O homem é finito.
O universo é infinito. O homem, apesar de sua finitude é um organismo vivo no
planeta terra, que está inserido no universo e além de tudo é inteligente, em
meio a outras formas de vidas sem inteligência semelhante. A Terra é um pequeno
planeta do infinito universo. Até onde conseguimos chegar com nossa finita
epistemologia (conhecimento), não conseguimos ter certezas de outras formas de
vida no universo. Por isso, a milenar indagação: De onde viemos? Continua
atual. No planeta Terra tem vida e até onde sabemos, não há, nos outros
planetas de nossa galáxia nenhuma forma de vida. Então, apesar de haver no
infinito universo uma ordem cosmológica, não é esta ordem que tem vida em si
mesmo. E, por que só no planeta Terra há condições para o nascimento,
desenvolvimento, reprodução das diversas formas e espécies de vida? Então, ordem
“natural”, orgânica, física, matemática, geométrica e cósmica, sem um Ordenador
Superior, não são, por si só, capazes de gênese alguma, pelo contrário, cada um
(a) cumpre com a finalidade que fora idealizado pelo Ordenador Superior. Por
isso, ignorar verdades absolutas em um universo infinito e eterno, onde tudo
que há continuam eternamente seguindo as determinações traçadas pelo Ordenador de
tudo, não é uma sábia conclusão e muito menos lógica, mas apenas delírios
subjetivos. A bíblia é a única fonte de verdades absolutas dadas à humanidade,
porém, esta se firmou como verdade absoluta no Ocidente, no entanto, há outras
fontes de verdades absolutas em outras regiões do planeta. Os discursos científico
e filosófico são fontes de conclusões subjetivas; quando opiniões subjetivas
são justificadas e fundamentadas passam a ser conhecimento, caso contrário não
vão além de opiniões. Entende-se por verdade subjetiva a verdade do sujeito.
Logo, são apenas verdades temporais, e, como tais são incapazes de anular o que
é absoluto; são uteis para esta vida, porém, inúteis à eternidade e como
adquiri-la. Para quem conhece filosofia
e a bíblia é simples concluir que este embate nem sempre ficou no mundo das
ideias. Pelo contrário, não poucas vezes, na história da humanidade, houve
muito derramamento de sangue por causa dessa intensão de anular a influência
bíblica no comportamento humano. Isso se deu no mundo antigo antes de Cristo,
no início do cristianismo, ao longo da Idade Média, Moderna e Pós-moderna, e
está profetizado no Apocalipse que se dará no futuro.
Bíblia:
A bíblia é um
livro de leitura simples. Relata a história de como tudo veio existir, a
entrada do mal e a formação de seu império na Terra; mostra também como livrar-se
das amarras desse império que quer ter todas as pessoas como súditas. A
estratégia para esse império se concretizar é fazer com que o conhecimento da
verdade absoluta não alcance as pessoas, levando-as a duvidarem, e, se
possível, negarem seu propósito para a humanidade. Pois, somente assim o
império do mal sairá vitorioso na estratégia de enganar as pessoas, ofuscando o
caminho de retorno ao Éden original que o império do mal destruiu
temporariamente. A bíblia é o livro que demorou mais tempo para ser concluído.
Começou por volta de 1500 a. C. terminando no ano 100 d. C.. Grande parte de
seus escritos foram revelados aos profetas. A narrativa que marca as páginas
bíblicas é a história literal e espiritual dos Hebreus-Israel-e-Judeus e a
passagem do Cristo que veio mostrar o amor de Deus à humanidade; com Seu
sacrifício, ressurreição e retorno ao céu abriu a porta do caminho de retorno
ao Éden. Há significativas
profecias, são estas que nos garante que o livro é de origem divina. Seus
quarenta autores de diferentes culturas e níveis sociais foram instrumentos
divinos para escrever as verdades absolutas do Criador do universo. É o livro
mais vendido e lido do planeta. Logo, não é por acaso que os autores das
verdades subjetivas e temporais já fizeram de tudo para inutilizar sua
influência à humanidade. Os mais profundos pensadores do antropocentrismo
sempre se inspiraram nos conceitos bíblicos, distorcendo-os com o intuito de
destruí-la, a maioria deles se utilizam do conceito Deus para eliminar sua
influência entre os homens. Mas todos aqueles que se levantaram como pessoa ou
instituição para enganar utilizando-se dos escritos bíblicos seu sucesso é
apenas temporal, e, sem sobra de dúvidas cairão para nunca mais se levantar,
até porque, toda a história do pecado chegará, muito em breve, ao fim. Por
isso, todo parecido sucesso antropocêntrico são temporais, passageiros. A
longanimidade divina permite todos esses abusos para que não haja desculpas no
dia do julgamento. A salvação oferecida na bíblia é para todos, e, não existe
pecado que através de um arrependimento honesto não seja alcançado pelo amor de
Deus. O único problema é que Deus não se deixa enganar e nem escarnecer, por
isso, todo aquele que nasce para o reino de Deus têm prazer de viver segundo as
orientações bíblicas, pois, somente assim pode ser moldado para a salvação e
vida eterna. Qualquer leitor mediano que queira alcançar a salvação oferecida
na bíblia é capaz de compreendê-la, pois, o mesmo Espírito que inspirou seus
autores ajudará em sua compreensão. Deus em sua grande misericórdia
disponibilizou aos estudiosos da bíblia da Idade Contemporânea o Espírito de
Profecia para lançar mais luz entre as trevas que o racionalismo
científico-filosófico lançara aos seus escritos. Então, àqueles que queiram
realmente entendê-la, está à disposição de todos os escritos da profetisa Ellen
G. White (1827-1915). É uma luz menor para iluminar a mente de quem deseja compreender
a grande luz contida na bíblia
Filosofia:
Os questionamentos
filosóficos começaram no século VI a. C.. Os filósofos da natureza eram ateus
declarados. Queriam eles provar através da natureza que o Deus bíblico e os
deuses mitológicos dos gregos não eram a melhor coisa que poderia existir como
fundamento de todo acontecimento e conhecimento da época. Por isso resolveu-se
criar um novo tipo de conhecimento, o antropocêntrico e/ou subjetivo. Nessa
nova epistemologia em formação, Deus e os deuses não eram bem vindos. A razão
seria seu fundamento e não os deuses.
Reflexão sobre Verdade
absoluta e verdade subjetiva:
Nesse primeiro
embate a filosofia ainda não existia. Ele se deu entre a fé de Abel na verdade
absoluta e o racionalismo subjetivo de seu irmão Caim. Naquele momento nascia o
culto à natureza como a grande provedora de tudo. Abel creu segundo seus pais
lhe ensinaram. (Perdemos o direito de viver no Jardim do Éden, só podemos
contempla-lo, mas, se seguirmos conforme Deus nos orientou, poderemos voltar de
novo ao Éden). Por hora, para não esquecermos que haverá um libertador da parte
de Deus, temos que manter vivo entre nós a Sua promessa, e, para que isso seja
possível temos que matar um cordeiro todos os dias, esse sacrifício
mostrar-nos-á as consequências e a única solução para o pecado. Logo,
os sacrifícios do Antigo Testamento era uma didática divina que preparava a
humanidade para reconhecer O Salvador que viria morrer para salvar aqueles que
nele crescem. Por meio dessa prática a graça divina salvara todos os que creram
na promessa e salvará os que crerem no sacrifício do filho da promessa feito na
cruz do calvário! Quando Caim questionou seu irmão Abel porque trouxera a
oferta sacrifical segundo as orientações divinas e ele, segundo o seu
entendimento trouxera frutos da natureza, sentira um vazio, Deus desaprovou sua
atitude ante Suas orientações; Caim voluntariosamente rejeitara o convite divino
de repensar sua atitude e arrepender-se, preferindo continuar em sua rebeldia, assim, matou seu irmão Abel. Após o assassinato abandonou o convívio entre sua
família que fazia a vontade de Deus para criar outra família segundo sua
vontade pessoal; Sem Deus em sua mente, caíra no vazio, esse niilismo levou-o a
criar deuses para si e sua descendência para preencher o vazio que o pecado
causara. É o nascimento do politeísmo, Caim criou deuses segundo as formas da
natureza e dos astros celestes, buscando preencher as lacunas que sua
desobediência provocara.
Não desejando conservar a Deus em seu
conhecimento, logo vieram a negar Sua existência. Adoravam a Natureza em lugar
do Deus da Natureza. Glorificavam o Gênio humano, adoravam as obras de suas
próprias mãos, e ensinavam seus filhos a curvar ante as imagens de escultura.
Nos campos verdejantes, e à sombra das
esplêndidas árvores, erigiam os altares de seus ídolos. Bosques extensos, que
conservavam a folhagem durante o ano todo, eram dedicados ao culto dos deuses
falsos. [...] (WHITE, G. Ellen. Patriarcas e Profetas, P. 88 – O Dilúvio)
Com o entardecer da história, entre outros acontecimentos
significativos para a humanidade, o racionalismo politeísta se aperfeiçoou na
idolatria; por volta do século doze antes de Cristo, os deuses, com os gregos, por
meio dos poetas alcançaram forma humana e um conto ou mito; as epopeias de
Homero é o maior exemplo. Para alguns estudiosos, Homero nunca existiu, é
apenas como mito. E, no século oito a. C., com Hesíodo, os deuses ganharam uma
origem (teogonia) e templos. Era a instituição da mitologia grega.
1° Embate entre crenças
e filosofia:
Os primeiros
filósofos eram ateus declarados. Seu espírito era o mesmo de Caim: duvidar do
Deus dos hebreus e dos deuses gregos, a essa altura da história os homens já se
achavam capazes de provar de algum modo racional a não existência de um Deus
criador segundo ensinava os judeus e dos próprios deuses e mitos gregos. Como Caim,
na natureza deveria conter resposta para todas as dúvidas. Nascem nesse momento
as teses hipotéticas, é o homem em busca de suas verdades para anular de uma
vez por todas a verdade absoluta segundo ensina a bíblia. Por dois séculos
várias hipóteses foram levantadas pelos Pré-Socráticos, mas, mais uma vez as
pretensões de verdades subjetivas caem por terra. A única certeza que eles
concluíram é que tudo no universo está em movimento.
2° Embate:
Estamos no período Clássico da filosofia (IV a. C.). O
espírito filosófico se reorganiza para a batalha. Já que não se pode vencer
pela rivalidade declarada, vamos minar por dentro, isto é, vamos destruir as
crenças e a fé em Deus fingindo crer em Deus segundo os judeus. Quanto à
mitologia, tudo bem, ela já é uma criação antropocêntrica, logo, nossa aliada.
Vamos focar nosso embate contra os princípios bíblicos dos judeus, se
conseguirmos anulá-los, o mundo será nosso. Então, agora entendemos porque
Sócrates elegeu pra si um deus e se denominou propagador desse deus
“Inteligência Superior”. Platão denominou o seu deus “Demiurgo” de o
manipulador, aquele que é capaz de manipular a matéria e criar a partir dela. E
Aristóteles chamou seu deus de “Motor Imóvel” movimentador de tudo sem se
movimentar. O deus da filosofia clássica é apena um conceito para preencher a
lógica do discurso metafísico, isto é, se existe um deus, nossa filosofia será
facilmente aceita. Platão foi o mais ousado com sua filosofia mística. Platão,
além do conceito “deus demiurgo”, filosofou através do conceito alma que
apreendera dos pitagóricos, segundo eles, a alma é uma entidade imortal que
habita o corpo ou, o corpo é apenas o sepulcro da alma; a partir dessa visão ele
criou o seu mundo ideal. Com Platão os ocidentais assimilaram o espiritualismo
oriental, onde, o homem é constituído de um corpo mortal e uma alma imortal,
após a morte o corpo se decompõe, mas a alma vai para outro mundo, no caso, ao
mundo das ideias ou mundo das formas perfeitas, denominado por Platão de Hiperurânio.
Após passar mil anos naquele mundo contemplando as formas perfeitas que lá
existem como modelo de tudo que há na Terra a alma volta para reencarnar,
reencarnada, na medida em que o novo ser vai desenvolvendo vai lembrando
através da alma o que vira no mundo das formas perfeitas, por isso, para Platão
aprender é reminiscência (relembrar).
3° Embate:
Durante o período
helenístico e da Patrística (escola dos padres) a filosofia de Platão tomou o
status de teologia e foi assimilada pelo cristianismo, e, na Idade Média por
meio igreja Católica Apostólica Romana tornou-se doutrina cristã.
O cenário idealizado pela filosofia estava pronto para dar o
golpe “fatal nos escritos bíblicos”, imaginavam eles. Porém, antes citarei duas
passagens filosóficas que serão uteis para a compreensão do que estava
ocorrendo. O primeiro é sobre o filósofo Filon de Alexandria, ele era judeu,
mas habitava no Egito (século I da era cristã). Para ele, e somente ele
“defendeu” essa ideia de que os escritos bíblicos eram contos míticos. O
segundo é sobre os fundamentos da filosofia dos maniqueístas:
O judeu Filon, que nasceu em
Alexandria entre 10 e 15 a. C., desenvolvendo suas atividades na primeira metade
do século I d. C., pode ser considerado o precursor dos padres, pelo menos em
certa medida. Dentre suas numerosas obras, destaca-se a série de tratados que
constituem um comentário alegórico do Pentateuco (devemos recordar, sobretudo,
A criação do mundo, As alegorias das leis, O herdeiro das coisas divinas, A
migração de Abraão e a mutação dos nomes, que estão entre os mais belos).
O mérito histórico de Filon está em
ter tentado pela primeira vez na história uma fusão entre filosofia grega e
teologia mosaica, criando uma “filosofia mosaica”. O método com qual Filon
operou a mediação foi o da “alegorese”. Ele sustenta que a bíblia tem a) um
significado literal, que, no entanto, não é o mais importante, e b) um
significado oculto segundo o qual os personagens e eventos bíblicos são
símbolos de conceitos de verdades morais, espirituais e metafísicas. Essas
verdades subjacentes (que se colocam em diferentes níveis) requerem particular
disposição de espírito (quando não, até mesmo, a verdadeira inspiração) para
que se possa captá-las. A interpretação alegórica iria alcançar grande êxito,
tornando-se um verdadeiro método de leitura da bíblia para a maioria dos padres
da igreja e transformando-se assim por longo tempo numa constante na história
da patrística. (REALE/ANTISERI,
p. 402)
Para os maniqueístas Cristo foi
revestido somente de carne aparente e, portanto, também foram aparentes a sua
morte e ressurreição. Moisés não foi inspirado por Deus, sendo um dos príncipes
das trevas, razão pela qual se devia rejeitar o antigo testamento. A promessa
do Espírito Santo feita por Cristo ter-se-ia realizado em Mani (fundador do
maniqueísmo). Em seu dualismo extremo, os maniqueístas chegavam até a não
atribuir o pecado ao livre-arbítrio do homem, mas sim ao princípio universal do
mal que atua também em nós. (REALE/ANTISERI, p. 430)
Está aí o fundamento pelo qual os cristãos
negam o Velho Testamento. Não foi cristo como querem eles que anulou os antigos
escritos bíblicos, se Ele fizesse isso Ele não seria o enviado, muito menos o
filho de Deus; Ele veio para cumprir o que estava profetizado sobre Ele, e isso
se cumpriu segundo ensinou a bíblia pelos rituais didáticos praticados pelos
representantes de Deus no antigo Testamento. Os maniqueístas são os autores
desse falso ensinamento. O Catolicismo Medieval de mãos dadas com o maniqueísmo
que Santo Agostinho era adepto, alteraram os dez mandamentos da lei de Deus,
alterando-os segundo a vontade dos autores das verdades subjetivas. O único
meio pelo qual podemos eliminar a validade de um reinado é alterando sua
constituição, e foi isso que a filosofia fez através da igreja Católica no
século IV d. C.. Como no século V ela assumiu o poder político ocidental, ficou
fácil para concretizar a imposição de suas falsas teologias: (em nome de Deus
reinstituiu o politeísmo criado por Caim, não abriu mão da mitologia grega e se
autodenominou representante de Deus na Terra, era a filosofia vestida de
padres, bispos, cardeais e papa enganando a todos).
4° Embate:
A filosofia de
Platão que estava no Oriente em poder dos árabes, com a vinda deste para o Ocidente,
através dos Filósofos Avicena (980-1037), Avicebrón ou Ibn Gabirol (1020-1070)
e Averróis ou Averroes (1126-1198), nascido em Córdoba, Espanha, foi o mais
célebre dos filósofos árabes da Idade Média. Seus comentários sobre as obras de
Aristóteles exerce considerável influência nos pensadores medievais e, até
mesmo em alguns renascentistas. A escolástica ou escolas de doutrinamentos em
filosofia e teologia ministradas nas escolas eclesiásticas e universidades na
Europa, durante o período medieval, sobretudo entre os séculos IX e XVII. A
escolástica caracteriza-se principalmente pela tentativa de conciliar às
verdades reveladas nas escrituras sagradas com as doutrinas filosóficas
clássicas, destacando-se o platonismo e o aristotelismo. O primeiro período da
escolástica é marcado pela influência do pensamento de Santo Agostinho e do
platonismo; o segundo, ou período áureo, corresponde ao da influência da
filosofia de Aristóteles que São Tomás de Aquino (1221-1274) estudou e
introduziu nas universidades, provocando a queda do medievalismo e
consequentemente o renascimento, a modernidade e a reforma protestante (século
XV e XVI).
Não há mais que um Deus e esse Deus é
o ser: essa é a pedra angular da filosofia cristã – e não foi erigida por
Platão nem por Aristóteles, mas por Moisés” (E Gilson). Deus é o ser supremo e
perfeito, o ser verdadeiro. Todo o resto é fruto do seu ato criativo, livre e
consciente. [...] Para Tomás, quando (...) uma proposição filosófica obtida
através do raciocínio contradiz uma afirmação de fé, pode-se sem dúvida
concluir que o erro está do lado da filosofia. (REALE/ANTISERI P. 570)
5° Embate:
Na Idade Moderna,
com o nascimento do protestantismo contra os dogmas católicos, pareceu que a
verdade absoluta triunfaria sobre as verdades subjetivas. Algumas verdades
absolutas foram recuperadas pelas igrejas protestantes, mas nem todas as
verdades bíblicas foram incorporadas à teologia protestante. Os grandes
teólogos e filósofos da época não conseguiram reparar todas as brechas que o
catolicismo e o espiritualismo causaram às verdades absolutas. Pelo contrário,
incentivaram o capitalismo moderno em detrimento da valorização da pobreza feita
pelo catolicismo. A cúpula católica eliminou muitos reformadores, porém, seus
seguidores se institucionalizaram e, através de seus líderes e filósofos, continuaram
a transgredir a lei de Deus e outros ensinamentos bíblicos. Agora, filósofos
trajados de padres, pastores e espiritualistas continuaram na arte de enganar
em nome de Deus.
6° Embate:
A partir de 1844,
após o movimento que Guilherme Miller provocara em toda cristandade protestante
que aguardavam a segunda volta de Cristo para (22/10/1844); o protestantismo
caiu de vez no niilismo, no nada, segundo o conceito que Nietzsche cunhara para
criticar toda esperança bíblica. Doravante, como nunca antes, a religião passou
a ser um mero comércio em nome de Deus. Católicos, protestantes e
espiritualistas ainda hoje continuam com esta exploração. E, apesar dessas
instituições religiosas serem as maiores detentoras das redes de ensino da
pré-escola – universidades, elas dependem da ignorância da população para
apenas venderem educação a quem possa pagar. Atualmente, semelhante aos ideais do
passado medievalismo, os atuais políticos e religiosos unem-se contra um Brasil
com educação de qualidade, pois, somente assim a escravidão, a ignorância e a
barbárie, seus bens preciosos, podem ser eternizadas.
Mas, em meio às decepções de 1844 é também o início de um
novo movimento religioso. Este nasce segundo a profecia do Apocalipse que: (nos
últimos dias da história do pecado um autêntico movimento religioso surgiria
para reparar todas as brechas que o racionalismo
científico-filosófico-religioso causara na lei e outros princípios bíblicos).
Esse movimento, segundo o Apocalipse teria um (a) profeta para ajuda-los na
compreensão de toda verdade bíblica; isso se cumpre através do ministério e
escritos de Ellen G. White (1827-1915). Esse movimento Adventista do Sétimo Dia
é a igreja de Laodicéia de apocalipse 3: 14-22. O dom profético de Ellen White
está profetizado em Apocalipse 19: 10. O catolicismo, o protestantismo
apostatado e o espiritualismo que são contra os princípios bíblicos é o
cumprimento da profecia de Apocalipse 16: 13 e 14. Esse último embate entre
verdade absoluta e verdade subjetiva será crescente até a segunda volta literal
de Cristo. Quem encabeça os embates contra as verdades absolutas, segundo o
Apocalipse, é o Dragão, Satanás, a antiga serpente do Éden que enganou Adão e
Eva.
Mas Laodicéia, ou Adventistas do Sétimo Dia, não estão sem
reprovação da parte de Deus, pelo contrário, não há nenhum elogio bíblico à
igreja, O Dragão investe pesado contra esses que exaltam os princípios
bíblicos. Satanás sabe como enganar a todos de modos diferentes, e engana; Os
“sábios” são enganados através do racionalismo introduzido nas escolas e
universidades, estas, os Adventistas têm muitas. O resto da população ele pega
pela ignorância. As escolas, principalmente as universidades, tidas como as
superestruturas de uma nação é a formadora de desafiadores de normas estabelecidas
pelo Estado e pela bíblia. E os adventistas não estão isentos dessa formação de
pessoal com estas características. Pior, é crescente esse movimento dentro da
própria igreja que se diz reparadora de brechas. A salvação, graças a Deus, não
depende de estar ligado à denominação religiosa alguma, mas sim, comprometido em fazer
a vontade de Deus segundo os ensinamentos bíblicos. Porém, a que ressaltar que estar
ligado à instituições religiosas não é sinônimo de perdição, às vezes pode até
ajudar, é um meio de comunhão mútua. Mas nunca esquecer que seremos julgados
pelo Onisciente Deus.
Filósofo Isaías Coreia Ribas