Parmênides
de Eléia, após as análises dos filósofos naturalistas e não encontrar o
elemento originador do universo e da vida no planeta Terra para negar o
criacionismo bíblico, fundou a ontologia e concluiu que “O
Ser É”. Então, entende-se, que, com
Parmênides, a natureza sai do foco filosófico e entra o “Ser que é em si”, o Criador que os israelitas adoravam guardando
os dez mandamentos e outras leis que dera aos seus filhos gozarem de saúde e
felicidade mesmo tendo herdado a natureza pecaminosa; demonstrando ter fé que o
filho de Deus nasceria como o prometido. Jesus nasceu, e, por trinta e três
anos conviveu com as tentações de Satanás para comprovar que era possível aos
anjos, Adão e Eva, caso confiassem na palavra do Ser que É
não teria cedido às argumentações de Lúcifer que levantara dúvidas sobre o
caráter do Ser que é em si. Antes de Jesus
se oferecer em sacrifício no lugar dos tenros e inocentes animais, convivera
como homem à semelhança de Adão e vencera todas as tentações elaboradas por
Satanás, confirmando que basta os humanos serem praticantes das leis divinas
para não pecar. Condição necessária para alcançar a perfeição, a santidade, e
herdar a vida eterna. Nessa busca para alcançar a salvação, o que for
impossível ao ser humano, o sacrifício e a perfeição de Jesus completam.
Pergunto ao leitor
Pecamos porque somos pecadores ou por que
escolhemos pecar? Sem dúvida alguma, porque escolhemos pecar; pois, o pecado,
nasceu a partir de seres santos e perfeitos no contexto onde não havia o mal. Logo,
o fato de herdarmos a natureza pecaminosa, não justifica e nem determina que
devamos viver na prática do pecado. Por isso, é possível aos que herdaram a
natureza pecaminosa alcançarem a santidade e a perfeição; pois, pecar é
transgredir as leis de Deus; e, o não pecar é
viver sendo fiel cumpridor das leis de Deus. Por isso a
santidade e a perfeição são possíveis aos seres humanos que desejarem. Então,
não foi por acaso o que disse Jesus:
Portanto, cingindo o vosso
entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu
na revelação de Jesus Cristo, como filhos obedientes, não vos conformando com
as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo
aquele que vos chamou sede vós também santos em toda vossa maneira de viver,
porquanto escrito está, sede-vos santos como sou santo. (I
Pedro 1: 13-16)
Sede vós, pois, perfeitos, como é
perfeito o vosso pai que está nos céus. (Mateus 5: 48)
Por isso é possível aos seres humanos que
conhecem e confiam na palavra de Deus, alcançarem a santidade e a perfeição no
mundo atual através da graça concedida aos que buscam serem fieis às leis de
Deus, condição necessária ser salvo na segunda vinda de Cristo!
Heráclito opõe-se a Parmênides
Heráclito de Éfeso, contemporâneo de
Parmênides, saiu em defesa dos objetivos da filosofia afirmando que o Ser em si é o “devir”
(movimento), ou seja, a existência se
perpetuará sendo e deixando de ser; existindo por um período e morrendo como
está patente aos olhos de todas as pessoas. Heráclito usa o fogo como principal
elemento causador do movimento transformador da natureza; pois, à sua ação tudo
se transforma, deixando de ser o que é para ser algo novo; no caso, na queima
de um pedaço de madeira, temos o carvão, cinza e gases tóxicos. No caso dos
seres vivos que se reproduzem, a morte é necessária para dar lugar a outros.
Mas Parmênides apresentara argumentos mais lógicos, válidos e verdadeiros
frente aos de Heráclito. Prova disso é que os filósofos clássicos, Sócrates,
Platão e Aristóteles, admitiram a existência de Deus segundo Moisés comprovara
cientificamente através da genealogia. Há outros pensadores Pré-socráticos formulando
teses sobre a gênese da vida e do cosmo; mas nos duzentos anos de investigação,
houve somente a descoberta do átomo que possibilitou o desenvolvimento
científico em diversas áreas do conhecimento. Mas, quanto haver um elemento genético,
causador de tudo que há no universo e vida no planeta Terra, nenhum filósofo e
cientista, até hoje, descobrira e comprovara cientificamente sua existência.
Escreveu
Heráclito:
Fogo
é o elemento e “todas as coisas são permuta do fogo”. Tudo se origina por
oposição e tudo flui como um rio, e limitado é o todo e um só cosmo há; nasce
ele de fogo e de novo é por fogo consumido, em períodos determinados, por toda
eternidade. E isso se processa segundo o destino. Dos contrários, o que leva a
gênese chama-se guerra e discórdia, e o que leva a conflagração, concórdia e
paz, e a mudança é um caminho para cima e para baixo, e segundo ela se origina
o cosmo. O ser é e não é. Heráclito nada explica com clareza. Por isso é
reconhecido como filósofo obscuro. (Os
Pensadores, p. 76. São Paulo 1978. Abril cultural)
Sendo o fogo o elemento genético, pergunto:
Por que esse fogo se extinguiu? O fato que não houve esse fogo é que a vida se
perpetua segundo os meios apresentados na Bíblia. Pela insustentabilidade de
suas argumentações, a tese de Heráclito foi desconsiderada pelos filósofos
clássicos.
Filósofo
grego da escola eleata (nascido em Eleia), Parmênides representa, em face de
Heráclito, o outro polo do pensamento humano. Para ele, é a mudança e o
movimento que são ilusões. O *devir não passa de
uma aparência. São nossos sentidos que nos leva a crer no fluxo incessante dos
fenômenos. O que é real é o *ser único, imóvel, imutável, eterno e oculto sob o
véu das aparências múltiplas. “O ser é, o não ser não é”. Quer dizer: o ser eterno,
substância permanente das coisas, por conseguinte, imutável e imóvel, é o único
que existe. O não ser é a mudança, pois mudar é justamente não ser mais aquilo
que era e tornar-se aquilo que não é ainda. (Dicionário
Básico de Filosofia).
Empédocles
Empédocles de Agrigento (490-435 a. C.) é
o autor desta última hipótese sobre as origens da vida na Terra para negar a
existência do Ser que é em si, perceba que ele
apela como tudo sendo movidos por amor e ódio.
Empédocles
conta como àqueles elementos que acabamos de falar (a saber, a água, ar e
fogo). Estes elementos subsistem sempre e não são gerados, salvo no que tange
ao aumento ou diminuição, unindo-se para (formar) uma unidade ou dividindo-se a
partir desta unidade. Este Empédocles estabelece quatro elementos corporais,
fogo, ar, água e terra, que são eternos e que muda aumentando ou diminuindo
mediante mistura e separação; mas os princípios propriamente ditos, pelos quais
são movidos, são o amor e o ódio. (Idem. p. 214)
Esses primeiros filósofos elaboraram suas
teses sobre o elemento genético baseando-se nas percepções dos sentidos que
capta o que há à nossa volta. Mas nenhum deles apresentou raciocínios lógicos
que fossem válidos e verdadeiros; que fossem passivos de comprovação empírica no
futuro. Por isso, suas ideias e ideais não se concretizaram, limitando-se à
fase hipotética.
Já
na segunda via os mortais de duas cabeças, pelo fato de atentarem para os dados
empíricos, as informações dos sentidos não chegariam ao desvelamento da verdade
(aletheia) e à certeza permanecendo no nível estável das opiniões e das
convenções de linguagem. (Ibid.
p. XXVI)
Então, deduz-se, que, filosoficamente, cientificamente e religiosamente
falando, todas as teses e teorias, necessariamente, tem que passar pelo
processo empírico para chegar à verdade indubitável; caso contrário, continuam
fazendo parte do mundo das utopias, opiniões baseadas em convenções da
linguagem. As duas cabeças citadas são o empirismo e raciocínios lógicos. Como
os primeiros filósofos não desenvolveram nenhum método científico e raciocínios
lógicos para mostrar evidências lógicas e comprovarem empiricamente suas
descobertas, suas discussões e conclusões se limitaram às opiniões. O primeiro
ente criado a fazer uso da linguagem para questionar o Criador e enganar os
anjos e o primeiro casal Adão e Eva foi Lúcifer. De lá para cá, muitas pessoas
desenvolveram essa habilidade para argumentar baseando-se na linguagem
independentemente de ser a verdade. Preste atenção nos discursos dos líderes religiosos
que são contrários à validade das leis de Deus; eles conseguem negá-las de
Bíblia em punho através da retórica; assim, em nome de Deus, aqueles que
deveriam alertar seus seguidores quando à arte de enganar de Satanás, colaboram
com o enganador, fazendo as pessoas acreditarem que o pastor, padre e outros
líderes fundadores de denominações religiosas, são os responsáveis pela
salvação dos que acreditam independentemente de ser a verdade. Mas ninguém será
salvo sem ter uma experiência consciente e literal com o salvador sendo fiel
obediente às leis de Deus. Por isso advertiu o experiente discípulo e Apóstolo
Pedro:
Sedem sóbrios, vigiai,
porque o diabo, nosso adversário, anda em derredor, bramando como leão,
buscando a quem possa tragar.
(I Pedro 5: 8)