religiosos cristãos de todas as
épocas é achar que aceitar Cristo como salvador é o suficiente para alcançar a
salvação mesmo sendo transgressores das leis de Deus, não percebendo que essa
crença faz deles e de Deus um ser contraditório. Os versos bíblicos que eles
usam para fundamentar essa crença são:
Porque pela graça sois salvos, por
meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras para que
ninguém se glorie. (Efésios, 2: 8 e 9)
Mas, se é por graça, já não é pelas
obras; de outra maneira, a graça já não é graça.
(Romanos, 6: 11)
O próprio Apóstolo Paulo que era filósofo
e escrevera alguns versos bíblicos que, caso seja interpretado fora do contexto
parece ter um evangelho diferente do contexto bíblico, Mas ele mesmo esclarece
sua fala perguntando e respondendo a esses que buscam negar a validade das leis
de Deus através da graça:
Anulamos a lei pela fé? De maneira
nenhuma! Antes estabelecemos a lei. (Romanos, 3: 31)
Porque todos os que sem lei pecaram
sem lei também pereceram; e
todos os que sob a lei pecaram pela lei serão julgados. Porque os que ouvem a
lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser
justificados. Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as
coisas que não são da lei, não tendo eles lei, para si mesmo são lei, os quais
mostram a obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua
consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os, no dia
em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o
evangelho. (Romanos, 2: 12-16)
É isso aí, adotar imagens de escultura, adotar
a tradição religiosa, vontade pessoal e a própria graça para negar fidelidade
ao Deus Criador e Suas leis, é prova que essa pessoa, filosoficamente pensando,
não faz uso da racionalidade, mas do egoísmo para fundamentar sua religiosidade.
Então, Interpretar a graça com gratuidade não é o melhor caminho para alcançar
a salvação. O problema é que somos carnais e naturalmente não temos o
desejo de fazer a vontade de Deus, mas a pessoal. Por isso a graça de Deus para
capacitar-nos a fazer Sua vontade explícita na bíblia. Na maioria das vezes são
os problemas que nos leva buscar socorro em Deus; nessa hora a bíblia deve ser
o guia básico para identificar os agentes da verdade e os da mentira, se assim
não procedermos, a possibilidade de optar por uma religiosidade mais de acordo
com nossa vontade que é carnal, é grande. Por isso devemos estar atentos, pois,
Satanás, como fizera com Eva, está constantemente usando a dúvida e a nossa
vontade para nos enganar em nome de Deus, das religiões e denominações
religiosas. Por isso, as pessoas que estão em busca de fazer a vontade de Deus
para alcançar a salvação devem estudar mais e acreditar menos.