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segunda-feira, 1 de abril de 2013

A VERDADE SUBJETIVA, RELATIVA, A MENTIRA E A VERDADE


     Este, a verdade, sem dúvida é um dos conceitos mais invocado por todas as pessoas de qualquer País e regiões. Entende-se por verdade subjetiva, a verdade do sujeito, da pessoa. E esta verdade pessoal é a mais frágil das verdades. Tanto é que cada indivíduo não consegue viver isoladamente com sua verdade, busca constantemente agrupar-se àqueles que comungam da mesma verdade, ou semelhante. Mesmo em grupo, as verdades subjetivas buscam impor-se às demais verdades, e assim, nascem às contendas dentro dos grupos que diz ter a verdade. O grande problema das verdades é que a mentira, a ignorância ou o enganar propositadamente, muitas vezes, é a verdade de muitos grupos.
GRUPOS DE VERDADES:
     A verdade filosófica é racional e lógica, logo, antropocêntrica. A verdade científica é empírica, dada pela experiência. A verdade religiosa é dogmática-formal. A verdade política é a república. A verdade jurídica é a justiça. A verdade comercial e capitalista é o lucro. A verdade espiritual é efêmera. A verdade social é o assistencialismo. A verdade oculta é maçônica. A verdade esportiva são as competições. A verdade artística, suas criações. A verdade das gangs é a malandragem ilícita. A verdade das milícias é o terror. A verdade carcerária é a criminalidade. A verdade acadêmica é a literatura, o que está escrito. A verdade aristocrática, dos bárbaros é a amoralidade. E a verdade de Satanás é a mentira. Logo, entende-se, que a verdade subjetiva constrói a verdade relativa. Dessas verdades principais há as divisões e subdivisões, então, o que é a verdade? Como encontrar a verdade não conceitual, não metafísica, não empírica, não institucional, não dogmática formal, mas, a essência da verdade, aquele que é a verdade em si?
A VERDADE É UMA PESSOA:
     Para toda verdade subjetiva e/ou relativa, sempre que as dificuldades surgem, seus adeptos “inconscientemente”, buscam a saída na essência de todas as verdades, Jesus Cristo o Justo. Pois Ele mesmo disse: “Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vem ao pai senão por Mim”. (João 16: 6) “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. (João 8: 32) Quem quiser avaliar sua verdade e seu relativismo deve medi-las pela verdade Universal, Cristo o Criador! Descobrindo quem é Ele, Sua missão e Seu amor, livrar-se-á das meras e inconstantes verdades. Se assim não for, estarás envolto nas trevas eternas das verdades relativas. “Examinais as escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim”; João 5: 39.
A VERDADE REVELADA:
     Nada há mais sério que a composição de um júri para julgar alguém. No entanto, antes de iniciar os trabalhos jura-se com a mão sobre aquilo que tem de mais sagrado e verdadeiro em nosso mundo, a bíblia. Embora muitos participantes das verdades relativas tenham a bíblia como um livro de mitos, nesta hora solene, não há nada de mais sagrado que eles possam invocar a justiça e a verdade dos fatos. Então, podemos inferir que a bíblia é a palavra de Deus, a verdade revelada à humanidade, a bússola que nos guia a toda verdade segundo a vontade de Deus, que nos leva a conhecer e reconhecer Jesus como nosso único meio de participar do mundo de verdade que Ele prepara aos seus! Disse Cristo: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”. (João 17: 17) O salmista disse: “Escondi a tua palavra no meu coração para não pecar contra ti”. (Salmos 119: 11) Então, conclui-se: Jesus Cristo o criador é a verdade em pessoa. E sua palavra revelada, a bíblia, é a verdade que nos leva a Ele e à compreensão de seu plano de salvação para a humanidade.
O ESPÍRITO DE PROFECIA:
     Ao longo de quase seis mil anos após o pecado, desenvolveu-se as verdades subjetivas, as relativas e a satânica. Esse trio tem deturpado e ofuscado a missão do salvador e a autoridade de sua palavra escrita. Deus, em Sua Onisciência providenciou o Espírito de Profecia, isto é, um (a) profeta para levar-nos a compreensão da missão de Cristo e a interpretação de Sua palavra, a bíblia, que estavam contaminadas pelas tradições e teorias humanas. Esta profecia bíblica de Apocalipse 19: 10 cumpriu-se na vida da profetisa Ellen G. White (1827-1915). É uma luz menor dada para levar-nos à verdade maior, Cristo e Sua palavra que foram contaminados pelo racionalismo filosófico-científico-religioso. É uma mensagem especial aos fiéis dos últimos dias, que nos ensina como viver segundo a vontade de Deus, como nos livrar do subjetivismo religioso.  Os escritos de Ellen G. White estão sob a responsabilidade dos Adventistas do Sétimo Dia, cabe a eles a divulgação dessa luz para que o mundo seja iluminado e a segunda volta de Cristo possa ocorrer o mais breve possível. Porém, não podemos esquecer que os inimigos de Cristo e Sua palavra são também inimigos do Espírito de Profecia, eles o atacam como fez e faz à bíblia e a Cristo.
      Cristo, a verdade, quando passou por esse mundo falou a todos os seguimentos sociais e religiosos, porém, não pertenceu a nenhum deles, pelo contrário, reprovou-os e os alertou para o perigo que corriam se não mudassem sua visão de mundo segundo a vontade de Deus.
O POVO DE DEUS:
     Deus, ao longo da história tem demonstrado que quer ver seu povo em posição de destaque para poder influenciar todos à verdade. A primeira divisão nos é apresentado como os filhos de Deus e os filhos dos homens (descendentes de Adão e os de Caim); mas, com o desenvolvimento das gerações esse marco divisor foi se estreitando até se fundir (os filhos de Deus e os filhos dos homens uniram-se em todas as práticas), Deus, para estabelecer outro marco destruiu aquela geração com o dilúvio, restando apenas Noé e sua família. Não muito tempo depois os homens em sua sabedoria, que é loucura para Deus, resolveram construir uma torre (Babel) para, caso viesse outro dilúvio se salvarem. Mas, mais uma vez Deus interviu e confundiu os homens dividindo o idioma, forçando assim a separarem e povoar todo o planeta. Depois temos Deus chamando Abraão para iniciar uma nação politicamente organizada (Hebreus, Israel e Judeus), os três da mesma linhagem; ao longo da história ignoraram os conselhos de Deus dado através dos profetas, e se perderam a tal ponto de, como nação, não reconhecerem Jesus como o filho de Deus, a verdade prometida. Com os que aceitaram a mensagem e a salvação em Cristo, iniciou-se um modo diferente para compor os seguidores da verdade. Assim como Jesus foi perseguido e morto, seus primeiros discípulos, por manterem a pregação das boas novas em Cristo, também foram perseguidos e mortos pelos romanos, e os novos conversos tiveram que manter sua fé sob a perseguição; na Idade Média não foi diferente estendendo até movimento da Reforma e contra Reforma da Idade Moderna. Até então, todos os sinceros seguidores estavam espalhados entres os diversos seguimentos religiosos; no século XIX surgiu os Adventistas do Sétimo Dia, com orientação do Espírito de Profecia para organizar um povo que praticasse todas as verdades bíblicas. Assim, temos hoje esta igreja com aproximadamente 17 milhões de seguidores. Mas a bíblia faz-lhes algumas advertências: “Conheço as tuas obras, que nem és frio e nem quente; oxalá foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és quente e nem frio, vomitar-te-ei da minha boca”. [...] (Apocalipse 03: 14-22). Então, deduz-se: Instituição nenhuma triunfará como a representante de Deus na Terra, pessoas que seguem a Cristo por onde quer que vá e faz, sim. Não há nenhum mal fazer parte da igreja, até porque precisamos das casas de culto para adoração e de organização para a pregação do evangelho, o perigo está em achar que as formalidades da religião é o meio de alcançarmos a salvação. A própria bíblia, pela história daqueles foram eleitos nos adverte quanto a essa falsa segurança. E todos os que estão alertas percebem que os “cristãos” dia a dia preferem igualar-se às modas mundanas que submeter-se inteiramente ao assim diz o Senhor por meio de seus canais de advertências. Acham os novos líderes (“pastores”), que o assemelhar-se às práticas mundanas é o melhor meio para evangelizar. O santo e o profano não se casam, nunca foi esse o método divino, pelo contrário, a história do povo de Deus tem nos mostrado que esse é o método que promove a apostasia. E não é de se admirar que há uma “NOVA SEMENTE”, com a ilusão de que trazer às práticas mundanas para dentro da igreja é o melhor caminho para a evangelização. Deus nos dá o privilégio e a missão de participar na evangelização, mas quem, na verdade, preparará a humanidade para isso é o próprio Deus com Seus métodos, nós, devemos estar preparados para, no momento exato, sermos úteis e com todo o poder do Espírito Santo, em alto clamor proclamar as últimas advertências às pessoas, e lógico, para isso não é preciso trazer o mundo para dentro da igreja, o que precisamos é de uma reforma, distanciarmos cada vez mais de nossas verdades, submetendo-nos à verdade divina.
     Ellen G. White “Na última visão que me foi dada em Batlle Creek, por ocasião de nossa reunião campal geral, foi-me mostrado nosso perigo como um povo. Achamo-nos agora nas próprias fronteiras do mundo eterno; mas é designo do adversário de nossas almas levar-nos a adiar para longe o fim do tempo. Satanás assaltará de todas as maneiras possíveis ao que professam ser observadores dos mandamentos de Deus, e estar aguardando a segunda aparição de nosso salvador nas nuvens do céu, com poder e grande glória. Ele levará o maior número possível a adiarem o dia mau e tornarem-se em espírito semelhante ao do mundo, imitando seus costumes. Senti-me alarmada quando vi que o espírito do mundo controlava o coração e a mente de muitos que fazem alta profissão da verdade. Abrigam o egoísmo e a condescendência consigo mesmos; mas não cultivam a verdadeira piedade e a genuína integridade.” (TESTEMUNHOS SELETOS, Vol. I , pág. 503. Ed. CASA PUBLICADORA BRASILEIRA, TATUÍ – SP 1984).
     Segundo René Descartes (1596-1650), a dúvida é o princípio da sabedoria, o caminho para chegar à verdade, mas a esse duvidar, segue-se o pesquisar para compreender por si mesmo o mundo e o que nele há, nisso pode-se aumentar a fé e possivelmente o racionalismo ateísta, mas, somente assim serás original, terás forças para viver independente e encontrar a verdade que tanto procuramos. Para Cristo, o princípio da sabedoria estava em depender de Seu pai, fazer apenas Sua vontade, por isso Ele venceu o pai da mentira (Satanás), dando assim, condições para vencermos também. Tanto Descartes quanto Cristo, com perspectivas diferentes buscaram e definiram suas verdades; Descartes a filosófica-científica e Cristo, a verdade do Pai, que salva, que nos leva à eternidade. Ele, Cristo, é a verdade e nosso exemplo maior em tudo!
NÃO ACREDITE APENAS, BUSQUE POR MEIO DA INVESTIGAÇÃO PESSOAL A VERDADE QUE FAZ A DIFERENÇA.
Filósofo Isaías Correia Ribas.