Parece uma proposição com conclusão
simples, mas não é. Ter consciência de estar inserido no mundo, planeta Terra,
é aparentemente fácil, até porque este é nosso habitat. Mas agir consciente em
relação ao que se passa no mundo, com o meu “EU” conectado e fazendo parte deste,
requer conhecimento e reflexão com relação às estruturas
políticas-religiosas-científicas e filosóficas que me envolvem determinando-me.
Os poderes buscam determinar os indivíduos segundo seus interesses particulares
e na medida do possível a um todo conjunto dominante. Então, enquanto
trabalhamos, estudamos, adoramos e/ou defendemos um ponto de vista,
inconscientemente ou não, estou defendendo um ou todos os poderes que me envolvem
para me determinar. Então, se sou determinado por agentes externos, como posso
entender o que é liberdade de ação? Parece que só me resta o dever escolher a
quem ou a que servir. Assim sendo, sou
apenas serviçal, no máximo, agente reconhecido dos dominadores institucionais, servidor
dos escravocratas dominantes. O que “EU” sou? Livre ou determinado? Se se sou determinado,
onde se fundamenta a liberdade tão exaltada pela democracia, filosofia e
religião? Se tudo isso procede, sou escravo, herança da cultura brasileira que
os colonizadores implantaram e os atuais políticos a mantêm por meio da péssima
educação pública oferecida aos trabalhadores. Mas, graças à “pequena” mídia
popular (internet), a população brasileira, em rede, está se libertando dessa
herança maldita e novas perspectivas políticas já são possíveis visualizar!
A liberdade de agir consciente no mundo
não pode ter seu fundamento nas estruturas externas ao homem, mas em seu
interior, em seu consciente cognitivo, na estrutura mental que deve ser
preenchida com conhecimento. Assim sendo, quanto mais conheço, mais próximo
estou da liberdade, sendo livre posso colaborar para o fim da escravidão
imposta pelas instituições de poderes alienantes e/ou escravocratas brasileira.
A sociedade mundial clama por mais direitos
constitucionais e liberdade. Mas a indagação dos poderes em exercício que
sempre alienou e escravizou é: já existe consciência nesses que clamam por
liberdade? Porque, se sou livre, sou livre em relação ao outro, logo, a minha
liberdade deve respeitar o mesmo direito ao outro. Mas o que causa temor aos
poderes dominantes é que a sociedade que se acha consciente não tem consciência
e nem conhecimento para reconhecer o outro em si mesmo e isso pode ser causa de
problemas de ordem social em todo o mundo.
Liberdade e deveres confluem-se, isto é, é
impossível um sem o outro. Mas o meu “EU” é egoísta tal quais às instituições
que alienam e escravizam. Percebo então que está se aproximando a hora de cada
um como pessoa e instituição provar de sua receita egoísta. Não há nada mais
bárbaro que uma sociedade inconsciente agir em nome da consciência popular;
como essa “consciência” mostra-se crescente, estamos diante de iminentes
problemas sociais em muitos países, assim, indícios de barbáries civis já podem
ser detectadas; os poderes dominantes não têm outra saída que fazer a vontade
dessa consciência; então, uma nova ordem mundial de dominação deve se levantar,
e se assim for, adeus ideais democráticos. Como sempre aconteceu na história da
humanidade um novo poder político-religioso, semelhante ao Medieval, deve se
impor para estabelecer a ordem mundial. As portas para os anunciados poderes
apocalípticos se instalarem se abrem. As profecias bíblicas nunca falharam e
jamais falharão. Mas a questão é: eu estou pronto para encará-lo e defender as
razões de minha consciência social, política, filosófica e religiosa, ou
simplesmente, as razões de minha fé?
O poder político-religioso medieval fora
ferido de “morte” pelos ideais Renascentistas e Modernos. Mas, segundo a bíblia,
essa ferida seria curada e um poder renovado, nascido da terra, isto é, a
América do Norte, se levantaria e restauraria o poder Medieval. Em outras
palavras: Por causa dos muitos problemas que surgirão em diversas regiões do
planeta ao mesmo tempo, os Estados alicerçados na democracia não darão conta de
governar essa sociedade que clama por mais direitos, mais liberdade e menos princípios
morais. Então, só restará uma saída: a união do catolicismo, do protestantismo
apóstata e dos espiritualistas para formar um novo poder absoluto segundo o
modelo Medieval; encabeçado pelo USA, darão poder à autoridade papal para impor-se
às sociedades, restabelecendo assim, a “paz mundial”. Apocalipse 13: 11-18
Os últimos acontecimentos da história das
nações serão rápidos; muitos correrão de uma parte para outra em busca de
consciência (conhecimento) sobre o que está acontecendo com a desorientada
sociedade e poderes dominantes, muitos nesse momento se lamentarão por não ter
feito o que deveria enquanto havia liberdade para fazer. Mas, o que não fora
feito em tempo de bonança terá que se fazer em meio às tribulações. Vencer o
“EU” e ter consciência é obra que está além do egoísmo social, político,
filosófico e principalmente religioso. Conhecer a Jesus e Seu plano de salvação
são as saídas para a paz interior e a vida eterna!
Filósofo Isaías Correia Ribas