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domingo, 23 de julho de 2017

ONTOLOGIA (ESTUDO DO SER)

     O ser é e não é. (Heráclito) O ser é. (Parmênides) O ser e o nada. (Sartre) Essa primeira parte da ontologia que estuda o “ser em si” chama-se metafísica; e a metafísica vai dizer quem existe. Ou seja, vai dizer quem é o ser em si, o ser que não é em outro, que não é redutível a outro; e as demais coisas que são seres em outros. A metafísica é parte da ontologia que responde ao problema da existência, da existência em si. A vida animal, vegetal, o universo e seu movimento dependem do “ser em si”, de uma inteligência superior, pois, caso o ser em si (Deus) não existisse, a vida animada, a natureza inanimada, o universo, seus astros e planetas também não existiriam, segundo Sócrates, essa inteligência superior é Deus; coincidência ou não, Sócrates e Parmênides estão de acordo com o relato de Gênesis 01. Assim sendo, a existência do ser humano e tudo mais que há no universo e na natureza confirmam a existência do ser que tem vida em si.

     Quem é o ser em outro, o outro que sua existência depende de mim? Ele existe? Não, eles apenas consistem, mas poderiam não consistir. A cadeira, o lápis, o carro, o boné, o computador, as naves espaciais, o sapato, as meias, e tudo mais que o ser humano faz dependem de minha e sua existência. Os objetos são diferentes dos seres vivos, eles não existem, apenas consistem nisso ou naquilo, e cada um consiste segundo a estrutura de sua objetividade, formando assim, a teoria da consistência dos objetos em geral. Por isso muitos filósofos dizem que o ser não existe; isso acontece porque não separam a existência do ser em si da existência no homem, da existência a partir de mim e de você, confundindo os que se preocupam com a existência do ser em si e das coisas. Assim sendo, crentes e descrentes deveriam, no mínimo, saber diferenciar um do outro, se interessando por entender o que envolve ontologia; como a maioria não se preocupa em saber, só lhes resta acreditar no que os outros dizem.

       No mundo do saber nada é fácil; por isso defendo a tese de que religiosos e céticos devem conhecer filosofia e Bíblia, pois, o conflito entre o bem e mal (Deus e Satanás), é desenvolvido epistemologicamente entre essas duas fontes literárias oponentes. Os que pensam o contrário são pessoas fáceis de serem enganadas por quaisquer ventos de doutrinas cristãs ou filosóficas. Então, Bíblia e filosofia têm que ser analisadas por todas as pessoas que buscam ser conscientes.

Dilema sobre a existência de Deus

Essa questão Leva muitos ateus à busca por demonstrar que o Deus Bíblico não existe de fato. Mas esses, como cegos, não percebem que o que não existe não produz fatos. Se algo não existe ou, segundo Nietzsche, é o nada (niilismo); não há o porquê se empenhar tanto para demonstrar que o que não existe não existe. Mas como muitos céticos se preocupam em negar a não existência do nada, não será essa a prova inequívoca e lógica sobre a existência literal de Deus e de um povo que O represente? Pense em algo que não existe e faça uma relação; e daí, conseguiu? Relacionaste alguma coisa? Se sim, todas elas existem, pois, o que não existe de forma alguma não chega à mente. Nosso cérebro não capta o nada, capta o espaço vazio, mas o espaço vazio não é o nada, é alguma coisa entre outras. Logo, o nada não existe de forma alguma e o que existe de alguma forma não pode ser o nada. Assim sendo, Deus existe.
Qualquer pessoa de raciocínio lógico, em sã consciência e pense honestamente, não encontra dificuldade em concluir que haja um Ser em si superior ao ser humano que nos trouxe à existência. A não existência de Deus é defendida e aceita por pessoas que querem viver com a perspectiva de que não haja um Deus a quem, um dia, prestaremos contas de nossas ações. Mas a nossa vontade não deve ser o fundamento, muito menos prova de que não exista o Ser em si criador de tudo que há. Logo, queiramos ou não, o Deus descrito na Bíblia, existe!

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