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quinta-feira, 21 de março de 2013

A MULHER, O HOMEM, A IGUALDADE E OS PROBLEMAS.


     Analisando a partir das verdades bíblicas, tudo que há vida e os movimentos do Cosmo foram criados em seis dias literais. O homem e a mulher, seres à semelhança divina foram criados no sexto dia. Embora a mulher tenha sido criada a partir de uma das costelas de Adão, era semelhante em direitos e deveres, ambos receberam conselhos para estarem juntos, assim, um seria a fortaleza do outro, pois separados seria presa fácil das ciladas de Lúcifer (Satanás) que fora lançado a terra por causa de seu pecado no céu. A organização do planeta Terra deu-se na eternidade, logo, tudo era muito bom e a paz reinava, mas não sabemos quanto tempo o casal desfrutou dessa paz até pecarem. O fato é que Eva se distanciou e o casal por um momento separou-se, e esse instante foi o suficiente para o inimigo fazer sua obra e levar Eva, depois Adão a desobedecerem.
Com o pecado veio suas consequências: o fim da eternidade na Terra, a doença e a morte de todos os entes vivos animal e vegetal. Eva foi a mais penalizada por ser o primeiro meio para a entrada do pecado: “em dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará”. (Gênesis 3: 16)
Ellen G. White (1827-1915), profetisa Contemporânea diz: “Depois da queda de Eva, porém, como ela houvesse sido a primeira na transgressão, o Senhor lhe disse que Adão teria domínio sobre ela. Devia ser sujeita a seu marido, o que constituía parte da maldição. Em muitos casos essa maldição tem tornado a sorte da mulher demasiado dolorosa, fazendo de sua vida um fardo. O homem tem abusado a muitos respeitos da superioridade que Deus lhe deu, exercendo poder arbitrário. A sabedoria infinita idealizou o plano da redenção, pelo qual a raça humana tem segundo tempo de graça mediante outra prova”. (TESTEMUNHOS SELETOS, VOL. I. Pág. 412. Ed. CASA PUBLICADORA BRASILEIRA, TATUÍ, SP. 1984).
     Ao homem disse Deus: “Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela; maldita é a Terra por tua causa; em fadigas comerás dela todos os dias da tua vida. Ela te produzirá espinhos e abrolhos; e comerás das ervas do campo. Do suor de teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás”. (Gênesis 3: 17-19)
     O homem e a mulher foram penalizados segundo a gravidade de sua transgressão. Mas nenhum ficou sem seu espinho a lhe relembrar diariamente o seu pecado edênico. Porém, a pesar das penalidades individuais, toda humanidade e os seres vivos sofrem as consequências do todo. No caso da mulher, é pior porque seu infortúnio, muitas vezes, é o seu próprio companheiro que se comprometeu compreendê-la e amá-la; e essa contradição por toda vida deve ser uma verdadeira desgraça para as mulheres, é realmente algo irracional, incompreensível, mas é assim que se dá em todos os lares do mundo, por mais harmônico que seja o casal, algumas vezes essa maldição e o infortúnio se revela.
Ao homem, a natureza decaída seria o seu pesadelo diário: toda desgraça que surgira e surgiria na terra, diz aos homens: vocês são os culpados devido o seu pecado, por causa de sua transgressão terás que trabalhar e com o suor de seu rosto, sob o cansaço proverá sua sobrevivência e de sua família. Essas marcas sempre acompanharam homens e mulheres ao longo da história em todas as culturas.
     É possível perceber a sabedoria de Deus até mesmo na punição: à mulher, apesar de sua maior fragilidade física, da dor ao dar a luz e da submissão ao seu marido, foi lhe dada oportunidade de virar o jogo. Como? Sendo ela a mãe, os filhos teriam maiores afinidades e cuidados para com ela e no mais, seriam elas as moldadoras do caráter e da educação de seus queridos. Apesar da influência dos pais na educação, prevaleceria, sem dúvida, a educação materna, seria apenas uma questão de sabedoria feminina e seu sofrimento no relacionamento entre o casal, no lar e na sociedade diminuiria. Pena que elas preferiram participar da penalidade imposta aos homens, que se aperfeiçoarem estrategicamente no lugar que Deus lhes pôs, assim, em vez de aliviarem o seu lado preferiram acumular-lhes mais problemas a si e à sociedade. Quando analisamos essa trama aos humanos as soluções parecem fáceis. Mas infelizmente estamos tratando de uma guerra além do bem e do mal, superior às expectativas humanas, envolve nessa trama o retorno ao lar edênico, e o mesmo causador do pecado no Éden (Satanás), quer levar esse engano entre a humanidade até o juízo final; selando definitivamente a morte eterna de “todos” juntamente com ele.
     Para piorar a situação das mulheres, infelizmente, muitas ideologias, filosofias e culturas regionais inferiorizaram sua ação na sociedade, tratando-as a seres inúteis e descartáveis. Para os gregos as mulheres não eram cidadãs, igualavam-se aos escravos prisioneiros de guerras. Schopenhauer (1788-1860), filósofo alemão teve uma péssima mãe, por isso detestava as mulheres e o casamento, mas, mesmo assim disse: “Somos infelizes casados e não sendo casados somos infelizes. Somos infelizes quando estamos sós e infelizes quando em companhia de outros. Somos como ouriços que se ajuntam em grupos, procurando calor. Mas quando apertados uns contra os outros provam visível desconforto. Tudo isso é muito engraçado e a “vida de cada indivíduo, tomada como um todo... é na verdade uma tragédia; mas, analisada em detalhes, afigura-se uma comédia”. (A filosofia de Shopenhauer. Will Durant. EDIOURO. Pág. 66)
      A igreja Católica Romana é contrária ao casamento dos padres (celibato). Logo, são contra a instrução bíblica e contra a natureza masculina, então, não é surpresa a promiscuidade, a pedofilia e o homossexualismo na cúpula da igreja. Pior é a humanidade esperar que tal instituição tenha seu chefe maior como intercessor e representante de Deus entre os homens; a quem todos os poderosos políticos se curvam, mas esse curvar-se, não passa de lobby, de estratégia política diante de seus eleitores, ou é ignorância religiosa? Pode descartar a última que político é pior que religioso, o perigo é quando o indivíduo político joga também com a religião privilegiando a ignorância do povo.
A profetisa Contemporânea Ellen G. White assim se expressa: “Os mais revoltantes pecados da época se abrigam sob a capa do cristianismo. Muitos proclamam a abolição da lei de Deus, e certamente sua vida se acha em harmonia com essa fé. Se não há lei, então não há transgressão, portanto não há pecado; pois o pecado é a transgressão da lei”. (TESTEMUNHOS SELETOS. Vol. I. pág. 439)
IGNORÂNCIA COGNITIVA
     Por isso afirmo e reafirmo: EDUCAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL TEM QUE SER RUIM. É este o único meio dos políticos e religiosos se darem bem manipulando facilmente o povo. Com educação de qualidade esses seguimentos do mal não se dariam tão bem. Com a escola ruim mantêm-se a pobreza, a ignorância cognitiva, a escravidão, a corrupção e a desgraça generalizada, pois sem esta, a educação ruim, como manter o criadouro de heróis, falsos líderes políticos-religiosos. Povo sem conhecimento não passa de ovelhas, rebanhos fáceis de conduzir aos matadouros. As Escolas Estaduais públicas paulistas na atual gestão do PSDB não passa de verdadeiras câmaras da ignorância, não mata asfixiado como fez Hitler, mas mata para a vida útil, para a produção técnica e intelectual de qualidade. Mata também a docência, principalmente os professores categoria O, que trabalham sem direitos trabalhistas; findo o contrato anual, ficam sem direito ao salário desemprego, logo, em Fevereiro, Março e Abril eles têm que sair atrás de arrumar qualquer subemprego para sobreviverem, pois todos os anos são os últimos a pegarem aulas. É esse o projeto educacional do ex-governador José Serra e o atual governador Geraldo Alckmin para o estado de São Paulo, já imaginou esse povo novamente na presidência da República?
     Então, qual é a saída para tantos problemas da sociedade Pós-Moderna? Simples, mas será impossível pratica-la. Por que, deves estar perguntando? Porque nenhum de nós se sente culpado por tal desgraça generalizada que presenciamos todos os dias, sempre é o outro, nunca sou eu o causador, é a mesma resposta que o casal deu a Deus quando interrogados: o que fizestes? Adão disse: A mulher que tu me deste me enganou; e a mulher: A serpente me enganou e eu comi, então, Deus era o culpado. A raiz do problema está nos indivíduos desde o início; os problemas serão resolvidos quando assumo minha participação no erro, assumo minha culpa. Caso contrário perdurará as acusações e cada um buscando a sua saída para o seu problema, mas o engraçado, ou trágico, é que não estamos sozinhos no mundo, só somos o que somos em função do outro e para o outro, mesmo que seja a desgraça e a felicidade do outro. É “impossível”, mas você já pensou que a solução para todos os problemas está na célula mãe da sociedade, a família? Que bom seria se as mães pudessem ficar em casa cuidando do lar e da educação dos filhos, claro que para isso os homens teriam que ter condições de prover moradia de qualidade, o alimento, sua educação profissional e educação para a esposa, quando necessário, para ter condições de ajudar na educação escolar dos filhos e acima de tudo, respeitar e amar sua esposa e seus filhos, não só em palavras, mas principalmente no exemplo. Utópico não? Sim, para uma sociedade que ignora a sabedoria divina, mas foi essa a intenção divina quando especificou as consequências da culpa do homem e da mulher, que eles se unissem para aliviarem seus sofrimentos. Mas, como estamos em estado de guerra o inimigo não vai permitir que toda a humanidade se de bem, por isso a salvação é para os poucos que se submetem à vontade e conselhos de Deus.
     Jesus foi o único sábio que enalteceu a mulher. Quando esteve nesse mundo igualou a mulher aos homens dando-lhes dignidade valorizando-as. E para encerrar o ciclo profético ao seu povo, deu essa missão à mulher, pois os homens se acovardaram diante da difícil missão de advertências e conselhos para os dias finais. Ellen G. White (1827-1915) foi a jovem de fé que se dispôs, creu e aceitou o convite divino, confiante nas promessas de Cristo, por toda a vida dedicou-se a esse ministério, pena que os próprios pastores Adventistas do Sétimo Dia fazem questão de negar-lhe o status profético, não foi sempre assim, creio que isso acontece atualmente porque os escritos da profetisa servem apenas para legitimar mestrados e doutorados da instituição. Até porque há voto da associação geral reconhecendo o ministério profético de Ellen G. White. Por isso percebe-se que há essa mordaça nos profissionais (obreiros) da instituição ao falarem da profetisa como fundamentadora de seu conhecimento. Mas isso também já era previsto para os dias finais da história deste mundo, e assim, o eu eclesiástico dos adventistas cresce paralelo à ignorância religiosa do povo em geral e dos próprios adventistas que se diz ter a verdade, mas o que transparece, na real, é um povo sem conhecimento, que vivem das migalhas de sermões quando poderiam ser sábios segundo a luz revelada aos seguidores de Cristo dos últimos dias. O Espírito de Profecia é, por si só, a maior e melhor literatura para compreendermos os profundos ensinamentos bíblicos, nos convencendo que há um Deus que nos salva, e sua linguagem, por providência divina é simples, mas impreciona os letrados e dá conhecimento aos de pouca escolaridade. Então, cabe aos obreiros do Senhor, assalariados para tanto, divulgar e não ocultar o excelente método divino de evangelização.  “Em Sua providência, tem o senhor achado bem ensinar e advertir Seu povo de várias maneiras. Por ordens diretas, pelos sagrados escritos e pelo Espírito de Profecia, tem-lhes Ele dado conhecer Sua vontade”. “O espírito desta geração, é”: “Dizei-nos coisas agradáveis”. Isaías 30: 10. “Mas o Espírito de Profecia só diz a verdade”. “A humanidade é a humanidade em todo o mundo, desde os tempos de Adão, até a geração atual; e o amor de Deus é, através de todos os séculos um amor incomparável”. (Idem, pág. 439 e 442)
     “Cada um de vós necessita de nova e viva experiência na vida divina, a fim de fazer a vontade de Deus. Qualquer que seja a experiência passada, isto não basta para o presente, nem nos fortalece para vencer as dificuldades que encontramos no caminho. Precisamos diariamente nova graça e renovada resistência se queremos ser vitoriosos”. Quanto a nossos primeiros pais, o desejo de uma única satisfação do apetite abriu as comportas da miséria e do pecado sobre o mundo. Oxalá, presadas irmãs, sentísseis que todo passo que dais talvez tenha duradora e dominante influência sobre vossa própria vida e o caráter de outros. Oh! Quão necessário é então termos comunhão com Deus! Que necessidade da graça divina para dirigir cada passo, e mostrar-nos como aperfeiçoar caráter cristão!” (Ellen G. White. TESTEMUNHO SELETOS. VOL. I Pág. 424 e 425. Ed. CASA PUBLICADORA BRASILEIRA, TATUÍ SP 1984).

Isaías Correia Ribas, filósofo e professor.