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humanidade convive hoje com cerca de 20.000 armas nucleares em mísseis, aviões
e submarinos desses países. O desarmamento nuclear permanece sem
equacionamento. Essas armas, entretanto, são raramente mencionadas no debate
sobre a questão nuclear. Hoje, a ameaça das armas nucleares encontra-se no
final de uma longa fila de ansiedades sobre o nosso planeta e seu destino.
Parecemos esquecer que o uso deliberado ou acidental de apenas uma (01) dessas
20.000 armas causaria uma devastação muitíssimo maior do que a de Hiroshima.
Por alguma estranha razão, a humanidade confia piamente no governo e na
sociedade civil dos países que as possuem. Brasil e Nova Zelândia, além de
serem democracias são os únicos países
nos quais as armas nucleares também são proscritas pela própria Constituição -
exemplo pouco seguido. A única maneira de estar seguro de armas nucleares é
livrar-se delas. É uma tarefa hercúlea. Esse é um assunto que está fora do
noticiário e das agendas dos governos nacionais, organizações internacionais e
ONGs. Mas se é para ser alcançada, precisa-se, pelo menos, começar a falar
sobre isso. Urgente. (Texto Leonam dos
Santos Guimaraes)
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