Pesquisar este blog

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

REINÍCIO DA SOCIEDADE E RELIGIÕES

     O reinício se deu com as oito pessoas que sobreviveram ao dilúvio. Essas famílias tinham muitas histórias para contar aos seus descendentes. O velho mundo que acabara de ser destruído estava vivo em suas mentes. Sabiam que Deus contava com eles para que o novo mundo não voltasse à infidelidade e imoralidade. As famílias teriam que ser educadoras para que o propósito de Deus fosse alcançado. Assim que a terra secou, Noé construiu um altar e ofereceu oferta de sacrifício em gratidão pela salvação de sua família. Terminado a oferenda, Deus fez-lhe a promessa:

Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem; porque a imaginação do homem é má desde a sua meninice; nem tornarei mais a ferir todo vivente, como acabo de fazer. Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite.  (Gênesis, 8: 22)

      Até então o homem não comia carne, como não havia vegetais e sementes, Deus autorizou emergencialmente o alimentar-se com algumas carnes menos prejudicial à saúde. A partir daí, dizem que o homem gostou do churrasco e nunca mais o deixou. Em seguida Noé cultivou um vinhedo, quando as parreiras produziram fez vinho, contente, bebeu tanto que se embebedou ao ponto de ficar nu dentro de sua tenda. Cão, seu filho mais moço, viu a situação do pai e contou a seus irmãos. Assim que Noé ficou sóbrio soube do ocorrido, foi então que amaldiçoou Cão e sua descendência como serviçais dos filhos de Sem e Jafé. Com este episódio e a posição de Noé em relação ao mexerico do filho, Satanás conseguiu quebrar a harmonia dentro da família; daí para frente era uma questão de tempo para o mal voltar desenvolver-se. Dos filhos desses quatro casais todo o planeta foi reabitado. Quanto mais distante da histórica catástrofe diluviana e das testemunhas oculares, mais difícil ficava para continuar crendo que as coisas ocorreram por intervenção do Criador. O mundo pós-diluviano é o atual, e Deus o mantém como disse a Noé, não interferindo mais na história da humanidade como fizera no dilúvio. Mantendo a promessa do nascimento de Seu Filho Jesus, deixando a destruição do mal como seu ato final que ocorrerá mil anos após a segunda vinda de Cristo, época em que restabelecerá a perfeição edênica.

Origem de diversos idiomas

     Nesse contexto surgem aqueles que começaram duvidar da promessa divina de que não haveria mais dilúvio; com esses ateus nasceu o ideal de construir alguma coisa que os livrassem da morte caso ocorresse outra catástrofe “natural”. Dessa desconfiança, a fé em Deus começou minar; e os descrentes planejaram construir uma torre para que todos estivessem juntos ao monumento, não permitindo que as famílias se espalhassem por todo o planeta, povoando-o segundo a vontade de Deus. Assim, juntos, os construtores começaram construir a famosa torre de Babel. Quando a obra estava adiantada, Deus interferiu, pois Babel era o símbolo da descrença. Deus interviu na comunicação criando novos idiomas; instantaneamente ouve o desentendimento entre os construtores que até então falavam a mesma língua. Com a confusão generalizada pela falta de comunicação a obra foi interrompida. Assim, os que se entendiam, juntaram-se e formaram povos diferenciados pelo idioma e saíram para habitar outras regiões segundo a língua falada. Eis a origem da diversidade de idiomas e nações no planeta!
     Todo argumento fundamentado em fatos é de fácil compreensão, pois diante de fatos não há como contra argumentar. A história bíblica é simples e há um propósito divino por trás dessa simplicidade: Que não haja desculpas por não ter entendido as ações de Deus para esclarecer a todos sobre a intriga universal em desenvolvimento. Os filósofos, sociólogos, arqueólogos e outros cientistas buscam evidências nos lugares onde formaram os povos da antiguidade com o objetivo de encontrar evidências de como surgiram os vários povos e idiomas, como também, há pessoas de fé e ciência querendo encontrar evidências para provar que os escritos bíblicos são a palavra de Deus revelada aos seres humanos. Por causa do preconceito e renúncia em aceitar os relatos bíblicos como verdades literais, muito dinheiro é gasto em pesquisas para negar os relatos bíblicos, fazendo que a sociedade contemporânea seja cética quanto à existência de Deus, incentivando-a, às práticas dos antediluvianos, em espacial a prática homossexual que já foi legalizada pelo Estado e abençoada pela igreja; logo, conclui-se que a segunda vinda de Cristo está próxima!

Abraão e Deus

     A fé é demonstrada pela ação, não depende de argumentação para justificá-la, a ação a justifica. Com a esperança é diferente, além de argumentos e justificativas, há espaço para questionamentos e dúvidas quando se espera o cumprimento do prometido. Quanto à religião bíblica, à fé e à esperança são validadas pela prática das ações segundo o explícito na bíblia independentemente de retóricas teológicas e filosóficas que não substituem os fatos. Mas o racionalismo-filosófico-teológico, pela esperança, controla as pessoas que não buscam conhecer, fazendo-as, depositar fé no líder religioso que exige ação, mas essas ações devem desenvolver-se na prática de seus dogmas institucionais nunca ao assim diz o Senhor explícito nos escritos bíblicos. Cientistas, filósofos e teólogos que ensinam as pessoas agirem contrário ao explícito na bíblia são agentes de Satanás. Jesus disse que era o filho de Deus e fez muitos milagres aos olhos das pessoas para comprovar de onde viera. Por isso alguns creram, mas os líderes religiosos e políticos ao sentirem-se prejudicados, O rejeitavam expulsando-O de suas vilas. Quando Ele estava pendurado na cruz muitos exigiram que Ele se soltasse e descesse para provar que era o filho de Deus para que eles pudessem crer; como Jesus viera pagar o preço exigido pela lei de Deus que exige a morte do transgressor. Ele, pacientemente, escolheu prosseguir com o plano de oferecer-se em sacrifício, morrendo no lugar dos pecadores que O aceitaram, aceitam e aceitarão como seu salvador. Por isso Ele seguiu em frente não dando ouvidos ao clamor das pessoas que estavam a serviço de Satanás; assim, muitos que O conheciam pessoalmente preferiram não crer.
     Os líderes religiosos, como os políticos, sabem que o povo prefere crer a partir de milagres e não da verdade dos fatos; por isso associam à esperança ao sentimento e milagres sem ensinar o dever de ser fieis às leis de Deus; preste atenção e perceberás que não há nenhum “santo” sem atos milagrosos. Então, não é por acaso que a igreja Católica não canoniza benfeitor a santo sem que este tenha algum milagre comprovado “cientificamente”; os protestantes e pentecostais associam sua teologia às curas espirituais e até físicas; por isso os líderes religiosos, católicos, protestantes, evangélicos e espiritualistas têm que ter uma estória de “chamado divino” para validar e justificar sua profissão; não sendo diferentes, os políticos fundamentam suas campanhas políticas em promessas. Eles sabem que o povo gosta de ser tratado como rebanho, de ser alimentado por promessas e não pela verdade literal. Por isso é muito difícil estabelecer uma denominação religiosa autêntica, que desenvolva a fé racional segundo o entendimento do apóstolo Paulo e vontade de Deus explícita na bíblia. Como é dever dos políticos promover o desenvolvimento pleno da nação através da educação de qualidade para todos independentemente de ser rico ou pobre, nosso país (Brasil), que continua sendo administrado pelas famílias colonizadoras e escravocratas, vamos continuar sendo país de terceiro mundo por muito tempo, terra de exploração e nada mais.

 Filosofia de vida

     A filosofia existencialista originou-se com Kierkegaard que trabalhou o conceito angústia para desenvolvê-la; mas segundo Hegel, o existencialismo não é filosofia porque está associada à divindade e, como tal, não cria sistematização filosófica. Para Hegel, a reflexão sobre a existência não garante o conhecimento da verdade, isso se dá, porque, em seu entender, ela não é uma coisa que possa conhecer, mas que deve ser vivida. Para os filósofos, filosofia só cria sistemas filosóficos quando anula a fé e exalta a razão. É nesse jogo de intenções que os líderes religiosos usam sistemas filosóficos para negar princípios bíblicos, exaltando a filosofia em detrimento do explícito na bíblia, embora ela seja utilizada pelos religiosos e filósofos. Analise os dogmas católicos e os padres, todos são defensores dos ideais filosóficos que são contrários ao desenvolvimento da vontade de Deus nos seres humanos, por isso, através da retórica religiosa, faz que todos os católicos adorem imagens de esculturas, educando o povo a crerem nos deuses em detrimento do Deus de Abraão. Como o povo gosta de acreditar que estudar é facilmente levado à prática do idiotismo religioso adorando as obras de suas próprias mãos como se fosse algo sagrado. Quanto aos mandamentos e outros princípios bíblicos foram substituídos pelas tradições da igreja. Logo, teologias católicas, protestantes e evangélicas que não aceitam toda a bíblia como sendo revelação do Deus criador, são promotoras do desenvolvimento de ideologias filosóficas trajadas de aparência religiosa. Embora protestantes e evangélicos neguem adorar imagens de escultura, continuam ao lado da igreja católica porque negam a validade dos mandamentos e outros princípios bíblicos como sendo válidos para os religiosos atuais. Assim, católicos, protestantes, evangélicos, e espiritualistas, mesmo a maioria não conhecendo filosofia, são adeptos do racionalismo filosófico que é contrário à existência de um Deus criador e a validade de suas leis em vigor para os dias atuais.

     Quando uma pessoa conhece o plano de salvação ela muda sua postura em relação ao mundo e tudo que a cerca, passando a agir como nova criatura dentro desse conflito que se desenrola há seis mil anos. O que leva os atuais cristãos a viver hipocritamente a religiosidade contemporânea está limitada a visão do acúmulo de bens das instituições religiosas que incentivam seus adeptos valorizar os objetivos da instituição, e não o buscar viver segundo o plano de salvação explícito na bíblia. Por isso a salvação é de graça, porém, não é gratuita. Isso significa que o ser humano, para alcançar a salvação, precisa desejar fazer a vontade de Deus explícita na bíblia. Quando temos essa vontade, o Espírito Santo nos ajuda dando sua graça (poder), capacitando o ser humano a ter prazer em fazer a vontade de Deus racionalmente.