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domingo, 31 de maio de 2015

POLÍTICOS ATUAIS NÃO REPRESENTAM OS IDEAIS DOS TRABALHADORES



     Nesta greve dos professores de São Paulo que já passam dos oitenta dias, as forças sindicais estão fazendo de tudo para minar a forças dos professores que lutam, não por ideias políticos, mas pela educação de qualidade para os filhos dos trabalhadores e pela valorização do profissional, professor. Como professor que quer ensinar para levar nosso país ao desenvolvimento não podemos desistir dessa luta contra os políticos que querem manter o povo na ignorância. O argumento do governador Alckmin para não apresentar nenhuma proposta é justamente este: a luta não é dos professores e sim de movimentos políticos. Muito bem, senhor governador, as forças sindicais, por imposição dos partidos políticos aos profissionais infiltrados na educação que querem usar a educação para movimentos políticos chegaram à conclusão que a greve deve acabar, mas nós, os professores que não fazemos parte desses movimentos, lutamos pela educação de qualidade para todos, por isso, queremos continuar lutando pela educação de qualidade para todos. Agora, a luta dos professores do estado de São Paulo, será contra apenas o PSDB do governador Alckmin, que diz não ter atendido as reivindicações porque a greve tinha fins políticos. Então, senhor governador, a única força política presente no momento é a do PSDB que governa o estado. Se realmente queres boa educação para os filhos dos trabalhadores, chegou o momento para isto. Nós, os professores, sabemos que salas com mais de trinta alunos não favorece o bom aprendizado. Professores descontentes como que ganha também é desestimulado a dedicar-se somente à uma estância, no caso, o estado, para melhorar o ensino, forçando-o a trabalhar em outras estâncias públicas e privadas para complementar o salário que o governador oferece. Então, senhor governador, mostra ser um político que quer o desenvolvimento do estado e do país apresentado propostas concretas aos professores do estado em luta.
     Caros colegas que ainda não entraram em greve com o argumento de que não entram porque a greve era política e não dos professores. De agora em diante, nossa greve é apenas dos professores que querem educação pública de qualidade. Logo, com o fim das forças sindicais, chegou a hora de mostrarmos ao governador que estamos descontentes com o que ele está fazendo com a educação. Então, avalie e vem à luta com os que já estão lutando a mais de oitenta dias. O sindicato, APEOESP, está representando os professores. Pois, as forças políticas jogaram a toalha, mas nós os professores vamos continuar porque nossa luta não é política e sim da classe.
O PT (partido dos trabalhadores), no início da luta por melhorias da classe operária não lutava representada por um partido político, mas por um ideal, de através dos operários fundarem um partido do povo para o povo, que, uma vez no poder, lutaria por melhorias da classe operária contra os desmandos da burguesia que só escravizava os trabalhadores. Com o PT no poder muitos direitos foram conquistados para a classe mais desmerecida: Com mais universidades federais, os trabalhadores conquistaram o ingresso às universidades públicas e o direito de estudar em universidades particulares com bolsas federais, enfim, o Brasil avançou. Porém, com a saída do maior sindicalista deste país, o ex-presidente Lula, os ideais foram perdidos e os atuais partidos políticos que se dizem representar o povo, não passam de oportunistas políticos que querem apenas enganar o povo. Então, caros trabalhadores, parem e pesem comigo, se somos a maioria, somos nós quem os elegemos, então, em vez de continuarmos elegendo estes que não nos representa mais, por que não iniciarmos uma nova revolução, elegendo trabalhadores que estão em nosso meio para nos representar? Os ricos empresários, latifundiários, artistas e outros seguimentos elitistas nos usam para eleger nossos próprios algozes. Então, vamos nos organizar politicamente e eleger os nossos como fizemos elegendo o Lula, que, como político nos representou muito bem apesar das forças contrárias. Então, quanto mais gente trabalhadora elegermos muito mais poderemos fazer por nossa classe trabalhadora. Pela experiência dessas greves, chegamos à conclusão que esses políticos que estão no poder, independente de que partido político pertençam, estão fechados contra a classe trabalhadora.
UNIDOS VENCEREMOS, FRAGUEMENTADOS NOS DIVERSOS PARTIDOS POLÍTICOS, A NOVA ESCRAVIDÃO SERÁ IMPLANTADA CONTRA TODOS OS TRABALHADORES.

Filósofo Isaías Correia Ribas