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segunda-feira, 25 de julho de 2016

DEUS EXISTE OU É UM CONCEITO PARA FECHAR A LÓGICA CRIACIONISTA?



          Para responder e refutar essa pretensão cética é muito simples. Deus, segundo os escritos bíblicos, é antes de tudo o que existe. O primeiro diálogo do homem foi com Deus, seu criador. Como o pecado ainda não existia no planeta Terra, esse diálogo fora olho no olho. Depois do pecado, essa experiência interrompeu-se. Porém, esse fato fora mantido através da descendência de Sete que se mantiveram fiéis a Deus. Contrapondo-os, estava a descendência de Caim que se desenvolvia contrários aos desígnios de Deus. O pecado de Caim e sua fuga de casa aconteceu depois de um afrontamento de Caim a seu irmão Abel e ao próprio Deus que os repreenderam por achar que sua vontade estava acima da vontade expressa de Deus. Mesmo diante dessas advertências, Caim preferiu seguir a sua vontade matando Abel, e, em rebelião contra Deus fundou outra família que passara a viver em oposição às instruções do Criador. Dessa divisão ficou em evidência quem eram os filhos de Deus e os dos homens. As descendências de Adão e Sete continuaram fazendo a vontade de Deus segundo instruía Adão e Sete. Os filhos dos homens são representados pelos descendentes de Caim que amavam questionar a vontade divina. Dessa rebelião de Caim e seus descendentes a maldade superou o bem, fazendo Deus intervir nos negócios da humanidade através do dilúvio. Com Noé Deus recomeçou, mas o mal voltou a se espalhar a partir de Cão, um dos filhos de Noé. As cidades de Sodoma e Gomorra foram dois centros de corrupção generalizada; ambas sofreram intervenção divina sendo queimadas, salvando apenas Ló, sobrinho de Abraão e sua família. Após as histórias de fidelidade dos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó, chegamos aos dias de Moisés, no Egito  de 1.500 a.C., o primeiro escritor dos cinco primeiros livros da bíblia; ele relatou tudo o que ensinava a cultura dos filhos de Deus. Assim sendo, a Bíblia é a primeira fonte de conhecimento para a humanidade. Segundo os relatos bíblicos, as oposições à existência literal de Deus eram feitas através dos filhos dos homens, os descendentes de Caim. Foram eles os criadores do politeísmo, imagens de esculturas para representar os seus deuses, tirando-os do vazio em que caíram por negarem a existência de um Deus criador. Após o politeísmo surgem, no século VII a.C., os filósofos que vão questionar Deus através de teorias idealizadas, criando arquiteturas conceituais que serviriam de meios, para, através do conhecimento antropocêntrico, negarem a existência de Deus.
  
Definição de conceito

          "Pensamento, ideia". Em seu sentido geral, o conceito é uma noção abstrata ou *ideia geral, designando um objeto suposto único (ex.: conceito de Deus), seja uma classe de animais (ex.: o conceito de cão). Do ponto de vista lógico, o conceito caracteriza-se por sua extensão e por sua compreensão.

Para Kant, o conceito nada mais é do que uma encruzilhada de juízos virtuais, um esquema operatório cujo sentido só possuiremos quando soubermos utilizar a palavra em questão. Ele distingue: a) os conceitos a priori ou puros (as categorias do entendimento): conceito de unidade, de pluralidade, de causalidade etc.; b) os conceitos a posteriori ou empíricos (noções gerais definindo classes de objetos: conceito de vertebrados, conceito de prazer etc). (HILTON / DANILO. Dicionário Básico de Filosofia)

          Em matemática, o conceito é uma noção de base que supõe uma definição rigorosa (ex.: o conceito de círculo: figura gerada por um segmento de reta em torno de um ponto fixo). Nas ciências experimentais, o conceito é uma noção que diz respeito a realidades ou fenômenos experimentais bem determinados (ex.: o conceito de peso, o conceito de ácido etc.). Em filosofia, o conceito designa uma ideia abstrata e geral sob a qual podemos unir diversos elementos.
          Atualmente é comum usar a palavra conceito para definir qualquer coisa. Então, entende-se que a noção de conceito evoluiu, podendo ser aplicada para definir objetos físicos (literais) e metafísicos (abstratos) que, embora sejam diferentes entre si, possuem algo em comum, ou seja, suas utilidades práticas são as mesmas, embora possuam formatos e cores diferentes. Exemplos: o conceito de lápis refere-se a todos os lápis, objeto que usamos para escrever e desenhar; quando quero me referir a um lápis específico isolo-o do todo e faço as devidas observações. O mesmo acontece com o conceito de carro, de ônibus, de livro, de teorias, filosofias, escolas, homens, mulheres, cavalos, vacas, feijões, etc.; nesses casos, o conceito, além se ser uma palavra, refere-se a algo específico; logo, é objetivo, representa uma realidade que está ao alcance de nossos sentidos. Mas o objetivo final da arquitetura conceitual é negar a existência literal de um Deus criador e mantenedor do universo.

Deus

          O conceito de Deus é metafísico ou abstrato, isso acontece porque Sua realidade está além da física; como nossos sentidos não captam sua literalidade, utilizamos a fé para crer e defender Sua existência literal. Nesse caso, para os cientistas e filósofos céticos, Deus é um conceito vazio, preenchido apenas pela retórica. Para os céticos, um conceito criado para fechar a lógica criacionista. Já, o mesmo não acontece com o conceito de deuses, pois estes são criações artísticas da humanidade, estão entre nós em formas de esculturas sacras. É fundamentado nessa jogada conceitual que os céticos zombam dos que possuem fé, definindo-os a meros crentes por utilizarem o conceito de fé para se enganar. Seguindo esse mesmo raciocínio os céticos dizem que a Bíblia é um livro mítico, escrito por pessoas que tinham a intenção de enganar em nome de um Deus que eles inventaram para fundamentar a teoria da criação.
Então, está dando para entender por que há tantas pessoas enganando em nome da fé em Deus? Eles fazem isso porque Deus, para eles, não existe além de um conceito para construir seus castelos explorando o outro em nome da fé. Por isso suas doutrinas cristãs é um vale tudo para atrair novos adeptos para aumentar suas receitas. Preste atenção nos sermões desses “pastores”, eles não incentivam as pessoas estudarem e até as proíbem de ler algum livro que não seja produção deles. Ou seja, eles dependem de ignorantes e pessoas alienadas do conhecimento para manter seus castelos do engano e, aquelas que possuem escolas e universidades nada fazem para os pobres estudarem, a não ser que paguem. Logo, Católicos, Protestantes e outros que possuem essa estrutura institucional, faz o povo mantê-las para o bem das elites religiosas e dos que possam pagar; aos pobres crentes: a ignorância generalizada, o ofertar e o dizimar pela fé. Onde está o amor pelo outro pregado por todas as instituições religiosas? Nesse caso, o amor também se tornou um conceito vazio, preenchido apenas pela retórica.    

Conselho de Jesus
Guardai-vos dos falsos profetas que vem a vós disfarçados de ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Mateus, 7:15 
Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, poucos são os que a encontram. (Mateus, 7:13 e 14)

Portas largas

          Religiões e denominações religiosas que negam O-Todo dos escritos bíblicos como sendo a palavra de Deus revelada aos seres humanos através dos profetas são exemplos de portas largas; O-Todo das arquiteturas conceituais científico-filosóficas que negam a existência literal de Deus através de teorias do conhecimento antropocêntrico também são. Contrapondo-as temos a Bíblia, o testemunho dos profetas, dos patriarcas, discípulos, e Apóstolos de Jesus que deram testemunho da existência literal de Deus. Como também, de maneira excepcional, o cumprir-se das profecias bíblicas comprovam a favor da onisciência divina. Após a consolidação do pecado através de Adão e Eva, as aparições literais de Deus foi vedada porque o pecado separa o pecador da santidade. As não aparições literais de Deus em sua glória e santidade é o espaço para o desenvolvimento da fé, pois, “sem fé é impossível agradar a Deus”, ou seja, alcançar a salvação.

Mas o que é o exercício da fé?

          A fé não é um conceito abstrato e retórico como se entende atualmente, onde, crê-se que professar seguir uma determinada crença através de instituições religiosas com o simples cumprir-se dos rituais litúrgicos em dias específicos seja o real exercício da fé que salva. Pelo contrário, as vezes essa prática do institucionalizar da fé seja o caminho do engano, fazendo as pessoas crerem que na prática dos rituais religiosos institucionalizados sejam suficientes para alcançar a salvação. Mas a Bíblia ensina que a fé redireciona o converso a um novo modo de agir, sendo cristão todos os dias da semana; e esse novo modo de ser é refletido no convívio familiar, no trabalho, na escola e onde eu estiver tenho que estar honrando a Deus no modo de se vestir, falar e negociar. Quando as instituições religiosas avaliam o cristianismo de seus fiéis pelo simples ir às igrejas, cantar, dançar, gritar em nome de Deus e de Cristo, corre-se o risco de estar enganando as pessoas em nome da fé que não salva.
  
O-Todo não se limita entender o que existe de concreto no planeta Terra, mas todas as forças suprassensíveis que envolvem o universo. Você deve estar indagando, como é possível conhecer O-Todo físico-metafísico universal se estamos limitados ao planeta Terra? Então. Meu caro leitor (a), quando se parte da premissa de que não se pode conhecer além do que existe em nosso planeta, isso nos impede de nos tornarmos esclarecidos, deixando a minoridade e ingressando na maioridade. (RIBAS. Filosofia X Bíblia – Um Problema Milenar – O-Todo – Soluções em Perspectiva. p., 238)

Jesus

          Jesus é o filho de Deus encarnado, nasceu de mulher segundo indicavam as profecias para provar a todos os entes inteligentes do universo que era possível a terça parte dos anjos que seguiram Lúcifer na rebelião, e, Eva e Adão terem vencidos as tentações de Satanás. Por isso, em tudo foi tentado, mas não pecou. Provando a todos que era possível aos anjos terem vencidos sendo fieis a Deus não seguindo os ideais de Lúcifer e o casal comido da árvore do conhecimento do bem e do mal. O nascimento, vida e morte de Jesus é a oportunidade para todos que forem fieis a Deus segundo revelam os escritos bíblicos, alcançarem a salvação. Então, não é por acaso os esforços dos oponentes à Bíblia, tentando substituí-la por vãs ciências filosóficas e teologias para desqualificar a divindade de Cristo e a existência de Deus o Pai que incumbira o filho de criar e salvar suas criaturas, morrendo para pagar o preço do resgate exigido por Satanás que os acusaram de ditadores destituídos de amor. Através desse amor literal, incontestável, a salvação está ao alcance de todos através do exercício da Fé na existência de Deus e em seguir fazendo sua vontade expressa na Bíblia, alcançando a salvação disponibilizada a todos que crerem!

Lógica bíblica

          A lógica da religião bíblica é: O cristão deve estudar a Bíblia para moldar sua vontade pessoal à divina; e não às vontades subjetivas e relativas, ou seja, às verdades pessoais e institucionais.     


quinta-feira, 14 de julho de 2016

JESUS EXISTIU?


APESAR DA POPULARIDADE DAS TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO QUE AFIRMAM QUE CRISTO SERIA APENAS UM MITO, INVENTADO PELOS PRIMEIROS CRISTÃOS COMO FORMA DE ESPALHAR SUA RELIGIÃO, QUASE TODOS OS ESPECIALISTAS DEFENDEM SUA EXISTÊNCIA HISTÓRICA.


João e Jesus: batismo do Nazareno pode ser considerado um dos fatos mais seguros sobre a vida dele.


PARA ALGUNS CÉTICOS, O FATO DE QUE JESUS DE NAZARÉ QUASE NÃO CHEGA A SER MENCIONADO EM REGISTROS DE SUA ÉPOCA (QUER DIZER, COM EXCEÇÃO DOS LIVROS BÍBLICOS do Novo Testamento, nos quais ele aparece o tempo todo) lança sérias dúvidas sobre sua existência. Essa falta de documentação histórica confiável, bem como as inconsistências contradições dos evangelhos (as “biografias” de Jesus) e as semelhanças entre a vida de Cristo e as de certas figuras mitológicas, indicariam que o próprio Jesus é um mito. Ele seria, em suma, um personagem ficcional inventado pelos primeiros cristãos. (Revista Abril. BÍBLIA – Os fatos históricos e os Mitos pagãos por trás do Livro Sagrado. P. 58)

          Segundo as informações acima, o fato da existência de Jesus ser confirmado historicamente, não significa que Ele seja o esperado filho de Deus que viera salvar a humanidade morrendo pelos seus pecados como afirmam a Bíblia e os discípulos de Jesus. 
Testemunho de um historiador
Nesse mesmo tempo apareceu JESUS, que era um homem sábio, se todavia devemos considerá-lo simplesmente um homem, tanto suas obras eram admiráveis. Ele ensinava os que tinham prazer em ser instruídos na verdade e foi seguido não somente por muitos judeus, mas mesmo por muitos gentios. Era o CRISTO. Os mais ilustres de nossa nação acusaram-no perante Pilatos e ele fê-lo crucificar. Os que haviam amado durante a vida não o abandonaram depois da morte. Ele lhes apareceu ressuscitado e vivo no terceiro dia, como os santos profetas o tinham predito e que ele faria muitos outros milagres. É dele que os cristãos que vemos ainda hoje, tiraram seu nome. (JOSEFO, Flávio. História dos Hebreus. Vol. V. p, 275)

          Segundo os relatos do historiador Flávio Josefo (37 – 100 d. C.), o Cristo, além de personagem histórico, era o enviado de Deus: “Eu e o Pai somos um”. Os judeus o mataram porque esperavam um libertador que os libertassem do jugo romano e não do pecado. Havia quatrocentos anos que, entre os judeus, não havia mais profetas. Eles perderam a esperança, consequentemente a fé nas promessas de Deus preferindo fazer alianças com seus inimigos, dando crédito ao ceticismo filosófico platônico e às ideias maniqueístas que afirmavam que o mal não existe além da ausência do bem. Isto é, Deus e Satanás são figuras de linguagem, isentos de realidades literal conforme ensina a Bíblia.

Quem foi Jesus no contexto da criação?
No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus, e o verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens. Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o reconheceu. Veio para o que seu e os seus não o receberam. E o verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de bondade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do pai. João deu testemunho, e chamou, dizendo: Este é aquele de quem eu disse: o que vem depois de mim, passou adiante de mim; porque antes de mim ele já existia. Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. Ninguém jamais viu a Deus. O Deus unigênito, que está no seio do pai, esse o deu a conhecer. (João, 1: 1-18)

          Muito bem, à luz da história e dos relatos bíblicos existiu um Jesus histórico; o único problema é aceitá-Lo como sendo o filho de Deus que nasceu segundo as profecias para morrer em prol dos pecados da humanidade, dando oportunidade àqueles que queiram, possam alcançar a salvação! O grande problema para a ciência é provar a existência desse Cristo histórico através da arqueologia. Seria muito fácil se Ele não houvesse ressuscitado segundo afirmam as testemunhas oculares de seus dias; e que, após passar quarenta dias entre seus amigos foi elevado ao céu a vista de cento e vinte testemunhas. Como Seu túmulo após o terceiro dia ficara vazio porque ressuscitara, só nos resta, como céticos e crentes do século XXI, aceitar que Jesus é o filho de Deus, aquele que morreu para salvar os pecadores que O aceitar como seu salvador pessoal; e que virá pela segunda vez para resolver de uma vez por todas o problema do mal e do pecado na Terra! Historicamente Jesus existiu, morreu crucificado pelos judeus e romanos, sabem onde o sepultaram; e não encontram seus ossos; então, pelos motivos óbvios, esse Jesus é o CRISTO que os cientistas insistem em negá-Lo como sendo o filho de Deus! 

Como surgiu o imperfeito mal no universo perfeito?

          Antes da origem do mal existia a liberdade, com a concretização do mal surgiu o livre-arbítrio. (Livre-arbítrio é um conceito cunhado por Santo Agostinho). A liberdade só foi possível no mundo perfeito, pois, em ambientes perfeitos não se corre o risco de errar, porque, uma vez que o mal não existia, não se precisava escolher, por isso a liberdade só fora possível antes da rebelião de Lúcifer. Como surgiu o mal? Note bem, Deus se realiza criando. Dentro desse contexto, ao planejar adaptar o planeta Terra à vida, Deus incumbiu seu Filho Jesus de ser o agente criador. Lúcifer (anjo de luz), abaixo de Cristo era o primeiro. Sua função no céu era dirigir a orquestra que louvava a Deus por tê-los criados. Sabendo Lúcifer do plano de Deus, que seu filho seria o agente criador, quis ele, Lúcifer, ser esse agente. Deus mostrou-lhe essa impossibilidade porque ele era um ente criado e, como tal não teria vida em si para ser o agente criador. Não satisfeito, resolveu levantar-se contra Deus falando aos anjos que Deus não era justo para com ele dando privilégios e preferências ao filho Jesus. Deus, agora, reuniu todos os anjos e esclareceu o que estava acontecendo e o que ele pretendia fazer através de seu filho. Deus deu-lhes tempo para eles resolverem de que lado ficariam. Quem optasse em ficar do lado dele, seria aceito sem problema; aqueles que achavam que Lúcifer estivesse certo seria dado tempo e oportunidade para eles desenvolverem seus ideais; mas seriam expulsos do céu para, em algum lugar no universo pôr seus planos em prática. Uma terça parte dos anjos selaram sua sorte com Lúcifer, os outros preferiram ficar ao lado de Deus e Jesus. Assim, lúcifer e seus anjos foram expulsos do céu, aguardando oportunidade para questionar e desfazer a obra de Deus acusando-O de ditador. E agora, continuaria Deus com o projeto de adaptar o planeta Terra à vida ou não? Mas o único meio pela qual o caráter de Deus e de Lúcifer seriam estudados e compreendidos seria através da execução do projeto. Nesse contexto Jesus adaptou a Terra ao desenvolvimento das diversas formas de vida. Após criar toda vida animada e coisas inanimadas, criou o casal Adão e Eva à semelhança divina, com capacidade para falar, pensar e executar o pensado. No meio do jardim Jesus plantou a árvore do conhecimento do bem e do mal, e disse ao casal que dela não deveriam comer, caso comessem morreriam. Deus explicou-lhes o que acontecera no céu, e ele seriam testados se eram fieis a Deus ou cederiam as tentações de Lúcifer (Satanás). Todos nós conhecemos a história e suas consequências. O casal pecou, sendo expulsos do Jardim do Éden. Era o fim da perfeição edênica e início da trama entre o bem e o mal que Satanás promoveria a fim de enganar todos os habitantes da Terra. Essa trama findará por ocasião da segunda volta de Cristo para pôr fim a morte e o pecado.
Os anjos fizeram suas escolhas, e nós, os seres humanos, estamos tendo nossa oportunidade a quase seis mil anos; e continuará até a porta da graça se fechar.

Simples de mais essa história, por ser tão simples, ninguém poderá dizer que não compreendeu, tentando justificar sua condenação no dia do juízo. Pelo contrário, todos irão compreender e ainda louvarão a Deus pelo justo juízo! 

segunda-feira, 11 de julho de 2016

DAVID O ROBIN HOOD ISRAELITA



          Segundo a reportagem da revista Abril, de abril de 2014: ele provavelmente existiu, mas não matou Golias e estava mais para fora da lei do que monarca glorioso, sugere a arqueologia.
Antes de Saul e Davi serem eleitos reis de Israel, a nação em desenvolvimento tinha um sistema de governo teocêntrico, onde, os profetas escolhidos pelo Deus que libertara Israel da escravidão egípcia, governavam a nação que precisava conquistar a região. Nesse novo contexto político onde os homens escolhiam seus líderes, os profetas apenas advertiam o povo e os reis para serem fieis às leis de Deus, mas os futuros reis preferiram fazer alianças que expulsar seus “inimigos irmãos” daquelas terras que, por promessa divina pertenceria aos descendentes fieis de Abraão. Por isso a vontade de Deus nunca se realizou com os israelitas que preferiram imitar os costumes e o sistema de governo descentralizados de Deus, centralizando-o na visão do homem. Fazendo os israelitas peregrinos em suas próprias terras, submetidos constantemente aos sucessivos impérios que se levantavam e os submetiam às suas leis.

Samuel fez então reunir-se o povo em Masfa e assim falou-lhe: Eis o que Deus me encarrega de dizer-vos, de sua parte: Quando gemíeis sob o jugo dos egípcios, eu vos libertei da escravidão; libertei-vos também da tirania dos reis, vossos vizinhos, que vos venceram tantas vezes. Agora, como gratidão pelos meus benefícios, vós não quereis mais ter-me por vosso rei, não quereis mais ser governados por aqueles que sendo infinitamente bom, somente vos pode tornar felizes, sob seu governo; abandonais o vosso Deus, para elevar ao trono um homem que usará do poder, que lhes dareis, para tratar-vos como animais, segundo suas paixões e fantasias. Pois, como podem os homens ter tanto amor pelos homens, como eu, de quem eles são obras? (Josefo, Flávio. História do Hebreus. Vol. II, p, 183 e 184)

Os filisteus vieram atacar os israelitas. Um gigante que havia entre eles, de nome Golias, propõe terminar essa guerra por um combate singular, de um israelita contra ele. Ninguém responde ao desafio, mas Davi aceita-o.

Davi nada respondeu a seu irmão mais velho Eliab por causa do respeito que tinha por ele; mas disse a alguns soldados que não tinha medo de aceitar o desafio daquele gigante. Foram contá-lo a Saul, que o mandou chamar e perguntou-lhe se era verdade que ele assim havia falado. Sim, majestade, respondeu ele, pois eu não tenho medo daquele filisteu, que parece tão temível: se vossa majestade me permite, não somente destruirei sua ousadia, mas ainda o tornarei desprezível quanto agora ele parece terrível e a glória de vossa majestade e o exército terão, será tanto maior por que ele não foi vencido por um homem robusto e experimentado na guerra, mas por um jovem soldado. (Ibid. p, 217)

Desse modo marchou contra Golias que sentiu tanto desprezo por ele, que lhe perguntou, por zombaria, se o tomava por um cão, para vir a ele, armado somente de pedras. Eu vos tomo, respondeu Davi, por menos ainda que um cão. Essas palavras encolerizaram ainda mais o gigante, que jurou por seus deuses que o esquartejaria em mil pedaços e daria sua carne para os animais e os pássaros devorarem. Davi respondeu-lhe: Vós confiais em vosso dardo, em vossa couraça e em vossa espada, e eu confio na força do Deus todo poderoso, que quer se servir de meu braço para vos derribar e para dizimar todo o vosso exército. Cortarei hoje mesmo vossa cabeça e darei o resto de vosso corpo como pasto aos cães, aos quais, a vossa raiva torna semelhante. Então todos saberão que o Deus de Israelitas os protege; que sua providência os governa, que seu socorro os torna invencíveis, que nenhuma força e nenhuma arma poderiam impedir a destruição daqueles que o abandona. O altivo gigante, vendo-o tão jovem, e desarmado, escutou estas palavras com maior desprezo ainda e marchou contra ele, a passo, porque o peso de suas armas não lhe permitia andar mais depressa.
Davi, por quem Deus combatia de maneira invisível, avançou corajosamente contra Golias, tirou uma pedra da sacola, colocou-a na funda e lançou-a com tal rapidez, que tendo atingido o gigante no meio da testa, penetrou-lhe dentro da cabeça e o fez cair morto, com rosto em terra. (Ibid. p, 219, 220 e 222)

Provas arqueológicas da existência de Davi

As pás desenterraram numerosos testemunhos da conquista e edificação do reino sob Davi. O avanço assinalado por vestígios claros, entre outros incêndios aniquiladores da planície de Jezrael. Não muito depois do ano 1000 a. C. Betsan foi arrasada juntamente com seus santuários de culto pagão. Os arqueólogos da universidade de Pensilvânia desenterraram, nesse lugar de lutas implacáveis, templos destruídos, grossas camadas de cinzas sobre muros desmoronados, objetos de culto e vasilhas dos filisteus. A vingança de Davi com um golpe arrasador a cidade em que tivera lugar o fim ignominioso do primeiro rei de Israel, golpe esse de que ela não se recuperou durante longo tempo. Sobre a camada de cinzas não há nada que indique qualquer estabelecimento humano nos séculos seguintes.
Conservaram-se muitas construções dos primeiros tempos do reinado de Davi, sobretudo fortificações em Judá, erigidas como defesa contra os filisteus. Essas construções refletem claramente o modelo da fortaleza de Saul em Gabaa. Soa o mesmo tipo tosco de casamata. Em Jerusalém, residência de Davi nos últimos anos, distinguem-se perfeitamente os alicerces de uma torre e grandes seções de um revestimento de muralha que são indubitavelmente obra de Davi. “E Davi habitou na fortaleza, e chamou-a cidade de Davi; e levantou edifícios em redor...”
A maneira estranha como caiu nas mãos de Davi a bem defendida fortaleza de Jerusalém foi descoberta por acaso no século passado e graças a sagacidade do capitão inglês Warren.
Na encosta oriental de Jerusalém, no vale de Cedron, existe uma fonte chamada “Ain Sitti Maryam”, a “fonte da virgem Maria”. No antigo testamento é chamada “Gion”, “borbotão” e constitui desde tempos imemoriais o principal abastecimento de água dos habitantes. Passando junto aos restos de uma mesquita, o caminho conduz a uma caverna. Trinta degraus que levam ao fundo, onde há uma pequena bacia, que recebe água que brota do interior do monte.
Em 1867 o capitão Warren visitou com um grupo de peregrinos a famosa fonte, na qual, segundo uma lenda, Maria lavou outrora as fraudas do menino Jesus. A visita teve lugar quase ao crepúsculo, mas, a pesar disso, Warren notou um buraco escuro poucos metros acima do lugar onde brotava a fonte. Tornou-se evidente que nunca ninguém o tinha notado antes, pois, quando Warren indagou a respeito, ninguém lhe soube responder.
Curioso, no dia seguinte ele visitou de novo a fonte de Maria munido de uma escada e uma corda. Ele não imaginava que tinha pela frente uma exploração acidentada e bastante perigosa.
Acima da fonte começava um estreito túnel que subia verticalmente. Warren era alpinista e perito em escalar chaminés. Cautelosamente foi subindo pelo poço. Uns 13 metros acima esse terminou de repente. Apalpando na escuridão, encontrou por fim uma passagem estreita e foi avançando por ela de gatinhas. Nessa passagem havia diversos degraus cavados na rocha. Ao fim de bastante tempo notou à sua frente uma luz difusa. Chegou a um poço abobadado contendo apenas bilhas e garrafas de vidro empoeiradas. Por uma fenda Warren içou-se para a liberdade... e encontrou-se na cidade com a fonte de Maria debaixo de si, lá nas profundezas da terra!
Investigações mais minuciosas, levadas a efeito pelo inglês Parker em 1910, por incumbência do Palestine Exploration Fund, revelaram que essa notável passagem datava do segundo milênio a. C. Os habitantes da antiga Jerusalém tinham aberto laboriosamente um túnel na rocha a fim de, quando sitiados, poderem chegar sem perigo à fonte vital.
A curiosidade de Warren revelara a passagem que permitira a Davi surpreender a fortaleza de Jerusalém perto de 3.000 anos atrás. Os informadores de Davi deviam conhecer esse túnel secreto, como se percebe agora por uma indicação da Bíblia, antes incompreensível. Diz Davi: “Quem ferir os Jebusita e chegar à goteira...” (¹) (II Reis 5-8). O que Lutero traduziu por “goteira” é a palavra hebraica “sinor”, que significa cano ou canal.
Com Davi começa no Antigo Testamento a precisa informação histórica. “A tradição de Davi deve ser considerada histórica em sua maior parte”. Escreve o exigente crítico Martin Noth, professor de teologia. A crônica contemporânea se torna mais autêntica passo a passo com a formação gradual duma potência política, que nasceu por obra de Davi, e que é uma coisa nova completamente estranha para Israel. Um aglomerado frouxo de tribos transformara-se em uma nação; uma terra de colonização tornou-se um grande império ocupando territórios da Palestina e da Síria.
Davi criou para esse grande Estado uma administração civil, à frente do qual se encontravam o chanceler e o “sopher”. “Sopher” significa “escriba” (II Reis 8-16,17). Um escriba ocupando o segundo posto na hierarquia do Estado. (Keller, Werner. E a Bíblia tinha Razão.  p. 165 e 166)

A Bíblia foi escrita por quarenta autores num período de 1.600 anos. Obviamente pessoas de diversas culturas e posições sociais colaboraram na composição de seu conteúdo. Mas, por trás desses escritores, estivessem eles conscientes ou não, havia um único objetivo: revelar aos seres humanos a origem de tudo que há, inclusive a do mal; e o meio pelo qual o mal chegará ao fim, estabelecendo novamente a paz universal, a perfeição através da intervenção do próprio criador nos negócios da humanidade.