Esse é um tema filosófico e bíblico; difícil
de ser aceito pelos racionalistas e também pela maioria daqueles que fazem uso
da bíblia como meio de vida, um negócio. O bem e o mal são palavras ambíguas,
logo, possuem qualidades e personalidades; baseado na língua portuguesa
independente da filosofia e da bíblia são palavras qualitativas. Segundo os ensinamentos
bíblicos, do Gênese ao Apocalipse, o bem e o mal possuem personalidades: O bem
é Deus com Suas qualidades de amor e justiça [...]; O mal é Satanás com suas
qualidades de desamor e injustiças [...], logo, são seres de outra dimensão,
mas atuam no universo direto e indiretamente; um, o bem, é O Criador e mantenedor
do Universo; o outro, o mal, é um ente criado, Lúcifer, aquele que quer
destruir as obras do Criador. Logo, são personalidades antagônicas que lutam
pelo bem e pelo mal dos seres humanos (salvação e perdição).
A filosofia Maniqueísta, doutrina
criada por Manes (séc. III), que se difundiu pelo Império romano e pelo
Ocidente cristão, fortaleceu nesse período. Mantém uma visão dualista radical,
segundo a qual encontram no mundo as forças do *bem ou da luz, e do *mal, ou da
escuridão, consideradas princípios absolutos, em permanente e eterno confronto.
Santo Agostinho (séc. IV) antes de converter-se ao cristianismo fora adepto do
maniqueísmo. O que se percebe nesse “encontro” entre filosofia e bíblia é uma
tentativa de descaracterizar a existência da personalidade satânica no mundo;
concluindo filosoficamente que o mal é a simples ausência do bem. Mas, segundo
a bíblia, essas duas forças personificadas e antagônicas existirão até a
purificação do planeta Terra, onde Deus, O Criador destruirá o mal, seu autor
Satanás e juntos estarão todos aqueles que se compactuaram com o mal, seja ele
na forma de qualidade ou não.
Nosso planeta está maduro para a intervenção
divina, Lúcifer já mostrou ao Universo quais eram suas intensões quando se
rebelara contra Deus no céu. As revelações
bíblicas diz que nos últimos dias as dificuldades de relações humanas tanto no
lar quanto na sociedade em geral estariam abaladas, que aumentariam as catástrofes
naturais e que a babilônia religiosa aumentaria trazendo confusão entre às
sociedades. Somando-se a isso, temos o capitalismo que privilegia as coisas em
detrimento do ser humano. Na política, os líderes mundiais buscam ideologias
para mascarar a justiça, para que a sociedade seja constantemente enganada,
servindo apenas como massa de manobra para seus fins escusos. No Brasil, a
educação pública, principalmente nos ciclos fundamentais, está imposta a
ideologia para a manutenção do Brasil colônia, que prepara os jovens para ser
apenas mão de obra barata, escrava, e não se engane a sociedade, todos os políticos,
de todas as instâncias sabem disso e nada fazem por nosso povo, pelo contrário,
preferem que assim seja. Mas as consequências desse descaso educacional já se
veem na sociedade: a cada dia mais e mais crimes bárbaros são anunciados nos
teles jornais. Uma sociedade sem educação formal de qualidade vive baseada nos
sentimentos, que, num piscar de olhos transforma-se em instintos, de onde a
pessoa que está pressionada pelo capitalismo voraz, comete as atrocidades.
Políticos e religiosos gostam de uma sociedade inculta, pois somente assim eles
conseguem encontrar mercado consumidor para suas atrocidades ideológicas.
Deus sempre interviu nos negócios da
humanidade dando-nos a oportunidade de reinício e reflexão, mas, nessa última
intervenção, por ocasião de Sua segunda vinda, não haverá novas oportunidades,
pelo contrário, será o juízo final, o ajuste de contas; O REINÍCIO DA PERFEIÇÃO
EDÊNICA, ONDE NÃO HAVERÁ MAIS MORTE, NEM DOR E TODA LÁGRIMA SERÁ ENXUTA PARA
SEMPRE! Quem quiser é de graça, basta apenas beber na fonte que Deus nos deu, a
bíblia; e quem quiser estudar sob a luz da luz menor: os escritos da profetisa
Ellen G. White (1827 – 1915) independente de sua ligação com alguma religião à compreensão
do plano de salvação facilmente se dará e sob a ação do Espírito Santo, seremos
transformados e qualificados para a redenção!
Os religiosos não sabem mais o que
fazer para se igualar aos não religiosos, mas, querem ser diferentes, pára, é
impossível a coerência entre os antagônicos. Hoje, todos os seguimentos
religiosos possuem canal de televisão, estão com a mídia nas mãos, em vez de
aproveitar essa ferramenta para mostrar o ser diferente, buscam as tendências
mundanas achando que com isso vão ser mais aceitos pelo público, o que o mundo
precisa é de verdades coerentes com os valores celestiais e não às semelhanças
com o mundo. Então, o que falta é cada um mostrar em qual fonte está bebendo:
na do mal ou na do bem, e não se preocupem, os princípios antagônicos
continuarão até o fim e quanto mais perto do fim o antagonismo e as diferenças precisam ser mais
evidente e não semelhantes.
Isaías Correia Ribas, filósofo e
professor.