Analisando a partir das verdades bíblicas,
tudo que há vida e os movimentos do Cosmo foram criados em seis dias literais.
O homem e a mulher, seres à semelhança divina foram criados no sexto dia.
Embora a mulher tenha sido criada a partir de uma das costelas de Adão, era
semelhante em direitos e deveres, ambos receberam conselhos para estarem
juntos, assim, um seria a fortaleza do outro, pois separados seria presa fácil
das ciladas de Lúcifer (Satanás) que fora lançado a terra por causa de seu
pecado no céu. A organização do planeta Terra deu-se na eternidade, logo, tudo
era muito bom e a paz reinava, mas não sabemos quanto tempo o casal desfrutou
dessa paz até pecarem. O fato é que Eva se distanciou e o casal por um momento
separou-se, e esse instante foi o suficiente para o inimigo fazer sua obra e levar
Eva, depois Adão a desobedecerem.
Com o pecado veio suas
consequências: o fim da eternidade na Terra, a doença e a morte de todos os
entes vivos animal e vegetal. Eva foi a mais penalizada por ser o primeiro meio
para a entrada do pecado: “em dor darás à luz filhos; e o teu desejo
será para o teu marido, e ele te dominará”. (Gênesis 3: 16)
Ellen G. White (1827-1915), profetisa
Contemporânea diz: “Depois da queda de Eva, porém, como ela houvesse sido a primeira na
transgressão, o Senhor lhe disse que Adão teria domínio sobre ela. Devia ser
sujeita a seu marido, o que constituía parte da maldição. Em muitos casos essa
maldição tem tornado a sorte da mulher demasiado dolorosa, fazendo de sua vida
um fardo. O homem tem abusado a muitos respeitos da superioridade que Deus lhe
deu, exercendo poder arbitrário. A sabedoria infinita idealizou o plano da
redenção, pelo qual a raça humana tem segundo tempo de graça mediante outra
prova”. (TESTEMUNHOS SELETOS, VOL. I. Pág. 412. Ed. CASA PUBLICADORA
BRASILEIRA, TATUÍ, SP. 1984).
Ao homem disse Deus: “Porquanto deste ouvidos à voz de
tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela;
maldita é a Terra por tua causa; em fadigas comerás dela todos os dias da tua
vida. Ela te produzirá espinhos e abrolhos; e comerás das ervas do campo. Do
suor de teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste
tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás”. (Gênesis 3: 17-19)
O homem e a mulher foram penalizados
segundo a gravidade de sua transgressão. Mas nenhum ficou sem seu espinho a lhe
relembrar diariamente o seu pecado edênico. Porém, a pesar das penalidades
individuais, toda humanidade e os seres vivos sofrem as consequências do todo.
No caso da mulher, é pior porque seu infortúnio, muitas vezes, é o seu próprio
companheiro que se comprometeu compreendê-la e amá-la; e essa contradição por
toda vida deve ser uma verdadeira desgraça para as mulheres, é realmente algo
irracional, incompreensível, mas é assim que se dá em todos os lares do mundo,
por mais harmônico que seja o casal, algumas vezes essa maldição e o infortúnio
se revela.
Ao homem, a natureza decaída seria
o seu pesadelo diário: toda desgraça que surgira e surgiria na terra, diz aos
homens: vocês são os culpados devido o seu pecado, por causa de sua
transgressão terás que trabalhar e com o suor de seu rosto, sob o cansaço
proverá sua sobrevivência e de sua família. Essas marcas sempre acompanharam
homens e mulheres ao longo da história em todas as culturas.
É possível perceber a sabedoria de Deus
até mesmo na punição: à mulher, apesar de sua maior fragilidade física, da dor
ao dar a luz e da submissão ao seu marido, foi lhe dada oportunidade de virar o
jogo. Como? Sendo ela a mãe, os filhos teriam maiores afinidades e cuidados
para com ela e no mais, seriam elas as moldadoras do caráter e da educação de
seus queridos. Apesar da influência dos pais na educação, prevaleceria, sem
dúvida, a educação materna, seria apenas uma questão de sabedoria feminina e
seu sofrimento no relacionamento entre o casal, no lar e na sociedade
diminuiria. Pena que elas preferiram participar da penalidade imposta aos
homens, que se aperfeiçoarem estrategicamente no lugar que Deus lhes pôs,
assim, em vez de aliviarem o seu lado preferiram acumular-lhes mais problemas a si e à sociedade. Quando analisamos essa
trama aos humanos as soluções parecem fáceis. Mas infelizmente estamos tratando
de uma guerra além do bem e do mal, superior às expectativas humanas, envolve
nessa trama o retorno ao lar edênico, e o mesmo causador do pecado no Éden
(Satanás), quer levar esse engano entre a humanidade até o juízo final; selando
definitivamente a morte eterna de “todos” juntamente com ele.
Para piorar a situação das mulheres,
infelizmente, muitas ideologias, filosofias e culturas regionais inferiorizaram
sua ação na sociedade, tratando-as a seres inúteis e descartáveis. Para os
gregos as mulheres não eram cidadãs, igualavam-se aos escravos prisioneiros de
guerras. Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão teve uma péssima mãe, por
isso detestava as mulheres e o casamento, mas, mesmo assim disse: “Somos
infelizes casados e não sendo casados somos infelizes. Somos infelizes quando
estamos sós e infelizes quando em companhia de outros. Somos como ouriços que
se ajuntam em grupos, procurando calor. Mas quando apertados uns contra os
outros provam visível desconforto. Tudo isso é muito engraçado e a “vida de
cada indivíduo, tomada como um todo... é na verdade uma tragédia; mas,
analisada em detalhes, afigura-se uma comédia”. (A filosofia de Shopenhauer.
Will Durant. EDIOURO. Pág. 66)
A igreja Católica Romana é contrária ao
casamento dos padres (celibato). Logo, são contra a instrução bíblica e contra
a natureza masculina, então, não é surpresa a promiscuidade, a pedofilia e o
homossexualismo na cúpula da igreja. Pior é a humanidade esperar que tal
instituição tenha seu chefe maior como intercessor e representante de Deus entre
os homens; a quem todos os poderosos políticos se curvam, mas esse curvar-se,
não passa de lobby, de estratégia política diante de seus eleitores, ou é
ignorância religiosa? Pode descartar a última que político é pior que
religioso, o perigo é quando o indivíduo político joga também com a religião
privilegiando a ignorância do povo.
A profetisa Contemporânea Ellen
G. White assim se expressa: “Os mais revoltantes pecados da época se
abrigam sob a capa do cristianismo. Muitos proclamam a abolição da lei de Deus,
e certamente sua vida se acha em harmonia com essa fé. Se não há lei, então não
há transgressão, portanto não há pecado; pois o pecado é a transgressão da lei”.
(TESTEMUNHOS SELETOS. Vol. I. pág. 439)
IGNORÂNCIA COGNITIVA
Por isso afirmo e reafirmo: EDUCAÇÃO
PÚBLICA NO BRASIL TEM QUE SER RUIM. É este o único meio dos políticos e
religiosos se darem bem manipulando facilmente o povo. Com educação de
qualidade esses seguimentos do mal não se dariam tão bem. Com a escola ruim mantêm-se a
pobreza, a ignorância cognitiva, a escravidão, a corrupção e a desgraça
generalizada, pois sem esta, a educação ruim, como manter o criadouro
de heróis, falsos líderes políticos-religiosos. Povo sem conhecimento não passa
de ovelhas, rebanhos fáceis de conduzir aos matadouros. As Escolas Estaduais
públicas paulistas na atual gestão do PSDB não passa de verdadeiras câmaras da
ignorância, não mata asfixiado como fez Hitler, mas mata para a vida útil, para
a produção técnica e intelectual de qualidade. Mata também a docência, principalmente
os professores categoria O, que trabalham sem direitos trabalhistas; findo o
contrato anual, ficam sem direito ao salário desemprego, logo, em Fevereiro,
Março e Abril eles têm que sair atrás de arrumar qualquer subemprego para
sobreviverem, pois todos os anos são os últimos a pegarem aulas. É esse o
projeto educacional do ex-governador José Serra e o atual governador Geraldo
Alckmin para o estado de São Paulo, já imaginou esse povo novamente na
presidência da República?
Então, qual é a saída para tantos
problemas da sociedade Pós-Moderna? Simples, mas será impossível pratica-la.
Por que, deves estar perguntando? Porque nenhum de nós se sente culpado por tal
desgraça generalizada que presenciamos todos os dias, sempre é o outro, nunca
sou eu o causador, é a mesma resposta que o casal deu a Deus quando
interrogados: o que fizestes? Adão disse: A mulher que tu me deste me enganou;
e a mulher: A serpente me enganou e eu comi, então, Deus era o culpado. A raiz
do problema está nos indivíduos desde o início; os problemas serão resolvidos
quando assumo minha participação no erro, assumo minha culpa. Caso contrário
perdurará as acusações e cada um buscando a sua saída para o seu problema, mas
o engraçado, ou trágico, é que não estamos sozinhos no mundo, só somos o que
somos em função do outro e para o outro, mesmo que seja a desgraça e a
felicidade do outro. É “impossível”, mas você já pensou que a solução para
todos os problemas está na célula mãe da sociedade, a família? Que bom seria se
as mães pudessem ficar em casa cuidando do lar e da educação dos filhos, claro
que para isso os homens teriam que ter condições de prover moradia de
qualidade, o alimento, sua educação profissional e educação para a esposa,
quando necessário, para ter condições de ajudar na educação escolar dos filhos
e acima de tudo, respeitar e amar sua esposa e seus filhos, não só em palavras,
mas principalmente no exemplo. Utópico não? Sim, para uma sociedade que ignora
a sabedoria divina, mas foi essa a intenção divina quando especificou as
consequências da culpa do homem e da mulher, que eles se unissem para aliviarem
seus sofrimentos. Mas, como estamos em estado de guerra o inimigo não vai
permitir que toda a humanidade se de bem, por isso a salvação é para os poucos
que se submetem à vontade e conselhos de Deus.
Jesus foi o único sábio que enalteceu a
mulher. Quando esteve nesse mundo igualou a mulher aos homens dando-lhes
dignidade valorizando-as. E para encerrar o ciclo profético ao seu povo, deu
essa missão à mulher, pois os homens se acovardaram diante da difícil missão de
advertências e conselhos para os dias finais. Ellen G. White (1827-1915) foi a
jovem de fé que se dispôs, creu e aceitou o convite divino, confiante nas
promessas de Cristo, por toda a vida dedicou-se a esse ministério, pena que os
próprios pastores Adventistas do Sétimo Dia fazem questão de negar-lhe o status
profético, não foi sempre assim, creio que isso acontece atualmente porque os
escritos da profetisa servem apenas para legitimar mestrados e doutorados da
instituição. Até porque há voto da associação geral reconhecendo o ministério
profético de Ellen G. White. Por isso percebe-se que há essa mordaça nos
profissionais (obreiros) da instituição ao falarem da profetisa como
fundamentadora de seu conhecimento. Mas isso também já era previsto para os
dias finais da história deste mundo, e assim, o eu eclesiástico dos adventistas
cresce paralelo à ignorância religiosa do povo em geral e dos próprios
adventistas que se diz ter a verdade, mas o que transparece, na real, é um povo
sem conhecimento, que vivem das migalhas de sermões quando poderiam ser sábios
segundo a luz revelada aos seguidores de Cristo dos últimos dias. O Espírito de
Profecia é, por si só, a maior e melhor literatura para compreendermos os profundos
ensinamentos bíblicos, nos convencendo que há um Deus que nos salva, e sua
linguagem, por providência divina é simples, mas impreciona os letrados e dá conhecimento aos de pouca
escolaridade. Então, cabe aos obreiros do Senhor, assalariados para tanto,
divulgar e não ocultar o excelente método divino de evangelização. “Em Sua providência, tem o senhor achado bem
ensinar e advertir Seu povo de várias maneiras. Por ordens diretas, pelos
sagrados escritos e pelo Espírito de Profecia, tem-lhes Ele dado conhecer Sua
vontade”. “O espírito desta geração, é”: “Dizei-nos coisas agradáveis”. Isaías
30: 10. “Mas o Espírito de Profecia só diz a verdade”. “A humanidade é a
humanidade em todo o mundo, desde os tempos de Adão, até a geração atual; e o
amor de Deus é, através de todos os séculos um amor incomparável”. (Idem,
pág. 439 e 442)
“Cada um de vós necessita de nova e viva
experiência na vida divina, a fim de fazer a vontade de Deus. Qualquer que seja
a experiência passada, isto não basta para o presente, nem nos fortalece para
vencer as dificuldades que encontramos no caminho. Precisamos diariamente nova
graça e renovada resistência se queremos ser vitoriosos”. Quanto a nossos
primeiros pais, o desejo de uma única satisfação do apetite abriu as comportas
da miséria e do pecado sobre o mundo. Oxalá, presadas irmãs, sentísseis que
todo passo que dais talvez tenha duradora e dominante influência sobre vossa
própria vida e o caráter de outros. Oh! Quão necessário é então termos comunhão
com Deus! Que necessidade da graça divina para dirigir cada passo, e
mostrar-nos como aperfeiçoar caráter cristão!” (Ellen G. White.
TESTEMUNHO SELETOS. VOL. I Pág. 424 e 425. Ed. CASA PUBLICADORA BRASILEIRA,
TATUÍ SP 1984).
Isaías Correia Ribas, filósofo e
professor.