A humanidade vem construindo um mundo que
está indo de mal a pior. As nações com todos os seus aparelhamentos humanos têm constantemente se perdido ao tomarem as decisões para o bem estar
social de todos. E a culpa não está no sistema político adotado, pois todos
eles sejam Democracias, Ditaduras, Socialismos e outras, não têm dado conta de
melhorar o mundo para nos interagirmos melhor e promover a tão “almejada” paz
mundial. E entre esses homens de Estado temos todos os seguimentos sociais e
religiosos representados: Protestantes, Católicos, espíritas, Maçons, Ambientalistas,
Cientistas, Filósofos, Sociólogos, etc. Mas o que tem transparecido é que esses
seguimentos querem mesmo se aproximar e apoderar do Estado em benefício de seus pares, seus
iguais; na verdade não há uma união dos diversos seguimentos em prol do bem estar
comum, mas sim, para saquear o Estado em benefícios particulares.
A profetisa Contemporânea Ellen G. White
(1827-1915) diz o seguinte: “Foi me mostrado o estado do mundo, que ele
estava enchendo rapidamente a taça de sua iniquidade. Enchem o mundo de
violência e crime de toda sorte; e Satanás está empregando todo meio para
tornar populares o crime e o vício aviltante. Os jovens que andam pelas ruas
acham-se rodeados de cartazes e noticiários de crimes e pecado, apresentados em
novela, ou a serem apresentados em algum teatro. Sua mente é educada assim na
familiaridade com o pecado. O caminho seguido pelos baixos e vis são-lhes constantemente
apresentados nos jornais diários, e tudo quanto possa excitar curiosidade e
despertar as paixões animais lhes é apresentado em histórias emocionantes e
próprias para excitar”.
“A literatura que procede de cérebros
corrompidos, envenena a mente de milhares em nosso mundo. O pecado não parece excessivamente
maligno. Ouvem e leem tanto acerca de degradantes crimes e vilanias que a
consciência outrora tenra, que disso recuaria horrorizada, torna-se tão
embotada que, com sôfrego interesse, se pode demorar no que é baixo e vil em
palavras e atos humanos”.
“Como foi nos dias de Noé, assim será
também a vinda do filho do homem”. (Luc. 17: 26). “Deus terá um povo zeloso de
boas obras, que permanecerá firme entre as corrupções deste século degenerado.
Haverá um povo que se apegará tão firmemente à força divina, que estará à prova
de toda tentação. As más sugestões dos excitantes cartazes talvez lhe procurem
falar aos sentidos e corromper a mente; todavia achar-se-ão tão unidos a Deus e
aos anjos, que serão como os que não veem e não ouvem. Têm a fazer uma obra que
ninguém poderá fazer por ele, a qual é combater o bom combate da fé e lançar
mão da vida eterna. Não confiarão em si mesmos nem serão presunçosos.
Conhecendo a própria fraqueza, unirão sua ignorância à sabedoria de Cristo, sua
fraqueza ao poder de Deus”.
“Não há tempo agora para a leviandade, vaidade
e frivolidade. Presto encerrar-se-ão as cenas da história terrestre. Precisam
mudar-se as mentes abandonadas ao sabor dos pensamentos”.
A igreja 'não funciona mais',
afirma d. Claudio Hummes.
Folha:
Desde o Concílio
Vaticano 2º, há um grande esforço para o diálogo inter-religioso,
principalmente com as religiões mais antigas. No caso da América Latina, como é
o diálogo neste momento entre a igreja e o neopentecostalismo, que não para de
crescer?
O diálogo ecumênico com as outras igrejas
cristãs não católicas existe de forma muito forte, sobretudo a partir do
Concílio Vaticano 2º. Com as grandes igrejas: ortodoxa, oriental, as igrejas
protestantes de origem luterana, calvinistas, que são igrejas históricas. Mesmo
com o judaísmo, há um grande diálogo. E também com o islamismo, mas isso é
outro setor porque, para eles, Jesus Cristo não é como para nós cristãos. Esse
diálogo é lento, mas vai caminhando.
Com as igrejas neopentecostais, onde existe
muito uma teologia da prosperidade, se dá muito acento ao exorcismo, ao dízimo
e coisas assim, elas se diferenciam das igrejas pentecostais. Mas tanto uma com
a outra são muito semelhantes. Com elas, é mais difícil, porque muitas delas
simplesmente não aceitam o diálogo, mesmo se nós quiséssemos dialogar. Porque
não aceitam pensar numa unidade um dia. E muitas vezes são agressivamente
anticatólicas, então é muito complicado.
Folha (pesquisa-cientifica@uol.com.br)
16/03/2013
A profetisa afirma e faz perguntas para
nossa reflexão: “Há entre o povo de Deus grande necessidade de reforma. O atual estado
da igreja nos leva à pergunta: É isto uma fiel representação dAquele que deu a
vida por nós? São estes os seguidores de Cristo, e os irmãos dos que não
reputaram sua vida por preciosa? Os que atingem à norma bíblica, à descrição
feita pela escritura dos seguidores de Cristo, serão na verdade raros.
[...] (Ellen G. White. Testemunhos Seletos Vol. I. Pág. 397-401. Ed. CASA
PUBLICADORA BRASILEIRA, TATUÍ, SP. 1984).
Filósofo e professor Isaías Correia Ribas.