Para tratar deste tema terei que fazer uma reflexão sobre o
significado de alguns conceitos, como: Deus, Ateu, Crente, Socialismo e Democracia.
Deus e o ateu
O ateu ou agnóstico, é o indivíduo
que nega o sobrenatural e tudo que está além da experiência sensível, seja Deus
ou o Diabo. É uma pessoa que não vai às missas católicas, a cultos protestantes
e a centro espíritas. Logo, o Brasil é um país composto de cristãos. No entanto,
há pessoas que são ateias, que não recorrem a nenhum centro religioso em busca
de ajuda moral e espiritual. A questão é: O que é preciso conhecer para ser um
ateu consciente? Todos nós sabemos que temos acesso ao conhecimento
fundamentalmente através dos livros. Fala-se muito na existência de Deus, mas
não O vemos, logo, não O conhecemos e Ele não existe. Está correto este
argumento, se não o vejo, não existe e nem posso conhecer? Não, pois há muita
coisa que não se vê e elas existem. Por exemplo: os elétrons, os átomos, os
prótons, e própria eletricidade, são coisas que não vemos e elas existem. Comprovamos
que elas existem pelos seus efeitos (um choque, o acender de uma lâmpada, no
girar do motor, no aquecer do chuveiro, etc. E no mais, o conhecimento vem,
fundamentalmente através dos livros. Eu não vi Platão, mas o conheço através de
seus escritos. Logo, conheço Platão e tenho certeza de que ele existiu. Então, o
argumento de que só conheço apenas o que vejo é falacioso. A bíblia é um livro
que fala sobre a existência de Deus, tudo o que ele fez e fará para o bem da
humanidade. Então, pelos fundamentos epistemológicos, o ateu consciente tem por
obrigação ler, apreender e conhecer a bíblia a fundo, caso contrário, seu
ateísmo estará fundamentado na sua ignorância sobre o conteúdo deste livro.
Deus e o crente
O crente é aquele que crê. Essa definição não
é boa para os crentes, mas, ao pé da letra é isso mesmo. Uma boa definição
para o crente seria: O crente é aquele que crê depois de conhecer. Mas, a que
está valendo é a primeira, porém, é uma definição generalizada. Mas, nem
tudo que é generalizado capta o todo. Logo, nem todo aquele diz crer em Deus, crê no
Deus bíblico.
Então, tanto o ateu como o crente têm que ser consciente ao definir o
seu Deus para dizer-se crente ou ateu. Pois, para nós, brasileiros cristãos,
independentemente dos diferentes credos, nosso livro sagrado é a bíblia. Mas,
popularmente falando, o crente é aquele que crê mesmo não conhecendo para crer.
Se eu disser a meus alunos que Platão foi morto bebendo um copo de cicuta, eles
irão acreditar porque sou o seu professor, mas o bom estudante vai além do que
o professor disse, a crença cega não lhe satisfaz, então, ele busca estudar nos
livros de Platão para confirmar aquilo que o seu professor disse. O crente
consciente faz isto, mas o crente que crê a partir da autoridade do outro, é um
crente que apenas crê sem pesquisar para ser um crente consciente. Percebe,
Mais uma vez, crentes e ateus estão na mesma condição. A grande diferença entre
ateus e crentes é que o ateu, mesmo sem conhecer o Deus bíblico, O nega. Como o crente crê em muitos
deuses, correm o risco de crer em divindades e líderes religiosos falsos, tornando-se ateus cristãos. Logo, o
verdadeiro cristão é aquele que segue os princípios e leis contidos na bíblia
sem interpretações teológicas que querem ir além do que está escrito no livro
sagrado.
Socialismo é igual o absolutismo
A filosofia analisa qualquer discurso a partir de seus fundamentos. Se o
fundamento for falacioso, toda e qualquer argumentação derivada desse
fundamento, por mais bem articulada que passa parecer não vai além de falácias.
É o mesmo princípio aplicado à premissa primeira de um silogismo (lógica
aristotélica). Se ela for verdadeira a dedução necessariamente será verdadeira.
Porém, no caso de um discurso verdadeiro eu aplicar em meio as proposições verdadeiras, uma
falsa, todo discurso fica descomprometido com a verdade.
O absoluto, assim o é, porque se sabe o fim desde o princípio. No caso,
todas as leis e outros princípios derivados do absoluto, são imutáveis. Por
isso Deus é absoluto, Ele sabe o fim desde o princípio e suas leis são eternas
e imutáveis.
Karl Marx (1818-1883)
Marx foi o fundador da doutrina comunista moderna. Atuou como
economista, filósofo, historiador, teórico político e jornalista. Foi um
revolucionário Alemão de descendência judaica.
Ludwig Feuerbach (1804-1872), por
quatro semanas fora aluno de Hegel. Para Feuerbach, teologia é
antropologia. E Marx escreve em sua tese
sobre feuerbach: “Seu trabalho consiste em dissolver o mundo religioso em sua
base profana (...). Feuerbach resume a essência religiosa na essência humana.”
Sobre esse ponto, o humanismo materialista, Marx está de acordo com Feuerbach,
que teve a coragem “de pôr ‘os homens’ no lugar dos velhos trastes, inclusive a
autoconsciência infinita”. Entretanto, na opinião de Marx, Feuerbach deteve-se
diante do problema principal e não resolveu. (REALE/ANTISERI. História da Filosofia V. III. P. 191)
Marx foi um ateu consciente,
Feuerbach não. Marx, embora ateu, conhecia a bíblia profundamente, mas a tinha
como um livro qualquer. Sua proposta política, a de um comunismo moderno, fora
deduzido a partir da leitura da história de Israel e sua esperança de um mundo
perfeito onde, no final de toda história do pecado e da ganância, após a
transformação alcançada pelos méritos de Cristo, os crentes em Cristo, salvos
por ocasião de sua segunda volta, seriam iguais num mundo perfeito. No
comunismo de Marx, não haveria ricos e pobres, mas um mundo sem o patrão que
escraviza o outro para ter mais; um mundo onde não existiria a briga por isso é
meu e aquilo é teu. Mas, tudo é de todos e para todos distribuído justamente.
As etapas para chegar a esse comunismo utópico, necessariamente, passariam
pelas etapas do socialismo que, segundo eu penso, seria um treinamento de
adequação ao mundo perfeito idealizado por marx.
Onde Marx errou? Afinal de contas, qual o problema de pensar um mundo
perfeito a partir da política sem a intervenção de Deus na natureza humana? Em
pensar não há problema algum, mas, executá-la é impossível sem a intervenção de
Deus em nossa natureza pecaminosa. Por isso o comunismo de Marx e daqueles que
o sucederam não deu certo e jamais dará, pois, este é o plano do Deus da bíblia
àqueles que o aceitarem como o seu único Deus, digno de crença e de ser honrado
pelo modo de viver enquanto esperamos o cumprimento da promessa de Cristo que
prometeu buscar os que O seguissem e O representasse até sua volta.
Democracia é igual demagogia
Democracia: “governo do povo para o povo”. A democracia é criação humana, os gregos a
criaram. Porém, ela é degenerativa. Isto é, o governo do povo para o povo é uma
mentira. É demagoga porque chega ao estado de ditatura, de um absolutismo antropocêntrico. Onde os ricos, através dos políticos, em nome da democracia, os
usam para enganar o povo.
Brasil
O Brasil, como os USA, os países da
américa Central e do sul, são países novos. Exceto os USA, os outros estão oscilando
entre a ditadura e a democracia. Há trinta anos, mais uma vez, a democracia
está sendo instituída no Brasil, somos uma democracia, mas, como democratas, o
povo, está longe de ser incluído nos programas dos políticos que usam as
riquezas do Estado em benefício próprio, dos partidos políticos e de monopólios
empresariais. Nossa história confirma que o país sempre foi usado pelos
estrangeiros que por aqui aportaram como terra de exploração e nada mais. Pouco
coisa ou nada melhorou nesses quinhentos anos. O que estamos presenciando e
ouvindo nos teles jornais é algo a ser pensado por todos nós brasileiros. A
guerra entre o governo do PT e os outros partidos está declarada. O conceito
“Democracia” está esquecido, político nenhum fala em democracia, pois, num Estado
democrático a justiça, os deveres e direitos são para todos. Mas os políticos
querem os direitos para eles e os deveres para o povo, negando toda e qualquer
forma de justiça. Nesta guerra atual, a democracia brasileira está esquecida
pelos atuais políticos que militam contrários as políticas sociais implantadas
pelo PT, transformando-a numa ditadura pior que a dos militares. Digo PT como
filósofo analista e não como partidário.
Professores públicos
Um Estado democrático consciente se
faz com boa educação pública. O fundamento para o descobrimento do Brasil foi à
busca de terras além dos mares da Europa a ser explorada. Logo, o Brasil é
terra de exploração escrava. A independência, a abolição da escravidão,
diferentes regimes políticos adotados ao longo de nossa história sempre teve,
na perspectiva de alguns políticos, construir um Estado democrático, onde,
todas as riquezas produzidas e extraídas desse solo fosse aplicado em Benefício
de todos os brasileiros trabalhadores. Porém, “nestas terras em que plantando
tudo dá”, a ganância dos ricos estrangeiros e dos internos, têm dificultado
construir um Brasil para os trabalhadores brasileiros. Por isso meus caros
colegas, trabalhadores brasileiros, a educação pública oferecida aos filhos dos
trabalhadores tem que ser ruim. Por isso meu caro colega professor, as escolas
públicas têm que ser sucateadas e os professores mau valorizado. O PT, desde
2005 legislou a nível federal que os professores, por terem curso superior, têm
que ganhar como os outros profissionais com curso superior, mas os governos dos
estados da união são anticonstitucionais, negando o cumprimento desta lei
federal. Contrariando-a, os governos do PSDB, PMDB, as casas legislativas, e os juízes, fechadas contra o desenvolvimento, não fazem os governos cumprirem a carta magna da nação, mas, unidos contra o desenvolvimento do país, votam pacotes de leis que dificulta a
valorização do professor enquanto trabalha e piorando ainda mais quando ele se
aposenta. O estado do Paraná e o de São Paulo, dois ricos estados da federação
governados por políticos do PSDB declararam guerra aos professores que querem
ter condições de levar o Brasil ao desenvolvimento, capaz de produzir riquezas
materiais e epistemológicas, mas isso não é bom para os ricos e políticos
escravocratas que querem manter os brasileiros como escravos. E mais, o projeto
de lei 4330, já aprovado no congresso nacional, está nas mãos dos senadores, caso
eles também aprovem e a presidente Dilma não o vete, a escravidão estará
novamente instituída no Brasil em nome da terceirização. Neste projeto de
terceirização, a maioria dos pequenos partidos apoiam o PMDB e o PSDB, que
lutam para a provação urgente da terceirização das atividades meios e fim das
atividades empresariais e do serviço público. Então, meu caro colega, nas
próximas eleições teremos que tirar todos esses escravocratas do poder. E que
Deus nos ajude porque a guerra não está sendo fácil; hoje, são os professores
que estão, sozinhos, lutando contra a precarização e a instituição da
escravidão no Brasil; amanhã, com certeza, todos nós, os trabalhadores, caso
todos esses projetos passem, estaremos lamentando em vão, pois, os
escravocratas já terão imposto a todos nós, a escravidão, aí, para mudar
somente como muito derramamento de sangue inocente. ACORDA BRASIL! Pois, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, declarou guerra ao PT caso ele não se curve à vontade dos escravocratas, que querem, a qualaquer custo reinstituir a escravidão aos trabalhadores do Brasil.
Sócrates
Aos que não sabem, foi Sócrates quem foi condenado a morte bebendo uma
taça de cicuta (veneno). O único mal cometido por Sócrates foi ter-se levantado
contra os políticos que faziam da democracia de Atenas uma demagogia. Ele
ensinava sua filosofia nas praças públicas (Ágora). Cobrava dos políticos
justiça, moral e ética na política, ensinava os jovens a crerem em um único
Deus, (inteligência Superior) negando o politeísmo grego e outras formas de
divindades politeístas existentes na época. Com seu sábio método de questionar
aqueles que se diziam saber, provava-lhes, que nada sabiam do que diziam saber,
por esse seu zelo pela justa Democracia foi condenado à morte pelos juízes, sofistas e políticos de seu tempo.
Filósofo Isaías Correia Ribas