“Nada pode vir do nada”. Então, se eu existo e as demais coisas, o nada
não existe. Logo, há alguém inteligentemente superior que criou as diversas
formas de vida e as demais coisas. Não há nada mais intrigante entre a
humanidade que a existência ou não de um Deus criador e mantenedor do universo.
David Hume (1711-1776) disse o seguinte: que, “A ideia de Deus, significando o
Ser *infinitamente inteligente,
sábio e bom, nasce da reflexão sobre as operações de nosso próprio espírito,
quando aumentamos indefinidamente as qualidades de bondade e sabedoria”. (HUME,
Investigação Acerca do Entendimento humano, p 70, Nova Cultural, São Paulo
1992) Sócrates (IV a. C.), também disse algo parecido ao referir-se à
existência de Deus como sendo: “Uma Inteligência
Superior”. Para os filósofos, baseando-se na máxima lógica que “nada pode vir do nada”, não há como
negar a existência de um Deus que criou tudo o que existe, porém, para eles,
esse Ser não é o Deus bíblico, do mesmo modo creem os deístas os agnósticos e
outros. A questão é: Por que tamanha resistência desses grupos em aceitar o
Deus bíblico como o Deus que a lógica da razão pura diz que existe, se tanto um
como o outro, apesar de haver uma dedução lógica, dependem da fé para crer na
existência desse Ser-que-é: Eterno, Onipotente, Onisciente, Onipresente e
Salvador?
O Deus Bíblico e as Evidências de Sua Existência:
Diz a biblioteca do criacionismo: “No princípio criou Deus o céu, a
Terra e tudo o que neles há”. Em seis dias o Deus bíblico trouxe tudo à
existência e no sétimo dia descansou, por isso, abençoou-o e o santificou.
Satanás, àquele que se rebelara no céu por querer ser como Deus, não aceitara o
convite divino para voltar atrás para que a paz fosse reestabelecida, decidiu
continuar sua rebelião enganando a terça parte dos anjos; segundo o Apocalipse
houve guerra no céu e Satanás com sua legião foram lançados para fora do céu
para aguardar o juízo final: a morte eterna. Até lá, o universo teria a
oportunidade de compreender seus reais objetivos para com Deus e suas
criaturas. O planeta Terra foi adaptado à vida na eternidade, logo, Adão e Eva,
como os anjos, eram candidatos à imortalidade, dependendo apenas de sua fé na
palavra dita por Deus, caso contrário, morreriam. Foi nesse contexto que
Satanás dispôs-se a engana-los como fizera com os anjos no céu. Satanás foi bem
sucedido e enganou o casal levando-os a pecar; assim, o mal instalou na Terra.
Como Satanás tivera um tempo de graça para se arrepender e voltar atrás, a
humanidade também está tendo esse tempo para o arrependimento e voltar a se
relacionar com Deus através de Sua palavra, sendo leais às leis que Deus, O
Criador, estabeleceu para governar o universo; assim, temos a oportunidade de
se arrepender, qualificando-nos para a eterna paz que será reestabelecida no
universo. A partir da entrada do pecado a humanidade se dividiu entre aqueles
que desejam fazer a vontade de Deus e os que preferem fazer a sua própria
vontade. Nesse contexto o plano de salvação foi estabelecido, mas a batalha
entre o bem e o mal continua acirrada entre os que fazem a vontade de Satanás e
os que buscam a salvação em Jesus segundo o revelado nas escrituras sagradas, a
bíblia. O Deus bíblico, apesar do pecado, está sempre em busca de salvar o
pecador que se arrepende. Para isso, tem, ao longo da história, através da
bíblia, revelado Ser justiça e amor; a maior expressão dessas características
está confirmada na permissão de Seu filho, Jesus Cristo, vir pagar o preço do
pecado, morrendo no lugar daqueles que se arrependerem. O povo de Israel, Judeus
ou Hebreus, o povo eleito para representar Deus e Sua lei neste planeta, é o
exemplo indubitável de que O Deus é o único Deus que merece crédito, veneração
e obediência dos seres humanos. A história dessa nação eleita revela-nos que,
enquanto a nação era fiel eles progrediam e venciam seus inimigos; ao
contrário, eram escravizados e caiam na delinquência do pecado.
Os Outros Deuses:
O deus dos filósofos é apenas um
conceito: Para Sócrates, uma inteligência superior; para Platão, o demiurgo
manipulador da matéria; para Aristóteles, o motor imóvel, movedor de todas as
causas sem se mover; para a maioria, o bem; para Espinoza, deus é a extensão de
tudo, logo, está e é tudo (panteísmo); Para aqueles que não conseguem se apegar
a um conceito, se apegam às formas de deus, às imagens de esculturas; Outros
preferem se apegar a uma teoria científica de como tudo veio a existir; enfim,
preferem um deus que cria o universo sem leis, onde cada um tem a opção de
viver uma vida irresponsável consigo mesmo e com o outro, um viver voluntarioso
como sempre desejou Satanás.
Liberdade:
A liberdade é o fundamento do governo do Deus criador do universo.
Segundo Immanuel Kant (1724-1804) só é possível liberdade com responsabilidade,
isto é, livres são os cumpridores das leis, aos transgressores, as penalidades
legais. O Deus bíblico estabeleceu a liberdade sob esse fundamento que Kant
interpretou corretamente, aplicando-o à sociedade que ignora os fundamentos
bíblicos como a palavra de Deus. Mas, apesar de os maiores pensadores dizerem à
luz da filosofia e outros conhecimentos qual o melhor modo se comportar para o
bem de todos, percebe-se que uma minoria irresponsável quer promover a
libertinagem imoral em nome da liberdade. Essa minoria tem a grande mídia nas
mãos e vem, ao longo das últimas décadas insistindo em derrubar tudo o que a
moral bíblica tem construído ao logo da história. Foi o que vimos na última
novela Global que terminou no sábado 02/02/2014 onde, a minoria homossexual não
se contenta em ser homossexuais em suas intimidades, querendo impor a todos que
sejam adeptos ou conviventes apoiadores de suas práticas imorais. O argumento
fundamental esta baseado no sentimento natural que tenho pelo outro (a) do
mesmo gênero, mas, esquecem esses imorais que os sentimentos nos enganam, logo,
devemos ser dominados pelos princípios e não pelos sentimentos, muito menos
pelos vis sentimentos. Se nos apegarmos aos sentimentos como sendo o princípio norteador
de nossas ações iremos aprovar toda e qualquer prática que vem à mente movida
pelos desejos vis, se assim for, os assassinos têm razão, os ladrões, os
baderneiros de toda sorte, a corrupção política, a injustiça, o cruzamento
sexual entre homens e animais, a pedofilia e outras tantas imoralidades que os
humanos desejarem. A pergunta que faço aos líderes e atores da grande mídia é:
Quando iremos ter o desprivilegio de ver em cena um ator insinuando a
legalidade da pedofilia, despindo uma criança para possuí-la sexualmente. Essa
tese já é defendida por muitos pedófilos, afinal de contas, seus sentimentos e
desejos sexuais não podem ser inibidos pela moral bíblica. A verdadeira paz e o
mundo perfeito, só se darão, quando O Deus que criou todas as coisas julgar e
aplicar o juízo final aos rebeldes anjos e seres humanos que continuarem
caminhando voluntariosamente, isto é, não se enquadrando nos princípios
bíblicos.
“Só faz o mal bem feito quem conhece
o *Bem” (Platão). Então, só é possível valorizar e promover a libertinagem a
partir do *Bem liberdade; só é possível fazer o mal para toda uma nação apossando-se
do *Bem política; só é possível deseducar por meio da educação conhecendo o
*Bem educação; só é possível defender o mau caráter se conheço o *Bem direito;
só é possível enganar as pessoas religiosamente falando através do conhecimento
do *Bem bíblia; só é possível fazer a injustiça com conhecimento de causa
conhecendo o *Bem justiça. E assim sucessivamente, o homem somente consegue
fazer o mal bem feito conhecendo o *Bem. Agora, aqueles que são possuídos pelo bem,
jamais praticará o mal. E viva a Rússia e sua ortodoxia cristã por sua sábia
posição em relação ao homossexualismo e outras práticas imorais que deturpam as
virtudes da moral bíblica e cristã!
Filósofo Isaías Correia Ribas