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domingo, 29 de setembro de 2019

PLATÃO


     Como os filósofos Pré-socráticos não encontraram um elemento com vida-em-si na natureza para negar o criacionismo bíblico, o filósofo Parmênides admitiu a existência de um Ser-que-É-em-si. Sócrates, filósofo de Atenas, denominou-O de “Inteligência Superior”. Esse reconhecimento significa que eles admitiram a existência do Deus dos israelitas. Os filósofos Platão, Aristóteles e outros fizeram o mesmo; mas isso não significa os filósofos clássicos se converteram ao Judaísmo e posteriormente ao Cristianismo; fora somente uma estratégia filosófica, para, através de ideologias de cunho teológico, continuarem questionando a existência de Deus e que a Bíblia seja Sua palavra revelada à humanidade. Platão escreveu a República, elaborou leis e criou a alegoria da existência de um mundo perfeito (mundo das ideias), como sendo um paraíso para onde as almas dos mortos vão habitar por mil anos antes de se reencarnar. O objetivo de Platão ao criar a alegoria da imortalidade da alma e sua reencarnação, é negar a teologia da ressurreição explícita na Bíblia, meio de Deus trazer todos os seres humanos mortos à vida para fazer-lhes justiça, dando vida eterna a todos que O reconheceram como Criador fazendo sua vontade explícita na Bíblia e condenando à morte eterna todos que fizeram o contrário. Por isso haverá ressurreição e não reencarnação como creem e ensinam muitos cristãos e espiritualistas. O processo de ressurreição começará com a segunda vinda de Cristo, quando, os salvos que já morreram ressuscitarão, e, juntos com os salvos que estarão vivos, serão levados para o céu e lá habitarão por mil anos. Nesses mil anos, todos os seres humanos que não foram salvos, estarão mortos. Quando Jesus voltar com a cidade santa e os salvos para habitar o planeta Terra que precisa ser purificado, todos ímpios mortos ressuscitarão, para, juntamente com Satanás e seus anjos, serem eliminados com fogo e enxofre para nunca mais voltar à existência; condição necessária para purificar a terra do mal e do pecado, restabelecendo a paz universal existente antes da rebelião de Lúcifer.    
O homem, nascido da mulher, é de poucos dias e cheio de inquietação. Nasce como uma flor e murcha; foge também como a sombra e não permanece. O homem, porém, morre e se desfaz, sim, rende o homem o espírito, e então onde está? Como as águas se retiram de um lago, e um rio se esgota e seca, assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus não acordará e nem será despertado de seu sono (Jó, 14: 1, 2, 10-12)
Quem lhe entregou o governo da terra? E quem lhe deu autoridade sobre o mundo todo? Se ele retirasse para si o seu espírito e recolhesse para si o seu folego, toda carne juntamente espiraria, e o homem voltaria para o pó. (Jó, 34: 13-15)

Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com ele nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre om o Senhor. (II Tessalonicenses, 4:16 e 17) 
Metafísica

     O conceito metafísico significa além da física. Como os primeiros filósofos analisaram a natureza, para, cientificamente comprovarem a existência do elemento com vida em si para negar criacionismo presente nos escritos bíblicos; mas não o encontraram; Parmênides e Sócrates tiveram que admitir a existência de Deus. Por isso, o novo período filosófico passou ser conhecido como metafísico, ou seja, Deus, Lúcifer, Jesus Cristo, os anjos e as religiões passaram ser preocupação filosófica. Ou seja, eles teriam que encontrar meios para negar Deus em nome do próprio Deus e Seu plano de salvação.
Antes do aparecimento dos primeiros filósofos já existia os religiosos politeístas que negava a existência de um Deus Criador através do politeísmo e leis antagônicas as do Criador. Como os filósofos pré-socráticos não conseguiram alcançar seus objetivos, os filósofos metafísicos continuaram usando Deus e o politeísmo para alcançar os objetivos filosóficos. Por isso, ainda hoje, muito religiosos que dizem ser cristão, seguem os deuses criados por filósofos que se fazem de religiosos para negar a existência de Deus através do politeísmo ou imagens de esculturas como sendo Deus para as pessoas reverenciar, dificultando que estudem a Bíblia para conhecer a verdade e qual é a vontade de Deus, único meio de alcançarmos a salvação através do sacrifício de Jesus. Ou seja, a maioria dos religiosos diz crer em Deus, mas seguem teorias filosóficas, especialmente a alegoria da imortalidade da alma de Platão; que Santo Agostinho fez de teologia para o cristianismo Medieval criando muitos deuses para os católicos e espiritualistas fazer seus pedidos reverenciando-os. Os filósofos modernos protestaram contra o politeísmo medieval; mas, astutamente, mantiveram a teoria da imortalidade da alma de Platão e continuaram, como a igreja medieval, negando a validade dos dez mandamentos da lei de Deus como sendo a teologia para as igrejas protestantes, evangélicas e espiritualistas em geral.
O período metafísico é o mais longo dentro da história da filosofia. Iniciou no século IV a. C. e terminou no XV d. C. com os filósofos modernos que denunciaram as falácias do Cristianismo medieval que se utilizara do nome de Cristo para criar um falso Cristianismo, negando o primitivo fundado por Jesus, seus discípulos e apóstolos que o defendiam sendo fieis observadores dos mandamentos dados aos israelitas no monte Sinai que deveriam continuar sendo a verdade divina para todos os cristãos até a segunda vinda de Cristo. Os protestantes modernos construíram seus templos com novas arquiteturas, tiraram as imagens de esculturas de suas igrejas negando os deuses reverenciados pelos cristãos católicos e pelos espiritualistas; mas continuaram negando a validade das leis de Deus como normas a ser seguida pelos cristãos protestantes.

Educação

     A educação pública e privada são os meios de formar cidadãos conscientes, de fazer que a cidade ou nação se desenvolva e seja um bem para todos. Mas, devido o ideal escravocrata de muitos políticos, latifundiários e empresários brasileiros, a educação pública tem que ser ruim, meio de impedir o desenvolvimento de todos os cidadãos brasileiros, fazendo que os trabalhadores continuem sendo mão de obra barata em benefício dos políticos, empresários e latifundiários que se beneficiam sendo constantemente eleitos. A ideologia “Progressão Continuada” aplicada em muitos estados da federação do Estado brasileiro tem os objetivos de manter a ignorância generalizada e a escravidão; meios de manter os trabalhadores, seus filhos e suas famílias sem consciência política e perspectiva de melhorar de vida. Assim, os que detêm os poderes executivo, legislativo e judiciário, de mãos dadas, mantêm o trabalhador e seus filhos alienados, impedindo que chegue aos poderes da república para mudar essa maldita lógica implantada na política brasileira pelos invasores saqueadores que por aqui aportaram a partir de 1.500.
Foi para quebrar essa maldita lógica que o sindicalista e metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva chegou à presidência da República e criou o PROUNI (Universidade para todos), ele buscava conscientizar os trabalhadores que essa lógica escravocrata só será derrubada se os trabalhadores brasileiros buscarem o conhecimento.
     Quando o filósofo alemão Friedrich W. Nietzsche diz que “Cristianismo é platonismo”, ele está denunciando essa falsa teologia idealizada por Platão; que Santo Agostinho, filósofo maniqueístas, adaptara ao cristianismo medieval, moderno e contemporâneo. 
     

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

domingo, 22 de setembro de 2019

ISRAEL E O DESERTO


Assim que Israel deixou o Egito entrou para uma nova escola; pois, todos os israelitas precisavam continuar tendo experiências literais quanto à existência de Deus, Seu amor, Suas leis, o livre-arbítrio e Sua justiça. A primeira barreira que os impediam de alcançar a desértica escola era o mar vermelho; por isso, ainda em território egípcio, montaram seu primeiro acampamento. Mas não demorou muito, ouviram o barulho da cavalaria egípcia que se aproximava para vingar a morte de seus primogênitos, levando Israel de volta ao cativeiro. Acostumados ao trabalho escravo e aos fartos pratos de carnes que lhes eram oferecidos todos os dias, os israelitas queixaram-se de Moisés e Arão por terem libertos para morrer naquela situação desesperadora. Israel desaprendera o exercício da fé que seus antepassados patriarcas Abraão, Isaque e Jacó exerciam em Deus. Mas não tinha outro jeito, eles precisariam passar por pela escola que seus pais passaram e venceram, teriam que ter certeza da existência de Deus que os guiavam naquela jornada; caso contrário, seriam reprovados, não deixando exemplos às futuras gerações, pondo em risco o projeto divino de ter uma nação que O representasse entre todas as nações. Por isso, pacientemente, disse Moisés ao povo:

Não temais; estai quietos, e vede o livramento do Senhor, que Ele hoje vos fará; porque os egípcios que hoje vistes, nunca mais tornareis a ver; o Senhor pelejará por vós; e vós vos calareis. (Êxodo 14: 13 e 14)

         Moisés iniciou sua oração pedindo orientação, mas disse Deus, “por que clamas a Mim? Diga ao povo que marchem”! E tu, “com o teu cajado, fira as águas para o mar se abrir e passe o povo a seco”. Todos, inclusive Moisés, continuava aprendendo sobre o poder, amor e disposição de Deus em continuar com o projeto nacional, formando um povo que O represente nessa guerra político-religiosa que envolve as forças do bem e do mal que têm alcançado os políticos de todas as nações, e, de modo crescente, envolverá todas as religiões e denominações religiosas que dizem ser representante da verdade divina contida na Bíblia, que resultará no último conflito político-religioso que precederá a segunda vinda de Cristo que porá fim ao império do mal instituído por Satanás que continua trabalhando para impedir que o projeto divino se concretize. De pronto, Moisés seguiu a recomendação divina ferindo o mar e o espetáculo aconteceu: “um vento forte oriental soprou toda aquela noite forçando o recuo das águas aparecendo terra enxuta” (Êxodo 14: 21 e 22). E o povo entrou pelo caminho aberto pelo recuo das águas, livrando-se dos egípcios. Esses, no afã de pegá-los, adentraram pelo caminho que Deus milagrosamente operara para salvar Israel da fúria egípcia. Chegando à outra margem, a salvos, Moisés viu que os egípcios estavam no meio do leito do mar pelejando em arrumar seus ginetes que, atolados, quebravam; então, Moisés voltou ferir as águas do mar que tomaram seu curso normal causando a morte de todos os soldados que os perseguiam. E assim, o mesmo caminho que Deus abrira para salvar Israel, usara para executar o juízo aos perseguidores egípcios. Após essa experiência, Moisés compôs um novo cântico, e todos cantaram o cântico do livramento providenciado pelo Senhor.
     O deserto usou-o Deus para instruir Israel através de manifestações miraculosas, para que eles tivessem certeza de Sua existência, amor e justiça. As dificuldades serviriam para o exercício da fé pessoal e de Israel como nação; pois, enquanto escravizados não se guardavam mais os mandamentos de Deus, e outras leis que os filhos de Deus devem ser fieis. Doravante tudo que fosse instituído por Deus seria registrado através da escrita. Deus fizera Israel depositário de suas leis, os dez mandamentos que define o que é pecado, comportamentos moral e ético com relação ao próximo, de saúde pessoal, ritos religiosos e civis que deveriam compor a constituição dos israelitas. A principal construção feita no deserto foi o santuário, onde, da tribo de Levi, foram escolhidos os Sacerdotes para o ministério, e Arão, irmão de Moisés, foi o primeiro. Futuramente, o templo que Salomão construíra substituiu as funções do tabernáculo construído no deserto. O templo construído por Salomão sempre fora objeto de inveja das outras nações porque prefigurava o nascimento, morte e ministério de Jesus Cristo; por isso os invasores buscavam destruí-lo, faziam isso instigados por Satanás que queria destruir a escola que ensinava que Jesus nasceria para resolver o problema do pecado e pôr a salvação à disposição dos seres humanos, único meio de voltar à perfeição edênica. Com o nascimento, vida, morte e ressurreição de Cristo, as leis dos sacrifícios foram penduradas na cruz, e o templo perdeu seu valor didático, pois, “o cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo” nascera segundo as profecias!

Jornada pelo deserto

     Em dois anos de caminhada o povo de Israel chegou à fronteira de Canaã. Mas, por causa do relatório apresentado pelos doze espias que Moisés mandara fazer um levantamento da situação das terras que lhes pertenciam, o povo temeu; pois, segundo o relatório, gigantes descendentes dos filhos de Esaú e Ismael habitavam a região. Dos doze espias enviados, apenas Josué e Calebe confiaram no poder de Deus para conquistar as terras que lhes eram de direito; mas o povo preferiu temer com os dez espias que não confiavam no poder de Deus. Por causa dessa incredulidade, Deus os fez vaguear mais trinta e oito anos pelo deserto, até que todos que saíram do Egito de vinte anos para cima morressem. Dos adultos que saíram do Egito, apenas Josué e Calebe entraram na terra prometida. Até mesmo Arão e Moisés, como exemplos aos futuros líderes religiosos foram reprovados. Moisés chegou ver a terra prometida, mas quem guiou o povo a possuí-la foi Josué que o substituíra. Para o ancião e paciente Moisés Deus tinha outros planos.
     Os gigantes habitantes das terras prometidas aos israelitas eram os descendentes de Esaú que se uniram em casamentos com os descendentes de Ismael, que iriam impedir que os israelitas habitassem a região que Deus dera a Abraão e sua fiel descendência. É o início do conflito belicoso entre os filhos de Deus e dos homens pelo direito de habitar o território prometido a Israel. Como a expulsão dos descendentes de Esaú não se concretizou por completo, eles passaram conviver juntos unindo-se em casamentos, por isso, a religiosidade de Israel fora uma constante de altos e baixos; sempre dependendo de heróis que os livrassem da escravidão impostas pelos descendentes de Esaú. É dentro desse contexto que aparece Sansão, Golias e outros (as) heróis que Deus levantara para advertir e livrar os israelitas das garras de seus irmãos infiéis. 

Porque, se de alguma maneira vos apartardes e vos achegardes ao resto destas nações que ainda ficou convosco, e com elas vos aparentardes, e vós a elas entrardes, e ela a vós, sabei, certamente, que o Senhor vosso Deus, não continuará a expelir estas nações de diante de vós, mas vos serão por laços, e rede, e açoites às vossas costas, e espinho aos vossos olhos; até que pereçais desta boa terra que vos deu o Senhor vosso Deus. (Josué, 23: 12 e 13)

Não puderam, porém, os filhos de Judá expelir os Jebuseus que habitavam em Jerusalém; e assim habitaram os Jebuseus com os filhos de Judá em Jerusalém até o dia de hoje. (Josué, 15: 63)

E não expeliram os cananeus que habitavam em Gezer; e os cananeus habitavam no meio dos efrainitas até o dia de hoje; porém serviam-nos, sendo-lhes tributários. (Josué, 16: 10)

Agora, pois, temei ao senhor e servi-O com sinceridade e com verdade, deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do rio e no Egito, e servi ao Senhor. Porém, se parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: Se os deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus em cuja terra habitais; porém, eu e minha casa serviremos ao Senhor. (Josué, 24: 14 e 15)

Então, fizeram os filhos de Israel o que parecia mal aos olhos do Senhor; e serviram aos baalins. E deixaram o Deus de seus pais que os tirara das terras do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses das gentes que havia ao redor deles, e encurvaram-se a eles, e provocaram o Senhor à ira. Assim, o Senhor deixou aquelas nações e não as desterrou, nem as entregou nas mãos de Josué. (Juízes, 02: 11-12 e 23)                                                                         
     Esse conflito se prolongou por toda a história, passando pelos imperadores Nabucodonosor de Babilônia, Dário e Ciro dos Medos e Persas, Alexandre Magno da Grécia, Imperadores romanos, estendendo-se até o nascimento, vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, findando com a morte de Estevão no ano 34, época em que os judeus foram oficialmente destituídos de ser representante de Deus na Terra. Com o ministério de Cristo, iniciou a última fase do plano de salvação. Como os judeus, últimos representantes dos hebreus e israelitas perderam o posto de representante de Deus na terra, o Cristianismo Primitivo fundado por Jesus Cristo substitui-os, formando através dos discípulos, apóstolos e cristãos conversos, o Israel espiritual, pois, como os israelitas, continuaram defendendo a validade dos dez mandamentos e Jesus como único meio do pecador arrependido alcançar o perdão dos pecados e a salvação. A única lei que perdera sua validade com o morte de Cristo foi a dos holocaustos.
     Com a ascensão de Cristo ao céu, o Espírito Santo passou ser o agente divino que capacita os cristãos a fazer a vontade de Deus explícita na Bíblia.

Todavia vos digo a verdade: que vos convém que eu vá, porque, se eu não for o consolador não virá a vós; mas, se eu for, enviá-lo-ei. (João, 16:7)

Cumprindo-se o dia do pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; e, de repente, veio do céu um som como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos de todas as nações que estão debaixo do céu. E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um ouvia falar na sua própria língua. (Atos, 10:1-6)

     O milagre do falar em diferentes idiomas pelos discípulos que falavam a mesma língua foi a repetição do poder divino demonstrado nos dias da torre de Babel quando Deus forçou os seres humanos habitar todo o planeta fundando novas nações segundo o idioma falado. Há pessoas que não crê na existência do Espírito Santo como sendo Deus, um ser semelhante ao Pai e ao filho Jesus que compõem a Santíssima Trindade. Mas foi Jesus quem disse que o Espírito Santo existe, a prova disso é que Sua presença marcou o início da pregação do evangelho a todas as nações, capacitando os discípulos pregar o evangelho em outros idiomas. Voltemos à história de Israel:
     A experiência na escola do deserto ilustra a todos os povos que Deus, além de amor, é justo. Toda pessoa em vida passa por esse deserto da experiência pessoal com Deus. Ninguém neste planeta, independentemente de religião adotada, está isento dessa experiência. Por isso, não nos enganemos, Deus não muda, então, tudo que for preciso fazer para conscientizar-nos nesta vida a respeito de Seu plano de salvação, Ele fará. O velho testamento precisa ser estudado por todos aqueles que dizem crer em Deus; pois, se não compreendermos o Deus de Israel, não compreenderemos o motivo porque Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou dentre os mortos. Nada que ali fora instituído é insignificante para os que buscam a verdade e a salvação no século XXI. Logo, a missão divina de fazer o plano de salvação conhecido de todas as pessoas através de uma religião contemporânea, que defende a validade das leis de Deus para os dias atuais é um cumprimento profético.
     O livro Apocalipse apresenta sete períodos da igreja Cristã: O primeiro é representado pela igreja de Éfeso que se estendeu da ressurreição de Cristo ao ano 100; o segundo foi Esmirna (100-313); o 3º Pérgamo (313-538); 4º Tiatira (538-1517); 5º Sardes (1517-1833); 6º Filadélfia (1833-1844); e o 7º é Laodiceia (1844 até a segunda vinda de Cristo). Laodiceia é a última fase do Cristianismo primitivo a advertir todas as nações que o Cristo que dividira a humanidade em antes e depois dele está prestes a voltar para restaurar a perfeição existente antes do pecado.
     Por isso, compreender o-todo de toda produção teocêntrica e antropocêntrica é necessário para deduzirmos qual é a verdade divina que muitos políticos, cientistas, filósofos, religiosos e outros trabalham para negá-la. E aí, entendes por que tanto empenho através da política, e das religiões para minar a influência dos escritos bíblicos, especialmente do Velho Testamento, proibindo que eles sejam ensinados nas igrejas católicas, protestantes, espiritualistas, nas escolas públicas e na maioria das privadas? É que essa guerra epistemológica que envolve religiões e políticas estatais é a mesma iniciada no céu por Lúcifer que resolvera por em dúvida a existência de Deus e seu plano de salvação. Por isso, a estratégia de dizer que o velho testamento fora somente para os judeus, continua sendo um dos meios de impedir que a humanidade compreenda o plano de salvação. E, segundo as profecias bíblicas, essa técnica do engano se intensificará quanto mais próximo do dia D da intervenção de Deus nos negócios da humanidade se aproxima. A função dos dez mandamentos, além de determinar o que é pecado, instrui como o ser humano deve relacionar-se com Deus e com o próximo:

1 – Não terás outros deuses diante de mim.

2 – Não farás para ti imagens de escultura, nem alguma semelhança do que há encima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos.

3 – Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar seu nome em vão.

4 – Lembra-te do dia do sábado para santificar. (...)

5 – Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

6 – Não matarás.

7 – Não adulterarás

8 – Não furtarás.

9 – Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

10 – Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher de teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo. (Êxodo, 20: 1- 17)

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

DILEMA SOBRE A EXISTÊNCIA DE DEUS


     Para o limitado ser humano conhecer o infinito universo na integra, é algo impossível. Se o universo que é físico é impossível, imaginem conhecer os seres metafísicos: Deus o pai, Espírito Santo e os anjos. Jesus que adaptou o planeta Terra a vida, despiu-se da metafísica e nasceu como todos os seres humanos para resolver o problema do pecado, comprovando que a Bíblia é a palavra de Deus revelada à humanidade. Por isso, os religiosos que negam a validade dos dez mandamentos que Deus deu a Moisés no monte Sinai, são os fundadores das falsas religiões e denominações religiosas que trabalham para negar a existência de Deus e validade de Suas leis em nome de uma religiosidade de conveniência, usando o nome de Deus em vão. Quanto aos ateus que negam a existência de um Deus Criador, para ser diferente dos religiosos, como os escritores bíblicos e cientistas, precisam comprovar suas teorias empiricamente. Caso contrário, os ateus, como os falsos religiosos, também não tem fundamento válido do ponto de vista científico. 

    Vamos fazer um teste de evidência filosófica e científica que comprova a existência literal de qualquer coisa: Pense em algo que não existe e faça uma relação: (...) E aí, conseguiu? Relacionaste alguma coisa? Se sim, todas elas existem ou consistem. Pois, segundo o filósofo David Hume, o que não existe literalmente, seja físico ou metafísico, não é captado pelos sentidos para reproduzir sua imagem em nosso cérebro. Como a criação, o pecado e a vida de Jesus são fatos históricos, estão cravados em nosso cérebro, por isso nos perturba e fazem parte de nossos pensamentos e conversas diárias. Quanto aos contos míticos, dizem que a mula sem cabeça existe, mas não vejo ninguém preocupado em comprovar sua não existência; é assim porque a mitologia é criação humana e sua existência não vai além de contos linguísticos. Como a maioria dos seres humanos, letrados ou não, se preocupam em negar o conteúdo bíblico, é evidência que os fatos são reais, por isso, de alguma forma, nos perturbam, fazem parte de nossas conversas diárias, são escritos milhares de livros, há seis religiões e milhares de denominações religiosas para negar que a Bíblia seja a palavra de Deus revelada à humanidade. Logo, logicamente, filosoficamente e cientificamente pensando, o Deus descrito nos escritos bíblicos existe!

     Todas as pessoas de maioridade intelectual, independentemente de cultura e grau de escolaridade, buscam liberdade plena; pois, viver segundo a ótica de outros não é a melhor coisa para quem busca pensar e agir por si mesma. Por isso, dizem os filósofos, especialmente Immanuel Kant, que, quem segue normas impostas por outros, mesmo que esse outro seja um ser divino, “é um heterônomo”; alguém que está submisso às leis que não corresponde à sua vontade pessoal. Nesse caso, os indivíduos que são fieis as leis que lhe são impostas pelo Estado, instituições religiosas, comunidades, empresas, um Deus Criador e deuses criados pelos homens que Lhe fazem oposição, as obedecem para livrarem-se das consequências impostas pelos legisladores que querem submeter todas as pessoas à sua visão de mundo, impedindo-as de pensarem por si mesmas, de alcançar a maioridade intelectual, fundamento necessário para alcançar a liberdade plena dentro de um universo legalizado, pois, segundo Deus e as leis dos Estados, liberdade plena e para os cumpridores das leis. A rebelião de Lúcifer (anjo de luz) ocorrida no céu fez que ele perdesse a liberdade plena, passando ser escravo de seus ideais; passando ser o originador do pecado, do mal, das desavenças interpessoais e entre as nações, fundando o livre-arbítrio, o dever para os seres racionais fazer suas escolhas seguindo as leis de Deus ou rebelando-se como fizera Lúcifer.

     As leis de Deus contidas nos escritos bíblicos parecem ser contrárias à lógica humana porque, com o pecado de Eva e Adão que preferiram acreditar nas falácias de Satanás, a vontade dos seres humanos passou ser semelhante a do enganador que se realiza agindo contrário a vontade do Criador. Como o ser humano fora criado para ser livre, Deus permitiu que os seres racionais desenvolvessem escolhendo que acha ser melhor para si; por isso, o Criador não usa seus poderes sobrenaturais para manipular quem fora criado capaz de avaliar e decidir o que é melhor para si, sendo ou não fieis às Suas leis. Aos que chegam ao grau de maioridade e decidem se enquadrar na lógica do Criador, Ele concede sua graça, poder à disposição a quem desejar ser fiel aos dez mandamentos e outras leis divinas explícitas na Bíblia.
 
João Batista e Jesus

Arrependei-vos porque é chegado o reino dos céus. Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto, preparai o caminho do Senhor e endireitai as suas veredas. Então, veio Jesus da Galileia ter com João junto ao Jordão para ser batizado por ele.  E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é meu filho amado em quem me comprazo. (Mateus, 3: 2 e 3; 4: 13: 16 e 17)

     No fim de seu ministério, em uma sexta-feira, Jesus foi condenado à morte de cruz como fazia aos salteadores e criminosos. E, acima de sua cabeça, na madeira da cruz, pregaram uma pequena placa escrita o porquê de Sua condenação: “ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS”. Mas disse Deus: “ESTE É MEU FILHO AMADO EM QUEM ME COMPRAZO”. Antes do pôr do sol da sexta-feira, Jesus foi sepultado e os guardas romanos foram postos para vigiar o túmulo, impedindo que seus discípulos roubassem o corpo e depois alegassem que ele ressuscitou segundo indicavam as profecias. Mas passado o santo sábado, um anjo foi enviado para ressuscita-Lo; a presença do anjo causou um terremoto e os guardas desmaiaram de terror, não vendo o espetáculo acontecer.

Caso Jesus não houvesse ressuscitado, sua ossada estaria exposta em algum museu romano, sendo uma prova científica que ele não era o salvador prometido por Deus; mas apenas um revolucionário, meio dos céticos confirmar que a história da criação é um conto mítico. Como sua ossada não foi encontrada, é a prova científica que Jesus fora o enviado do Pai. Logo, o Deus Criador descrito na Bíblia existe!