O
reinício se deu com as oito pessoas que sobreviveram ao dilúvio. Essas famílias
tinham muitas histórias para contar aos seus descendentes. O velho mundo que
acabara de ser destruído estava vivo em suas mentes. Sabiam que Deus contava
com eles para que o novo mundo não voltasse à infidelidade e imoralidade. As
famílias teriam que ser educadoras para que o propósito de Deus fosse
alcançado. Assim que a terra secou, Noé construiu um altar e ofereceu oferta de
sacrifício em gratidão pela salvação de sua família. Terminado a oferenda, Deus
fez-lhe a promessa:
Não tornarei mais a amaldiçoar a terra
por causa do homem; porque a imaginação do homem é má desde a sua meninice; nem
tornarei mais a ferir todo vivente, como acabo de fazer. Enquanto a terra
durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno,
dia e noite. (Gênesis, 8: 22)
Até então o homem não comia carne, como não havia vegetais e sementes,
Deus autorizou emergencialmente o alimentar-se com algumas carnes menos
prejudicial à saúde. A partir daí, dizem que o homem gostou do churrasco e
nunca mais o deixou. Em seguida Noé cultivou um vinhedo, quando as parreiras
produziram fez vinho, contente, bebeu tanto que se embebedou ao ponto de ficar
nu dentro de sua tenda. Cão, seu filho mais moço, viu a situação do pai e
contou a seus irmãos. Assim que Noé ficou sóbrio soube do ocorrido, foi então
que amaldiçoou Cão e sua descendência como serviçais dos filhos de Sem e Jafé.
Com este episódio e a posição de Noé em relação ao mexerico do filho, Satanás
conseguiu quebrar a harmonia dentro da família; daí para frente era uma questão
de tempo para o mal voltar desenvolver-se. Dos filhos desses quatro casais todo
o planeta foi reabitado. Quanto mais distante da histórica catástrofe diluviana
e das testemunhas oculares, mais difícil ficava para continuar crendo que as
coisas ocorreram por intervenção do Criador. O mundo pós-diluviano é o atual, e
Deus o mantém como disse a Noé, não interferindo mais na história da humanidade
como fizera no dilúvio. Mantendo a promessa do nascimento de Seu Filho Jesus,
deixando a destruição do mal como seu ato final que ocorrerá mil anos após a
segunda vinda de Cristo, época em que restabelecerá a perfeição edênica.
Origem
de diversos idiomas
Nesse contexto surgem aqueles que começaram duvidar da promessa divina
de que não haveria mais dilúvio; com esses ateus nasceu o ideal de construir
alguma coisa que os livrassem da morte caso ocorresse outra catástrofe
“natural”. Dessa desconfiança, a fé em Deus começou minar; e os descrentes
planejaram construir uma torre para que todos estivessem juntos ao monumento,
não permitindo que as famílias se espalhassem por todo o planeta, povoando-o
segundo a vontade de Deus. Assim, juntos, os construtores começaram construir a
famosa torre de Babel. Quando a obra estava adiantada, Deus interferiu, pois
Babel era o símbolo da descrença. Deus interviu na comunicação criando novos idiomas;
instantaneamente ouve o desentendimento entre os construtores que até então
falavam a mesma língua. Com a confusão generalizada pela falta de comunicação a
obra foi interrompida. Assim, os que se entendiam, juntaram-se e formaram povos
diferenciados pelo idioma e saíram para habitar outras regiões segundo a língua
falada. Eis a origem da diversidade de idiomas e nações no planeta!
Todo argumento fundamentado em fatos é de fácil compreensão, pois diante
de fatos não há como contra argumentar. A história bíblica é simples e há um
propósito divino por trás dessa simplicidade: Que não haja desculpas por não
ter entendido as ações de Deus para esclarecer a todos sobre a intriga
universal em desenvolvimento. Os filósofos, sociólogos, arqueólogos e outros
cientistas buscam evidências nos lugares onde formaram os povos da antiguidade
com o objetivo de encontrar evidências de como surgiram os vários povos e
idiomas, como também, há pessoas de fé e ciência querendo encontrar evidências
para provar que os escritos bíblicos são a palavra de Deus revelada aos seres
humanos. Por causa do preconceito e renúncia em aceitar os relatos bíblicos
como verdades literais, muito dinheiro é gasto em pesquisas para negar os
relatos bíblicos, fazendo que a sociedade contemporânea seja cética quanto à
existência de Deus, incentivando-a, às práticas dos antediluvianos, em espacial
a prática homossexual que já foi legalizada pelo Estado e abençoada pela igreja;
logo, conclui-se que a segunda vinda de Cristo está próxima!
Abraão
e Deus
A fé é demonstrada pela ação, não depende de argumentação para
justificá-la, a ação a justifica. Com a esperança é diferente, além de
argumentos e justificativas, há espaço para questionamentos e dúvidas quando se
espera o cumprimento do prometido. Quanto à religião bíblica, à fé e à
esperança são validadas pela prática das ações segundo o explícito na bíblia
independentemente de retóricas teológicas e filosóficas que não substituem os
fatos. Mas o racionalismo-filosófico-teológico, pela esperança, controla as
pessoas que não buscam conhecer, fazendo-as, depositar fé no líder religioso
que exige ação, mas essas ações devem desenvolver-se na prática de seus dogmas
institucionais nunca ao assim diz o Senhor explícito nos escritos bíblicos. Cientistas,
filósofos e teólogos que ensinam as pessoas agirem contrário ao explícito na
bíblia são agentes de Satanás. Jesus disse que era o filho de Deus e fez muitos
milagres aos olhos das pessoas para comprovar de onde viera. Por isso alguns
creram, mas os líderes religiosos e políticos ao sentirem-se prejudicados, O
rejeitavam expulsando-O de suas vilas. Quando Ele estava pendurado na cruz
muitos exigiram que Ele se soltasse e descesse para provar que era o filho de
Deus para que eles pudessem crer; como Jesus viera pagar o preço exigido pela
lei de Deus que exige a morte do transgressor. Ele, pacientemente, escolheu
prosseguir com o plano de oferecer-se em sacrifício, morrendo no lugar dos
pecadores que O aceitaram, aceitam e aceitarão como seu salvador. Por isso Ele
seguiu em frente não dando ouvidos ao clamor das pessoas que estavam a serviço
de Satanás; assim, muitos que O conheciam pessoalmente preferiram não crer.
Os líderes
religiosos, como os políticos, sabem que o povo prefere crer a partir de
milagres e não da verdade dos fatos; por isso associam à esperança ao
sentimento e milagres sem ensinar o dever de ser fieis às leis de Deus; preste
atenção e perceberás que não há nenhum “santo” sem atos milagrosos. Então, não
é por acaso que a igreja Católica não canoniza benfeitor a santo sem que este
tenha algum milagre comprovado “cientificamente”; os protestantes e
pentecostais associam sua teologia às curas espirituais e até físicas; por isso
os líderes religiosos, católicos, protestantes, evangélicos e espiritualistas
têm que ter uma estória de “chamado divino” para validar e justificar sua
profissão; não sendo diferentes, os políticos fundamentam suas campanhas
políticas em promessas. Eles sabem que o povo gosta de ser tratado como
rebanho, de ser alimentado por promessas e não pela verdade literal. Por isso é
muito difícil estabelecer uma denominação religiosa autêntica, que desenvolva a
fé racional segundo o entendimento do apóstolo Paulo e vontade de Deus
explícita na bíblia. Como é dever dos políticos promover o desenvolvimento
pleno da nação através da educação de qualidade para todos independentemente de
ser rico ou pobre, nosso país (Brasil), que continua sendo administrado pelas
famílias colonizadoras e escravocratas, vamos continuar sendo país de terceiro
mundo por muito tempo, terra de exploração e nada mais.
Filosofia de vida
A filosofia existencialista originou-se com Kierkegaard que trabalhou o
conceito angústia para desenvolvê-la; mas segundo Hegel, o existencialismo não
é filosofia porque está associada à divindade e, como tal, não cria
sistematização filosófica. Para Hegel, a reflexão sobre a existência não
garante o conhecimento da verdade, isso se dá, porque, em seu entender, ela não
é uma coisa que possa conhecer, mas que deve ser vivida. Para os filósofos,
filosofia só cria sistemas filosóficos quando anula a fé e exalta a razão. É
nesse jogo de intenções que os líderes religiosos usam sistemas filosóficos
para negar princípios bíblicos, exaltando a filosofia em detrimento do explícito
na bíblia, embora ela seja utilizada pelos religiosos e filósofos. Analise os
dogmas católicos e os padres, todos são defensores dos ideais filosóficos que
são contrários ao desenvolvimento da vontade de Deus nos seres humanos, por
isso, através da retórica religiosa, faz que todos os católicos adorem imagens
de esculturas, educando o povo a crerem nos deuses em detrimento do Deus de
Abraão. Como o povo gosta de acreditar que estudar é facilmente levado à
prática do idiotismo religioso adorando as obras de suas próprias mãos como se
fosse algo sagrado. Quanto aos mandamentos e outros princípios bíblicos foram
substituídos pelas tradições da igreja. Logo, teologias católicas, protestantes
e evangélicas que não aceitam toda a bíblia como sendo revelação do Deus
criador, são promotoras do desenvolvimento de ideologias filosóficas trajadas
de aparência religiosa. Embora protestantes e evangélicos neguem adorar imagens
de escultura, continuam ao lado da igreja católica porque negam a validade dos
mandamentos e outros princípios bíblicos como sendo válidos para os religiosos
atuais. Assim, católicos, protestantes, evangélicos, e espiritualistas, mesmo a
maioria não conhecendo filosofia, são adeptos do racionalismo filosófico que é
contrário à existência de um Deus criador e a validade de suas leis em vigor
para os dias atuais.
Quando uma
pessoa conhece o plano de salvação ela muda sua postura em relação ao mundo e
tudo que a cerca, passando a agir como nova criatura dentro desse conflito que
se desenrola há seis mil anos. O que leva os atuais cristãos a viver
hipocritamente a religiosidade contemporânea está limitada a visão do acúmulo
de bens das instituições religiosas que incentivam seus adeptos valorizar os
objetivos da instituição, e não o buscar viver segundo o plano de salvação
explícito na bíblia. Por isso a salvação é de graça, porém, não é gratuita.
Isso significa que o ser humano, para alcançar a salvação, precisa desejar
fazer a vontade de Deus explícita na bíblia. Quando temos essa vontade, o Espírito
Santo nos ajuda dando sua graça (poder), capacitando o ser humano a ter prazer
em fazer a vontade de Deus racionalmente.