Monoteísmo:
Deus sempre influenciou no modo de vida de muitos, como fez
e faz parte do imaginário de outros tantos. Antes da escrita o conhecimento era
mantido e divulgado oralmente e confirmado pelas tradições culturais,
religiosas e políticas. Após o surgimento da escrita, Moisés, na terra de Midiã,
registrou todo conhecimento tradicional dos hebreus até sua chegada ao Egito
dos hicsos e aos faraós que os escravizaram. De Adão e sua descendência fiel ao
Deus criador até dilúvio, e de Noé e sua descendência fiel a esse mesmo Deus dos
hebreus no Egito, temos a prova cultural de que sempre houve um povo que testemunhava
sobre a veracidade deste Deus criador e mantenedor do universo. Com a escrita,
tudo o que acontecera com os Hebreus-Israel-e-Judeus, sua própria história
confirma que sempre houve um Deus criador e mantenedor que, está interessado no
bem e salvação da humanidade, mas que estas, dependem do reconhecimento e
disposição das pessoas em aceitar a veracidade da existência de Deus e de sua
palavra escrita como única regra de fé que conduz ao salvador Jesus Cristo que salva
e promove o bem na atualidade.
Politeísmo:
Antes do politeísmo antropomorfo mitológico de Homero (X-XII a. C.), já
havia o politeísmo simbolizado nas diversas formas de imagens de esculturas que
os descendentes de Caim, filho rebelde de Adão e dos descendentes de Cão, filho
de Noé, que criaram deuses para preencher o vazio que instalara em suas mentes
por rejeitarem ser fieis ao Deus de seus pais. Com a escrita, Homero deu corpo
humano a esses deuses e deu-lhes também um mito, atribuindo a esses deuses
feitos heroicos, as famosas epopeias. Com Hesíodo (VIII a. C.), temos a
hipótese de como surgiu todas as coisas: “Primeiro teve origem o caos – abismo sem
fundo – e, em seguida, a terra e o Amor (Eros), “criador de toda vida””. [...] Terra
dará nascimento ao céu, depois as montanhas e o mar. Segue-se a apresentação
dos filhos da luz, dos filhos da sombra e da descendência da Terra – até o
nascimento de Zeus, que triunfará sobre seu pai Cronos. Começara então a era
dos Olímpicos”.
Filosofia:
A filosofia nasceu para combater a mitologia homérica e a Teogonia de
Hesíodo. Consequentemente todo conhecimento teocêntrico que o povo da bíblia
divulgava entre os reis e súditos da época estavam sendo posto em dúvida. “Apoiado
na visão do universo como constituído a partir de uma única origem (a arché,
que os pensadores jônicos já qualificavam de “divino”)” (a água, o ar, a terra e o fogo) “Xenófanes proclama: “Um deus é o supremo entre os deuses e os
homens; nem em sua forma, nem em seu pensamento é igual aos mortais””. “Começava
o combate aos deuses antropomórficos, herdados da tradição homérica”. (Os Pensadores,
Os Pré-Socráticos, P. VI-XXXVII, Ed. Abril, 1978) Esse divino filosófico era algum elemento natural que eles buscavam como o princípio de tudo.
Bíblia:
Diferente da mitologia e do politeísmo em geral, o Livro sagrado dos Judeus e cristãos fundamenta sua história em personagens reais e não fictícios como são os escritos de Homero, a teogonia de Hesíodo e a divindade una dos quatro elementos filosóficos (Terra, Água, Ar e fogo) como sendo a origem de todas as coisas e da vida. Com Moisés, após o Êxodo, Deus organizou uma nação para representar Sua relação com a humanidade; Todos os altos e baixos dessa nação exemplifica a fragilidade da fé dos homens, a justiça e tolerância de Deus às fraquezas das pessoas e o que Ele fará com toda a humanidade para poder instalar o novo Éden. Jesus é a prova maior de que Deus é o criador e mantenedor do universo, a expressão maior de Seu amor pela humanidade; a prova maior de que toda história bíblica é baseado em fatos históricos, logo, é verídica e tudo o que está prometido Deus cumprirá como sempre fez ao longo desses quase seis mil anos. O que é
estranho às milhares de denominações que dizem crer no Deus bíblico, não a tem
como o livro que norteia seu modo de ser cristão. Todas dizem fundamentar suas
crenças nesse livro, mas, seu modo de ser, de agir, não condiz com o assim diz o
Senhor das escrituras sagradas. Atualmente crer em deus é moda e muitas vezes
profissão (trabalho), o que tenho constatado como estudante da bíblia é: que as
pessoas querem um deus, mas desde que esse deus não lhe diga o que fazer, “inibindo”
o seu viver dissoluto com a ideia de que deus aprova todas as atitudes das
pessoas por dizerem crer em deus; a crença, segundo ensina a bíblia, requer
atitudes coerentes com os ensinamentos bíblicos, caso contrário, todo ritual
religioso é em vão. O mundo todo, independente de suas religiões para
fundamentar suas crenças e políticas, está entrando em crise moral. A
imoralidade está triunfando como acontecera nos dias dos anti-diluvianos e dos
de Sodoma e Gomorra; Deus está prestes a intervir novamente nos negócios da
humanidade, é bom se preparar porque calamidades virão a fim de que todos
reflitam e decidam a quem querem realmente servir: ao Deus bíblico ou ao deus
que cada um elegera para se enganar. Será essa a última intervenção de Deus nos
negócios da humanidade, Jesus virá como rei dos reis e Senhor dos senhores para
pôr fim ao pecado e pecadores, estabelecendo a mesma ordem que havia antes do
pecado, enfim, a paz eterna reinará e o mal jamais aparecerá no universo!
Filósofo Isaías Correia Ribas