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segunda-feira, 29 de maio de 2017

NIETZSCHE E O CRISTIANISMO

        Nietzsche, filho e neto de pastores luteranos, até os quinze anos queria ser, como o pai e o avô, pastor. Após graduar-se em filosofia, filologia e teologia; pelo contrário, tornou-se um dos filósofos mais antagônico do Cristianismo. O mundo acadêmico tem Nietzsche como o ateu mais radical do século XIX, ícone da filosofia cética para filósofos e estudantes de filosofia do século XX e XXI.  Mas Nietzsche já deixara bem claro que não queria seguidor, pois, não precisava destes, para ele, cada um que se faça; que sejam autênticos; característica não encontrada nos que se realizam seguindo. Mas Nietzsche como ateu defendeu os judeus e, de certa forma, o Cristianismo. Defendeu como nenhum outro educador a formação de qualidade para o homem independentemente da área de atuação, pois, sem conhecimento a nação está fadada à degradação generalizada. 
Mas que quer ainda você com ideais mais nobres! Sujeitemo-nos aos fatos: o povo venceu – ou ‘os escravos’, ou ‘a plebe’, ou ‘o rebanho’, ou como quiser chama-lo – se isto aconteceu graças aos judeus, muito bem! Jamais um povo teve missão maior na história universal. ‘Os senhores’ foram abolidos, a moral do homem comum venceu. (MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Ética De Platão A Foucault, p. 110)
A grande tradição filosófica alemã entre os séculos XVIII e XIX nada mais é do que a continuação leiga da teologia protestante: ela é ainda mais hipócrita na medida que esconde o vício secreto, a fraqueza fundamental da qual nasce. Por isto, Nietzsche afirma que é preciso ser mais inflexível com os protestantes do que com os católicos e define o filósofo como “o criminoso dos criminosos”. (NIETZSCHE O Anticristo Maldição do Cristianismo. p.15)
     Os ideais filosóficos de Nietzsche estão fundamentados na obscura e contraditória filosofia aforística de Heráclito (O ser é e não é). Por isso, algumas vezes, ele é contraditório quando nega a moral cristã e exalta Cristo como o verdadeiro modelo de cristão; pois, “ser cristão é ser como Ele, Cristo foi”.
     Todos veem Nietzsche como o cético destruidor de toda arquitetura conceitual antropocêntrica arquitetada ao longo da história ocidental. Porém, Nietzsche nunca abandonou o ideal metafísico protestante-cristão da família. Ele faz duas leituras de mundo para compor sua filosofia do martelo contra a moral-cristã, à filosofia, à ciência, à política e em especial ao Cristianismo. Porém, os acomodados céticos, seus seguidores, mesmo desprezados por ele, põem em evidência apenas seu ceticismo à moral cristã, mas, para Nietzsche, toda arquitetura antropocêntrica foi arquitetada para enganar, meios de controlar a todos pelo falso conhecimento ou mentira. Nietzsche quando diz que não quer seguidores fala acertadamente, pois, sabia que poucos o entenderiam na íntegra, disfarçado de filósofo da desconstrução é um dos mais profundos teólogos contemporâneo. É um tipo de Balaão, profeta politeísta que fora chamado por Balaque para amaldiçoar o povo de Israel, mas na hora de amaldiçoá-lo, o abençoava.
Primeira leitura de mundo de Nietzsche
     Ele lê o mundo a partir do homem sem Deus; onde, o homem que governa, segundo Pitágoras, passou a “ser a medida de todas as coisas”. Ou ainda, segundo imperativo categórico de Kant ao homem moderno: “Age como sua ação, através de sua vontade, seja uma lei universal”. Assim, sem Deus, agimos segundo nossa vontade em detrimento da moral bíblica ou divina; logo, o que reina em nossa vontade é o espírito da mentira, ou seja, o príncipe das trevas, o mestre do engano, Satanás. Mesmo Deus ao longo da história tendo buscado estar presente entre os homens por diversos meios, sempre preferimos atender o nossa vontade pecaminosa, criando morais segundo a ótica humana; assim, por meio da linguagem, escolhendo bem as palavras, os aristocratas nobres definiram que suas ações são boas e as do povo pobre, ruim. Quem seria capaz dessa proeza senão os nobres que sempre se sentiram além do bem e do mal? Assim, Deus, Sua justiça e verdade ficariam em segundo plano. E o homem preferira a mentira; a injustiça; a incerteza; a corrupção e outras formas de exploração do outro. Diante disso Nietzsche pergunta: Como a verdade, a justiça e a sabedoria poderiam nascer da vontade de enganar?
Certo, queremos a verdade: mas por que não, de preferência, a inverdade? Ou a incerteza? Ou mesmo a insciência? – O problema do valor da verdade apresentou-se à nossa frente – ou fomos nós a nos apresentar diante dele? Como poderia algo nascer de seu oposto? Por exemplo, a verdade do erro? Ou a vontade de verdade da vontade de engano? Ou a ação desinteressada do egoísmo? Ou a pura e radiante contemplação do sábio da concupiscência? Semelhante gênese é impossível; quem com ela sonha é um tolo, ou algo pior. (MARCONDES. Ibid. p. 102)
     A humanidade do século XXI está em crise, diversas crises naturais, psicológicas, políticas, religiosas, preconceituosas entre tantas outras. Por que chegamos a esse ponto se houve tantos desenvolvimentos tecnológicos e epistemológicos? Será que não está na hora de reavaliarmos as máximas de Pitágoras e Kant? É o homem realmente a medida de todas as coisas? Deve nossa vontade e ações egoístas ser o princípio de legislações universais?
O bom e o ruim no Brasil
     Em 1.500 a aristocracia europeia, em busca de novas terras para impor sua visão de bondade, por acaso, descobriram novas terras ricas em pau-brasil, surgindo posteriormente o Estado brasileiro. De início, a bondade europeia tentou escravizar os índios habitantes nessas terras, como não foi fácil procurou exterminá-los. Como sua bondade queria fazer destas “terras em que se plantando tudo dá”, região exportadora de riquezas para a Europa, compraram africanos para escraviza-los, fazendo os bondosos cada vez mais ricos, enquanto os africanos morriam de tanto trabalhar para os conscientes e bondosos europeus engordar suas contas bancárias na Europa. Isto aconteceu também com a invasão dos espanhóis na América do Sul e Central e com os ingleses protestantes que invadiram a América do Norte entre outras invasões europeias pelo mundo. Mas, no Brasil, em janeiro de 2003, o povo escravizado, com o sindicalista Lula chegando à presidência da República, quebrou-se a lógica da bondade europeia instituída no Brasil! É onde começa a força dos fracos pobres minar o império escravocrata estrangeiro imposto aos brasileiros que só entendia que trabalho são apenas ocupações braçais. Os pobres não tinham direitos a estudar para não poder pensar e executar trabalhos intelectuais. Com um sindicalista na presidência, mais universidades federais foram construídas e abertas aos pobres, somando-se às federais, bolsas de estudos foram pagas via PROUNI a quem conseguisse boa pontuação no novo modelo de vestibular (ENEM), foi quando tive o privilégio de terminar o que sempre busquei desde jovem, o conhecimento. Mas os aristocratas não estão passivamente vendo o Brasil ser território para os brasileiros. As posturas dos grandes partidos políticos juntamente com os pequenos de plantão querem o fim dessa abertura dada aos pobres brasileiros através do PT, que, em consonância com os ideais democráticos busca o desenvolvimento do Brasil, e agora, com a presidenta Dilma, a política e os políticos estão sendo passados a limpo através das ações da polícia federal que tem o aval da presidenta para a caça aos corruptos políticos e empresários que sempre saquearam os cofres públicos. Nesse contexto temos as brigas atuais, onde, os antigos saqueadores dos cofres públicos estão sendo identificados, mas, como eles estão no poder, o Brasil parou e paralisado ficará enquanto esses maus políticos administrarem o país para eles e os estrangeiros em detrimento de todo os brasileiros. Logo, o retrocesso nas produções industriais, agropecuárias e comerciais são consequências dos interesses egoístas desses bandidos infiltrados no poder de modo legal para praticar todo tipo de ilegalidade. E não nos enganemos com políticos ditos de oposição ao PT; eles estiveram no poder e nada fizeram para acabar com a cultura da corrupção e ignorância generalizada. Por isso, nós eleitores temos que saber votar eliminando os velhos políticos elegendo novas pessoas desligadas dessas velhas raposas que apenas engana, pois, já é passada a hora de abandonarmos a alienação, deixando o idiotismo mantenedor desses crápulas e seus descendentes se eternizando no controle do Brasil e exploração dos brasileiros.
Segunda leitura de mundo de Nietzsche
As coisas de valor mais elevado devem ter uma origem que seja outra, própria – não podem derivar desse fugaz, enganador, sedutor, mesquinho mundo, desse turbilhão de insânia e cobiça! Devem vir do seio do ser, do intransitório, do deus oculto, da ‘coisa em si’ – nisso e em nada mais, deve estar sua causa! (Ibid. p. 103)
     Por essas aparentes contradições, Nietzsche não queria seguidores, pois ele estava a fim de confundir e zombar de todos os crentes e céticos. O filósofo era traumatizado pelas frustrações religiosas da família que aguardara a segunda vinda de Cristo para 1844 segundo pregara o batista Guilherme Miller e não aconteceu; por isso esse fugaz espírito de se levantar contra tudo e todos meio as tontas, caindo em constantes contradições, negando e exaltando a religiosidade judaico-cristã. Nietzsche como Heráclito compôs sua filosofia dionisíaca versos apolínea. Onde, Dionísio exalta a vida mundana em detrimento da religiosidade e esperanças apolíneas. Logo, segundo Nietzsche, esse tempo de vida que temos é único; por isso, deve ser vivido intensamente na valorização do corpo e suas pulsões, em detrimento dos limites moralizantes da razão e moral bíblica.
     “Nietzsche”, através de seus seguidores que estudam sua filosofia na maioria das universidades do mundo está levando a humanidade a desvalorizar todas as atitudes que prega a moral e bons costumes ligados à Bíblia; priorizando o desenvolvimento da vontade humana sem Deus. Não será essa a causa de tantas ações desumanas entre os humanos de todo o planeta?  

“O homem é vontade de potência, poder” (Nietzsche)


quinta-feira, 25 de maio de 2017

FILOSOFIA É CIÊNCIA?



     Segundo Manuel Garcia Morente, filosofia não se define, se faz; logo, como todas as ciências, filosofia é vivência, assim sendo, só se sabe o que é filosofia quando se é realmente filósofo. Isto quer dizer que a filosofia, mais do que qualquer outa disciplina, necessita ser vivida. Vivência significa o que temos realmente em nosso psíquico; o que real e verdadeiramente estamos sentindo.
Vivência não é conhecer o nome dos filósofos e seus conceitos abstratos. Para vivê-la é indispensável entrar nela como se entra numa selva, entrar nela para explorá-la.
É possível reduzir os sistemas filosóficos de alguns grandes filósofos a uma ou duas fórmulas muito densas, muito bem elaboradas, mas, que dizem essas fórmulas para quem não caminhou ao longo das páginas dos livros desses filósofos? “Todo racional é real e todo real é racional” (Hegel). “O homem é o lobo do homem” (Thomas Hobbes). “Penso, logo existo”. (Descartes), etc. Assim sendo, precisa conhecer para ter vivência filosófica o que se adquire estudando os desdobramentos do pensamento explícito do filósofo.

Sentido da palavra filosofia

     Do grego, philos e sopfia, que significam “amor à sabedoria”. Filósofo é o amante da sabedoria. Mas essa definição durara pouco tempo na história; em Heródoto, em Tucídides, talvez nos Pré-Socráticos uma ou outra vez durante pouco tempo. Passando a significar a própria sabedoria.
Se a filosofia é o saber. Que classe de saber é o saber filosófico? Porque há muitas classes de saber: há o saber que todos temos sem ter aprendido nem refletido sobre nada; e há outro saber, que é o que adquirimos quando o procuramos. Há um saber, pois, que temos sem tê-lo procurado, como Pascal encontrava a Deus sem procurá-lo; mas há outro saber que não temos se não o procuramos, e que, se não o procuramos não o temos. (Morente, Manuel Garcia. Fundamentos Preliminares de Filosofia. p. 26, 1964)

Filosofia Antiga
     Com Platão a palavra saber corresponde à distinção entre a simples opinião (doxa); o conhecimento racionalmente bem fundado (epistéme); e a opinião que se afasta da opinião corrente (paradoxo). A partir dessas distinções, Platão desenvolveu sua filosofia. O método da filosofia no sentido do saber reflexivo que encontramos depois de tê-lo procurado propositadamente, é a dialética. Quer dizer que quando não sabemos nada, ou o que sabemos, o sabemos sem tê-lo procurado, como a opinião, é um saber que não vale nada; quando nada sabemos, mas queremos saber; quando queremos aproximar-nos ou chegar a essa epistéme, a este saber racional e reflexivo, temos que aplicar o método para encontrá-lo, esse método Platão chama de dialética. Isto é, antecipar o saber que procuramos, mas logo depois negar e discutir essa tese ou essa afirmação que fizemos e depurá-la em discussão. A dialética em Platão é a autodiscussão, porque é uma espécie de diálogo consigo mesmo. Chegando assim ao saber filosófico, à sabedoria autêntica, a epistéme, como chama Platão, a ciência.

Aristóteles
     E desde Aristóteles continua empregando-se a apalavra “filosofia” na história da cultura humana com o sentido de totalidade do conhecimento humano. Na filosofia, então, distingue-se diferentes partes. Na época de Aristóteles a distinção ou distribuição corrente das partes da filosofia era: lógica, física, metafísica e ética.
Lógica, na época de Aristóteles estudava os meios de adquirir o conhecimento do ser das coisas.
Física designava a segunda parte da filosofia, era o conjunto de nosso saber acerca de todas as coisas, fossem quais fossem. Todas as coisas e a alma humana estavam dentro da física. Por isso a psicologia formava parte da física, e a física, por sua vez, era a segunda parte da filosofia.
Ética refere-se aos nossos conhecimentos acerca das atividades do homem: o que o homem é; o que o homem produz; produz o que não está na natureza, por isso que é parte da física, mas ante é feito pelo homem. O homem, por exemplo: faz o Estado, vai à guerra, tem família, é músico, poeta, pintor, escultor. Sobretudo é escultor para os gregos. Tudo isso para Aristóteles compreendia sob o nome de ética, uma de cuja subpartes era a política.

Sociedade atual

     Os estudantes brasileiros (as) das escolas públicas a bem pouco tempo começaram estudar filosofia, no entanto, já falam em suspender a disciplina do currículo. Os políticos e “educadores” precisam entender que é necessário que os estudantes aprendam regras de convivência segundo a visão filosófica. É uma disciplina tão importante como as ciências exatas e das linguagens, não sendo menos importantes que qualquer outra. Pelo contrário, para melhor conviver e compreender o outro (a) neste mundo que vai de mal a pior, não vejo nada melhor que conhecer a ciência da convivência a partir dos fundamentos da lógica, física e ética de Aristóteles. Uma nação sem educação formal é pior que os animais irracionais.   

terça-feira, 23 de maio de 2017

     



  



domingo, 21 de maio de 2017

FILOSOFIA - COMUNISMO E A 2ª VOLTA DE CRISTO



     O comunismo só entra na perspectiva política de algumas nações como utopia. Ter tudo em comum para um país é politicamente incorreto porque os desejos de realizações pessoais são muitos e diversificados; quando muito, essa utopia, se ajusta às estruturas familiares, pais e filhos; pois, segundo Thomas Hobbes, “O homem é o lobo do homem”. Outros pensam que a prática comunista seja aplicável às comunidades religiosas, mas nenhuma delas escapa da máxima de Hobbes; todas são comunidades capitalistas, logo, como tais, são legalmente exploradoras do outro; nada entre elas é comum a não ser a esperança que, para muitas pessoas, inclusive religiosas, a segunda volta de Cristo para resolver nossos problemas também é utópica. Assim sendo, a máxima de Hobbes se aplica tanto os anseios dos ateus quanto os dos religiosos. Poucos são os religiosos que esperam por um mundo comum, planificado, onde tudo pertence a todos. Mas, politicamente falando, para o bem de um Estado (nação), o que deve ser iguais é os direitos, caso essa máxima fosse aplicada a todos os países, independentemente do regime político adotado, nós humanos já estaríamos próximo à perfeição. Pois, justiça e direitos iguais, se alinham à política planejada por Deus às pessoas de todos os tempos. Mas tal ideal aplicável às políticas de Estado não consegue ultrapassar o mundo das ideias; isso acontece porque o agente do mal trabalha contrário ao bem estar dos seres humanos e de Deus, o bem supremo, aquele que quer o bem de todos. O ideal de um mundo perfeito sob a ideia de um mundo planificado, estático, sem direitos iguais não faz parte dos projetos divinos, pois Deus presa pelo livre-arbítrio, meio ideal ao desenvolvimento cognitivo, da responsabilidade, do respeito em comum e outras características pessoais que promoverão a felicidade de todas as pessoas.  

Perfeição

     O céu é um ambiente perfeito. O conceito que melhor define a perfeição é a justiça. Logo, ser perfeito é ser justo. Assim sendo, a máxima de Thomas Hobbes não terá significado algum no habitat celestial ou, Nova Terra. Por isso os orgulhosos, presunçosos e pessoas exploradoras do outro não herdarão a Nova Terra. Para isso teremos que dar ouvidos à máxima de Jesus Cristo dita a Nicodemos: Queres entra no reino de Deus? “É necessário nascer de novo, da água e do Espírito”. Isto é, todos os salvos aceitaram a Jesus como seu salvador pessoal, fazendo o que ele manda segundo está escrito na Bíblia. Caso contrário, sem a transformação operada por Cristo é impossível ser salvo, pois, ninguém consegue praticar os ensinos Bíblicos sem ser transformado pelo poder de Cristo que começa com o batismo. Muitos tentam seguir a Cristo se batizando e indo a uma igreja qualquer, mas a salvação não tem nada a ver com igrejas, mas em fazer a vontade de Deus expressa na Bíblia no dia a dia. O ir à igreja pode até ser consequência de algum tipo de batismo, mas muitas vezes poderá ser a causa de perdição. “Examinai as escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam”. (São João, 5: 39) Percebeu, formalidades batismal, ir à igreja e outros rituais sacros sem consciência do porque está fazendo são práticas hipócritas. Àqueles que assim procedem dirá Cristo naquele dia: “apartai-vos de mim, eu não vos conheço”.
Os religiosos chamam esse encontro com Deus de conversão; e todos entendem que essa demonstração se dá através do batismo; Mas o batismo tem duas funções: “É necessário nascer de novo, pois, o que nascido da carne é carne, e o que nascido do Espírito é espírito”. Nascer do Espírito significa andar em novidade de vida, os meus gostos ligados às práticas carnais não farão mais parte de meu novo modo de vida, pois agora pertenço a Deus através do Espírito santo que habita em mim que passei a ser um novo homem/mulher (São João 3, 1-18). Você que é religioso já parou para pensar que seus gostos não são o mesmo dos não religiosos? Mas caso esteja sendo, é prova que não nascestes de novo, ou seja, sua natureza continua sendo carnal, não houve conversão, tua religião é composta de formalidades, algo possível aos carnais.
 
Rei Davi e sua consciência sobre Deus:

Porém, onde houver sinceridade Deus atua: Porque todos os seus juízes estavam diante de mim, e de seus estatutos me não desviei. Porém, fui sincero perante ele e guardei-me de minha iniquidade. E me retribuiu o Senhor conforme a minha justiça, conforme a minha pureza diante de meus olhos. Com o benigno te mostras benigno, com o varão sincero te mostras sincero. Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras avesso. E o povo aflito livra, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abaterás. (II Samuel, 22: 23-28)
Disse o Deus de Israel: a Rocha de Israel a mim me falou: Haverá um justo que domine sobre os homens, que domine no temor de Deus. E será como a luz da manhã, quando sai o sol da manhã sem nuvens, quando, pelo seu resplendor e pela chuva a erva brota da terra. Ainda que minha casa não seja tal para com Deus, contudo estabeleceu comigo um concerto eterno, que em tudo será ordenado e guardado. Pois toda a minha salvação e todo o meu prazer estão nele, apesar de que ainda não o fez brotar. (II Samuel, 23: 3-5)

     A história político-religiosa da humanidade é sanguinária e assim será até a intervenção de Deus na política da humanidade. Fazemos parte desse conflito cosmológico, esse conflito começou no céu e se estendeu ao planeta Terra e terminará coincidindo com os povos compreendendo o caráter de Satanás e o de Jesus Cristo/Deus. Logo, todos nós, religiosos e ateus, estamos envolvidos ativamente neste conflito. Ao pecar, o ser humano escolheu Satanás como seu príncipe, consequentemente, príncipe deste mundo; por isso, segundo os relatos Bíblicos, não há um justo se quer, justificando assim, as constantes e sanguinárias histórias Bíblicas. No entanto, Deus fez um concerto eterno com Davi prometendo que viria um justo para reverter toda essa lógica de maldade política estimulada por Satanás. Apesar das dificuldades político-religiosas do povo de Israel com os próprios israelitas e sua relação com outras nações, Deus cumpriu sua promessa enviando seu único filho Jesus a nascer como ser humano para, através de sua fidelidade a Deus em meio a esse conflito fosse vitorioso para poder nos remir da submissão do pecado e de Satanás!
Conforme está registrado em nossa história, Jesus nasceu, cresceu, quando adulto, assumiu sua missão, testemunhado que era o enviado segundo suas promessas ou profecias. Por Sua perfeição e senso de justiça foi condenado à morte, como morto foi enterrado; mas no terceiro dia ressuscitou, por quarenta dias foi visto por muitos e aos olhos de cento e vinte pessoas foi elevado ao céu e lá intercede por aqueles que querem vencer as tentações de Satanás até que tudo seja cumprido. Na Sua segunda vinda Ele virá como Rei dos reis e Senhor dos senhores para resgatar aqueles que confiaram e confiarão em Suas promessas levando-nos para passar umas férias de mil anos no céu, passados os mil anos, os salvos voltarão para habitar a Terra que será seu habitat eterno, mas para isso, antes ocorrerá purificação do planeta Terra.

Purificação do planeta terra

     Descendo a Cidade Santa do céu à nova Terra, todos os perdidos irão ressuscitar para ver o que acontece; ao verem os salvos, a nova Jerusalém, Jesus entronizado e milhares de anjos com os salvos louvando-O como eterno Rei! Os perdidos, sob a batuta de Satanás, acharão que poderão tomar a Nova Jerusalém! Eles investirão para tomá-la, mas naquele momento descerá fogo do céu eliminando todas as pessoas e tudo que lembra o pecado, purificando o planeta Terra que será a morada eterna dos santos, onde não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor e nem dor, só perfeição, ou seja, um planeta perfeito/justo, tal qual o céu!

O mal da política atual

     Todos nós brasileiros estamos aprendendo com nossos políticos que a ganância e o orgulho fazem parte do caráter deles, dos milionários escravocratas, e dos cidadãos em geral. Por isso a justiça e os direitos não são aplicados em benefício de todos. Mas caso os políticos, empresários, os juízes e outros seguimentos sociais quisessem um mundo melhor que o atual, seria totalmente possível. O projeto divino para Israel é que a nação chegasse ao estágio de nação perfeita, mas, como sabemos, estamos vivendo em meio a um conflito cósmico e é claro, o embate entre as forças espirituais é que a perfeição jamais seja alcançada através de estratégias políticas, pois, para isso se realizar todos os envolvidos teriam que ter consciência dessa realidade bélica que envolve todos nós. Por isso Israel como nação não conseguiu alcançar tal objetivo. Nós brasileiros sabemos o quão ruim é ser governado por pessoas gananciosas, mentirosas, corruptas, indivíduos que usam o cargo público para assaltar os cofres públicos. Com isso muitas pessoas se acham no direito de agir como os políticos, fazendo do Brasil um país sem princípios morais e éticos.


Mudar a lógica da corrupção é possível

     Aos brasileiros que se acham capazes e querem o bem de todos, chegou a hora de se apresentar como meio para construirmos uma nação mais justa, que seja um bem ao desenvolvimento de todos (as). O primeiro passo é querer ser um político que pensa a cidade, o estado e a nação para o cidadão brasileeiro; e o segundo é possível a todos os eleitores: não votar mais nesses que já exerceram cargos políticos, pois, provado está, que eles se esforçaram para se eleger apenas para roubar e enganar–nos. Em todos os casos há exceção, mas pelo que tenho percebido, parece não haver. O que estou visualizando e pregando é que sejamos eleitores conscientes. Que além de votar, acompanhe a vida pública de quem colocaste lá para te representar, e caso ele não preencha suas expectativas como político, na próxima eleição escolha outros; o que precisamos como eleitores é acabar com essa cultura de rodízio dos mesmos políticos, de esperar quem não fez, fará alguma coisa no próximo mandato. Não podemos mais ser ganho por conversas fiadas de quem roubou e enganara por vários anos consecutivos; os fatos devem falar mais alto na hora de confirmarmos alguém como nosso representante político.

 2018 SERÁ O ANO DE RECOMEÇAR UMA NOVA NAÇÃO RUMO AO BEM DE TODOS OS BRASILEIROS!


“BRASIL AME OU DEIXE-O”

terça-feira, 16 de maio de 2017

TEORIAS DO BIG BANG E EVOLUÇÃO SÃO FALACIOSAS



     Tudo que contêm vida é um composto físico-metafísico. Nos vegetais, nos entes irracionais e nos racionais a vida e a morte são as partes metafísicas, misteriosas; pois “não sabemos”, à parte da revelação bíblica, qual é a fonte da vida e o porquê da morte. Na semana da criação, segundo Deus ordenava o ente chamado à vida aparecia, e assim foi até o quinto dia. No sexto dia Deus criou o ser humano à sua semelhança; isto é, alguém capaz de pensar e executar o pensado. Logo, há animais que agem por instinto e os que são livres para escolher o que fazer enquanto vivem; no caso, homens e mulheres foram dotados de liberdade e inteligência para fazer suas escolhas; pois, no contexto da semana da criação, o bem e o mal já estavam presentes; ou seja, Lúcifer, no céu, já havia feito uso de sua liberdade se rebelando contra Deus; ele colocara na cabeça que poderia ser igual a Deus, era a criatura reivindicando o direito de ser semelhante ao criador; mas para isso precisaria pôr em dúvida a perfeição do caráter de Deus acusando-O de ditador e não doador e defensor da liberdade. Assim sendo, a origem do mal não é um mistério, mas uma prova de que Deus dera liberdade plena a Lúcifer e todos os anjos fazer o que queriam da vida; pois, em ambientes de liberdade plena, todos podem pensar e agir livremente buscando concretizar o que tem em mente.  
     No caso dos anjos que são literalmente metafísicos para nós humanos, no céu, antes da semana da criação, tiveram o dever de escolher que lado se posicionar, ao do perfeito Deus ou ao de Lúcifer que questionava a perfeição divina. Logo, o livre-arbítrio como dever categórico: “Tu deves escolher” de Immanuel Kant, pode ser aplicado anterior à existência de Adão e Eva. Assim sendo, o início do livre-arbítrio marca o fim da liberdade plena existente no céu antes da rebelião de Lúcifer. A oportunidade que a humanidade está tendo para escolher de que lado ficar, ao de Deus e suas leis expressas na Bíblia ou ao de Lúcifer que é contrário às revelações bíblicas Já tiveram os anjos no céu; logo, No céu não há mais riscos de rebeliões, pois eles já conhecem as consequências eternas de não confiar plenamente em Deus e em Sua palavra. Nós, os terráqueos, segundo a cronologia bíblica, à quase seis mil anos temos esse período de graça para fazer nossas escolhas que culminarão com nosso destino eterno, seja à vida ou à morte eterna.

A parte metafísica além da vida e da morte dadas aos seres humanos é a capacidade de pensar e executar o pensado livremente. Logo, somos semelhantes a Deus, aos anjos bons e maus. Pois, caso queiramos, somos capazes de criar e entender qualquer elaboração puramente intelectual que de alguma forma esteja expressa, mesmo que seja nas entrelinhas de rebuscadas argumentações que queiram esconder de quem está a serviço. Isso é possível porque a centelha divina soprada em forma de vida compõe nosso ser. Então, entende-se que é uma questão apenas de querer deixar a preguiça e começar a pensar nos porquês da existência e suas finalidades.     


Por isso as máximas de René Descartes:

Penso, logo existo”. A de Pitágoras: “Tudo é número”. O que você usa para resolver seus problemas de estatística na universidade? De Schopenhauer e Nietzsche: “O mundo é vontade em potência”, “O corpo é a grande razão”; “Devemos construir nossos novos valores assentados em nossas experiências vitais com relação ao nosso corpo como a nossa maior riqueza, a nossa própria vida terrena, a única que temos e livre de qualquer especulação de ordem metafísica” (Nietzsche);


O que é a verdade bíblica para Nietzsche?

O que é a verdade, portanto? Um batalhão móvel de metáforas, metonímias, antropomorfismo, enfim, uma soma de relações humanas, que foram enfatizadas poética e retoricamente, transpostas, enfeitadas, e que, após longo uso, parecem a um povo sólidas, canônicas e obrigatórias: as verdades são ilusões, das quais se esqueceu que são, metáforas que se tornaram gastas e sem força sensível, moedas que perderam sua efigie e agora só entram em consideração como metal, não mais como moedas. (Friedrich Nietzsche. Os pensadores. P.48)
Qual a sua opinião? Independentemente de nossas crenças ou profissão de fé, estamos ou não envolvidos em um conflito cósmico que envolve um criador e um questionador metafísico (Deus e Satanás)? Conscientes ou não estamos a serviço de um deles? Assim sendo, a batalha cósmico-metafísica é uma realidade que participamos ativamente através nossas atividades profissionais e de lazer.


O pecado

     O planeta terra foi o palco escolhido para o desenvolvimento da trama entre Deus e Satanás que O acusava de ditador destituído de amor às suas criaturas. Após Deus seguir com o plano de organizar o planeta Terra que era todo coberto por água ao desenvolvimento de todas as formas de vida, Satanás sentiu-se livre para provar a todo o universo que ele estava certo e Deus errado, ao mesmo tempo Deus iria demonstrar a todos qual é o verdadeiro caráter de Satanás. Assim, através do dever de escolher, Adão e Eva, decidiriam quem seria o príncipe da humanidade, Deus ou Satanás. Sem perder tempo, astutamente, Satanás, através de argumentos falaciosos induziu o casal dar crédito às suas mentiras, fazendo-os ficar do lado dele comendo do fruto que Deus dissera não comessem. Assim, Satanás, por direito usurpado, passou a ser o príncipe do planeta Terra. Mas não era o fim, fora apenas o início da trama entre Deus e Satanás que lutariam para salvar e levar à perdição segundo as escolhas individuais de cada ser humano. Adão e Eva se arrependeram, mas foram expulsos do Jardim do Éden. Seus dois primeiros filhos Caim e Abel se desentenderam e Caim matou seu irmão. Apavorado, Caim fora habitar do lado do oriente do Jardim; após conhecer sua esposa, que logicamente era uma de suas irmãs, seus descendentes foram reconhecidos como filhos dos homens. Adão e Eva tiveram outro filho parecido com o assassinado Abel e o chamaram de Sete, cuja descendência foi reconhecida como filhos de Deus. Futuramente, segundo a história bíblica, as duas gerações (filhos de Deus e filhos dos homens) se encontraram casando-se e dando-se em casamentos, causando a corrupção generalizada que culminou com a destruição daquela geração nas águas do dilúvio, salvando apenas Noé e sua família que decidiram entrar na arca, assim, o drama do pecado prosseguiu.

  
Filósofos

     No século sete antes de Cristo, apareceram os filósofos dispostos a usarem a metafísica, ou seja, a capacidade de pensar e demonstrar empiricamente o pensado para fundamentar melhor o racionalismo antropocêntrico entre os filhos dos homens que continuariam se opondo aos filhos de Deus. No início esse pessoal resolvera desvencilhar-se das ideias da existência de Deus e dos deuses sendo ateus declarados, como essa estratégia não deu certo, eles passaram a negar Deus em nome do próprio Deus alterando as doutrinas bíblicas, não que eles alteraram os escritos bíblicos, eles deram o mesmo status aos escritos filosóficos aos dados à Bíblia pelos israelitas. Depois, já no cristianismo, Santo Agostinho, filósofo maniqueísta convertido ao cristianismo conseguiu fazer da filosofia da existência e imortalidade da alma uma doutrina israelita-cristã, era um cânon filosófico que fora consagrado pela igreja Católica que assumira o poder político-religioso na Idade Média, e assim a filosofia foi tomando o lugar da Bíblia. Entenda: os escritos bíblicos não tiveram seus conteúdos alterados, até porque seus autores e seus descendentes são, por direito, seus guardiões. No entanto, é possível e legal optar por outros conjuntos de ideias e regras para substituir a que está em vigor, principalmente se for para a formação outra nação e/ou religião. Com essa estratégia, em nome de Deus, deuses e mitos, o poder constituído continuou enganando os povos sem alterar os escritos bíblicos. Entendes porque todos os padres, grande parte dos pastores protestantes e os políticos são filósofos-cientistas ou assessorados por eles? E por que o Estado e as grandes e tradicionais denominações religiosas possuem universidades? O mal não está nas universidades, mas no indevido uso que fazem delas para anular Deus do consciente humano em nome do conhecimento científico-filosófico-religioso; e assim, ateus e religiosos, em nome de Deus, vão estabelecendo definitivamente o ateísmo na Terra. São os contemporâneos filhos dos homens que passariam a usar argumentações válidas, mas falaciosas como fizera Satanás para enganar os anjos e Adão e Eva aparentado estar do lado de Deus dizendo falar a verdade. Atualmente qualquer pessoa, mesmo sem conhecer acha-se no direito de zombar daqueles que têm fé na existência de Deus e em seu plano de salvação através de Jesus Cristo; mas podes crer, pois, segundo as profecias bíblicas, os agravos, preconceitos e diferentes modos de perseguição vão aumentar.


Teorias das origens

     Tales de Mileto (VII a.C.), sabedor que o planeta Terra antes de ser adaptado à vida era encoberto de água, levantou a hipótese que tudo que há surgira da água, estabelecendo assim as bases para o desenvolvimento da teoria da evolução de Darwin no século XIX d.C. e seus atuais seguidores.
Quanto ao aparecimento da vida na Terra, o biólogo Charles Darwin (1809-1882) propôs a teoria da evolução a partir da água. Darwin quando jovem era religioso, mas aos poucos foi abandonando a fé na existência de um Criador; dizem que no leito da morte aceitou a Jesus como seu salvador.


Segundo evolucionista Ernst Mayr:

“Evolução é a mudança das propriedades de populações de organismos ao longo do tempo”. Em outras palavras, a população pode ser considerada como a unidade de evolução. Os genes, indivíduos e espécies também têm seus papeis, mas é a modificação das populações que caracteriza a evolução dos organismos vivos. (Mayr, Ernst. O QUE É A EVOLUÇÃO, p. 28)


Um dos objetivos de seu livro disse Mayr:

São os criacionistas que desejam saber mais a respeito do paradigma da ciência evolucionista, mesmo que só pela motivação de poderem argumentar melhor contra ele. Não tenho esperança de converter esse tipo de leitor, mas quero mostrar a eles quão robustas são as provas que levam os biólogos evolucionistas a discordar do relato apresentado no Gênesis. Idem, p. 15


Para Mayr:

A evolução tem a ver com os fenótipos dos indivíduos, com as populações, com as espécies; não é uma “mudança na frequência dos genes”. As duas unidades mais importantes da evolução são o indivíduo, o principal objeto de seleção, e a população, o palco da evolução diversificada.


Quanto ao criacionismo diz Mayr:

A crença de que o mundo foi criado por um Deus onipotente é chamada de criacionismo. A maior parte dos que sustentam essa crença também acredita que Deus planejou sua criação tão sabiamente que todos os animais e plantas estão perfeitamente adaptados uns aos outros e ao ambiente em que vivem. Tudo que existe hoje no mundo é como era no instante da criação. Quando a Bíblia foi escrita, essa era uma ideia de todo lógica, baseados nos fatos conhecidos à época, Alguns teólogos, a partir da genealogia bíblica, calcularam que o mundo é bastante recente, tendo sido criado em 4004 a.C., ou seja, há cerca de 6.000 anos.
As teses do criacionismo não estão de acordo com as descobertas científicas mais recentes, o que levou a uma controvérsia entre criacionistas e evolucionistas. (Ibib, p. 24)

     Para desconstruir um pensamento estabelecido a que conhecê-lo profundamente, caso contrário, tal objetivo não terá sucesso. Alguns equívocos do evolucionista Mair são afirmar que os criacionistas acreditam que o mundo foi criado há 6.000 anos. Ele se enganou, temos certeza que o mundo (planeta Terra) é tão antigo quanto o universo. Ele fora adaptado às diferentes formas de vida, segundo a genealogia bíblica faz seis mil anos, e segundo as informações bíblicas, sempre esteve em movimento. Quem propôs a teoria de um mundo estático foram os cientistas e filósofos.


Big Bang

     A grande questão científico-filosófica a ser respondida sobre as origens é: O que surgiu do nada para compor o vazio permitindo a mensuração do tempo e do espaço? O Pré-Socrático Anaximandro acreditou que o princípio de todas as coisas era algo indeterminado que em grego chama-se a-peiron, uma coisa indefinida que não era água, nem terra, nem fogo, nem ar, nem pedra, mas era algo em potência, com a possibilidade de que dela, dessa força a-peiron, desse infinito indefinido, de alguma forma derivasse as demais coisas. Logo, foi Anaximandro quem deu as bases para a teoria do Big Bang.
     Ao longo da história da filosofia o conceito de a-peiron foi sendo alterado: Segundo Platão, o a-peiron compunha as formas perfeitas de seu mundo idealizado. Para os filósofos modernos, principalmente Leibniz (1646-1716), são mônadas, substâncias simples, espirituais, que fazem parte das compostas. Simples quer dizer sem parte; ora, onde não há partes, não há extensão, nem figura e nem divisibilidade possível. A palavra “mônadas” não é de Leibniz, mas do físico e matemático Giordano Bruno que a pôs em circulação na Europa. Mas Giordano já pegara de filósofos místicos da antiguidade, provavelmente de Plotino que também a usou. Logo, segundo o pensamento inserido na história da filosofa, as mônadas são os verdadeiros átomos da natureza, uma energia que compõem todas as formas de ordem física e metafísica. Para Leibniz a mônada é o próprio Deus. (Morente, Manuel Garcia)

     Georges Henri Lemaítre (1894-1966) padre católico e adepto do ateísmo elaborou a teoria do Big Bang, claro, a intenção era dar aparente fundamento lógico à teoria da evolução de Darwin, mas acabou anulando-a (fenômeno ocorrido á aproximadamente vinte bilhões de anos e todos os elementos básicos tomaram forma nos primeiros trinta minutos). Se tudo tomou forma nos primeiros trinta minutos não houve evolução (Isaias). Assim, filósofos, cientistas e religiosos unidos no mesmo ideal, ao longo desses últimos três mil anos vêm minando a fé na existência de um Deus criador e mantenedor do universo segundo ensinam os escritos bíblicos. Atualmente as universidades católicas e protestantes, para manter o status de pesquisadores estão preferindo defender a ciência que a teologia na existência de um criador e mantenedor do universo. Isso implica dizer que Deus passou a ser o nada. Logo, não é por acaso a semelhança comportamental contemporânea entre os ateus, católicos, protestantes e evangélicos. Assim, Satanás vai alcançando seu objetivo de enganar a todos (as) antes que Cristo volte pela segunda vez para buscar os que creram e crerão em sua palavra.       
Como já disse, a última fase do Big Bang (a grande explosão) foi concluída pelo padre e cientista católico Georges Henri Lemaítre (1894-1966); fenômeno ocorrido á aproximadamente vinte bilhões de anos e todos os elementos básicos tomaram forma nos primeiros trinta minutos. Segundo Daisaku Ikeda, budista: Quando são levantadas questões como o que existiu antes da contagem dos 20 bilhões de anos, “seus proponentes são incapazes de responder o que causou a explosão”.


Pergunta Leibniz:

Qual a consistência da mônada? Em que consiste a Mônada? Se não consiste em extensão, se não consiste em matéria, em que consiste? Pois não pode consistir em outra coisa que não força, em energia, em vis, como se diz em latim; em vigor. A mônada é, pois, aquilo que tem energia. – E, por último, no mais alto, no ponto supremo da hierarquia das mônadas, está Deus, que é uma mônada perfeita, ou seja, em que todas as percepções são apercebidas, em que todas as ideais são claras, nenhuma confusa, e em que o mundo, o universo, está refletido não de um ponto de vista, mas de todos os pontos de vista. – Um ser que tenha uma perspectiva universal: esse é Deus.
(Morente, Manuel Garcia. Lições Preliminares de Filosofa, p. 205. Ed. MESTRE JOE, 1943)


Explosões de estrelas

     Os analisadores do cosmos, através de potentes telescópios conseguem ver explosões de estrelas, as nuvens causadas por esse fenômeno cosmológico e o sumiço do material explodido através do buraco negro. Além do buraco negro os telescópios não mostram mais nada. Aqueles que intencionam fundamentar a teoria do Big Bang baseados nessas explosões estelares, não se iludam, após o buraco negro ainda tem o terceiro céu bíblico, local do habitat do Deus Criador de tudo que há no universo, Aquele que é antes de tudo, ou seja, O-Todo. Senhores cientistas, filósofos, políticos e religiosos, cuidado! Jesus virá pela segunda vez para pôr fim ao drama do pecado bem antes, mas muito bem antes de conheceres além do buraco negro!

Conheço um homem em Cristo que, há catorze anos (se no corpo, não sei; se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro céu. E sei que tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o paraíso e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar. Coríntios, 12: 2- 4.

Paulo era um desses filósofos perseguidores dos cristãos, mas de um modo extraordinário Deus o impressionou fazendo dele um dos mais ilustres cristão, um dos principais apóstolos defensor do Cristianismo e de todos os escritos Bíblicos.


Fé e crença

     As pessoas de fé racional são capazes de justificar as razões de sua fé, já, os crentes não tem uma fé para justificá-la; pois, eles creem em teorias filosófico-antropocêntricas sem fundamento verdadeiro. Tenho fé no plano de salvação providenciado por Jesus porque Ele é Deus. Jesus nasceu como homem para provar que era possível Adão e Eva não cair nas tentações de Satanás. Ele viveu e O mataram crucificado, foi enterrado e no terceiro dia ressuscitou segundo indicavam as profecias bíblicas; como seu corpo e ossos nunca foram encontrados; está cientificamente comprovado que Jesus é o filho de Deus, Aquele que nos criou dando-nos vida; como pecamos, estávamos condenados à morte, mas Ele dispôs-se a morrer em nosso lugar para que tivéssemos a oportunidade de ter a vida novamente, o que tornou possível através de seu sacrifício na cruz! Por outro lado, crentes são aqueles que creem em teorias filosófico-científicas ligadas à metafísica mística sem comprovação empírica, quando muito, numa lógica falaciosa.


Religiosos e a Bíblia

     Ser religioso é fácil, agora, ser religioso segundo as orientações bíblicas que é X da questão; esse tipo de religiosidade só é possível pela graça de Deus; mas, a que estar disposto a compreender o plano de salvação. Isso se dá porque o que o ser humano quer mesmo é fazer a sua vontade, nunca o plano de Deus é prioridade. Por exemplo: Os judeus negam a divindade de Jesus e o plano divino de salvação e continuam achando que fazem a vontade do Deus pai mesmo rejeitando o amor do filho que viera morrer no lugar de todos os pecadores que precisam ser salvos conforme as profecias de Isaías e outros profetas de Israel ou Judá. Os católicos, protestantes, evangélicos e outros não guardam os mandamentos da lei de Deus porque dizem que Jesus veio invalidá-los através de Sua graça. Comem carnes imundas e outros costumes pagãos.  A igreja Adventista do Sétimo Dia surgiu organizada em 1863 como defensora de todo os escritos bíblicos, por isso os adventistas guardam a lei de Deus segundo registrada em Êxodo 20, não se alimentam com carnes classificas como imundas, não bebem bebidas alcoólicas, café e outras drogas atuais que fazem mal à saúde. No entanto, os adventistas atuais, através de suas universidades, o racionalismo científico filosófico está influenciando os novos teólogos adventistas a “corromper” os princípios bíblicos e têm muitas pessoas defendendo com unhas e dentes essa nova teologia de criticar alguns fundamentos da teologia Bíblica com a finalidade de se parecer mais semelhantes aos outros religiosos que não têm toda luz dada por Deus aqueles que viverão nos últimos dias da história da humanidade. Então posso deduzir que não foi por acaso as palavras de Cristo: “Quando vier o filho do homem encontrará fé na Terra”?


Referências Bibliográficas:
BÍBLIA
Mair, Ernst. O QUE É A EVOLUÇÃO. Rio de Janeiro: Rcco, 2009.
Morente, Manuel Garcia. LIÇÕES PRELIMINARES DE FILOSOFIA. São Paulo. Ed. Mestre Juí. 1964.
NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Os Pensadores. São Paulo. Abril Cultural. 1978.
REALE, GEOVANNI/ANTISERI DARIO. HISTÓRIA DA FILOSOFIA. Antiguidade e Idade Média. Vol.I. São Paulo. Paulus. 1990.


          

segunda-feira, 1 de maio de 2017

METAFÍSICA


     Os filósofos Pré-socráticos frustraram-se por não conseguir encontrar um elemento natural que fosse comprovado ser a origem da vida e, se possível, do universo. Diante dessa decepção nasce a ideia de admitirem a possibilidade do Deus de Israel existir. Assim surge a disciplina filosófica denominada metafísica que, em si mesma, é simples; mas devido às consequências que pode causar no meio social-filosófico-político-religioso, evita-se ensiná-la nos mínimos detalhes; pois, compreendê-la, resulta na formação de uma sociedade consciente, e isso, na visão dos dominadores não pode ocorrer porque a sociedade precisa continuar sendo enganada pelos escravocratas políticos e religiosos que querem manter-nos na caverna da ignorância. O estudo da metafísica é a busca para compreender o que existe além do universo físico.  
     Por mundo físico entende-se como sendo tudo que existe na natureza e no universo astral, ou seja, tudo que é captado pelos sentidos pertence à física, é aquilo que chamamos de realidade; já, o que existe além da física é a metafísica, aquilo que não é alcançado pelos sentidos. Ou seja, Deus e os anjos. A metafísica foi objeto de preocupação dos filósofos durante dois mil anos, começou no século IV a. C. e terminou no XVI depois de Cristo. Os principais filósofos metafísicos foram Sócrates, Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, René Descartes etc.. – Aí surge a questão: O que existe além da física? A vida, a morte, o pensamento em potência e o nada; como o nada não pode ser gênesis de coisas finitas e infinitas, o nada cosmológico nunca existiu. Assim, necessariamente, por oposição lógica, tem-se que admitir o seu oposto como sendo o-todo, ou seja, o Deus Criador apresentado na Bíblia É O-TODO! Tendo como seu opositor Lúcifer, uma de suas criaturas que resolvera ter o mesmo status que Jesus, o filho de Deus que fora designado pelo pai a ser o adaptador do planeta Terra às diversas formas de vida. Santo Agostinho e os filósofos maniqueístas os chamam de bem e mal. Das criaturas existentes na Terra, somente o ser humano é um composto físico-metafísico; pois, segundo a narração bíblica, o Criador manipulou a matéria (barro) e formou algo parecido com Ele; depois soprou seu fôlego de vida nessa matéria com forma definida, criando um ser capaz de pensar e executar o pensado para administrar o planeta que acabara de ser adaptado a todas as formas de vida. Logo, a parte metafísica que compõe o ser humano é a própria vida e a capacidade de “pensar por si mesmo”. O pensamento desenvolve-se no cérebro que está conectado a todos os órgãos que o alimenta de informações para interpretar que realidade o atingiu. Dessa capacidade de pensar e questionar livremente inerentes ao ser humano desenvolve-se o conhecimento, as crenças, a fé e o ateísmo racional. As pessoas racionais são capazes de expor as razões que os levam a ter fé e porque não tê-la; Já, os crentes são aqueles que seguem a partir do entendimento do outro. Por isso, “quem não lê, mal fala, mal ouve e mal vê”; e os que leem sabem mais, consequentemente valem mais, tendo a possibilidade de ser líder no universo cognitivo!
    
Filosofia e seus objetivos

     Para quê surgiram os filósofos? Para questionar e se possível eliminar a fé no Deus dos israelitas que estava em destaque na época, a crença nas imagens de esculturas das nações pagãs e na mitologia criada pelos próprios gregos, pois, para o pensamento filosófico, Deus, deuses e mitos são invenções humanas, de pessoas espertas que buscam explorar e dominar o outro através das crenças e da fé. Para isso, por dois séculos os filósofos Pré-Socráticos analisaram o que existe na natureza em busca de encontrar um elemento natural que fosse comprovado ser o originador da vida, e, se possível, do universo, pois, entendem os filósofos e outros pesquisadores do atual mundo acadêmico, que as crenças e a fé em Deus têm que ter um fim.
As grandes e angustiantes questões que continuam precisando de respostas dos epistemológicos filósofos e cientistas são: De onde vim, por que estou aqui e para onde vou? Pois, qual é a lógica em nascer, viver, trabalhar, sofrer, envelhecer e morrer se Deus é O-Todo eterno? Essas questões continuam sem respostas porque os questionadores na existência de seres metafísicos não conseguiram solucionar o problema levantado.  Como as sociedades de diferentes culturas gostaram da possibilidade de viver sem a régua da moralidade legalizada segundo a onisciência do Criador apresentado na Bíblia; angústias, intrigas, guerras, assaltos, ou seja, o mal em geral e depressões estão aumentando entre os que querem viver sem os limites das leis e conselhos de Deus revelado àqueles (as) que Ele escolhe para essa função. O fato dos filósofos admitirem a possiblidade de Deus existir não significa que eles passaram crer em Deus, fora apenas uma manobra epistemológico-filosófica para continuar questionando sua existência em nome do próprio Deus, dos deuses e da mitologia.
     O juízo do Deus metafísico que é O-Todo, por ele ser Onisciente (saber tudo), pode ocorrer a qualquer momento da História de indivíduos, de um grupo específico de pessoas, de uma cidade, nação e do planeta Terra. Adão e Eva foram os primeiros a experimentar as consequências por ignorar as orientações divinas, a sociedade antediluviana dos dias de Noé, as cidades de Sodoma e Gomorra, o rei Nabucodonosor, os quarentas e dois jovens mortos por ursas porque zombavam do profeta Eliseu, entre tantas outras, culminando com o último juízo divino aos habitantes do planeta Terra através da segunda vinda de Jesus que condenará os que não creram à morte eterna e os fieis a Sua palavra à vida eterna. 
  
Sócrates

     Para Sócrates Deus fora uma “inteligência Superior”. Ele filosofava nas praças públicas (Ágoras) de Atenas. Seu método de filosofar era a maiêutica, ou seja, fazer perguntas: Que é isto? O que é aquilo? Com esse método ele queria definir o conceito, pelo menos descobrir sua essência, mas ciente de que nunca chegaria à perfeição. Certo dia um general passava pela praça, então, pensou Sócrates, esse tem a obrigação de saber; parou-o e perguntou-lhe: O que é a coragem? Melhor, O que é ser corajoso? Respondeu o general, “a coragem consiste em atacar o inimigo e nunca fugir”. Sócrates coça a cabeça e lhe diz: “Essa sua resposta não é totalmente satisfatória”; e lhe faz ver que muitas vezes nas batalhas os generais ordenam o exército a retroceder para atrair o inimigo a uma determinada posição e nessa posição lhe cair em cima para destruí-lo. Então o general retifica e diz: “Bem, você tem razão.” E dá outra definição. E sobre esta segunda definição Sócrates faz outra observação, e assim prossegue até o indivíduo perceber que ele pouco ou nada sabe do que pensa saber. Nenhum dos diálogos de Sócrates que nos conservou Platão – onde reproduz com bastante exatidão os espetáculos ou cena que ele presenciara – consegue chegar a uma solução satisfatória; todos se interrompem, como dando a entender que o trabalho de continuar perguntando e continuar encontrando dificuldades, interrogações e mistérios na última definição dada, não pode nunca acabar. (Morente, Manoel Garcia – Lições Preliminares de FILOSOFIA, 1943)
Ao exaltar Deus como superior a ele, Sócrates demonstrou crer em Deus segundo os israelitas ensinavam. Com essa postura, humildemente começou divulgar suas novas perspectivas filosóficas incentivando os jovens gregos a crerem nesse Deus e não nas divindades mitológicas da Grécia, começou cobrar justiça, moralidade e postura ética dos políticos que deveriam pensar a polis para todos, não privilegiando ninguém. O método e as ideias de Sócrates eram revolucionários, por isso tentaram fazê-lo desistir, mas ele preferiu continuar que renunciar. Diante da insistência de seus opositores, de suas convicções e ideais, preferiu enfrentar que ceder aos apelos de seus opositores. Por isso a corte se reuniu e o condenou a morte bebendo cicuta, o que fez pacificamente. Assim, a metafísica filosófica fez seu primeiro mártir.

Platão

     Platão fora o principal discípulo de Sócrates, ele chegou insistir que seu mestre fugisse, mas ele preferiu enfrentar que acovardar-se. Diante dos fatos e com medo de ter a mesma condenação, Platão fugiu de Atenas e vagueou por doze anos por outras cidades Estados, chegando a trabalhar como escravo para sobreviver; nessa fuga ele encontrou os pitagóricos (seguidores de Pitágoras) e aprendeu com eles a filosofia da migração das almas para outro mundo. De volta à Atenas fundou sua Academia e fez dela um local de culto às musas de Apolo.
Para homenagear o mestre Sócrates, Platão filosofou em seu nome. O método maiêutico socrático com Platão passou a ser ‘dialética’; isto é, chegamos à verdade através do diálogo, num processo de questionamentos, na busca de falhas nos argumentos definidos como verdadeiros. Por meio desse processo lógico acontece, ainda hoje, a busca pela verdade antropocêntrica-teocêntrica.
     Deus para Platão é o ‘demiurgo’, o manipulador. Platão apresenta o seu Deus semelhante ao apresentado na Bíblia, aquele que manipulou a matéria e modelou algo à sua semelhança. Mas Platão não ensina que há uma unidade entre a matéria e o folego de vida soprado por Deus à sua obra, finalizando-a como um ser semelhante ao criador. Platão prefere dividir o homem criado em corpo mortal e alma imortal, seguindo o raciocínio dos pitagóricos. Segundo a Bíblia, quando o ser humano morre, o corpo volta ao pó e a vida, a parte metafísica (fôlego divino) continua com Deus, pois a ele pertence. Assim, segundo a Bíblia, a pessoa (Adão), passou a ser uma alma vivente; logo, alma vivente na literatura Bíblica é uma pessoa, um ser que pensa e executa o pensado. Mas Platão optou por dividir o ser humano em corpo mortal e alma imortal negando os escritos bíblicos, fundando a teologia da imortalidade da alma; fundamento do espiritismo religioso Antigo, Medieval, Moderno e Contemporâneo ensinado e praticado em todos os cantos do planeta Terra. Assim sendo, quando alguém ensina que temos uma alma e não somos uma, revela que pouco ou nada sabe sobre Bíblia e das intrigas entre filosofia e Bíblia. Assim, ateus e religiosos seguem Platão pensando que estão de acordo com os escritos Bíblicos. Por isso disse Nietzsche: "Cristianismo é platonismo”.

Aristóteles

     Platão fora o mestre de Aristóteles, mas mesmo sendo metafísico, optou por filosofar através da física, sendo o primeiro sistematizador científico, isto é, em vez de se preocupar com o que está além da física, focou sua análise na física, naquilo que está ao alcance de nossos sentidos, que pode ser observado, analisado, compreendido e transformando, se for o caso, em algo útil à humanidade.
Deus para Aristóteles é o ‘motor imóvel, causador de todas as causas, mas não fora causado’. Como metafísico Aristóteles elegeu seu Deus a partir do entendimento do Deus que ensinavam os israelitas. Aquele que criou tudo, mas não fora criado.
Aristóteles sistematizou a dialética de Platão, desenvolvendo um novo método para chegar à verdade denominando-o silogismo, a atual lógica. Isto é, de premissas verdadeiras, num processo de derivação o mais exato possível, infere-se a verdade. Se a premissa um for verdadeira e a segunda derivada da primeira, a conclusão do silogismo necessariamente será verdadeira. Caso seja falsa, a conclusão necessariamente será falaciosa. Em um texto lógico que é composto par várias premissas, se entre as verdadeiras for posta uma falsa, a verdade fica comprometida, nesse caso, a inferência ou conclusão, mesmo que o raciocínio e as premissas sigam os fundamentos da validade lógica, a conclusão necessariamente será falaciosa. É o que Platão fez para criar a filosofia teológica da imortalidade da alma.

O silogismo clássico é composto por duas premissas e uma conclusão. Exemplo:

Todo homem é mortal;
Sócrates é homem;
Logo, Sócrates é mortal.

     Quem sabe aplicar essa estrutura lógica para escrever e falar constroem textos e oratórias convincentes tanto para defender a verdade como para negá-la, apresentando falácias em forma de verdade. Logo, não é sem propósito que os políticos, filósofos, religiosos e cientistas contemporâneos estão, por meio das escolas de ensino médio e instituições de ensino superior, através do ensino de filosofia, buscando estabelecer definitivamente o ateísmo na terra, a todas as pessoas, sejam elas religiosas ou não.

PARA PENSAR:


Houve algum tempo que o universo era nada/ vazio?
Se sim, como surgiu tudo que existe?
Se não, é necessário que haja algo eterno que dera origem a tudo que há.
Então pergunto: O que ou quem é O-Todo que precisa ser eterno?