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sábado, 30 de agosto de 2014

LIBERDADE, RAZÃO E FÉ


     Esses três conceitos sempre foram fundamentais para o desenvolvimento das mais diversas teorias do comportamento humano. A liberdade é usada como princípio de alegação para incrementar a libertinagem generalizada daqueles que querem viver sem regras morais e éticas para si, e, se possível, para todos. Por outro lado, os racionalistas têm na razão o fundamento seguro de que o homem é capaz de administrar a si mesmo e o mundo fundamentando a moral e a ética na razão do sujeito, admitindo que esta é a verdadeira liberdade, porém, uma liberdade com responsabilidade legal. E a fé é o fundamento daqueles que creem que há um Deus criador, e que esse Deus está acima das convenções do uso da razão e da liberdade. Que a razão e a liberdade encontram seu verdadeiro significado e convenções seguras quando a fé em Deus vir em primeiro lugar. Não uma mera fé com um fim em si mesma, mas, como diz Nietzsche, “um agir, ser como ele foi”¹.
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¹ É falso até o absurdo ver numa “fé”, por exemplo, na fé na redenção de Cristo, o emblema do cristão: somente a prática cristã, uma vida como a dele, que morreu na cruz, é cristã... Ainda hoje uma vida assim é possível, para alguns homens até necessária: o cristianismo verdadeiro, o original, será possível em todas as épocas... Não uma fé, mas um agir, sobretudo não-fazer-muitas-coisas, ser de outra forma. [...] (NIETZSCHE, p. 61)
Liberdade
     Para os seres racionais a liberdade é inata. Logo, tanto os que buscam a libertinagem a partir da liberdade sem parâmetros legais; e os racionalistas por meio da liberdade de agir segundo os ditames da razão; quanto os que confiam em Deus fazendo uso da liberdade, provam que a liberdade é imanente aos racionais.
     A tradição criacionista herdada dos descendentes de Adão e seu filho Sem por Moisés, que foram eternizadas no livro dos Gênesis, e nos outros sessenta e cinco livros da bíblia, mostram que a liberdade é o princípio fundamental sobre o qual Deus criou os seres inteligentes; fundamento capaz de reger todo o universo racional, e que, sem o qual, seria impossível aplicar qualquer juízo. Por isso, Deus é tido como justo quando faz justiça a partir da liberdade. Se Deus determinasse que os seres de razão agissem segundo outro fundamento que não fosse a liberdade, não haveria justiça e, consequentemente um dia de juízo final para julgar a todos segundo suas obras.
Portanto, a liberdade é o fundamento que os racionalistas de todos os tempos, sejam filósofos, cientistas, teólogos e humanistas em geral, têm para questionar e, se possível, anular a veracidade histórica e revelações contidas na bíblia.
     Segundo a bíblia, onde Deus tem estabelecido seu trono, há criaturas racionais dotadas da mesma liberdade que temos no planeta Terra. Esses seres são santos, isto é, não pecaram, obedecem as leis que regem o universo e adoram a Deus livremente. Mas nem sempre foi assim; em uma época remota, um desses seres, fazendo uso da liberdade e seu posto de comandante, utilizou-se da razão para questionar seu próprio criador. Na verdade, esse racionalista, Lúcifer, queria ser reconhecido como superior e adorado pelos anjos como era o criador do universo.  Logo, Lúcifer é o pai do racionalismo, isto é, aquele que usa a razão para enganar a si e, se possível outros desapercebidos. E foi o que ele fez no céu com relativo sucesso; antes de ser julgado e condenado, Deus alertou-o sobre o mal uso da razão; porém, ignorando os apelos e a graça salvadora que Deus lhe oferecera antes de dar lhe o veredito, preferiu continuar no seu projeto de ser adorado como era Deus o criador do universo. Fazendo uso da liberdade Lúcifer argumentou muito bem, tão bem que foi capaz de enganar a terça parte dos anjos que habitavam onde Deus tem seu trono estabelecido. Assim, o voluntarioso Lúcifer e seus anjos preferiram pagar para ver as consequências de sua ousadia que submeter-se ao amor perdoador que Deus lhes oferecera. Não havendo outro meio para salva-los, Deus lançou-os ao inabitado planeta Terra, onde aguardariam o desenrolar das consequências das dúvidas lançadas ao caráter de Deus e o cumprimento da pena que foram condenados, a morte eterna. A partir desse episódio, essas dúvidas pairaram na mente de todos os seres criados: Deus é justo ou injusto? Um ser de amor ou um ditador? Quem está com a razão, Lúcifer ou Deus? O que é melhor, a liberdade sem leis onde se possa viver segundo a vontade própria sem sofrer nenhuma consequência, ou a liberdade segundo os ditames das leis, onde eu posso escolher o que fazer e ser dentro dos limites da lei? Enfim, os seres racionais queriam provas de que Deus é amor a pesar da liberdade, e que lúcifer é um racionalista enganador que usa a liberdade em benefício próprio ignorando o bem do outro. É neste contexto que o planeta Terra fora adaptado à vida vegetal e animal, onde o homem, obra prima do criador, fora criado à semelhança de Deus, isto é, um ser racional capaz de pensar e executar o pensado como eram as outras criaturas do universo. A raça humana e tudo que há no planeta seriam o campo de provas para Satanás e Deus demonstrar para todo o universo o fundamento de seus caráteres. Caso o homem fosse enganado por Satanás Deus providenciaria um meio para que a humanidade tivesse a mesma oportunidade de perdão que Satanás e seus anjos tiveram no céu, depois de todo esse drama, Deus estabeleceria novamente a paz universal.
     São esses os motivos que justificam a existência da bíblia, por isso, seus escritos são frutos de revelações dadas aos profetas e relatos históricos de sinceros homens de todas as classes sociais, que, apesar de pecadores foram fieis em seus relatos segundo a inspiração do Espírito Santo. O Velho Testamento tem como tema principal a promessa de que o filho de Deus, Jesus Cristo, nasceria como homem para vencer a Satanás, provando para todos os seres inteligentes que é possível ser fiel a Deus mesmo diante de argumentos que colocam dúvidas no caráter de Deus. Jesus foi tentado como nenhum outro ser inteligente e venceu. Satanás, no seu desespero para fazer Cristo pecar levou os homens a matarem o prometido salvador. Com a morte de Cristo, todos aqueles que O aceitam como seu salvador pessoal e praticam a lei de Deus segundo está revelada na bíblia serão salvos. E Satanás com seus anjos que levaram a humanidade cair em pecado e matarem a Jesus Cristo, além de demonstrar para todo o universo o seu verdadeiro caráter, selaram a sua destruição eterna, a qual se dará quando Deus for purificar o universo de toda maldade que Satanás causara.
     Assim, através da morte de Cristo, já está comprovado para todo o universo que Deus é amor e Satanás o mal. Mas ainda somos espetáculos para o universo quando correspondemos ao amor de Deus ou a rebeldia de Lúcifer ².
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² Pudesse ele voltar a ser como quando era puro, verdadeiro, leal, alegremente abandonaria sua pretensão de autoridade. Mas estava perdido, além da redenção, por sua presunçosa rebeldia! E isto não era tudo; tinha guiado outros à rebelião e à sua própria condição perdida – anjos que nunca pensaram questionar a vontade do céu ou recusar obedecer a lei de Deus, até que ele introduziu em sua mente, argumentando diante deles que podiam desfrutar um bem maior, uma elevada e mais gloriosa liberdade. Tinha sido este o sofisma pelo qual os enganara. (WHITE p. 25)
Razão
     O racionalismo filosófico, científico, teológico, político e humanista, continuam, ainda hoje, fazendo de tudo para anular a influência dos escritos bíblicos como verdade divina. A filosofia é a grande responsável por toda argumentação física, metafísica, lógica, epistemológica e semântica para negar a existência de Deus segundo os escritos bíblicos. O que é pior e lamentável é que os grandes racionalistas são professos crentes em Deus que fazem uso de argumentos lógicos para negar a própria bíblia. Eles estão infiltrados em todas as instituições religiosas, são os grandes super-homens nietzschianos que estão enganando a população em nome de Deus.
     No período metafísico (IV a.C. – XV d.C.) os filósofos se esforçaram para justificar a existência de Deus através de argumentos lógicos. Santo Anselmo (1033 – 1109) fez sua formulação a priori ³ (antes da experiência) e a posteriori ¹ (após a experiência) ficando assim:
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³ A priori, Deus é “aquilo do qual nada de maior pode-se pensar” (id quo maius cogitari nequit). E isso é pensado até pelo ateu e pelo tolo de que fala o Salmo, que, no seu coração diz: “Deus não existe.” Para negar a Deus, ele sabe estar falando de um ser do qual não é possível pensar nada de maior. Portanto, se o ateu pensa em Deus, Deus está em seu intelecto ___ caso contrário, não pensaria nem negaria sua existência. [...] (REALE, p. 496)
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¹ A posteriori, tudo aquilo que existe, existe em virtude de alguma coisa ou em virtude de nada. Mas nada existe em virtude de nada, isto é, do nada não provém nada. Assim, ou se admite a existência do ser em virtude do qual as coisas existem ou o nada existe. Mas, como existe algo, existe o ser supremo. (Ibid, p. 496)

Expressões denotativas
     Expressões denotativas, são denotativas unicamente devido suas formas: 1) pode ser denotativa e não denotar nada, (ex): “o atual rei da França”. 2) Pode denotar um objeto definido, (ex): “o atual rei da Inglaterra” denota um certo homem. 3) Pode ser ambígua, (ex): “um homem” não denota muitos homens, mas um homem ambíguo.
O objeto da denotação é de grande importância para a lógica, a matemática e para a teoria do conhecimento.
Conhecimento de trato
     Podemos chamar conhecimento de trato como literal; coisas que temos representações pelas percepções ___ pelo pensamento temos conhecimento de trato dos objetos de um caráter lógico, os abstratos. Porém, não temos necessariamente conhecimento de trato dos objetos denotados por expressões compostas de palavras de cujos significados não temos conhecimento de trato. (ex): Parece não haver razão para acreditar que temos conhecimento de trato das mentes de outras pessoas, visto que estas não são diretamente percebidas; portanto, o que conhecemos a respeito delas é obtido pela denotação. Todo pensamento deve começar pelo conhecimento de trato; mas ele é bem sucedido em pensar acerca de muitas outras coisas das quais não temos conhecimento de trato (aquilo que é percebido pelos sentidos).
Expressões conotativas
     Expressões conotativas referem, logo, toda denotação tem que haver conotação. Quando uma criança nasce, embora ela não possui um nome, ela tem referências: filho (a) de X e Y, irmão de A, B, C, (...); por ocasião de seu registro de nascimento ela recebe um selo, seu nome. A partir daí, enquanto viver, muitas conotações ou referências boas, más, falsas e verdadeiras estarão ligadas ao seu nome. A partir desse exemplo entendemos que é possível aceitar a existência e feitos de alguém pelas conotações referidas à sua pessoa, quando isso não é possível, a ciência denotativa e conotativa descarta a existência dessa pessoa ou ser, sendo apenas objetos inesistentes ou seres irreais. Fundamentados nessa teoria os ateus consideram falacioso o argumento de Santo Anselmo quanto a existência de Deus.

Argumento ateu que considera falacioso o argumento de Santo Anselmo ²
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² “O mais perfeito Ser tem todas as perfeições; a existência é uma perfeição; logo, o mais perfeito ser existe”, torna-se: “existe uma e somente uma entidade x que é mais perfeita; essa entidade tem todas as perfeições; a existência é uma perfeição; logo essa entidade existe”. Como prova, esta prova falha por falta de prova da premissa “existe uma e somente uma entidade x que é mais perfeita”. [...] Com nossa teoria da denotação somos capazes de sustentar que não existe indivíduos irreais; de tal forma que a classe vazia é a classe que não contém membros e não a classe que contém como membros todos os indivíduos irreais. (RUSSELL, p, 13)

     E aí? Deus existe? Não? E Emanuel, Deus conosco, existe? Há dezenas de referências proféticas que antecederam Seu nascimento; como há também, após receber seu selo, Jesus Cristo; dezenas de referências quanto a Seus feitos além da capacidade humana e, o que não falta, são referências à Sua morte e ressurreição; a história confirma que após Sua ressurreição Ele conviveu com a humanidade mais quarenta dias antes de Sua ascendência ao céu. E para terminar, há dezenas de referências quanto a Sua segunda vinda para pôr fim a esse parêntese feito na eternidade e às condições sub-humanas que chegaria a sociedade mundial próximo à Sua segunda vinda.
Se Jesus não é Deus conosco, então, toda religião que se esforça para justificar suas crenças em Deus ou em alguma entidade metafísica fundamentando-a em argumentos lógicos, e não na observância da lei de Deus, correm o risco de cair em meras formalidades religiosas, ou, fazer destas instituições apenas um bom negócio do século XXI para seus donos, líderes e funcionários. A única coisa que posso dizer é: o Deus bíblico, está acima de todas as convenções racionais, e estas, jamais serão condições necessárias e nem mesmo contingente para Deus existir e ser o que é. O uso da razão alienada de Deus é um argumento contra si mesma. Isto é, o racionalismo se autodestrói e causa mau a todos os que são iludidos pelas falácias lógicas ³; sejam para justificar ou negar a existência de Deus, pois, nosso relacionamento com Deus se dá pela fé mediada pela racionalidade (uso da inteligência).
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³ Deveriam fazer tremer aos que declaram ser de pouca importância obedecer ou não à lei de Deus. Todos os que exaltem suas próprias opiniões acima da revelação divina, todos os que mudem o sentido claro das escrituras para acomodá-lo à sua própria conveniência, ou pelo  motivo de se conformar com o mundo, estão a trazer sobre si terrível responsabilidade. A palavra escrita, a lei de Deus, aferirá o caráter de todo homem, e condenará a todos a quem essa infalível prova declarar em falta. (WHITE, p. 286)
     Quando Pilatos apresentou Cristo e Barrabás ao povo, perguntou, “qual quereis que eu solte? Barrabás, ou Jesus chamado Cristo? [...] Disseram: Barrabás. Que farei de Jesus chamado Cristo? Disseram todos: seja crucificado”. (Mateus 27: 11-26)
O povo preferiu o ladrão que o filho de Deus; e ainda disseram: o sangue dele caia sobre nós e nossos filhos.
E aí? Você é capaz de fazer uma leitura social e política do século XXI de sua cidade, estado e país? Por que os políticos querem o poder? Por que a criminalidade é crescente em todo o globo terrestre? Por que as instituições religiosas e igrejas particulares são o que são? Por que o narcotráfico e maus caráteres comandam muitas políticas públicas? Por que partidos políticos pregam a liberação de todas as drogas como meio de acabar com o narcotráfico? Por que partidos políticos que estão há mais de vinte anos no poder mantém a má educação para os pobres trabalhadores, mascarando-a com a PROGRESSÃO CONTINUADA OU APROVAÇÃO AUTOMÁTICA, certificando assim, a ignorância generalizada? Por que não existe uma política de segurança eficaz? Por que a saúde pública não pode ser boa?  Não são esses ideais políticos o resultado de ignorarmos a existência de Deus, preferindo um ladrão, exemplo de criminalidade generalizada como exemplo a ser seguido?
     Em 2014 vote consciente, vote em novos políticos que defendem uma boa educação para todos, pois, humanamente falando, a educação é o caminho para sanar os problemas de segurança, saúde e ignorância generalizada que dizima cidadãos brasileiros e do mundo.

Filósofo Isaías Correia Ribas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NIETZSCHE. O Anticristo – Maldição do Cristianismo. Ed. Clássicos Econômicos Newton – Rio de Janeiro, RJ – 1996.
RUSSELL, Bertrand.(1904) Da Denotação. 
REALE/ANTISERI. História da Filosofia, Vol. 1. Ed. Paulus. São Paulo, SP, 2007
WHITE, Ellen G. História da Redenção. Ed. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP. 2008.
WHITE, Ellen G. – O Grande Conflito. Ed. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP. 2014.




segunda-feira, 18 de agosto de 2014

AS RELIGIÕES E O ESTADO LAICO


     É comum ouvirmos essa expressão o “Estado é laico” quando o assunto é sobre política e religião. Mas o que significa laico? Segundo o dicionário, laico: leigo ou secular; oposição a eclesiástico e a religioso. Isso significa que, diante do Estado politicamente organizado o religioso é o oposto. Esta oposição à influência do religioso nos negócios do Estado se dá por causa das frustrações políticas da Idade Média, quando a igreja assumiu o poder político e religioso e fez do Estado (nações europeias), uma extensão da igreja. Primeiro, precisamos compreender que não foram os cristãos que assumiram o poder político e religioso no período medieval, pois estes eram cassados em todos os lugares para serem eliminados de Roma Pagã. Então, a questão que deve ser feita é: como um grupo de perseguidos (os cristãos primitivos), teriam condições de assumir a posição de líder da igreja e do Estado? O que aconteceu foi o seguinte: quanto mais cristãos morriam na fogueira, pela espada, crucificados e pelos leões sob às ordens de/por Roma Pagã, mais pessoas se convertiam ao cristianismo; assim, diante dessa impossibilidade de acabar com os seguidores de Cristo, Constantino ao assumir o império romano deu um golpe de mestre: converteu-se ao cristianismo! Pronto! Agora, como imperador e cristão tinha o poder para alterar o livro sagrado dos judeus e cristãos, a bíblia. Pois sabia ele que era apenas uma questão de tempo e todo cristianismo seria deturpado, isto é, continuariam sendo cristãos, porém, adorando os deuses pagãos no domingo e não mais no sábado, segundo ensina a bíblia¹.
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¹ A partir de 313, o imperador Constantino adotou uma política de tolerância religiosa em relação aos cristãos, que puderam realizar cultos públicos. Em 380, o cristianismo passou a ser considerado a religião do Estado, quando o Imperador Teodósio recebeu o batismo cristão. Cerca de uma década depois, os cultos pagãos foram proibidos, e o cristianismo tornou-se, efetivamente, a religião oficial de Roma, promovendo a organização da igreja Católica Romana, que construiu sua hierarquia tendo como modelo a estrutura administrativa do império. (COTRIM. p. 130)
     No mesmo século um grande filósofo, Aurélio Agostinho (354 - 430), Tagaste, África, filósofo maniqueísta, também se converte ao cristianismo, tornando-se bispo de Hipona, Santo Agostinho.   Antes do nascimento de Cristo as escolas filosóficas neoplatônicas já vinham trabalhando para que a filosofia de Platão, especificamente o “Mundo das Ideias”, alcançasse o status de teologia semelhante ao livro sagrado dos judeus. Foram os neoplatônicos e outras escolas filosóficas que deturparam a crença dos judeus, levando-os a rejeitarem e matarem a Cristo que eles esperavam como seu libertador e salvador. Após o nascimento de Cristo, o neoplatonismo passa a ser escola dos padres (Patrística), assim, quando Agostinho se converte, converte-se à patrística neoplatônica e não a Cristo ou ao cristianismo primitivo que viviam segundo as orientações bíblicas. Foram esses falsos cristãos, Constantino, Agostinho, Teodósio e seus assessores políticos e seguidores, sob a capa de cristãos, quem assumiram o controle dos Estados medievais (Europa) em nome do cristianismo. Assim, com essa jogada político-religiosa, funda-se a igreja Católica Romana que vai tornar-se a “igreja mãe do cristianismo”. “Roma cristã”, para se manter no poder sem ser questionada fechou todas as escolas proibindo o conhecimento para a população, sabiam eles que o conhecimento liberta, e pessoas livres são problemas para a política corrupta como para a religião que quer dominar em nome de Deus. Por isso, a Idade Média é conhecida também, como idade das trevas.
     A partir de 1.170 alguns cristãos percebem a jogada político-religiosa ocorrido em nome de Cristo, dão-se conta do que realmente ocorrera, estavam cientes que fora proibido o estudo da bíblia por aqueles que se diziam representantes de Cristo. Assim, com o surgimento dos Valdenses que queriam viver segundo o que estava escrito na bíblia, o mesmo espírito de Roma Pagã, faz-se presente na Roma Cristã, é o início às perseguições àqueles que insistem fazer da bíblia o livro base de sua fé. Agora Roma Cristã, à semelhança de Roma pagã se levanta contra todos os que se levantam para questionar seu modo de ser cristão. São acesas novamente as fogueiras e as espadas são empunhadas para matar os que se declaram adeptos dos ensinos bíblicos.
     Como a igreja perdia seu poder político na Europa, e, querendo se manter como igreja mãe do cristianismo, por meio de seu Estado político-religioso, o Vaticano, através do Papa, faz-se representante de Deus na Terra, achando-se o único capaz de promover a paz mundial. Infelizmente o Brasil foi o país escolhido pelos colonizadores que assimilaram mais os ideais medievais e os implantaram nos ideais brasileiros. A educação brasileira fundamentada no paradigma “Progressão Continuada”, tem como objetivo principal, a manutenção da ignorância generalizada; mantendo-nos como país periférico, produtor de matéria prima, mão de obra barata e mantenedor dos ideais da igreja medieval.
     Atualmente, quando um religioso confesso candidata-se a cargos eletivos em nosso país sofre preconceito por causa desse histórico medieval. Porém, devemos compreender, como ser político que somos, que o Estado é um bem comum e jamais deve servir a essa ou aquela denominação religiosa. Logo, se há algum religioso que queira administrar instâncias públicas deve ter em mente que lá está para defender os interesses de todos e não aos de sua denominação, pois, religiosos, a grande maioria dos brasileiros são; e, como tais, devemos amar-nos uns aos outros; como seres racionais, independente de crenças, devemos ser altruístas e o altruísmo não faz acepção de pessoas. Assim, estamos em condições de compreender o que significa solidariedade. A política solidária não vê crença, mas seres humanos com direitos iguais, e dentre esses direitos está a liberdade religiosa. Assim, qualquer pessoa solidária pode concorrer a cargos eletivos para administrar o bem público que é de interesse comum à uma sociedade organizada.
Por isso, entendo que o PHS e o PSB despontam como uma nova opção de renovação da política brasileira. Infelizmente nosso candidato à presidente da república e outros que o acompanhavam foram vítimas de um acidente aéreo; minha prece é que Deus conforte seus amigos e familiares.
     Quanto aos ideais políticos do Eduardo Campos, esses, não se foi com ele, pois estes são os ideais do PSB e suas coligações, portanto, vamos lutar para que seus sonhos de um Brasil mais equitativo e solidário se concretize! Não vamos desistir de um Brasil bom para todos os brasileiros.
     Assim, como religiosos ou políticos contemporâneos, votando ou concorrendo a cargos eletivos devemos ter como ideal, eliminar os ideais medievais de nosso país. E isso, só será possível com novos políticos assumindo a administração de nossa política federal, estadual e municipal, pois a velha política já comprovou que não tem como ideal um novo país para todos os brasileiros. Por isso como professor e filósofo apoio os ideais desses três candidatos, pois estes, juntamente com PSB têm como ideal um Brasil livre das trevas medievais.
     Para governador do estado de São Paulo, Laércio Benko Nº 31; para deputado federal, Victor Perina Nº 3131; para deputada estadual, Clélia Gomes Nº 31031.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Cotrim, Gilberto. HISTÓRIA GLOBAL – Brasil e Geral, v. I, Ensino Médio. Ed. Saraiva. São Paulo, 2010.

Filósofo Isaías Correia Ribas.


terça-feira, 12 de agosto de 2014

O PODER DO ELEITOR


     Nós, cidadãos brasileiros, a cada dois anos temos a oportunidade de sermos políticos de verdade, capaz de mudar o precisa ser mudado em nosso país. Entendo que política não é como um jogo de futebol que precisa de uma torcida organizada. Como nação, somos afetados pelas decisões daqueles que governam o país. Logo, não devemos ser torcedores e sim juízes. Isso mesmo, o povo, através do voto, é um juiz em condições legais de expulsar os maus políticos.
     O fundamento básico para o desenvolvimento de uma nação qualquer, está na educação dada ao seu povo. Partindo deste princípio, deduz-se, o governo federal e estaduais do Brasil precisam ser substituídos, pois eles, querem manter o Brasil no mesmo ideal da Idade Média, isto é, ignorância geral a todos os trabalhadores. Por isso a educação brasileira precisa ser ruim. Entende, não é que ela está ruim, ela precisa que ser ruim. Entendo também que o PT e o PSDB, não têm mais o direito de prometer, eles são os únicos protagonistas que estão no poder desde a queda da ditadura e até hoje, no quesito, educação de qualidade, eles só fizeram piorar, pois, educação significa conhecimento, mas o conhecimento de qualidade continua sendo dado somente aos ricos como era feito na Idade Média. A Progressão Continuada aplicada nas escolas públicas brasileira é um crime contra toda uma nação.
     Então, vamos exercer o poder que temos e expulsar os velhos e maus políticos que a vinte anos lutam para que o Brasil seja um país de mão obra barata, uma nação de ideal escravocrata? Como filósofo e Professor, entendo que temos mais uma oportunidade de recomeçar como novos políticos que estão pensando um Brasil desenvolvido a todos os brasileiros.


Filósofo Isaías Correia Ribas

domingo, 10 de agosto de 2014

SEGURANÇA PÚBLICA


     O que justifica um departamento de segurança policial em todas as instâncias dos governos federal, estadual e municipal se não for para instruir, coibir e prender os foras das leis? Nenhum cidadão, dos mais simples às mais altas classes sociais e autoridades judiciais se quer cogitam justificar outros objetivos além dos expressos. Em toda sociedade organizada sempre houve o bom e o mal caráter, aqueles que querem viver além do bem e do mal, isto é, livres de uma moral reguladora do comportamento para todos. É impossível entendermos a utilidade de um departamento de segurança se não compreendermos o que é ética e moral.
Ética: ciência filosófica que investiga os costumes.
Moral: princípios norteadores dos bons costumes, isto é, como se viver na prática do bem e da justiça.
     Por mais de cinco mil anos, os princípios morais dos ocidentais estavam fundamentados na bíblia, livro sagrado dos judeus e cristãos.
Filosofia: No século VI a. C. surgiu os primeiros filósofos questionando os fundamentos da moral e do conhecimento. Queriam eles provar por meio da natureza que Deus era uma utopia, logo, incapaz de ser o norteador de tudo. Várias hipóteses foram levantadas para justificar a origem da vida e do universo independente dos deuses e da fé. Porém, frustraram-se diante de tamanho problema. Assim, no século IV, com os filósofos clássicos, Sócrates, Platão e Aristóteles admitiram continuar seus questionamentos a partir da possibilidade da existência de Deus, porém, isso não significa que eles tinham fé segundo a fé dos judeus. Esse período filosófico chama-se metafísica (o que está além da física), isto é, Deus, a alma e o mundo. Os questionamentos filosóficos a partir da metafísica foi de: (400 a. C. – 1800 d. C.).  
     No início do cristianismo a Patrística (escola dos padres) ou filósofos neoplatônicos, aproveitaram a confusão social causada pelas intrigas entre Roma pagã e os judeus, mais a fuga dos cristãos primitivos com medo da morte, para assumir o poder político e religioso do mundo de então. Isso foi possível com a conversão do imperador Constantino e do filósofo maniqueísta Agostinho. Roma Pagã ficou no poder de 168 a.C. – 476 d.C.). Assim, após cinco séculos de preparo os filósofos assumiram o poder religioso e político em nome do cristianismo fazendo-se representantes de Deus. Logo, a ideologia aplicada na Idade Média é filosófica e não cristã.
     Com a Escolástica, primeiras universidades, pela influência da filosofia de Aristóteles que estava em poder dos muçulmanos que Santo Tomás de Aquino interpretara, abriu-se as portas para os questionamentos contra os ideais impostos às nações da Idade média. Desses questionamentos escolásticos ocorreu o Renascimento Humanista, a Reforma Protestante e a Idade Moderna.
     Com Immanuel Kant (1724 – 1804), um protestante luterano alemão, Deus é a coisa-em-si, e, como tal, impossível de se conhecer pelo método científico. Assim, com Kant, a ética e a moral passam a ser fundamentadas no sujeito, isto é, na razão e não mais em Deus; é o nascimento do iluminismo, do positivismo científico. Momento em que a ciência começa ignorar a utilidade da filosofia para o conhecimento verdadeiro. Restou a filosofia a fundamentação do conhecimento e a ética, é a luta filosófica por um lugar ao sol frente as verdades empíricas.
Guilherme Miller (1782-1849)
     Miller, filho de um capitão do exército da revolução americana (1776-1783) e sua mãe, fiel cristã da igreja Batista. Quando criança e jovem, seguindo os passos da mãe era membro da igreja, porém, já adulto, influenciado pelo racionalismo duvidou de que a bíblia fosse um livro revelado por Deus; assim, como deísta, acreditava em Deus, mas não na revelação bíblica. Em 1812 alistou-se como voluntário na revolução e terminou em 1815 como capitão. Como deísta e capitão tinha tudo para ser rico e viver em paz; mas a paz que ele buscara no deísmo não a encontrara. Assim, em meio a angústia de espírito, em sua fazenda, resolveu investigar a bíblia verso por verso, dizendo para si: se esse livro for realmente a palavra de Deus revelada aos humanos irei compreendê-lo e encontrar a paz prometida! Miller era um homem íntegro e honesto. Em suas investigações reencontrou a paz que procurava e interpretou a profecia de Daniel 8:14. Por nove anos ele angustiara com a dúvida, devo ou não divulgar minhas conclusões a respeito dessa profecia? Revolveu pela divulgação; em 1831 começou mostrar para alguns e esses eram convencidos pela matemática aplicada à profecia. Pelos seus cálculos a segunda vinda de Cristo ocorreria 22/10/1844. Os líderes da igreja foram convencidos, e deram-lhe o título de pastor conferencista. Porém, chegou a data e Cristo não veio. Estava aberto o caminho para a apostasia generalizada dos modernos cristãos.
Friedrich Wilhelm Nietzsche
    Coincidentemente, em 15/10/1844, no vilarejo Röcken, próximo a Leipzig, Alemanha, nasce Friedrich Wilhelm Nietzsche, seu pai Karl Ludwig era uma pessoa culta, seus dois avós eram pastores protestantes e Nietzsche pretendia seguir a mesma carreira. Na universidade, por influência de seu professor Friedrich Ritschl, o filósofo decidiu abandonar os estudos de teologia e dedicar-se a filologia. Finalmente como filósofo, filólogo e conhecedor da bíblia, tornou-se o ateu que admitiu filosofar como uma dinamite que implodiria toda arquitetura filosófica científica e teológica idealizada até então. Para ele, todos esses ensinamentos estavam alicerçados na mentira. E o que sobrasse da implosão ele despedaçaria com seu martelo filosófico.
Miller, White e Nietzsche
     Esses três pensadores coincidem com o início da Idade Contemporânea. Período em que a sociedade mundial opta por viver sem parâmetros éticos e morais. A partir das frustrações protestantes com relação a data marcada para a segunda vinda de Cristo, Nietzsche cria o conceito niilismo (vazio). Isto é, a esperança dos protestantes cai no vazio; e Nietzsche conclui, Deus morreu. O que significa a morte de Deus para Nietzsche? Significa:
a) a filosofia clássica e helenística conseguiram deturpar a crença dos judeus, levando-os matarem e rejeitarem Jesus Cristo seu prometido salvador.
b) O cristianismo é platonismo. Isto é, a metafísica neoplatônica e a Patrística, unidos ao politeísmo pagão passaram a ser doutrinas do cristianismo medieval.
c) O mesmo espírito filosófico protestante desenvolveu a exploração capitalista em oposição a defesa da pobreza defendida pelos medievais.
d) Os fundamentos do enriquecimento pelo acúmulo de capital em nome de Deus, defendida pelos protestantes modernos "cai no vazio" com as previsões frustradas de Miller.
     Assim, só resta à humanidade contemporânea a perspectiva de um viver dissoluto, isto e, sem parâmetros morais e éticos. Nietzsche é um filósofo ateu metafísico; Em nome do Zaratustra profetizou que surgiria os super-homens que iriam propor a transvaloração de todos os valores. Então, quando os filósofos atuais, os cientistas, os teólogos, os empresários, os políticos, os artistas da grande e pequena mídia e as universidades, responsáveis pela evolução do ceticismo generalizado, a uma só voz dizem: a bíblia é um livro de contos míticos, inútil à moralidade, estão todos na mesma ótica de Nietzsche. Já é possível ouvir o clamor desses super-homens: Vamos liberar tudo, “é proibido proibir”, cada um que viva segundo a sua vontade, dê vazão às suas pulsões sensuais, apela Nietzsche, pois, só assim sereis livres; assim, deduz-se que uma sociedade livre não se faz mais necessário um departamento de segurança para instruir, coibir e prender transgressores, pois não há mais transgressores, apenas cidadãos livres. Mas Nietzsche não é só caos, esse caos tem causa, e a causa do caos é a não educação de qualidade às crianças e jovens, diz ele: “A educação que nivela por baixo é feita para o rebanho, é a educação da decadência¹”. (SOUSA, p. 188)
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¹ O mais desejável continua sendo, em todas as circunstâncias, uma rígida disciplina na época certa, ou seja, ainda numa idade em que desperte orgulho ver que muito é exigido de si mesmo. Pois isso diferencia de qualquer outra a escola da dureza como boa escola: que muito é exigido, que é exigido com rigor; que o bom, que até o excepcional é exigido como normal; que o louvor é raro, que não há indulgência; que a punição se impõe certeira, objetiva, sem exceção para o talento e origem. Uma escola assim é necessária em todos os sentidos: isso vale tanto para o mais corpóreo quanto para o mais espiritual: funesto seria querer separar aqui!  (Ibid P,190)
     Dentro desse contexto cético, Deus, em cumprimento a profecia apocalíptica, (Apoc.19:10) chamou pessoas para a missão de profeta contemporâneo, responsável à verdadeira interpretação dos escritos e profecias bíblicas; os dois primeiros rejeitaram, a terceira, uma jovem de dezessete anos, Ellen G. White aceitou a missão. O livro de sua autoria que fala deste contexto é “O GRANDE CONFLITO”. Ed. Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP.
     Como filósofo entendo que a implementação de uma nova perspectiva educacional para nossas crianças e jovens depende de elegermos políticos que estejam desejosos de fazer de nosso país, um Brasil que contemple a todos com nossas riquezas sem ter que estar dando migalhas assistencialistas para o povo. O que precisamos é de cidadãos que sejam capazes de produzir 100 ou 1000% a mais do que produzem atualmente, e o meio para isso é a educação de qualidade para todos os cidadãos.
     O candidato ao governo de estado de São Paulo Laércio Benko (Nº 31), o candidato a deputado federal Victor Perina (Nº 3131) e a candidata a deputada estadual Clélia Gomes (Nº 31031), entendem que o fim da “Progressão Continuada” aplicada na educação de nossos filhos é a saída para formar cidadãos conscientes, capazes de reverter a barbárie anunciada pelas péssimas ideologias aplicadas pelos velhos políticos na educação dos brasileiros, deixando-nos presos à Idade Média.
Então, vamos ser protagonistas de um novo Brasil para todos os brasileiros!

Filósofo Isaías Correia Ribas

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

SOUSA, Mauro Araújo de. NIETZSCHE ASCETA. Ed. Unijuí, Ijuí, RS, Brasil, 2009 

terça-feira, 5 de agosto de 2014

SOU PROFESSOR PATRIOTA


     Sou professor de filosofa na E. E. Professor Pio Telles Peixoto do estado de São Paulo, especialista em “Filosofia da Linguagem na Filosofia Contemporânea”, como filósofo defendo o pensamento bíblico, e, como professor, uma educação de qualidade para todos os jovens brasileiros, pois, uma nação que não valoriza seus jovens e crianças jamais será uma nação de primeiro mundo, desenvolvida. Assim sendo, o que mais atraímos, como nação, são investidores que querem temporariamente explorar a mão de obra barata que nossos jovens podem oferecer com a educação que recebem em nossas escolas públicas. Grandes investidores, caso queiram investir a longo prazo, não veem perspectivas de continuar crescendo em um país que não investe na educação de seus cidadãos trabalhadores. Pois, sem esta, a probabilidade de crescimento da marginalidade é certa. Por isso, como professor visionário, defendo a proposta do candidato a governador ao estado de São Paulo Laércio Benko (Nº 31), da candidata a deputada estadual Clélia Gomes (Nº 31031) e do deputado federal Victor Perina (Nº 3131).
     O PHS é um novo partido com novos políticos que merecem passar pela avaliação pública, por isso, entendo, que devemos elegê-los para que eles tenham a oportunidade de demonstrar se realmente vão fazer o que prometem. Eles entendem e defendem a tese de que a ‘Progressão Continuada’, imposta aos estudantes brasileiros pelos velhos políticos, é a causa da alta taxa de criminalidade entre os jovens brasileiros, pois, com a educação que recebem dessa maldita ideologia, acaba com todas as perspectivas que possa pairar no ideal de um jovem trabalhador que vive sob a égide do ideal capitalista.
     Como professor e filósofo, entendo que a avaliação deles quanto a ideologia imposta aos nossos estudantes está corretíssima; quando essa ideologia for banida das escolas públicas, será o início de um ‘novo Brasil para todos os brasileiros’! Então, vamos ser protagonistas desse novo Brasil!


Filósofo Isaías Correia Ribas 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

A METAFÍSICA E O NASCIMENTO DE JESUS


     A metafísica é uma disciplina filosófica. É o maior período que um problema filosófico pairou na perspectiva dos filósofos. A metafísica começou no século IV a. C. com Sócrates e terminou em 1650 com Descartes. Esse período é denominado também como ontológico (estudo do ser); logo, o ser é o conceito chave da metafísica. Mas a questão é: que tipo de ser é investigado por todos os filósofos desse período? O ser que está além da física (Deus, a alma e o mundo). O estudo da metafísica foi admitido pela filosofia porque os primeiros filósofos, os Pré-Socráticos, não faram capazes de construir um novo conhecimento como anunciaram que fariam, isto é, um conhecimento que refutasse Deus e os deuses mitológicos. Então, diante dessa frustração, a filosofia passou a analisar o que e por que tudo existe, admitindo a possibilidade de que Deus existe segundo a fé do povo de Israel.
     Agora dá para entender porque Sócrates, Platão e Aristóteles elegeram um deus para si, eles estavam analisando as coisas a partir da metafísica, admitindo a possibilidade de Deus existir e ser o criador, mas eles não tinham fé, e nem acreditavam na salvação por meio do sacrifício de um salvador segundo anunciavam os profetas de Israel. O que eles queriam, e a ciência continua nos dias atuais nessa mesma perspectiva é, encontrar Deus no universo ou algo que justifique a existência da vida no planeta, pois, para a filosofia e a ciência, se existe um Deus ou uma teoria, têm que ser passíveis de análise lógica, empírica ou de ser alcançado pelos sentidos; pois, a pura fé, não é fundamento para o conhecimento.
Cristo, um grande problema para a filosofia
     Quando Cristo nasceu, a filosofia já havia deturpado toda a fé de Israel e Judeus. Nessa época, Roma pagã governava o mundo (168 a.C. – 476 d.C.), logo, os judeus estavam sob o domínio pagão, e eles naturalmente estavam ansiosos pelo cumprimento da profecia de que o filho de Deus viria fundar Seu reinado, livrando-os do jugo romano. Porém, a profecia se cumpriu segundo anunciara o profeta Isaías: uma virgem, grávida pelo Espírito Santo, deu a luz ao filho de Deus que fora gerado metafisicamente, algo além da lógica filosófica e da ciência, um mistério aos olhos da razão pura.  Os judeus e os filósofos duvidaram da Onipotência que se manifestara entre eles; mas isso não era tudo, Jesus mostrava ser o prometido segundo as profecias bíblicas. Viveu trinta e três anos entre aqueles povos, fez muitos milagres, inclusive ressuscitou mortos, foi morto, sepultado e após três dias um anjo desceu do céu e O ressuscitou, após quarenta dias retornou ao céu para terminar a obra de salvação. Inacreditável, Deus surpreendeu a todos manifestando-Se entre eles; assim, a salvação prometida por Deus segundo Seus profetas estava posta a quem quisesse. Os filósofos e outros ateístas queriam ver Deus, viram e O rejeitaram.
     Mas o homem em sua arrogância escolheu ir contra as evidências do Deus encarnado; assim, o orgulho prevaleceu e resolveram continuar na guerra epistemológica contra a Onisciência divina. A filosofia que já vinha trabalhando para fazer da filosofia de Platão uma teologia que minasse a clareza das profecias bíblicas foi preparada para confundir os cristãos primitivos. Dois poderes se levantam contra eles, o político, Roma Pagã e a Patrística (escola dos padres) ou filósofos neoplatônicos. O poder político queria eliminar os cristãos a qualquer custo, jogando-os aos leões para serem devorados em suas festas e matando-os a espada e outras torturas possíveis, e os neoplatônicos (filósofos da atualidade), preparavam uma estratégia para eliminar a influência da bíblia sobre essa nova religião. Essa intolerância aos cristãos primitivos durou até a ascensão de Constantino ao poder romano. Como estava comprovado ser impossível destruir a influência de Cristo sobre a humanidade, pois, à medida que se matava cristãos mais pessoas se convertiam, Constantino resolveu mudar de estratégia, em vez de persegui-los, “converteu-se”, pois, como cristão e rei, poderia alterar o livro sagrado dos cristãos; entendia ele que, para corromper uma crença basta redirecionar a fé do indivíduo. Foi isso que ele fez. Os pagãos adoravam o sol, então, ele montou uma estratégia para que todos os cristãos de seu reino adorassem o deus sol em outro dia. Segundo a bíblia existe o 1º. 2º, 3º até o sexto dia, o sábado é o dia santo bíblico, o que fez ele? Em vez de adorar a Deus no sábado, sétimo dia da semana, ele montou um esquema para que o sábado fosse substituído pelo primeiro dia, o domingo. Isso pode ser percebido claramente quando analisamos os dias da semana na língua inglesa. Domingo é, Sunday (dia do sol), e assim, ainda hoje, o cristianismo segue o esquema corrupto de Constantino. No século V a igreja através dos neoplatônicos consegue chegar ao poder, passando de Roma pagã à Roma cristã. Isso significa que os filósofos neoplatônicos e os maniqueístas, na pessoa do filósofo Agostinho, assumiram o poder político e religioso e uma nova estratégia é montada para acabar com a influência dos escritos bíblicos. Ficando assim: Constantino estabeleceu o domingo como dia santo e os filósofos fizeram da filosofia de Platão uma nova doutrina cristã espírita (a teologia da reencarnação e da imortalidade da alma pregada pelo catolicismo e espíritas é a filosofia do mundo das ideias de Platão introduzida no cristianismo pelos neoplatônicos que assumiram o poder). Os filósofos sabem do poder do conhecimento, por isso, proibiu educação para o povo, sabiam eles que era uma questão de tempo, e a ignorância do povo os manteriam no poder eternamente. Por isso, na Idade Média, Educação era somente aos interessados em fazer carreira eclesiástica e aos ricos nobres; assim, por mil anos esse período foi mergulhado em trevas, isto é, o conhecimento foi proibido em todo o território sob seu poder. Você não vê futuro em estudar e nem gosta de ler, isto se dá por causa da influência dessa estratégia medieval. O Brasil é o país que mais sofre desse mal medieval, nossos políticos e religiosos, de mãos dadas, ainda mantém essa cultura de que educação de qualidade é para quem têm o domínio político-religioso e aos ricos. Aos trabalhadores de modo geral que queiram estudar, submetam-se à má educação oferecida pelo poder público que, sob o paradigma da Progressão Continuada certifica a ignorância dos jovens emitindo diplomas sem que o estudante saiba o suficiente para ser promovido. Caso algum pobre queira educação de qualidade têm que pagar às instituições privadas que geralmente estão ligadas às instituições religiosas. Então, se há alguém responsável pelas barbaridades que assolam os brasileiros são esses corruptos religiosos e políticos que lucram com a desgraça e escravidão dos pobres; mas a maldade que eles causam dificultando a educação de qualidade para todos, está atingindo a todos, independentemente de classes sociais, pois, todo jovem contemporâneo quer gozar das riquezas do país que embala os capitalistas, como lhes é negado esse direito à educação de qualidade, só lhes resta roubar, matar, traficar e outras possíveis barbaridades a quem quer que seja; pois, entendem eles, que religiosos e políticos embora prometam bens temporais e eternos, na práticas são verdadeiros mentirosos enganadores como qualquer outro que caminha pela ilegalidade.

Filósofo Isaías Correia Ribas