Definir o que existe dos que não existem é
um problema fácil de ser resolvido; difícil é definir a origem da vida no
planeta Terra e do universo; logo, não é por acaso que o problema das origens
proposto há dois mil e quinhentos anos pelos filósofos continua sem respostas.
As religiões e as coisas
As religiões e as
coisas não existem porque ambas, como tudo o que o ser humano inventa ou cria,
apenas consiste. As religiões consistem em teorias religiosas; e a consistência
das coisas inventadas pelos humanos consiste dos materiais que são fabricados.
Por exemplo: o lápis consiste em madeira, tinta e grafite; também faz parte do
mundo das consistências as ideologias e teorias que buscam respostas sobre as
origens. Assim sendo, tudo que o ser humano inventa não existe, apenas consiste
em materiais e teses.
Entre
o (a) profissional e o que ele criou existe uma hierarquia de existência e
consistência; nessa hierarquia o profissional existe e o invento não; a
consistência do invento apenas comprova a existência de seu inventor que,
necessariamente, é superior ao invento. Quando o artista cria uma obra de arte
ele registra seu nome nesta obra, e a obra o eterniza, comprovando que tal
artista existiu em alguma época na história. Porque o ser humano existe e o
invento não se ambos são percebidos pelos sentidos? Porque o ser humano tem
consciência da existência e o objeto que ele criou não; por isso disse René
Descartes: “Penso, logo existo”. Outra característica dos que existem é
a capacidade de reprodução, essa caraterística engloba tudo o que existe na
natureza como os racionais, os irracionais e os vegetais em geral.
Ser humano algum questiona sua existência, a dos animais e dos vegetais. Logo,
logicamente pensando, se o ser humano, os animais e os vegetais existem, é
necessário que exista um “Ser em si” superior a todos que existem.
Encontrar esse “Ser em si” é o maior problema já posto pelos filósofos
que têm como prioridade descobrir a origem de tudo que existe; pois, para os
céticos, o Ser em si (Deus) descrito na Bíblia dos israelitas
e cristãos é uma invenção humana. Como os filósofos da natureza, após procurar
por dois séculos e levantar várias hipóteses (teses) e não apresentar nenhuma
conclusão satisfatória sobre as origens, para não cair definitivamente no
descrédito, Parmênides de Eleia elaborou um novo método de pesquisa para
definir o que é a verdade diante do problema levantado sobre a existência de
um Ser em si, Aquele que é; pois, para o próprio Parmênides (530 –
460 a. C.), o Ser é; já, para Heráclito, seu opositor, o “Ser é
e não é concomitantemente”, ou seja, só existe o movimento (nascer, viver,
e perecer) nada mais.
Diante da lógica ontológica de Parmênides, só restou a Sócrates (469 – 399 a,
C.) exclamar: “só sei que nada sei”! De imediato, Sócrates, não tendo
como questionar a dedução de Parmênides, admite um Deus para si e o denomina “Inteligência
Superior”; e passa a ensinar os jovens nas ruas e praças de Atenas sobre a
existência de um Deus que trouxe tudo à existência, fazendo os ateus o
condenarem à morte bebendo cicuta. Platão, um de seus discípulos, percebendo o
que poderia acontecer com ele, fugiu de Atenas. Após doze anos voltou e fundou
sua Academia, primeiro curso superior que temos notícia; como todo
filósofo é lógico, não teria sentido Platão não reconhecer a existência de um
ser superior; assim, Deus para Platão é o “Demiurgo manipulador da matéria”.
Perceba que o Deus de Platão tem características do Deus dos israelitas e
judeus, aquele que manipulou a matéria (barro) para moldar um ente à Sua
semelhança, após molda-lo, soprou seu fôlego de vida, trazendo à existência o
primeiro homem (pessoa ou alma vivente); de parte deste, o Ser em si criou
a mulher como companheira de Adão; desse casal todos os seres humanos veio à
existência! Do processo lógico contido na ontologia de Parmênides, Platão
desenvolveu a dialética, um meio lógico de chegar à verdade de um problema a
partir de várias reflexões de um mesmo contexto.
Aristóteles, discípulo de Platão, melhorou a dialética definindo o silogismo, um método lógico utilizado ainda hoje para definir a verdade partindo de uma premissa (P), seguido de uma derivada (p) e conclusão (c); definindo a verdade ou falácia do problema. Exemplo do silogismo aristotélico:
(P) Todo homem é mortal.
(p) Sócrates é homem;
(c) logo, Sócrates é
mortal.
Para Aristóteles Deus é o
“motor imóvel, causador de todas as causas; porém, não fora causado”.
Aristóteles também tira suas conclusões da literatura dos israelitas e judeus,
pois, o Deus Bíblico falava e o pedido vinha à existência: haja luz, e houve
luz! Apareçam os animais; as aves; os peixes grandes e pequenos, as árvores que
deem frutos segundo suas espécies, etc. E assim, sem se mover, apenas falando,
tudo veio à existência em seis dias; no sétimo dia Deus parou para observar o
que fizera e achara muito bom! Por isso Ele abençoou e santificou o sétimo dia;
dia de comemoração e adoração, onde, todos os trabalhos devem ser deixados de
lado. Ao longo de todos os tempos os fieis a Deus da descendência de Adão e Eva
reconhecera o sábado como dia santo, dia de adoração ao Deus que tudo criara.
Logo, o sábado é o dia santo instituído pelo Criador de tudo que há.
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Como os
filósofos surgiram para negar a existência de um Deus criador como ensinavam os
judeus; após terem que reconhecer a existência deste Deus, com certeza eles
iriam arrumar um jeito para negar a Deus em nome do próprio Deus deturpando o
revelado na Bíblia. Platão não perdeu tempo e falseou a teologia Bíblica com as
falácias filosóficas de seu mundo das ideias.
Platão muda a lógica Bíblica dividindo o homem em corpo mortal e alma imortal. Com a morte a alma sai do corpo e vai para o mundo das ideais, mundo que Platão define como perfeito, pois, segundo sua filosofia, o planeta Terra é uma cópia do que existe no Hiperurânio, seu mundo das ideias. A alma passa mil anos contemplando o que existe por lá, depois de mil anos volta reencarnada em uma criança, e, à medida que essa criança se desenvolve, através da visão percebe que esse mundo é semelhante ao hiperurâneo; e assim a criança vai aprendendo através da lembrança (reminiscência), pois, aprender para Platão é relembrar. Então, pergunto: Se aprender é relembrar, por que Platão fundou sua Academia para ensinar? Com sua filosofia do mundo das ideias Platão criou a falsa teologia da reencarnação espírita adotada por diversos seguimentos religiosos de todas as nações; por isso todos nós falamos que temos uma alma imortal, e muitos pensam que é essa alma que vai pagar o preço pelos seus erros e não a pessoa em carne e osso, consciente de tudo que fizera e deixara de fazer. Depois Santo Agostinho pôs o mundo das ideias de Platão no cristianismo Católico Apostólico Romano, fazendo os cristãos crer em uma invenção filosófica como se fosse teologia Bíblica, enganando as pessoas sinceras que querem fazer a vontade de Deus. Por isso denunciou Nietzsche (1844 – 1900) “Cristianismo é platonismo”.
Dia do sol
O chamado Édito de Constantino
foi uma lei desse imperador romano proclamada em sete de março de 321 d. C. que
dizia: Todos os juízes e todos os habitantes da cidade e todos os mercadores e
artífices descansem no venerável dia do sol (Sunday), dia pagão que já era
observado ao longo do tempo no primeiro dia da semana; a igreja Católica
Apostólica Romana optou em aderir em 364 d. C. através do Concílio de Laodicéia
já como domingo (dia do senhor), abolindo o sábado que eles elegeram como sendo
somente dos judeus. A ideia de transpor a solenidade do sábado para o domingo é
uma ideia estranha ao Cristianismo primitivo. O domingo foi justaposto ao
sábado foi um ecletismo político de Constantino que queria agradar tanto os
cristãos como os pagãos adoradores do sol. (A grande Enciclopédia Portuguesa
Brasileira. Vol. IX, pág. 232, item domingo)
Assim os filósofos e
políticos conseguiram adulterar o estabelecido por Deus na semana da criação.
Nessa guerra epistemológica percebemos claramente as ações do inimigo de Deus,
Satanás, aquele que enganou o primeiro casal e continua enganando a maioria dos
habitantes da Terra. Esse papo de que o sábado é para os judeus não é verdade,
pois, os cristãos primitivos o observaram segundo o exemplo de Cristo.
Islamismo e a Sexta-feira
O Islamismo descendeu de
Ismael, o filho de Abraão com sua serva Agar, que Sara dera a Abraão para ter
filhos em seu lugar, pois ela era estéril. Sara pretendera dar uma ajuda a Deus
que estava testando a paciência do casal que fora chamado para ser o pai de uma
grande nação que Deus planejara levantar para ser guardião de suas leis e
mandamentos, exemplo de paciência, fidelidade e prosperidade espiritual a todas
as outras nações que ignoravam a existência de um Deus criador; mas a pretensão
de sara acabou trazendo problemas para o casal.
Maomé/
Mohammad (570 – 632), Profeta do Islamismo, fugiu de Meca para Medina numa
sexta-feira, por isso esse dia é o mais importante da semana, dia de descanso e
orações. Se o leitor pesquisar os mandamentos do Islamismo elaborados por
Maomé, perceberá que eles se opõem aos mandamentos Bíblicos que incentiva
lealdade a Deus e respeito ao próximo, coisas que eles não fazem.
Atualmente há cinco
religiões e milhares de denominações religiosas que dizem defender a verdade
segundo Deus dera à humanidade. Todas as denominações religiosas do
Cristianismo dizem defender os ensinamentos Bíblicos, mas como isso é possível
se cada uma segue parte da Bíblia, escolhendo aquelas que lhes convêm? Mas o
teste para saber se o irmão está seguindo a verdade segundo Deus estabelecera é
muito simples, basta ter o dia santo como referência que cada um saberá a quem
está servindo: ao Deus criador; ao Papa que defende o domingo como dia santo,
dia dos pagãos cultuar o sol; ou ao profeta Maomé que defende a sexta-feira em
memória à sua fuga.
A segunda vinda de Cristo está próxima, Ele virá buscar aqueles (as) que
seguiram as orientações bíblicas isenta de falácias religiosas e filosóficas.