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terça-feira, 11 de julho de 2017

CIENTISTAS E RELIGIOSOS - QUEM ESTÁ COM A VERDADE?



Cientistas e a verdade
     Há três passos científicos a ser cumpridos para definir o que é verdade. São eles: a-priori, empírico e a-posteriori.
A-priori
     A-priori significa criação da razão pura, ou então, antes da experiência. Nessa fase é criada a hipótese; logo, hipótese é apenas o primeiro passo do processo científico.
Empírico
     Empírico é o processo de demonstração prática para comprovar que a hipótese pode ser uma verdade comprovada segundo os métodos científicos, superando crenças populares e argumentos falaciosos.   
A-posteriori
     A-posteriori significa após a experiência. Ou seja, após as demonstrações práticas através de laboratórios, de ver o processo acontecendo na natureza, na história dos povos, escritos da época e artefatos enterrados em antigas civilizações, o investigador cientista pode definir ser ou não verdade as hipóteses levantadas antes da invenção do método, acabando com as dúvidas e censos comuns vindas da antiguidade, fazendo que alcancem o status de verdade cientificamente comprovado ou negue tais crenças que possuíam o status de verdade.      
Por exemplo: as teorias da evolução, da criação, do Big Bang e das existências literais de Deus, de Satanás, do Espírito Santo, dos anjos bons e maus são contestadas por qualquer pessoa. Isso acontece porque os três passos exigidos não são conhecidos por quem faz tais afirmações. Mas isso não significa que tais afirmações em relação às origens da vida, do universo e da existência de entidades metafísicas (divindades boas e más) não existam. O problema existia pela ausência do método, mas esse problema acabou e diferentes métodos existem para nos ajudar no desenvolvimento de uma fé ou um ateísmo racional segundo os métodos científicos. O problema maior está relacionado aos milagres que são fáceis de ser falseados. Por isso uma teologia dos “milagres” não deve ser o fundamento de uma religião ou igreja, mas no que está escrito, no caso, escrito na Bíblia, pois, o que foi escrito é mais fácil de aplicar métodos científicos para comprovar ser ou não verdadeiros.
     Então, entendes por que Deus se preocupou em registrar o fundamental para nossa felicidade presente e futura através do plano de salvação registrando tudo em um livro conhecido mundialmente como Bíblia? Logo, não é por acaso que o plano de salvação é também chamado de “ciência da salvação”. Por isso sua produção literária demorou 1.600 anos, precisando de quarenta autores de diferentes épocas, culturas e posições sociais para escrevê-la. Logo, ignorá-la como fonte de conhecimento é o maior erro da humanidade que prefere substituí-la por filosofias que tem como objetivo negá-la como a palavra de Deus revelada à humanidade. Por isso a humanidade vai de mal a pior em todos os quesitos, com destaque à imoralidade, maldade e postura antiética.      

Religiosos e a verdade
      Há cinco religiões. São elas: Islamismo, Judaísmo, Cristianismo, Budismo e Hinduísmo. Todas elas dizem possuir e ensinar a verdade. Mas o que é a verdade? Como posso deduzir o que é a verdade via religião? Só há um caminho, e esse caminho é o mesmo desenvolvido pela ciência. Caso contrário, corre-se o risco de mentiras e crenças populares passarem por verdades religiosas. Dessas cinco religiões, três se apegam a deuses externos. São eles: Alá, principal Deus do Islamismo descrito no Alcorão; Jeová, Deus do Judaísmo descrito no Velho Testamento da Bíblia; Jesus, filho de Jeová, Deus do Cristianismo descrito no Novo Testamento da Bíblia. Budismo e Hinduísmo estão fundamentados nos filósofos Sidarta Gautama (Buda) e Confúcio da Índia.

Mundo antes do dilúvio
     Após o pecado de Adão e Eva, da descendência do primeiro casal a humanidade antediluviana dividiu-se entre filhos dos homens e filhos de Deus.
Caim, depois de dialogar com Deus, o Criador de seus pais, foi habitar ao oriente do jardim do Éden, na terra de Node. Conheceu sua mulher e nasceu-lhes o primeiro filho Enoque e Caim, seu pai, fundou uma cidade em sua memória. Os filhos de Caim e suas descendências passaram a ser chamados de filhos dos homens porque eles viveram ignorando as instruções de Deus dadas a Adão e Eva. Foi por isso que alguns deles passaram a ter mais que uma mulher, instituindo a bigamia e a poligamia. Outros se tornaram nômades criadores de gados. Outras famílias, artífices em inventar instrumentos de som, peritos em inventar ferramentas e armas cortantes de ferro e cobre; outros, a exemplo de Caim tornaram-se briguentos e assassinos. (Correia Ribas, Isaias. FILOSOFIA X BÍBLIA, pág. 50, Ed. Monna Lisa, SP, 2016) ou (Gênesis, 04: 16-23)
     Caim assassinou seu irmão Abel, por isso ele foi habitar em outra região tornando-se ateu. Adão e Eva tiveram outro filho e o chamou de Sete, da descendência deste e sua esposa desenvolveu-se os filhos de Deus, ou seja, “os crentes”. Mas Adão e Eva, enquanto viveram, tiveram muitos filhos e filhas. Futuramente os filhos de Caim e os de Sete se casaram entre si desenvolvendo a corrupção que culminou no juízo de Deus destruindo aquela geração através do dilúvio, salvando apenas Noé e seus filhos. A partir destes todos nós da atualidade existimos.

Islamismo
     O Islamismo surgiu por volta do século VI a. C., ele descendeu de Ismael (Ismaelitas/Islâmico) o filho mais velho de Abraão com sua serva Agar. Seu fundador foi o profeta islâmico Maomé. Abraão, Pai de três das cinco religiões atuais, nasceu, segundo a cronologia Bíblica, por volta de 1948 a. C.. Na infância de Ismael e Isaque, a pedido de Sara, esposa de Abraão, Agar e seu filho Ismael foram despedidos da casa dos patrões indo habitar no deserto de Parã, onde, Ismael tornou-se flecheiro e sua mãe o casou com uma mulher egípcia (Gênesis 21, 12-21). Assim sendo, não é por acaso a atual intriga entre muçulmanos, judeus e cristãos.
Quando Sara tinha oitenta e nove anos e Abraão noventa e nove, os anjos os visitaram e lhes disseram que no próximo ano Isaque nasceria de Sara e ela sorriu duvidando porque passara o período de ovulação. Naquele misto de dúvida e fé ficara feliz porque na velhice ainda seria agraciada em engravidar de seu esposo, podendo trazer à luz o filho da promessa! No próximo ano, segundo as palavras dos anjos, Isaque nasceu. (Ribas Correia, Isaias. FILOSOFIA X BÍBLIA, pág. 58 e 59. Ed. Monna Lisa, 2016)

Israelitas e Judaísmo
     Os Israelitas e Islamitas descenderam de Isaque e Ismael, filhos Abraão. As doze tribos de Israel referem-se aos doze filhos de Jacó, filho de Isaque e neto de Abraão. Dez dessas tribos se tornaram a nação de Israel que se perdeu na história, e das duas tribos, Judá e Manassés, descenderam os judeus atuais. Pela vontade de Abraão, Isaque casou-se com Rebeca que era de sua família que ficara em Ur dos Caldeus, que Abraão incumbira um de seus servos a buscá-la para se casar com Isaque. Através de Abraão e sua descendência Deus formaria uma nação monoteísta que O representasse entra as nações politeístas. Do novo casal composto por Isaque e Rebeca nasceram os gêmeos Esaú e Jacó. Agora, à semelhança de Ismael e Isaque que representam as intrigas político-religiosas entre todos os povos e nações do mundo, Esaú e Jacó representam as intrigas político-religiosas entre si pelo mesmo território e religião, onde, os descendentes de Jacó continuariam sendo monoteístas e os de Esaú politeístas. Por causa da fome na região de Canaã, terra prometida a Abraão e sua descendência, Jacó, filho de Isaque e seus filhos foram morar no Egito governado pelos Hicsos. Quando os Faraós retomaram o poder, Jacó e sua descendência foram escravizados por quatrocentos anos. Novamente, por intervenção do Deus de Abraão, através de Moisés, levaria seu povo eleito de volta à terra prometida a Abraão e sua descendência. Mas havia um problema, os politeístas descendentes de Esaú já habitavam as terras que Deus dera a Abraão. Por isso a história de Israel é de constantes guerras entre as nações descendentes de Esaú que já ocupavam aquelas terras. Nesse contexto, o povo de Israel que saíra da escravidão egípcia, só teria paz após expulsar todos os povos que ocupavam suas terras. No entanto, segundo a Bíblia, após algumas tentativas e a resistência encontrada, em vez de continuar confiando nas promessas de Deus expulsando-os, preferiram fazer alianças; por isso os israelitas e os Judeus falharam como povos eleitos para uma determinada missão, chegando ao absurdo de participar da condenação e morte de Jesus, o filho de Deus que viera segundo as profecias registradas em seu livro sagrado, a Bíblia.      

Budismo
     O Budismo é praticado no Japão, Tibete e China; seu fundador foi Buda (Sidarta Gautama), Não há um deus externo como nas outras três religiões; creem eles que deus está no interior de cada pessoa e é encontrado através da meditação, um tipo de introspecção que leva o meditador encontra-lo dentro de si mesmo. É claro que nesse processo de introspecção espiritualista, o indivíduo deve sentir algum tipo de possessão para deduzir ter tido uma experiência metafísica que o convença estar em contato literal com esse “ser supremo”, que o sujeito seja impressionado e deduza empiricamente ter tido contato com essa realidade metafísica inerente em si mesmo. Além de Buda a filosofia de Confúcio também influencia a religiosidade dos povos orientais.
Confúcio nasceu em 27 de agosto de 551 a. C., e morreu em 479 a. C. na pequena cidade de Tsau. Fundamentados nessas ideologias espíritas filosóficas, a filosofia continua sendo o fundamento de muitas instituições religiosas da atualidade.

Hinduísmo
     O Hinduísmo não é uma religião, mas uma filosofia de ordem religiosa que engloba tradições culturais, valores e crenças obtidos através de vários povos e é a terceira maior religião do mundo. O Hinduísmo é politeísta; está presente na Índia, Nepal e em países ao redor.

Cristianismo
O cristianismo passou por várias fases: Primitivo, Medieval, Moderna Protestante, avançando para um tipo de sincretismo-religioso Contemporâneo.  O primitivo foi fundado por Jesus Cristo e seus discípulos. Como Jesus era judeu, o Cristianismo genuíno, necessariamente, tem que ser monoteísta. Como Jesus foi um restaurador dos objetivos da religião monoteísta segundo o ideal de Deus para os israelitas. Jesus, Deus conosco! Veio restaurar o que fora adulterado pelos que se diziam filhos de Deus (israelitas e judeus). Tal como estava dividido a humanidade antes de Cristo em filhos dos homens e filhos de Deus, Jesus dividiu o Cristianismo nos mesmos moldes. Os Católicos medievais, modernos e contemporâneos são politeístas; logo, é uma extensão do politeísmo anterior a Cristo que se opunha ao monoteísmo; ou seja, a rivalidade religiosa antiga continua. Os protestantes monoteístas rejeitam o politeísmo Católico, no entanto, como os Católicos, negam a validade dos mandamentos de Deus. Como a história é cíclica, os protestantes Adventistas do Sétimo Dia, como os discípulos judeus que aceitaram seguir a Cristo, a igreja surgiu para alertar todos os povos que os salvos terão que aceitar Jesus como único salvador e observar a lei de Deus guardando os dez mandamentos, pois, os dez mandamentos é a lei em que embasará o julgamento final feito por Deus, decidindo quem será salvo na segunda vinda de Cristo. A lei não salva; ela revela o que é pecado e nos encaminha para quem pode perdoá-los, Jesus que nos capacita a abandonar o prazer de viver atrelado ao pecado. Mas diz o Apocalipse referindo-se aos adventistas.

Eu sei as tuas obras, que nem és frio e nem quente. Tomaras que foras frio ou quente! Assim, porque és morno e não és frio e nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. (Apocalipse, 3: 15 2 16)

Também, como o povo de Israel e Judeus, os Adventistas do Sétimo Dia correm o risco de cair no formalismo religioso dos religiosos protestantes alinhados ao catolicismo dos dias atuais nos quesitos bebidas, maquiagens e roupas. Bebidas alcoólicas e café entre outras não devem ser ingeridas, pintar as unhas, maquiagens que altere a beleza natural e vestuários devem estar em conformidade com os escritos Bíblicos e conselhos do Espírito de Profecia. Mas o que se vê atualmente nas igrejas e nos “artistas” (funcionários) da TV Novo Tempo é uma divisão entre mornos e quentes, aqueles que aderiram às modas mundanas e os que resistem. Por isso salvar-se-á apenas os remanescentes. Deus não vai levantar outra igreja, a profecia diz que muitos outros de outras denominações religiosas atenderão o convite divino unindo-se aos Adventistas, esses, juntamente com os que não aderiram ao mundanismo, terminaram a pregação do evangelho em alto clamor. Amém! Assim sendo, vigiai.

Metafísica
     A metafísica refere-se ao que existe além da física, ou seja, Deus, Jesus, Espírito Santo, anjos celestiais e anjos demoníacos (seguidores de Satanás, aqueles que o acompanharam na rebelião contra Deus antes da adaptação do planeta terra à vida). A questão é: Como comprovar cientificamente a existência desses entes metafísicos? Sem dúvida alguma, pelas evidências, ou rastros de suas ações influenciando pessoas para à prática do bem ou do mal. Logo, a fé racional e o ateísmo não podem ser cegos, um pulo no escuro, mas baseados em fatos históricos, científicos. Caso contrário, tudo é censo comum, crença cega. Assim sendo, nada com respeito ao mundo político e religioso são de fácil entendimento, pois, o místico e o real se fundem no movimento histórico. Logo, ignorar essa realidade-religiosa-política-e-metafísicas pode ser a causa de muitas depressões psíquico-somático da atualidade.

Maniqueísmo
     O Maniqueísmo é uma forte linha filosófico/religiosa pérsica que se desenvolveu a partir do século III da era cristã. Seu fundador foi Mani ou Manes, com adeptos na China, Índia, África, Itália e sul da Espanha. Segundo os maniqueístas, o Universo foi criado e é dominado por dois princípios antagônicos: Deus ou bem absoluto, e o mal absoluto ou Diabo. Perceba que com essa jogada de Bem e Mal, o filósofo mane tentou eliminar a existência literal de Deus e Satanás, classificando-os como sendo apenas forças antagônicas; e, se são apenas forças, eu e você como pessoas inteligentes somos o quê, apenas centros de forças ou pessoas que pensa e executa o pensado? Então, cuidado, pois duvidar ou ignorar a existência de seres metafísicos, pode ser a causa de muitas desgraças presentes no mundo via pessoas que se comportam como sendo apenas centros de forças opositoras ao outro. E aí, podemos ser ou não instrumentos de forças metafísicas? Quando Friedrich Nietzsche diz que somos centros de “vontade de potência”, está fechado com os filósofos maniqueístas. E, se existe apenas forças, não há Deus e nem Satanás, como consequência, nem salvação e nem perdição. Esse é o objetivo da filosofia, lançar dúvidas, por acaso não foi esse o método usado por Satanás para enganar Eva no Jardim do Éden?

Adventistas do Sétimo Dia
     A partir de 1844, com Guilherme Miller, fazendeiro e soldado americano que não encontrara paz no deísmo, resolveu frequentar a igreja Batista de seu tio, ao saber que a Bíblia era a fonte da verdade sobre Deus, resolveu estuda-la, caso fosse verdade, por si só se confirmaria como palavra de Deus revelada aos homens. Miller era deísta, como não encontrara a paz que tanto desejava no deísmo, resolveu fazer uma análise metódica da Bíblia comparando texto com textos, dessa análise ele pensou ter encontrado o dia exato para a segunda volta de Cristo. Com essa certeza ele revolucionou o mundo religioso de sua época, fazendo que pessoas de diversas partes do mundo aguardassem a volta de Cristo para o dia 22/10/1844; mas chegou o dia e Cristo não voltou; decepcionados, os descrentes que fingiam crer voltaram felizes às práticas que abandonaram pelo medo de se perder. Mas os sinceros preferiram investigar para encontrar onde estava o erro. E eles entenderam que o erro se deu na interpretação do evento que não se referia à segunda vinda de Cristo, mas começara naquela data o juízo investigativo no céu para saber quem serão os salvos por ocasião da segunda vinda de Cristo.
     Nesse contexto, Ellen G. White, jovem de dezessete anos recebe o chamado divino para ser a profetisa para colaborar espiritualmente com a igreja adventista que nasceria desse movimento. Antes de Ellen, outros dois jovens foram chamados; mas não aceitaram. Desse movimento, em 1863 foi organizada a religião (igreja) Adventista do Sétimo Dia defensora de todas as verdades Bíblicas, revelando à humanidade que existe uma ciência da salvação explícita na Bíblia. Logo, a verdade Bíblica jamais será deduzida de parte da Bíblia. Assim sendo, fundamentar práticas religiosas somente no Velho Testamento desconsiderando o Novo, forma-se uma falsa teologia; se considerar apenas o explícito no Novo Testamento, negando o Velho, de igual modo, forma-se uma falsa teologia; se nego o Velho e o Novo testamentos preferindo os escritos filosóficos, a conclusão também é uma falsa teologia. Logo, quem quer encontrar a verdade tem que estudar a Bíblia e seus opositores, os filósofos. Por isso disse Jesus quando passou por aqui:

Examinai as escrituras porque vós cuidais ter nelas a vida eterna e são elas que testificam de mim. (João 5: 39)
Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta e apertado o caminho que leva à vida, poucos há que a encontram. (Mateus, 7: 13 e 14 e 15 - 23)

Isso não significa que somente os adventistas estão com a verdade, que apenas eles serão salvos, mas que Deus julga segundo a luz obtida e a sinceridade de cada pessoa em segui-la. E não nos esqueçamos, Deus é Onisciente!

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Soluções em perspectiva

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