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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

DEUS ABOMINA O PECADO E OS PECADORES; CRISTO ESTÁ EM TODA A BÍBLIA


Deus, Sua justiça eterna e Seu amor eterno pelos pecadores estão explícitos tanto no Velho quanto no Novo Testamentos. Na antiguidade, Deus executava o juízo demonstrando o que Ele fará no juízo final. Ele, na Sua Onisciência não erra.
     “Ora, Israel demorava-se em Setim, e o povo começou a prostituir-se com as filhas de Moabe, pois elas convidaram o povo ao sacrifício de seus deuses; e o povo comeu, e inclinou-se aos seus deuses. Vendo Finéias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Arão, levantou-se do meio da congregação, e tomou na mão uma lança; foi após o Israelita, e entrando na sua tenda, os atravessou a ambos, ao Israelita e a mulher, pelo ventre. Então a praga cessou de sobre os filhos de Israel”. (Números 25)

     O mesmo Cristo que se encarnou, viveu e morreu para nos salvar, organizou o planeta Terra condicionando-o para a vida. Ele, pela sua misericórdia e graça salvou também aqueles que viveram antes de Sua encarnação, logo, as boas novas dos evangelhos e seu poder salvador estão presentes também no Velho Testamento.
     O poder de Cristo, o Salvador crucificado, para conceber vida eterna, deve ser apresentado ao povo. Devemos demonstrar-lhes que o Velho Testamento é tão certamente o evangelho em sombras e figuras, como o é o Novo em seu poder revelado. O Novo Testamento não apresenta uma religião nova; o Velho Testamento não apresenta uma religião que deva ser substituída pelo Novo. O Novo testamento é apenas a sequência e revelação do Velho.
     Abel cria em Cristo, e foi tão certamente salvo pelo Seu poder, quanto foram Pedro e Paulo. Enoque foi tão certamente representante de Cristo quanto o amado discípulo João. Andou Enoque com Deus, e não se viu mais, porquanto Deus para Si o tomou. A ele foi confiada a mensagem da segunda vinda de Cristo. “Destes profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de Seus santos”. (São Judas 14) A mensagem pregada por Enoque e sua trasladação para o céu, foram um argumento convincente para todos quantos viviam em seu tempo; foram um argumento que Matusalém e Noé puderam usar com autoridade para demonstrar que os justos podiam ser trasladados.
     O Deus que andou com Enoque foi o nosso Deus e Salvador Jesus Cristo. Era a luz do mundo como o é agora. Os que então viviam não estavam sem mestres que os instruíssem na senda da vida; porque Noé e Enoque eram cristãos. Em levítico, o evangelho é apresentado em preceitos. Obediência implícita é exigida agora como então. Como é necessário que compreendamos a importância desta palavra.
     É feita a pergunta: Qual é a causa da escassez existente na Igreja? A resposta é: Permitimos que a nossa mente se aparte da palavra. Se a palavra de Deus fosse comida como alimento da alma; se fosse tratada com respeito e deferência, não haveria necessidade dos muitos e repetidos testemunhos que são concedidos. As simples declarações das escrituras seriam recebidas e obedecidas. (WHITE, G. Ellen. Testemunhos Seletos, vol. III, p., 43 e 44. Ed. Casa Publicadora Brasileira - Santo André, São Paulo. 1985)


Filósofo Isaías Coreia Ribas