A liberdade, como nunca, está sendo buscada por todos e todas. Liberdade! Único meio legítimo de todos demostrarem o que pensam e são. Liberdade! Único meio de se obter um julgamento justo, pois todos podem pensar e ser “livremente” o que descobrirem e decidirem o querem ser. Liberdade! Fundamento sobre o qual Deus criou seres à Sua semelhança. Liberdade! Meio pelo qual os justos e injustos poderão ser julgados com justiça, por Aquele que nos criou para sermos livres. Diante desse justo juiz, no final da história de lutas entre o Bem e o Mal, a verdade e a mentira, todos se calarão, aplaudirão e louvarão o justo juiz de todos os séculos! Jesus Cristo, o Justo!
A liberdade é algo que todos (as) querem, mas nem todos sabem utilizá-la para o bem de si mesmo. Em se tratando de religião que salva, para a maioria das pessoas que são adeptas de alguma instituição religiosa, a liberdade pode ser o caminho que conduz à perdição, mesmo você sendo adepto de uma religião. Vou ilustrar com a história de um colega. Ele é Adventista do Sétimo Dia, eu também sou adventista, mas, atualmente, não sou membro da igreja. Sempre que o encontro ele me convida para ir à sua igreja e argumenta: no templo que frequento é muito bom, lá você pode fazer o que quiser que ninguém vai pegar no seu pé, é liberdade total, o pastor e os anciãos não estão nem aí; é como aquela igreja, “Nova Semente” que está pregando uma nova postura cristã para os adventistas, ninguém está preocupado com seu modo de viver cristão, se você bebe, se usa joias, se estuda ou não aos sábados, se as mulheres usam ou não calça cumprida nos cultos de adoração e no dia a dia, é legal esse modo de ser adventista. Eu argumento, é justamente dessa liberdade que as Igrejas liberais pregam que estou fugindo; Pois, entendo, que elas não estão preocupadas com a salvação do indivíduo, pois, a salvação não está baseada nesse tipo de religião, mas na religião que segue os princípios bíblicos. E mais, no caso dos Adventistas do Sétimo Dia, têm mais uma “agravante”, o Espírito de Profecia, composto pelos escritos da profetisa Ellen G. White (1827-1915), seus livros compõem a teologia da Igreja. Então, esse papo de liberdade total é mais uma estratégia para encher as igrejas afim de aumentar suas receitas, que conduzir o indivíduo à liberdade que salva. Então, caro colega, prefiro ficar fiel ao que diz a bíblia e o Espírito de Profecia que ao contemporâneo modo de ser adventista. O melhor caminho, dentro desse espírito liberal, é buscar ser um fiel seguidor de Cristo e não de uma instituição religiosa qualquer. E no mais, ainda se referindo aos adventistas do sétimo dia, último período das igrejas apocalípticas, Laodicéia, uma referência à Igreja que defende todas as verdades bíblicas, diz a bíblia?
Conheço as tuas obras, que nem és
frio e nem quente; oxalá foras frio ou quente! Assim porque és morno, e não és
quente e nem frio, vomitar-te-ei de minha boca. Porquanto dizes: rico sou, e sou
e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e
miserável, e pobre, e cego, e nu; [...] (Apocalipse, 3:15-17)
A sociedade mundial atual, através da “liberdade”, por meio dos
políticos e outros intelectuais, sob a batuta do representante maior da Igreja
Católica Romana, o Papa, não necessariamente o atual Francisco, preparam-se para
a imposição da mesma política medieval à sociedade, parece impossível aparente absurdo para os dias atuais, mas é isso que indica a profecia apocalíptica.
A câmara federal já aprovou o projeto
de lei 4330/2004 que garante a terceirização de toda mão de obra empresarial e
estatal. A política educacional para os filhos dos trabalhadores prioriza o
fazer, mão de obra técnica (escolas técnicas federais e algumas estaduais) e, na
maioria das escolas públicas estaduais, a educação visa formar analfabetos funcionais
para atender a mão de obra barata e escrava, trabalho necessário para manter
assistida sem muitos gastos essa elite corrupta composta de políticos,
empresários, religiosos e outros crápulas escravocratas; com a desvalorização
dos professores, principalmente pelos políticos do PSDB, algo que estamos
presenciando hoje em São Paulo, onde o governador Alckmin e seu secretário da
educação, Herman, ignoram os professores da rede estadual como profissionais dignos
de ter aumento como as outras classes trabalhadora. Eles estão com essa ousadia
porque sabem que esse é o ideal político religioso para o século XXI, esse
projeto tem que começar pelo Brasil que é uma grande potência que se desponta
como o celeiro do mundo. Então, caros colegas trabalhadores, se não
nos unirmos contra esses desmandos programados por todos os
políticos e religiosos, como trabalhadores, estaremos condenados à eterna
escravidão. Até porque, segundo eu penso, a única classe respeitada pelos políticos são os bandidos e os presidiários que, caso suas reinvidicações não sejam atendidas eles queimam ônibus, matam pessoas inocentes e outras barbáries. Nesta, deduz-se três hipóteses: 1ª) Os bandidos compõem parte da política brasileira; 2ª) Ou eles, os bandidos, não medem consequências para encarar a classe política para terem suas reinvidicações atendidas prontamente; e 3ª) A maioria dos políticos dos âmbitos federal e estadual, são compostos por descendentes de estrangeiros que continuam com ideal de manter o Brasil como terra de escravos.
Filósofo
Isaías Correia Ribas