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sábado, 22 de abril de 2017

FILOSOFIA E JESUS



     A plenitude dos tempos chegara! E nasceu, segundo as profecias, o Desejado de todas as nações, Jesus! Satanás, por quatro mil anos mostrara a todo o universo racional o teor dos seus objetivos: vingar-se de Deus corrompendo e, se possível, destruindo suas criaturas; para isso, usou de todos os artifícios possíveis para falsear as verdades bíblicas através da própria religiosidade inerente às pessoas, levando a humanidade às desavenças epistemológicas, políticas, filosóficas, religiosas e bélicas. Assim, ficou claro que o objetivo de Satanás é enganar e matar, meio eficiente para encaminhar o maior número possível de pessoas a ter a mesma recompensa que ele, a morte eterna. Com o nascimento miraculoso e misterioso de Jesus, Seu modo de vida, Sua condenação à morte e ressurreição, Deus, em comum acordo com o próprio filho mostrou às suas criaturas que o Criador é o Bem e Satanás o Mal. A antiga serpente fez de tudo para levar o próprio Cristo cair em pecado, pois, fazendo isso, estaria provado que as leis de Deus são impossíveis de serem cumpridas e que Deus era apenas um ditador destituído de amor.

Como Jesus não foi vencido pelas tentações de Satanás, ficou provado que as decisões dos anjos que o seguiram e de Adão e Eva que caíram em suas tentações, se deu pela falta de fé na palavra de Deus. Logo, o mal existente não é obra de Deus, mas consequências da rebelião de suas criaturas que não souberam fazer uso da liberdade com responsabilidade. Quando Satanás percebera que Jesus o venceria, fez com que a humanidade, cegamente, se levantasse contra Ele, O rejeitando e pressionando-O para que desistisse de Seu objetivo; porém, Jesus, preferiu como um cordeiro ser conduzido ao matadouro pelos judeus e romanos que O crucificaram. Com a morte de Cristo pelos agentes de Satanás, ficou comprovado a todo o universo que Deus age por amor e Satanás pelo ódio.
Com a ressurreição de Cristo a salvação estava garantida aos que O aceitassem como seu salvador pessoal. Os antigos rituais do Velho Testamento que representavam e apontavam o que haveria de suceder cumpriram-se em Cristo. Assim, o único meio de salvação fora estabelecido pelo crucificado salvador, agora, advogado; por ocasião de sua volta, juiz. Aos que desejam ser salvos, basta, como primeiro passo, aceitá-Lo como seu salvador! Daí, como passos seguintes, diz Cristo:

Sois meus seguidores, amigos e irmãos, se fizeres o que Eu vos peço. Assim como Eu vos amei, amais-vos uns aos outros. Amai a Deus acima de todas as coisas e o próximo como a ti mesmo. Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Examinai as escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunhos de mim; (João, 5: 19-47)



     Portanto, a salvação não pode ser resumida numa pretensão de professar aceitar e seguir a Cristo através de uma instituição religiosa; mas, em um compromisso de busca para compreender, através do estudo essa intrincada batalha que joga com todos os seguimentos sociais, políticos, filosóficos e religiosos de cada povo em diferentes épocas. Então, a salvação consiste em conhecer os meios pelos quais podemos alcança-la pelos méritos de Cristo independentemente de teologias das instituições religiosas, onde, muitas delas não incentivam tal atitude, passando a ideia de que a fidelidade à instituição é o caminho que garante a vida eterna. Mas a salvação não se resume em ser fiel à igreja, e sim a Cristo, harmonizando o modo de vida à vontade de Deus expressa na bíblia. Então, embora professes sua fé através de uma igreja qualquer, cuidado para não confundir os ditames teológicos da igreja como sendo os da bíblia, embora os líderes religiosos a usem como pano de fundo. A filosofia sempre faz uso de palavras contidas na bíblia para negá-la, esse método fez com que os judeus rejeitassem a Jesus, o salvador do mundo que estava prometido em seus próprios escritos. Então, este eficiente método de enganar utilizando a própria bíblia, continua sendo aplicado pelos religiosos atuais para tornar o caminho estreito mais largo e as limitações bíblicas mais amenas, enfim, se der para adaptar a bíblia aos gostos dos homens é melhor que adaptar os homens às exigências bíblicas. Eis o perigo de não ser um seguidor consciente de Cristo.

     O contexto filosófico, político e religioso que Cristo nasceu e viveu foi único. Havia passado quatrocentos anos sem profetas entre os judeus, a filosofia triunfara sobre os que defendiam a fé em Deus, todos pensavam que a moral, a ética e outros princípios de boa conduta fora criação filosófica sem sofrer influências dos princípios bíblicos. Por esta ignorância o judaísmo se dividira em várias seitas que faziam da religião um comércio, tornando-se um peso a mais para o povo. Os próprios judeus que professavam aguardar o Salvador segundo as profecias passaram esperar um libertador político que os livrassem do jugo romano, por isso, quando Deus se manifestou para salvá-los do pecado, até os que professavam esperá-Lo, O rejeitaram. Então, o ambiente que Cristo viveu era propício para Satanás vencê-Lo. Diz a bíblia: “Vindo à plenitude dos tempos”, isto é, não havia tido tempo pior para alguém ser fiel a Deus. Jesus, como homem à semelhança de Adão antes do pecado, em tudo fora provado; mas, como homem que confia preferiu fazer a vontade de Deus que dar ouvidos à voz de Satanás, provando a todo universo inteligente que basta confiar nas promessas contidas na palavra de Deus para vencer nosso maior inimigo. Pois Cristo, como homem confiante em Deus, o venceu, abrindo caminho para todos que quisessem vencer pelo seu poder, vencessem! Alcançando a liberdade e prazer em fazer a vontade de Deus independentemente das circunstâncias.

Durante quarenta dias sendo tentado pelo Diabo não comeu coisa alguma; e terminados eles teve fome. Disse-lhe então o Diabo: Se tu és o filho de Deus, mande que estas pedras se tornem em pães. Jesus, porém, lhe respondeu: Nem só de pão viverá o homem. Depois o Diabo mostrou-lhe todos os reinos do mundo de um alto monte, dizendo: Dar-te-ei toda autoridade e glória destes reinos, porque me foi entregue, e a dou a quem eu quiser; se tu, pois, me adorares, será toda tua. Respondeu-lhe Jesus: está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Por fim. Levou-O sobre o pináculo do templo de Jerusalém e disse-lhe: Se tu és o filho de Deus, lança-te daqui abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito, que te guardem; e eles te sustentarão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Dito está: Não tentará o Senhor teu Deus. Assim. Tendo o Diabo acabado toda sorte de tentação, retirou-se até ocasião oportuna. (Lucas, 4: 2-13)


Quem foi o Cristo?


     Ainda criança, aos doze anos de idade, fez-se presente entre os rabinos no templo e os confundiu com Sua sabedoria. Era Jesus um filósofo? Não. Era o encarnado filho de Deus mostrando aos “sábios” que havia entre eles o Onisciente nascido como homem. Em um casamento transformou água no melhor vinho até então servido na festa, era Jesus um milagreiro? Não. Era o encarnado filho de Deus mostrando aos homens comuns que, a seu mando tudo viera à existência. A Seu mando, cegos e coxos de nascença foram curados, mortos ressuscitados, mais de cinco mil pessoas por duas vezes se alimentaram com cinco pães e dois peixes. Em alto mar diante de uma grande tempestade dormia em paz, acordado pelos discípulos que estavam com medo da embarcação afundar, a Seu mando a tempestade virou calmaria. Era o encarnado filho de Deus mostrando a seus discípulos que Ele está acima do poder da natureza. Os judeus viram todos estes acontecimentos; porém, queriam ver o Cristo que fosse capaz de construir o templo em três dias, não entendendo que falava de sua morte e ressurreição ao terceiro dia, cujo templo a ser reconstruído referia-se a seu próprio corpo, por isso O rejeitaram. Mas uma questão me perturba: Que templo Ele teria que construir se o templo já fora reconstruído e, segundo a própria profecia de Ageu: a glória do segundo templo reconstruído pelos próprios judeus que voltaram do reino de Babilônia seria maior que a do primeiro construído por Salomão, pois, o segundo receberia o Messias? Os judeus ortodoxos não aceitam que esta profecia se referia à morte e ressurreição de Cristo que, após três dias na sepultura Deus o ressuscitaria, provando a todo universo racional que Jesus, como homem semelhante ao primeiro Adão não pecou. Como o segundo templo fora destruído pelo General romano Tito no ano setenta, atualmente os judeus continuam aguardando outro Cristo, um que reconstrua esse templo em três dias. Mais uma pergunta aos ortodoxos judeus: Continuam eles nas práticas dos sacrifícios para terem seus pecados perdoados como ensina a torá? Dizem eles que não praticam mais porque não há templo para o sacrifício, onde, os atuais rituais se resumem na prática às orações, ofertas voluntárias e o dízimo. Assim sendo, eles continuam sendo enganados pelos filósofos e teólogos judeus. Segundo a tradição dos judeus ortodoxos, somente após os sessenta e quatro anos de idade o judeu tem acesso às profundas verdades da torá, mas que verdades são essas limitadas apenas aos velhos, e aqueles que morrem antes, não têm direito de saber sobre a verdade? Para mim, no meu raciocínio bíblico e filosófico, quem esconde a verdade bíblica quer enganar em nome de falácias teológicas.