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domingo, 19 de março de 2017

RAZÃO PURA E A MORTE DE DEUS



Razão pura
     A matemática e outras ciências exatas são as disciplinas das grades curriculares consideradas as mais difíceis, isso acontece porque sua criação e desenvolvimento didático, por mais simples que seja a operação, passam por três etapas simultaneamente, por isso exige-se concentração por parte do estudante que quer entender seu desenvolvimento que é a priori, empírico e a posteriori. Dizem que foram os egípcios que desenvolveram o raciocínio abstrato para criar a matemática, base de todas as ciências exatas, depois os gregos as universalizaram. Mas, na verdade, muitas pessoas de diferentes povos continuam colaborando para o seu desenvolvimento. 

A priori
     A priori significa razão pura, ou, antes da experiência. Do raciocínio puro surgem as criações hipotéticas (teses e teorias), que se tornam problemas que precisam de soluções, mas essa solução não pode ser teórica, tem que ser empírica, ou seja, demonstrada na prática. Mas os problemas não pertencem apenas às áreas das ciências exatas, cada uma tem os seus, e, logicamente, seus métodos de demonstração empírica. Por exemplo: Na matemática, cria-se primeiro o signo (sinal gráfico), 0, 1, 2; +, -, =, $ as raízes e muitos outros símbolos que devem ser memorizados; em seguida, como operá-los entre si (demonstração prática), para chegar-se ao resultado a posteriori (após a experiência) e por fim, como tirar a prova para confirmar se chegou à verdade do problema. Essas operações são simultâneas, por isso exige-se muita concentração por parte do criador, do professor que ensina e do aluno que precisa compreender. Mas o maior problema para compreender as ciências exatas e todas as outras, é a preguiça que temos de usar o cérebro em benefício próprio, consequentemente, da nação e da humanidade.

Empírico
     É o processo de demonstração prática para provar ser ou não verdadeira a hipótese, solucionando o problema que fora elaborado a priori. Nessa etapa criam-se ferramentas adequadas para dar respostas que confirme ou negue a hipótese. Enquanto hipótese é apenas teoria sem valor de verdade; depois de passada pelo processo empírico, a hipótese, caso não seja confirmada empiricamente, poderá ser descartada ou, se confirmada, alcança o status de ciência cientificamente comprovada.

 A posteriori
     Isto é, após a experiência prática, o cientista/pesquisador tem condições de confirmar ou negar a hipótese. Até o presente momento, nenhuma hipótese sobre as origens da vida no planeta Terra e do universo foi confirmada empiricamente. Logo, nessa intriga entre criacionistas e hipotético-filósofo-cientistas, os criacionistas, fundamentados nos escritos Bíblicos, continuam à frente, pois, o Cristo nascido, morto e ressuscitado segundo as profecias Bíblicas, é um fato comprovado cientificamente.
     Tudo que é produzido racionalmente sejam ciências exatas, humanas e religiosas, exige-se racionalidade, seriedade e muito estudo para compreendê-las. Por isso, as ciências exatas, textos lógicos, históricos e proféticos não são fáceis de serem compreendidos. Nessa, aos preguiçosos, restam-lhes a crença e a descrença. É por isso que a vontade e as opiniões soltas dos sujeitos, de pesquisadores e estudantes não tem valor de verdade diante do processo científico; assim sendo, são sábios os que se guiam fundamentados nos resultados a posteriores porque são a expressão da verdade.
 
Racionalismo
     O racionalismo é o resultado das criações da razão pura, aquilo que é elaborado pelo homem sem interferências teológicas ou religiosas, é o famoso antropocentrismo. A definição de racionalismo é ampla:
1.    Doutrina que privilegia a *razão dentre todas as faculdades humanas, considerando-a como fundamento de todo conhecimento possível. O racionalismo considera que o *real é em última análise racional e que a razão é, portanto, capaz de conhecer o real e de chegar à verdade sobre a natureza das coisas. Segundo Hegel: “Aquilo que é racional é real, e o que é real é racional”.
2.    Racionalismo crítico: doutrina kantiana dos limites internos da razão em sua aplicação no conhecimento do real.
3.    Contrariamente ao empirismo (valorizando a *experiência) e ao *fideísmo (valorizando a *revelação religiosa), o racionalismo designa doutrinas bastante variadas suscetíveis de submeter à razão todas as formas de conhecimento. Em seu sentido filosófico, ele tanto pode ser uma visão do mundo que afirma o perfeito acordo entre o racional e a realidade do universo quanto uma ética que afirma que as ações e as sociedades humanas são racionais em seu princípio, em sua conduta e em sua finalidade.
4.    O racionalismo muda de figura segundo se opõe a outras filosofias. Ele se opõe ao pensamento arcaico por seu estilo argumentativo e crítico. Opõe-se ao empirismo fazendo-se metódico, recorrendo à lógica e à matemática (p, ex., em Leibniz). Opõe-se ao fideísmo, fazendo-se sistemático; ao misticismo, fazendo-se positivo e crítico. Pode ainda limitar-se a um domínio ou aspecto da experiência humana: racionalismo moral, racionalismo religioso (Feuerbach), racionalismo político (Montesquieu) etc.

Razão
1. Faculdade de julgar que caracteriza o ser humano. “a capacidade de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso, que é o que propriamente se denomina de bom senso ou razão, é naturalmente igual em todos os homens” (Descartes, Discurso do método)

2.Em sentido mais específico, a razão é a capacidade de, partindo de certos princípios a priori, isto é, estabelecidos independentemente da *experiência, estabelecer determinadas relações constante entre as coisas, permitindo assim chegar à verdade, ou demonstrar, justificar, uma hipótese ou uma afirmação qualquer. Nesse sentido, a razão discursiva, ou seja, articula conceitos e proposições para deles extrair conclusões de acordo com princípios lógicos.

3.  A razão identifica-se ainda a *luz natural, ou o conhecimento de que o homem é capaz naturalmente, por oposição a fé e à revelação. “A razão é o encadeamento de verdades; mais particularmente, a ser comparada com a fé, das verdades que podem ser atingidas pelo espírito humano naturalmente sem o auxílio das luzes da fé”. (Leibniz, Teodiceia)

(Dicionário Básico de Filosofia, Hilton Japiassú Danilo Marcondes. Ed. Zahar, 5ª Edição. Rio de Janeiro, 2008).

Jesus histórico
     O Jesus que nasceu no Império Romano foi profetizado na Bíblia dos israelitas e judeus, Seu nascimento é uma prova de que as profecias Bíblicas são passíveis de serem comprovadas cientificamente por diferentes métodos.

Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será seu nome Emanuel. (Isaías 7: 14)

E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. (Miqueias 5: 2)
(Isaias e Miquéias viveram por volta do século sete antes de Cristo).

     Assim sendo, o Jesus que nascera sob o poder Romano, foi o prometido filho de Deus; como filho, foi Ele quem organizou o planeta Terra ao desenvolvimento das diferentes formas de vida. Logo, não há mais dúvidas sobre as origens, a existência de um Deus Criador e Seu plano de salvação. E mais, está cientificamente comprovado que aquele Jesus é o Deus que criara todas as coisas. A prova científica está ligada à Sua ressurreição. Assim que O mataram e O sepultaram, os romanos, com medo que Seu corpo fosse roubado pelos seus discípulos, pôs a guarda romana para vigiar o túmulo. Mas no terceiro dia, conforme a profecia, um anjo O ressuscitou!  (Mateus 28: 1-7)
     Por mais quarenta dias Jesus foi visto por muitos, e aos olhos de 120 pessoas foi elevado aos céus.
Como seus ossos até hoje não foram encontrados; está cientificamente comprovado que aquele Jesus é o filho de Deus que adaptara o planeta Terra à todas as formas de vida, que a Bíblia é o livro que compõe a verdade sobre as origens, o desenrolar de toda história do passado, presente e futuro que findará com a segunda vinda de Jesus que voltará para pôr fim às intrigas milenar entre o bem (Deus) e o mal (Satanás) representados pelos humanos que fazem a vontade de Deus e os que seguem Satanás opondo-se aos escritos bíblicos!

A questão que me incomoda é: Se algo não existe, por que os doutos do conhecimento se preocupam com o que não existe, não será esta a prova inquestionável sobre a existência de Deus? Assim sendo, nessa guerra epistemológica-mística entre os escritos bíblicos e os filosóficos, vê-se claramente a oposição de Satanás a Deus, influenciando pessoas através da ignorância generalizada e do conhecimento acadêmico para concretizar seus ideais na arte de enganar.

Ainda hoje Jesus aguarda que todos os habitantes do planeta compreendam Seu amor e O aceite como seu salvador pessoal; mas este tempo de graça está terminando, terminado, a porta da graça fechará e trevas espirituais baixarão sobre a humanidade, em meio as trevas Jesus aparecerá pela segunda vez para buscar os que O aceitaram como seu salvador.

Temer e golpe de Estado
     No Brasil, com os atuais políticos que deram o golpe de Estado, estamos sentindo que o amor pelo outro está chegando ao fim com o próximo modelo de escravidão que está sendo imposta aos que mais precisam, tirando destes o direito de se aposentar com as novas relações trabalhistas através da terceirização de todas as produções de bens manufaturados; com isso, todos irão morrer trabalhando caso não queiram morrer de fome, isto significa que Satanás, através de homens e mulheres que fazem sua vontade, está trabalhando para que todos os seres humanos que buscam sanar suas necessidades básica de sobrevivência, tenham o mesmo fim que ele, a perdição eterna. 

Nietzsche e a morte de Deus
     Disse Nietzsche: “Cristianismo é platonismo”. Quer ser cristão? Indaga Nietzsche as pessoas de fé; Então, “seja com Ele, Cristo foi”. Nietzsche era ateu ou estava jogando com o ateísmo contemporâneo que é composto por “ateus” e falsos cristãos que vivem explorando e enganando o outro em nome da fé em Deus?  O que é a verdade para os atuais religiosos na perspectiva de Nietzsche?

Certo, queremos a verdade: mas por que não, de preferência a inverdade? Ou a incerteza? – O problema do valor da verdade apresentou-se à nossa frente – ou fomos nós a nos apresentar diante dele? Como poderia algo nascer de seu oposto? Por exemplo, a verdade do erro? Ou a vontade de verdade da vontade de engano? Ou a ação desinteressada do egoísmo? Ou a pura e radiante contemplação do sábio da concupiscência? Semelhante gênese é impossível; quem com ela sonha é um tolo, ou algo pior. 


     Os “assassínios de Deus”, na perspectiva de Nietzsche, sempre existiram ao longo da história da humanidade. Não O matamos literalmente; mas quando agimos contrários aos escritos Bíblicos que expressam a Sua vontade. No entanto, no mundo acadêmico, essa tentativa começou com os filósofos gregos quando buscaram um elemento natural que fosse comprovado cientificamente ser a origem da vida e do cosmos. Nessa perspectiva, caso comprovassem cientificamente a existência desse elemento, todos os escritos Bíblicos, proféticos ou não, cairiam no nada, no niilismo. Como isso não foi possível, a estratégia para matar Deus em nome do próprio Deus foi sendo adaptada ao longo da história. Os filósofos gregos, Sócrates, Platão e Aristóteles, diante das frustrações dos Pré-Socráticos, admitiram a existência de um deus segundo eles preferiram. O objetivo era falsear os escritos Bíblicos ou sua teologia em nome de uma ideia de deus, o que Platão fez como nenhum outro criando a teologia da existência e imortalidade da alma através do “Mundo das ideais”, encorajando Filon, filósofo Judeu, a dizer que os escritos Bíblicos eram alegóricos; Santo Agostinho, filósofo Maniqueísta, compreendeu o mundo das ideias de Platão e fez de sua filosofia, teologia para o cristianismo medieval. Santo Tomás de Aquino estudou a filosofia de Aristóteles que os médicos Avicena e Averróis, filósofos árabes, trouxeram para o Ocidente; ele compreendeu que Santo Agostinho errara fazendo da filosofia de Platão uma teologia. Com seus questionamentos chegou o fim da Patrística, (escola dos padres) iniciando um novo movimento político/religioso, conhecido como Renascimento que culminou com período Moderno, onde, os próprios padres criaram o movimento evangélico/protestante tirando as imagens de escultura de dentro das igrejas, mudando sua arquitetura e liturgia; mas continuaram na mesma prática da teologia Medieval que decidira ser contraria as leis de Deus explícitas na Bíblia, o mesmo acontecendo com o movimento Pentecostal do século XX. Para Nietzsche, essa ousadia de ações contrárias aos escritos Bíblicos são os causadores da “morte de Deus”.

Adventista do Sétimo Dia
     Com a babilônia filosófica e religiosa iniciada nas idades Antiga e desenvolvida na Medieval e Moderna; no século dezenove (1863), organizou-se a igreja Adventista do Sétimo Dia defendendo fidelidade a todos os escritos Bíblicos, onde, Deus, através da profetisa Ellen G White, acrescentou-lhe mais algumas práticas religiosas que deveriam marcar sua trajetória no período contemporâneo. É para esse novo movimento profético que Satanás, como fizera com as outras instituições religiosas do passado, faria à nova igreja que se estruturava para cumprir com a missão divina de pregar o evangelho eterno a todos os habitantes do planeta. A primeira fase desse movimento foi de uma igreja pura, mas, com o passar dos tempos e a morte dos pioneiros, as novas gerações que compõem a atual elite, através do racionalismo acadêmico científico-filosófico, estão preferindo defender o racionalismo que viver segundo as orientações Bíblicas e do Espírito de Profecia. Com os artistas (cantores pops, de estilos MPB e outros dançantes, preparados por dramaturgos (as) que os apresentam mascarados com todos os costumes e maquiagens mundanas, os apresentadores jornalistas, psicólogos, biólogos, geólogos, médicos, economistas e os novos teólogos adventistas da TV Novo Tempo), toda igreja está se adaptando aos costumes e modas mundanas antes condenadas pelos pioneiros que abraçaram o ideal de Deus para o seu povo dos últimos dias. Com isso, os atuais adventistas, como os religiosos do passado estão preferindo a popularidade contemporânea que os ideais de Deus para o seu povo. Assim sendo, todas as atuais instituições religiosas espiritualistas, católica, protestantes, evangélico-pentecostais e a maioria dos atuais adventistas compõem a Babilônia denunciada no Apocalipse.

Eu sei as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomaras que foras frio ou quente! Assim, porque és morno e não és frio nem quente, vomitar-te-ei de minha boca. [...] Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha de tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas. Eu repreendo e castigo a todos quanto amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te. (Apocalipse, 3: 14-22)
E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas. (Apocalipse, 18: 4)

Leia, a partir do capítulo dezoito, os últimos capítulos do Apocalipse que entenderás porque a maioria dos habitantes que nasceram neste planeta irão se perder.

Sai dela povo meu 
   Este convite é para todos os religiosos de todas as denominações que compõem a Babilônia referida no Apocalipse. Sair dela e ir pra onde? Vá viver o evangelho segundo as orientações de Deus, Ele está à espera destes para terminar a pregação do evangelho eterno em alto clamor! Comece financiando com seu dízimo e ofertas o seu modo de pregar o evangelho, demonstrando o amor de Deus por todos ajudando os que precisam com alimentos, roupas, remédios e o que for preciso, pois, ninguém melhor que você conhece as necessidades de seus vizinhos, e assim, as portas vão se abrindo para falares do plano de salvação e do breve retorno de Cristo através da prática isento de falácias teológicas. Leve-os ás suas igrejas para serem batizados, faça de sua igreja a porta do céu, afinal de contas, fomos nós que construímos e continuamos financiando essas instituições e pastores com nosso suor, dízimos e ofertas. Muito em breve, não se terá mais templos para cultuar porque Deus porá fim às estruturas do engano, com isso, Satanás instigará os seus a iniciarem as perseguições aos que estão testemunhando sobre a existência de Deus, Seu plano de salvação e breve retorno! Enquanto isso, os sinceros continuarão sendo fieis a Deus onde estiverem sem precisar de ir a templo algum, pois, cada um será o templo do Espírito Santo!  
A salvação não está garantida por ser fiel a qualquer denominação religiosa, pelo contrário, segundo a Bíblia, é mais provável a perdição que a salvação de quem confia em retóricas de teólogos capitalistas. Então, quem é o povo de Deus? Aqueles que fazem a vontade de Deus segundo as orientações Bíblicas e do Espírito de Profecia.
     Analise as instituições religiosas, independentemente de sua teologia, todas elas possuem as mesmas estratégias de exploração dos que mais precisam, usando-os para construir seus impérios eclesiásticos, mas os benefícios são somente da cúpula e seus familiares; aos fieis que queiram usufruir de uma educação formal e religiosa, assistência médica, social etc. têm que pagar; e nenhuma delas incentiva seus membros a estudarem, pois, como a igreja medieval, preferem fieis ignorantes, que apenas financie e sustentem o império. Toda corrupção da igreja começa pelos filhos (as) da cúpula que se acham donos do que não lhes pertence, com direito de corromper tudo agindo contrário ao assim diz o Senhor que eles dizem servir. Estamos vivenciando o que aconteceu com Israel após a morte de Josué. Quando preferimos os ideais racionalistas ignorando o revelado, toda prática religiosa perde o sentido, levando-nos a adotar como verdade as práticas e costumes dos que ignoram ou protestam contra existência de Deus.
Então, entende-se que chegou a hora dos fieis usarem a razão para honrarmos a Deus e não para desonra-Lo através do racionalismo filosófico-religioso defendido pelos acadêmicos das instituições religiosas que as usam em benefícios próprios negando o revelado na Bíblia.