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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

AS SETE IGREJAS DO APOCALIPSE E A 2ª VOLTA DE CRISTO


          Bem aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas: porque o fim está próximo. Apoc. 1:3.
          APOCALIPSE (revelação), logo, é passível de compreensão. Os passos da origem da mensagem ao destinatário final são: a) Deus a Jesus Cristo; b) Jesus a seu anjo Gabriel; c) o anjo a seu servo, o profeta; d) o profeta ao povo. Então, as revelações apocalípticas são os apelos finais de Deus àqueles que desejam a vida eterna e, exige desses o empenho e estudos para compreender as revelações e a Sua vontade, logo, os preguiçosos, os que não se dedicam à leitura, ao estudo da palavra de Deus não a compreenderão, preferem assim, dizer que o livro é misterioso, boa desculpa, porém, não justificável.
          João, antes de ser deportado à ilha de Patmos para ser morto acidentalmente, foi lançado dentro de um tambor de óleo fervendo por causa de seu testemunho em favor de Jesus Cristo e de seu evangelho eterno, mas Deus não permitiu que seu servo fosse morto barbaramente por seus perseguidores.
          O que há em comum entre as Sete Igrejas é a luta entre o bem e o mal, os seguidores de Jesus Cristo e os de Satanás, os que desejam a salvação e os mundanos, os que querem fazer a vontade de Deus e os contrários. Nesse conflito há os debates teológicos e muitas vezes os combates bélicos, por causa desses embates, ideologias políticas, científicas e filosóficas são desenvolvidas para ofuscar a autoridade bíblica e suas revelações, logo, nessa guerra espiritual, salvar-se-á os fieis seguidores do Mestre, o resto será “combustível” para o ato final da história do pecado, o juízo divino.
          Cada uma das sete igrejas citadas no Apocalipse representam períodos da igreja cristã, suas lutas teológicas, ideológicas e bélicas, desenvolvidas no período que as representam e como os fieis saíram vencedores.  
PERÍODOS COBERTOS PELAS SETE IGREJAS SÃO APROXIMADOS
(1)    Éfeso, “Desejável”, 31-100.
(2)    Esmirna, “Mirra”, 100-323.
(3)    Pérgamo, “Exaltação, Altura”, 323-538.
(4)    Tiatira, “Cheiro Suave”, 538 até a reforma a mais ou menos 1563.
(5)    Sardes, “Canto de Alegria”, da Reforma até 1798.
(6)    Filadélfia, “Amor Fraternal”, 1798-1844.
(7)    Laodicécia, “Julgamento do povo”, 1844 até o fim do tempo. (PRINCÍPIOS DE VIDA, CASA PUBLICADORA BRASILEIRA, TATUÍ, SÃO PAULO, 1988, PÁG. 270).
          Laodicéia é o nosso período, logo, é possível a cada um fazer a leitura de sua realidade religiosa-política-científico-filosófica e como esses embates estão influenciando no processo de nossa compreensão dos planos de Deus e de Satanás com relação ao meu e seu destino eterno.
A primeira advertência à Laodicéia é quanto a sua postura religiosa, pessoas que não sabem o que querem, se servem a Deus ou ao Diabo, por isso são mornas, precisam deixar a hipocrisia e se posicionar ao lado de Deus ou não, sendo assim, frias ou quentes.
Segunda posição perigosa: Sou rico, estou enriquecido e de nada tenho falta. Linguagem capitalista que marca nosso período. Essa é uma postura institucional e pessoal dos atuais religiosos, sejam individualmente ricos ou não financeiramente. É por causa dessa postura que deixamos de enxergar nossa miséria-pobreza-cegueira espiritual.
Conselho: compre de Mim ouro refinado no fogo para que te enriqueças e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha de tua nudez, e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas. Então, a única maneira de sairmos desse estado degradante é entregando-nos à direção de Deus, e isso se faz por meio do estudo de Sua palavra e pela fé.
          Políticos e religiosos se deleitam com a ignorância cognitiva do povo. Na Idade Média foi assim com o catolicismo e atualmente está sendo da mesma forma com o protestantismo apostatado. Mas o que é um protestantismo apostatado? São as denominações protestantes que deixaram de seguir o espírito dos pioneiros reformadores que condenaram a religiosidade católica, que fazia da religião um negócio e transgrediam a lei de Deus. Hoje, estas instituições “protestantes” fazem o mesmo: um negócio religioso com falsos fundamentos bíblicos e assim continuam enganando o povo, e o pior, semelhante à igreja da Idade Média, estão também em busca do poder político, do Estado, para ampliar o engano da população. Então, votar nulo, em branco e ignorar a política: são posturas políticas que podem arruinar o Estado, as verdades bíblicas, a religiosidade e a fé de modo geral.  Dizem que o Estado é laico, não me lembro de nenhum, até porque quem faz o Estado é o povo que o compõe, laico deve ser o indivíduo eleito, seja ele religioso ou não, o político sim, deve ter um espírito laico, que governe para todos e não para seus seguimentos políticos religiosos e oligárquicos, é essa maturidade política que está difícil de encontrar nos políticos brasileiros que, culturalmente sempre buscam os interesses particulares, isso se deve à colonização brasileira, lógica essa, que ainda permeia o imaginário de nossos governantes e é por isso que a ‘PROGRESSÃO CONTINUADA’ está instituída em todos os graus da educação brasileira, com o objetivo de manter o status quo colonial, isto é: a incompetência profissional e alfabetização funcional generalizada.
          Então, é dentro desse quadro político, religioso, filosófico e capitalista que iremos conviver e ver o mundo se deteriorar até a intervenção divina com a segunda volta de Jesus Cristo!

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA, APOCALIPSE 1,2,3.

Professor e filósofo Isaías Correia ribas.