David Hume (1711-17760) nasceu em
Edimburgo, Escócia, era de pequena família nobre dona de terras; seus pais
queriam que ele fosse advogado, seguindo a tradição da família. Porém, desde
jovem interessou-se pelo estudo dos clássicos da filosofia e da história, onde,
como historiador, foi o autor da história inglesa. Em 1729, aos dezoito anos,
teve uma forte intuição que lhe veio à mente a nova ciência da natureza humana.
Essa intuição levou-o a exaustivos estudos, fazendo ultrapassar todas as
medidas saudáveis a ponto de sua saúde chegar ao limite do colapso. Caiu em
depressão, sendo reabilitado depois de longo período de tratamento. Sua obra
prima nasceu dessa intuição com o título: “Tratado
Sobre a Natureza Humana”. Mas após sua publicação em três volumes, seu
trabalho não suscitou nenhum interesse particular. Ele foi reconhecido com seus
ensaios políticos, morais e com elementos do Tratado refeitos e apresentados em
novo formato. Hume morreu sem fazer parte do ambiente acadêmico. A filosofia da natureza foi fundada
por Tales de Mileto e a humana por Sócrates. De lá para cá, ambas, através de
novos métodos de análises, têm influenciado filósofos e outros pensadores
aprofundarem a compreensão da natureza e do homem inserido na natureza como
indivíduo capaz de transformá-la. Hume é o filósofo que vai, em nome do
conhecimento, lançar as bases teóricas e empíricas para, a partir da natureza
que causam fortes impressões à mente, determinar o processo pelo qual inferimos
a verdade científica e como se processa o desencadeamento de ideias para elaborar
teorias.
As impressões e as ideias
Todo conteúdo presente na mente humana
chega ao cérebro através das percepções; logo, percebemos o que há no mundo
através dos sentidos. Hume divide essas percepções em duas grandes classes: Impressões
e Ideias. As impressões dizem respeito ao que impacta nossa mente pela
primeira vez; mas o fato de percebê-las não significa que passamos conhecê-las;
é que para conhecer é preciso experimentar. Por exemplo: Adão ao ver um lago
pela primeira vez, jamais deduziria que ao mergulhar com os peixes que ali
nadavam, seria sufocado pela mesma água que os mantêm vivos. Já, as Ideias
nascem após pôr as impressões à prova; ou seja, elas nascem da práxis. Quando
Adão mergulhou percebeu que imerso não poderia respirar; dessa experiência ele
deduziu várias ideias que o diferenciava dos víveres aquáticos. Então, todos os
conhecimentos são processados e formulados à partir das impressões que impactam
o cérebro, que são postas à prova prática (empírica),
e, após a práxis, conclui-se o que é verdade científica. Assim sendo, todo
fundamento do conhecimento científico e lógico passam por três estágios: (1) É
sentido de modo mais forte como impressão mental; (2) As impressões são postas
à prova; (3) Após a experiência, conclui-se o que é a verdade. É a famosa
fórmula lógica e científica: “a-priori,
empírico e a-posteriori”.
Ideias inatas
Até Hume pensava-se que todas as ideias
eram inatas, isto é, de alguma forma estavam presentes na mente das pessoas.
Hume demonstrou que “todas as ideias
simples provêm, mediata ou imediatamente, de suas correspondentes impressões”.
Esse princípio, diz Hume, acaba com a questão das ideias inatas que tanto
barulho ocasionara anteriormente. Nós só temos ideias verdadeiras depois das
impressões submetidas às análises práticas, estas, e somente elas são
originais. Tratando-se das ideias simples e complexas, acaba essa diferença,
pois, todas elas nascem das impressões, mas o prosseguir à busca do
conhecimento depende do interesse de quem teve a impressão para analisa-la,
pondo-a a prova, assim são formulados o conhecimento científico e raciocínios
lógicos difíceis de serem contraditos por simples teorias hipotéticas e/ou
doutrinas religiosas. Então, deduz-se que é preciso esforço intelectual e
trabalho prático para conhecer e entender o mundo físico-metafísico que estamos
inseridos. Por isso o ser humano, obra prima de seu Criador, é semelhante a
Deus, um ser capaz de pensar e executar o pensado. Então, a indisposição para
averiguar as impressões que chegam à mente é a causa da ignorância presente em
muitas pessoas que preferem acreditar que
investigar para conhecer os aparentes mistérios que envolvem a vida, o pecado,
o mau e finalmente a o plano da salvação disponibilizada por Deus através de
seu filho Jesus Cristo que assumiu a forma humana para nos resgatar das garras
de Lúcifer.
Ideias universais
Todas as ideias gerais nada mais são
do que ideias particulares conjugadas a certa palavra, que lhe dá significado
mais extenso e, ocorrendo, faz com que recordem outras individuais semelhantes
a elas. Essas destaca Hume, “é uma das maiores e mais importantes descobertas
feitas nestes últimos anos na república das letras”. (GIOVANNI REALE – DARIO
ANTISERI. História da Filosofia, V. II, p. 560, ed. PAULUS)
Quando ouvimos uma palavra conhecida, por
exemplo, homem, vem-nos à mente a ideia de homem determinado. Mas, e se essa
palavra for usada para designar muitos homens vistos por mim e diferentes em si
por muitos aspectos particulares? Entenda, o que está na mente é a imagem de
homem e não o homem real. Como só há imagens, de acordo com o contexto, a mente
separa o homem particular dos homens universais. Segundo Hume: “A associação de ideias se dá pelo hábito. O
hábito, aliás, chega a ser tão perfeito que a mesma ideia pode ser ligada a
muitas palavras diferentes e entrar em raciocínios diversos sem que, com isso,
corra-se o risco de se enganar”.
Matemática álgebra e geometria
são relações de ideias:
As
ciências exatas são razão pura porque são criações à partir de relações ideais independentemente
de impressões captadas do que há à nossa volta para impactar o cérebro. Assim
sendo elas nasceram da necessidade de somar, multiplicar, subtrair e dividir o
que se produzia. E continuam evoluindo à medida que o comércio e o
desenvolvimento tecnológico exigem novas formulas.
São simples relações de ideias todas
as proposições que se limitam a operar com base em conteúdos ideais, sem se
referir ao que existe ou pode existir.
Trata-se das proposições, que como veremos,, Kant chamaria de juízos
analíticos.
A aritmética, a álgebra e a geometria
constituem-se de meras “relações de ideias”. Estabelecido os significados dos números, por exemplo, obtemos por
mera análise racional (e, portanto, com base em meras relações de ideias) que
três vezes cinco é a metade de trinta e todas as proposições desse gênero.
Analogamente, posta a definição do triângulo, obtemos por mera análise racional
as relações de ideias de que o “quadrado da hipotenusa é igual ao quadrado
dos dois lados”.
Podemos descobrir as proposições desse
gênero por meio da simples operação do pensamento, impendentemente do que
realmente existe em qualquer parte do universo. Ainda que não existissem
círculos e triângulos na natureza, as verdades demonstradas por Euclides
conservariam intactas a certeza e a sua evidência. Com efeito, trata-se de
proposições que obtemos substancialmente baseando-nos no princípio da não
contradição. Seria contraditório, por exemplo, dizer três vezes cinco não é
metade de trinta, uma vez estabelecido o atual significado dos números, assim
como seria contraditório negar a validade do teorema acima mencionado uma vez
posta a definição de triângulo dada por Euclides. (Idem. p, 562)
Já, os “dados de fato” não se obtêm desse
modo, uma vez que é possível o contrário de um “dado de fato” qualquer. Por
exemplo: Amanhã o sol não surgirá. Mas posso dizer, o sol surgirá. No entanto,
essa posição antagônica não faz das proposições menos inteligíveis. Isso se dá
porque as proposições relacionadas a “dados de fato”, não implicam necessidade
lógica, isto é, não são frutos da razão pura. Na linguagem kantiana, os dados
de fatos referem-se aos juízos sintéticos a posteriori. Isto é, são deduções
após a experiência dos dados correspondentes ao que existe na natureza. Da relação causa e efeito surge o ditado
popular: “onde há fumaça, há fogo”. Para
Hume, “Todos os raciocínios que dizem
respeito à realidade dos fatos parecem fundados na relação de causa e efeito; é
só graças a essa relação que podemos ultrapassar a evidência da memória e dos
sentidos”.
Causa e efeito
Causa e efeito são duas realidades bem
distintas entre si, no sentido de que nenhuma análise da ideia de causa, por
mais acurada que seja pode nos fazer descobrir a priori o efeito que dela
deriva. Não é possível à mente encontrar nunca o efeito da pretensa causa, nem
mesmo com a investigação e o exame mais acurados, dado que o efeito é
totalmente diverso da causa, e consequentemente, não pode nunca ser descoberto
nela. Se eu atinjo uma bola de bilhar com outra bola, digo que a primeira
causou o movimento da segunda; entretanto, o movimento da segunda bola de
bilhar é fato completamente diferente do movimento da primeira e não está
incluída nela a priori.
(Ibid.
p. 563-64) [...]
Então, deduz-se que com David Hume, os
novos métodos para chegar ao conhecimento verdadeiro foram melhorados e
definidos. As inferências sensíveis daqueles dias se davam pelo hábito ou
costume e não, necessariamente, pela experiência. Pois, a experiência prática
comprova que os efeitos divergem da causa. A ciência discutida até então se
limitava às observações sensíveis. Os filósofos empiristas estavam à busca de
métodos para chegar à verdade dos fatos como acontece com as ciências exatas
que são relações de ideias. Encontrando o método, a ciência deixaria de
depender exclusivamente dos sentidos que muitas vezes nos enganam. Assim
nasceram os métodos empíricos e a tecnologia para desenvolver equipamentos de
precisão para fazer que todas as ciências humanas alcance a verdade dos fatos
semelhante às ciências exatas.
Com efeito, toda vez que a repetição
de um ato ou operação particular produz uma inclinação a renovar esse mesmo ato
ou essa mesma operação, sem que sejamos forçados a isso por raciocínio ou por
processo do intelecto, sempre dizemos que essa inclinação é efeito do costume.
Talvez não possamos levar nossas investigações mais além ou pretender apontar a
causa dessa causa, mas devemos nos contentar com ela como princípio último que
podemos conseguir fixar para todas as conclusões que extraímos da experiência.
É o costume que nos permite sair do que está imediatamente presente na
experiência. Mas não tem fundamento toda proposição nossa relativa ao futuro.
(Ibid. p. 564)
Crenças
Segundo Hume, causas e efeitos geram as
crenças: O que chamamos causas deve seguir o que chamamos efeitos. Logo, a
crença nada mais é que sentimento. O que era objetivo passou a subjetivo.
Assim, o racional tornou-se emotivo a-racional, instinto natural. Ou seja, o
estudo do ser racional adaptou-se ao emocional que determina o que é verdade
baseado em causas e efeitos.
Causa das causas
É o famoso retrocesso em busca da causa
primeira. É a mais antiga indagação: Qual a causa de tudo que há no universo?
Como várias teorias científico-filosóficas tentam dar suas respostas. O que
nossa mente lógica recusa entender e aceitar é a ideia de que exista um ser em
si denominado Deus como sendo a causa primeira, ou o “Causador de todas as causas sem ser causado”
(Aristóteles). O método bíblico,
desde a antiguidade, registrou as famílias e suas descendências, hoje, usando
esse método genealógico, é possível encontrar parentes que nunca vimos e termos
certeza científica de que somos parentes através da comparação do DNA. Pela
genealogia bíblica chegamos a Adão e Eva, consequentemente ao criador de todas
as coisas. Porém, a rejeição ao método bíblico se dá porque encontrando esse
Deus Criador, vamos encontrar princípios morais que deverão dirigir nossa
conduta, leis civis e mandamentos divinos que nos ajudarão a identificar o que
é certo e errado, onde, através da razão consciente, o investigador entenderá a
trama em que o universo racional está temporariamente inserido. Em suma, é isso
que Hume está tentado dizer através de sua teoria do conhecimento, que é
impossível chegar à causa de todas as causas, e ao próprio futuro através do
efeito que já é outro princípio causal. Por isso, para Hume, a religião está
fundamentada no sentimento, crenças baseadas em causas e efeitos, não nos
desencadeamentos de ideias utilizados para criar ciências exatas e nem das
impressões mentais a partir do que existe literalmente. “Pois o que não é redutível à impressão, como sabemos, é destituído de validade
objetiva”. Para Hume, “o que captamos pelos sentidos, na
realidade, outra coisa não é senão feixes de luzes que causam as impressões e
ideias”. Vou ilustrar o que Hume quer dizer:
Quando olhamos para uma macieira
produzindo, vemos maçãs verdes, avermelhadas e vermelhas, flores brancas,
folhas verdes e amareladas, galhos novos e velhos, enfim, o que captamos não é
a substância, mas feixes de luzes que impactam nossa mente causando impressões
no cérebro, e destas impressões, após a experiência, a verdade que buscamos.
Quando vejo água, minha mente é impactada pelo elemento água, não com o
oxigênio e outros minerais que a compõem, embora eles estejam presentes no
líquido. Hume está se esforçando para fazer distinção entre substância e
acidentes ou substância e qualidades, as propriedades da coisa.
A cor, o som, sabor, a figura e outras
propriedades não existem a parte do substrato que denominamos substância.
Então, deduz-se, que, acidentes e propriedades não são substâncias. Para Ele,
“o mesmo hábito que nos faz inferir conexão entre causa e efeito, nos faz
inferir que toda qualidade depende da substância ignorada”. O hábito de
imaginar dependência tem o mesmo efeito que teria o de observá-la realmente.
(Ibid.
p. 566)
Pergunto: Onde está a substância da
macieira? As cores das maçãs são feixes de luz que dependem de um substrato, no
caso, a casca da maçã; então, a polpa da maçã é a substância? No raciocínio de
Hume não. Pois, a maçã é um acidente ou um produto dependente da flor, que
depende dos galhos, que depende do tronco, que depende das raízes, que dependem
do solo que contêm nutrientes. E aí, a substância da macieira depende do solo
ou dos nutrientes? Dos nutrientes não podem ser porque são propriedades, pois,
quando minha mente é impactada pela coisa terra, vejo apenas a terra, não os
nutrientes. Então, se fizermos esse raciocínio retroativo a tudo o que existe
na natureza, a única substância é a terra. Porém, para o raciocínio
filosófico-científico que é cosmológico, a terra não é o centro do universo,
logo, a terra não pode ser a substância primeira. Por isso, os filósofos
clássicos, que não tinham a natureza como substância primeira tiveram que admitir
a existência de um Deus como sendo o criador dessa substância. Logo, Hume está
equivocado quando diz que a religião tem como fundamento a crença, que tudo é
uma questão de fé. Paulo que era filósofo já havia resolvido esse problema:
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão
de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável
a Deus que é vosso culto racional.
(Romanos,
12: 01)
Assim sendo, o fundamento da fé em um Deus
criador é racional. Está mais para a lógica e ciência que para ignorância e
sentimentos. Mas onde entra a fé se tudo é uma questão de conhecer
empiricamente? A fé racional começa quando a lógica, a filosofia, a teologia,
as teorias e teoremas não dão conta de conhecer a substância primeira, a coisa
em si ou Deus através das impressões, desencadeadora de ideias secundárias.
Logo, o que sustenta a fé racional é o conhecimento. Isto é, a fé completa o
que é impossível às ciências e raciocínios lógicos. E as pessoas de pouco
conhecimento e as analfabetas, onde elas se encaixam no plano da fé lógica?
Então, devemos entender que a inteligência está acima de qualquer conhecimento.
Muitas pessoas não tiveram e continuam não tendo o privilégio de estudar, muito
menos filosofia, mas, pela inteligência pura, são gestores de grandes negócios,
se mostram grandes políticos e grandes empresários de vários setores. Logo,
qualquer pessoa que queira, por meio de sua inteligência, poderá compreender a
lógica do mundo físico e metafísico. Por isso o provérbio de Salomão: “Vai ter com a formiga, ó preguiçosos,
considera os seus caminhos, e sejam sábios”; [...]
O Eu
A questão fundamental de Hume é: Que
objeto natural há que possa causar impressões à mente onde o eu possa ser
deduzido como um acidente consciente e idêntico a si mesmo? Com a tese do eu,
Hume quer desconstruir René Descartes que diz, “Penso, logo existo”. Segundo Hume, o eu não causa impressão, é
aquilo a que se refere por suposição às diversas impressões e ideias. Se
houvesse um objeto que causasse impressão, que originasse a ideia do eu, essa
impressão deveria permanecer invariavelmente ao longo de toda nossa vida, já
que se supõe que o eu exista desse modo. Na visão de Hume não há nada na
natureza humana que seja constante e invariável, pois, dores e prazeres, vicissitudes
e alegrias, paixões e sensações se alternam continuamente, nunca existindo
todas juntas. Portanto, a ideia do eu, não pode ser derivado de nenhuma dessas
variáveis presentes no sujeito; consequentemente, a existência de um eu que
pensa, é só mais uma crença desenvolvida por René Descartes. Mas Hume está
forçando a barra quanto às afirmações de Descartes uma vez que todos nós
pensamos; pois, é pensando e avaliando que formamos o eu consciente.
A mente não é constituída senão pelas
sucessivas percepções, mas não temos sequer a mais distante noção do lugar onde
essas cenas são representadas ou do material de que ele é.
O que devemos concluir então? Se o
objeto é feixe de impressões, como poderão se distinguir entre si? Como se
poderá falar de objetos e sujeitos?
A resposta de Hume é evidente: 1) a
existência das coisas fora de nós não é objeto do conhecimento, mas sim de
“crença” e assim, analogamente, 2) a identidade do eu não é objeto do
conhecimento, mas também, objeto de crença. (Ibid. p. 567/8)
Relações de ideias e dados de
fato
Todas as proposições que operam com base
em conteúdos ideais, sem se referir ao que existe, são descrições de ideias.
Kant as chamam de juízos analíticos. São elas: a álgebra, a matemática e a
geometria; todas suas operações são relações de ideias, operações racionais,
frutos da imaginação ou razão pura. Essas relações ideais são assim porque
acontecem sem que haja números e figuras geométricas na natureza. Assim sendo,
as ideias inatas ou a priori, é possível aos seres humanos porque somos
semelhantes ao criador, um ser criado capaz de pensar e executar o pensado.
E aí, o que você pensa sobre o saber do-todo,
sejam ciências exatas, humanas e religiosas? Eu penso que, em se tratando de
ciências nada é fácil. Não podemos esquecer que a ciência da salvação não
difere das humanas, mesmo que a inteligência cabocla a entenda, os que confiam
na ignorância como meio de ser salvo pelo amor de Deus podem se perder como
qualquer eloquente cético que ignora a existência de Deus e Seu plano de
salvação. Por isso a Bíblia descreve códigos práticos, para, a partir deles,
chegar-se à verdade natural e sobrenatural. Logo, chega-se à conclusão sobre a
existência de Deus e Seu plano de salvação experimentando fazer a vontade de
Deus explícita na Bíblia. Assim sendo, eu e você podemos comprovar a existência
de Deus pondo sua palavra à prova. Mas não esqueçamos, Deus é Onisciente, logo,
não se deixa enganar; mas capacita quem quer compreender para conscientemente
desenvolver-se rumo à salvação planejada aos que creem segundo a luz dada e
conhecimento obtido ao pôr as instruções de Deus à prova. Então, deduz-se que
quando alguém nega as instruções bíblicas através de retóricas filosóficas e
teologias que ignoram as leis e mandamentos como instruções práticas, Deus não
pode agir nessa mente impactando-a com seu poder, transformando pessoas à Sua
semelhança, dignas de herdarem a vida eterna.
A lei
e o testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca lhes raiará a
alva. (Isaias, 20: 08)