Essas três religiões têm a mesma origem, o
patriarca Abraão. Como o Deus de Abraão, segundo a bíblia, é o criador e
mantenedor de tudo, elas derivaram do monoteísmo (único Deus). Porém, o Deus reverenciado
por Abraão e Sua palavra expressa através dos escritos bíblicos, não significam mais nada para nenhuma delas.
A questão que precisa de resposta é: Qual o problema
que estava acontecendo com a religiosidade da humanidade daqueles dias que Deus
precisou eleger uma nação politicamente organizada para
resolver o problema? O primeiro e o segundo mandamentos dos dez nos informa que
era o politeísmo.
Eu
sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não
terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagens esculpida, nem
figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas
debaixo da terra. Não te encurvaras diante delas, nem as servirás; porque eu, o
Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidades dos pais nos filhos
até a terceira e a quarta geração daqueles que me odeiam, e uso de misericórdia
com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.
(Êxodo, 20: 1-6)
Israel e Judá
Os judeus descenderam de Isaque, filho de
Abraão. Mas antes de chegar ao judaísmo, foram conhecidos como hebreus; depois,
Deus, ao mudar o nome de Jacó, filho de Isaque, para Israel, os hebreus
passaram a ser Israel, era o início de uma nação politicamente organizada
segundo a ótica divina, teocêntrica. Após o reinado de Salomão, por causa da
corrupção do rei e do povo, como consequência de seus pecados, Israel foi
dividido em dois povos: reino de Israel composta por dez das doze tribos, governado pelo rei Jeroboão que fora um dos homens de confiança de
Salomão, mas que fugira para o Egito quando Salomão tentou mata-lo. Após a morte de
Salomão ele voltou e foi aclamado rei, tendo como sede real, a cidade de Samaria;
e o reino de Judá, composta pelas duas tribos que sobraram teve como cidade
real, Jerusalém, governada por Roboão filho de Salomão.
O
reino de Israel findou com a invasão do rei da Assíria, Salmanaser (730-720 a.
C.), espalhando os israelitas entre outros povos, forçando-o a perder sua
identidade, fazendo habitar nas terras do reino de Israel, segundo Flávio
Josefo, os chutuenses. Assim, Israel, como povo organizado, deixou de existir. (Nota:
o atual Israel fundado em 1948 é uma extensão dos ideais democráticos dos USA
para a região do Oriente Médio)
Por amor ao rei Davi, Deus poupou a tribo
de Judá e consequentemente os judeus, pois, da linhagem de Davi nasceria Jesus
Cristo, o Salvador. A morte de Cristo foi uma exigência da lei divina que diz
aos humanos: “Se pecar, morrerá”.
Logo, para remir o homem do estado de pecador, seria necessária a morte do
Criador em demonstração de seu amor às criaturas. Então, a encarnação milagrosa
de Cristo, embora incompreensível à mente finita, era necessária. Assim, quem
organizou o planeta Terra criando as diferentes formas de vida e o homem como
ser semelhante ao criador, segundo a Torá, teria que morrer para levá-lo de
volta ao paraíso, o Éden. Porém,
os judeus não aceitaram o Cristo que nascera de Maria, pois, segundo a
interpretação deles, o verdadeiro Jesus teria que nascer para construir o
templo de Jerusalém que estaria destruído por ocasião de seu Nascimento, como o
templo existia para eles oferecer seus sacrifícios, Baseados nisso, O
rejeitaram. Como o 2º templo foi destruído pelo General romano Tito no ano
setenta depois de Cristo, eles continuam aguardando a vinda desse Messias que o
reconstrua em três dias. Não entenderam os judeus a palavra do profeta Ageu, 2:
9, que disse que a glória do segundo templo que existia em seus dias seria
maior que a do primeiro construído por Salomão, pois, o segundo, receberia o
verdadeiro cordeiro que tira o pecado do mundo, Jesus Cristo que nascera
milagrosamente e meio misticamente de
Maria, por isso, em comum acordo com os romanos, O mataram. Os atuais judeus
não oferecem mais sacrifícios porque, segundo eles não há templo, onde, seus
rituais se limitam às orações, ofertas voluntárias e o dízimo.
Matando
o filho de Deus e Estevam no ano 34, toda tradição e esperança judaica caíram no niilismo, ou
seja, no nada.
Cristianismo
O Cristianismo derivou de Cristo, todos os discípulos
eram judeus, com exceção do Apóstolo Paulo, convertido ao cristianismo logo
após a morte de Estevão, que tinha direito às duas nacionalidades romana e
judaica. Com os Apóstolos Pedro e Paulo, o evangelho de Cristo chegou
aos gentios, crescia tanto que Roma Pagã começou persegui-los e mata-los. No
terceiro século, Constantino mudou de estratégia para parar o crescimento dos
cristãos primitivos: converteu-se ao Cristianismo, agora, semelhante aos
antigos filósofos que usaram o nome de Deus para destruir o judaísmo, usou nome
de Cristo para destruir o cristianismo.
Quer
destruir os ideais de um povo? Destrua ou altere seus livros. Foi isso que
Constantino começou fazendo alterando a doutrina bíblica, em especial, os
mandamentos de Deus. No século V, com a igreja Católica Apostólica Romana
assumindo o controle total da igreja e do Estado, as doutrinas bíblicas foram
negadas através das tradições e doutrinas católicas, fazendo do Cristianismo
Primitivo monoteísta, um cristianismo politeísta enaltecendo a filosofia de
Platão em detrimento dos escritos bíblicos, e assim o cristianismo também caiu
no niilismo, no nada. Por isso denunciou Nietzsche (1844-1900) “cristianismo é platonismo – a mais niilista
de todas as religiões”.
Islamismo
O Islamismo descendeu
do primeiro filho de Abraão, Ismael, que Abraão teve em comum acordo com sua
esposa Sara e sua serva egípcia, Agar.
Embora
se dizendo descendentes do profeta bíblico Abraão, por meio de seu filho
Ismael, os árabes eram então predominantemente politeístas. Minorias judaicas e
cristãs conviviam com uma população que cultuava os espíritos da natureza
(djin). [...] Mais tarde, os místicos muçulmanos afirmariam que, seguindo a
orientação divina, Abraão e Ismael edificaram a Caaba no ponto exato em que o
Eixo do Mundo toca o plano terrestre. Nos vários planos celestiais, cortados
por essa linha invisível, haveria santuários análogos, frequentados por anjos.
E, acima de todos eles, o Trono de Deus. (ARANTES. O maior
perigo do Islã: não conhecê-lo, p, 12)
O
profeta do Islamismo é Muhammad, Maomé, Segundo ele, o Deus de Abraão foi Alá,
porém, Alá é uma entre as 360 divindades postas em volta da Caaba, onde, para
cada grau da circunferência que completa a volta que circunda o templo há um
deus, sendo Alá o principal.
Allah
era uma das divindades cultuadas no santuário. Seu nome, al-Ilah, é a forma
árabe de El, o Deus de Abraão, mencionado no Antigo Testamento da bíblia. Mas
os árabes atribuíam igual importância a Hubal, um deus de origem moabita, e às
deusas al-Lat, al-Uzzah e Manat, conhecidas como as “três filhas de Deus”. Sede
do grande templo de al-Lat, a cidade de Taif disputava com Meca a proeminência
religiosa na Árabia. E o panteão árabe não se restringia aos 360 deuses do
santuário. Cada casa tinha um deus particular. O número destes não parava de
crescer, graças aos contatos comerciais e às relações matrimoniais com outros
povos. (ARANTES. p, 13)
Logo, o Islamismo, mesmo descendendo de Abraão
através de Ismael, segundo a própria bíblia, eles se oporiam ao povo de Israel.
Referindo-se a Ismael e sua descendência, diz a bíblia:
Ele
será como um jumento selvagem entre os homens; a sua mão será contra todos, e a
mão de todos contra ele; e habitará diante da face de seus irmãos. (Gênesis,
16: 12)
E
abriu-lhe Deus os olhos, e ela viu um poço; e foi encher de água o odre e deu
de beber ao menino. Deus estava com o menino, que cresceu e, morando no
deserto, tornou-se flecheiro. Ele habitou no deserto de Parã; e sua mãe
tomou-lhe uma mulher da terra do Egito. (Gênesis, 21: 19-21)
Então,
tal como o judaísmo e o Cristianismo, o Islamismo também é uma religião
niilista. Isto é, embora descendam do monoteísta Abraão, O Deus de Abraão nada
significa para essas religiões, não indo além de meios para enganar o povo em
nome de Deus, mas, de preferência, exaltando suas tradições politeístas.
Ao
contrário de Jesus, que mandou os discípulos oferecerem a outra face a quem
lhes dava um tapa, Muhammad (Maomé) propagou sua fé com conquistas militares e
tratados diplomáticos. (ARANTES. p, 28)
Essas religiões se perpetuaram como “representantes
de Deus na Terra” porque os líderes religiosos, através de suas ideologias, mantém
o povo na ignorância generalizada. Onde, direitos ao conhecimento é apenas às
elites. De igual modo, a população brasileira sempre foi vítima desses
espertalhões que, em nome de Deus engana a todos. Atualmente, os políticos,
fechados com essa maldita ideologia religiosa, por meio da “Progressão
Continuada” (aprovação automática), continuam mantendo a grande massa
populacional como escravos por meios da ignorância, legalizando-a
através da educação pública. Esse projeto é do PSDB, onde, o governador Geraldo
Alckmin (de descendência árabe), o secretário da educação Herman (descendência
alemã) e sua equipe de falácias pedagógicas, querem que nós professores
acreditemos nesse projeto falacioso, dizendo que não dá certo por
incompetências dos professores. Achando que somos idiotas alienados. Essa
ideologia (Progressão continuada) tem o poder de anular o interesse dos jovens
estudantes como as ações dos professores que querem passar-lhes o conhecimento
necessário há terem perspectiva de vida, não ficando à mercê do aliciamento dos criminosos
narcotraficantes e, segundo Marx, do ópio religioso que as religiões oferecem ao povo.
Filósofo
Isaías Correia Ribas
Referências
Bibliográficas:
Arantes,
José Tadeu. O maior perigo do Islã: não conhecê-lo. São Paulo: Ed. Terceiro
Nome, 2008.
BÍBLIA.