A fé em uma mentira
não terá influência santificadora sobre a vida ou o caráter. Nenhum erro é
verdade, nem pode tornar-se verdade pela repetição, ou por fé nele. A
sinceridade nunca salvará a alma das consequências de crer num erro. Sem
sinceridade não há genuína religião, mas a sinceridade numa religião falsa
jamais salvará o homem. Posso ser perfeitamente sincera em seguir um caminho
errado, mas isso não torna o caminho certo, nem levará ao lugar que eu desejava
chegar. O Senhor não quer que tenhamos cega credulidade, e chamemos isto fé que
santifica. A verdade é o princípio santificador, portanto, cabe-nos conhecer o
que é a verdade. Precisamos comparar as coisas espirituais com as espirituais.
Precisamos provar tudo, mas reter somente aquilo que é bom, aquilo que
apresenta as credenciais divinas, que põe diante de nós os verdadeiros motivos
e princípios que nos prontificam à ação. (WHITE, P. 56)
Nietzsche foi contemporâneo de Ellen G. White, o conceito
niilismo (“nada”) que Nietzsche cunhou para dizer que as esperanças cristãs
caem no niilismo vem da experiência frustrante dos cristãos que aguardavam a
segunda volta de Cristo em 1844 segundo as interpretações de Guilherme Miller
da profecia de Daniel 8: 14. Ellen G. White estava entre esses cristãos. No
texto abaixo Nietzsche também trata sobre verdade mentira.
Filósofo Isaías Correia Ribas
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
WHITE. Mensagens Escolhidas, V. II. Ed. Casa Publicadora
Brasileira – Tatuí – São Paulo, 1986.