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quarta-feira, 7 de maio de 2014

SÓ A SINCERIDADE NÃO SALVARÁ


    A fé em uma mentira não terá influência santificadora sobre a vida ou o caráter. Nenhum erro é verdade, nem pode tornar-se verdade pela repetição, ou por fé nele. A sinceridade nunca salvará a alma das consequências de crer num erro. Sem sinceridade não há genuína religião, mas a sinceridade numa religião falsa jamais salvará o homem. Posso ser perfeitamente sincera em seguir um caminho errado, mas isso não torna o caminho certo, nem levará ao lugar que eu desejava chegar. O Senhor não quer que tenhamos cega credulidade, e chamemos isto fé que santifica. A verdade é o princípio santificador, portanto, cabe-nos conhecer o que é a verdade. Precisamos comparar as coisas espirituais com as espirituais. Precisamos provar tudo, mas reter somente aquilo que é bom, aquilo que apresenta as credenciais divinas, que põe diante de nós os verdadeiros motivos e princípios que nos prontificam à ação. (WHITE, P. 56)
Nietzsche foi contemporâneo de Ellen G. White, o conceito niilismo (“nada”) que Nietzsche cunhou para dizer que as esperanças cristãs caem no niilismo vem da experiência frustrante dos cristãos que aguardavam a segunda volta de Cristo em 1844 segundo as interpretações de Guilherme Miller da profecia de Daniel 8: 14. Ellen G. White estava entre esses cristãos. No texto abaixo Nietzsche também trata sobre verdade mentira.

Filósofo Isaías Correia Ribas

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
WHITE. Mensagens Escolhidas, V. II. Ed. Casa Publicadora Brasileira – Tatuí – São Paulo, 1986.