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quinta-feira, 1 de outubro de 2015

"JUDAÍSMO, CRISTIANISMO E ISLAMISMO CAÍRAM NO NIILISMO"


     Essas três religiões têm a mesma origem, o patriarca Abraão. Como o Deus de Abraão, segundo a bíblia, é o criador e mantenedor de tudo, elas derivaram do monoteísmo (único Deus). Porém, o Deus reverenciado por Abraão e Sua palavra expressa através dos escritos bíblicos, não significam mais nada para nenhuma delas. 
A questão que precisa de resposta é: Qual o problema que estava acontecendo com a religiosidade da humanidade daqueles dias que Deus precisou eleger uma nação politicamente organizada para resolver o problema? O primeiro e o segundo mandamentos dos dez nos informa que era o politeísmo.
Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagens esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvaras diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidades dos pais nos filhos até a terceira e a quarta geração daqueles que me odeiam, e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos. (Êxodo, 20: 1-6)
Israel e Judá
     Os judeus descenderam de Isaque, filho de Abraão. Mas antes de chegar ao judaísmo, foram conhecidos como hebreus; depois, Deus, ao mudar o nome de Jacó, filho de Isaque, para Israel, os hebreus passaram a ser Israel, era o início de uma nação politicamente organizada segundo a ótica divina, teocêntrica. Após o reinado de Salomão, por causa da corrupção do rei e do povo, como consequência de seus pecados, Israel foi dividido em dois povos: reino de Israel composta por dez das doze tribos, governado pelo rei Jeroboão que fora um dos homens de confiança de Salomão, mas que fugira para o Egito quando Salomão tentou mata-lo. Após a morte de Salomão ele voltou e foi aclamado rei, tendo como sede real, a cidade de Samaria; e o reino de Judá, composta pelas duas tribos que sobraram teve como cidade real, Jerusalém, governada por Roboão filho de Salomão.  
O reino de Israel findou com a invasão do rei da Assíria, Salmanaser (730-720 a. C.), espalhando os israelitas entre outros povos, forçando-o a perder sua identidade, fazendo habitar nas terras do reino de Israel, segundo Flávio Josefo, os chutuenses. Assim, Israel, como povo organizado, deixou de existir. (Nota: o atual Israel fundado em 1948 é uma extensão dos ideais democráticos dos USA para a região do Oriente Médio)
     Por amor ao rei Davi, Deus poupou a tribo de Judá e consequentemente os judeus, pois, da linhagem de Davi nasceria Jesus Cristo, o Salvador. A morte de Cristo foi uma exigência da lei divina que diz aos humanos: “Se pecar, morrerá”. Logo, para remir o homem do estado de pecador, seria necessária a morte do Criador em demonstração de seu amor às criaturas. Então, a encarnação milagrosa de Cristo, embora incompreensível à mente finita, era necessária. Assim, quem organizou o planeta Terra criando as diferentes formas de vida e o homem como ser semelhante ao criador, segundo a Torá, teria que morrer para levá-lo de volta ao paraíso, o Éden. Porém, os judeus não aceitaram o Cristo que nascera de Maria, pois, segundo a interpretação deles, o verdadeiro Jesus teria que nascer para construir o templo de Jerusalém que estaria destruído por ocasião de seu Nascimento, como o templo existia para eles oferecer seus sacrifícios, Baseados nisso, O rejeitaram. Como o 2º templo foi destruído pelo General romano Tito no ano setenta depois de Cristo, eles continuam aguardando a vinda desse Messias que o reconstrua em três dias. Não entenderam os judeus a palavra do profeta Ageu, 2: 9, que disse que a glória do segundo templo que existia em seus dias seria maior que a do primeiro construído por Salomão, pois, o segundo, receberia o verdadeiro cordeiro que tira o pecado do mundo, Jesus Cristo que nascera milagrosamente e  meio misticamente de Maria, por isso, em comum acordo com os romanos, O mataram. Os atuais judeus não oferecem mais sacrifícios porque, segundo eles não há templo, onde, seus rituais se limitam às orações, ofertas voluntárias e o dízimo.
Matando o filho de Deus e Estevam no ano 34, toda tradição e esperança judaica caíram no niilismo, ou seja, no nada. 
Cristianismo
     O Cristianismo derivou de Cristo, todos os discípulos eram judeus, com exceção do Apóstolo Paulo, convertido ao cristianismo logo após a morte de Estevão, que tinha direito às duas nacionalidades romana e judaica. Com os Apóstolos Pedro e Paulo, o evangelho de Cristo chegou aos gentios, crescia tanto que Roma Pagã começou persegui-los e mata-los. No terceiro século, Constantino mudou de estratégia para parar o crescimento dos cristãos primitivos: converteu-se ao Cristianismo, agora, semelhante aos antigos filósofos que usaram o nome de Deus para destruir o judaísmo, usou nome de Cristo para destruir o cristianismo.
Quer destruir os ideais de um povo? Destrua ou altere seus livros. Foi isso que Constantino começou fazendo alterando a doutrina bíblica, em especial, os mandamentos de Deus. No século V, com a igreja Católica Apostólica Romana assumindo o controle total da igreja e do Estado, as doutrinas bíblicas foram negadas através das tradições e doutrinas católicas, fazendo do Cristianismo Primitivo monoteísta, um cristianismo politeísta enaltecendo a filosofia de Platão em detrimento dos escritos bíblicos, e assim o cristianismo também caiu no niilismo, no nada. Por isso denunciou Nietzsche (1844-1900) “cristianismo é platonismo – a mais niilista de todas as religiões”.
Islamismo
     O Islamismo descendeu do primeiro filho de Abraão, Ismael, que Abraão teve em comum acordo com sua esposa Sara e sua serva egípcia, Agar.
Embora se dizendo descendentes do profeta bíblico Abraão, por meio de seu filho Ismael, os árabes eram então predominantemente politeístas. Minorias judaicas e cristãs conviviam com uma população que cultuava os espíritos da natureza (djin). [...] Mais tarde, os místicos muçulmanos afirmariam que, seguindo a orientação divina, Abraão e Ismael edificaram a Caaba no ponto exato em que o Eixo do Mundo toca o plano terrestre. Nos vários planos celestiais, cortados por essa linha invisível, haveria santuários análogos, frequentados por anjos. E, acima de todos eles, o Trono de Deus. (ARANTES. O maior perigo do Islã: não conhecê-lo, p, 12)
O profeta do Islamismo é Muhammad, Maomé, Segundo ele, o Deus de Abraão foi Alá, porém, Alá é uma entre as 360 divindades postas em volta da Caaba, onde, para cada grau da circunferência que completa a volta que circunda o templo há um deus, sendo Alá o principal.
Allah era uma das divindades cultuadas no santuário. Seu nome, al-Ilah, é a forma árabe de El, o Deus de Abraão, mencionado no Antigo Testamento da bíblia. Mas os árabes atribuíam igual importância a Hubal, um deus de origem moabita, e às deusas al-Lat, al-Uzzah e Manat, conhecidas como as “três filhas de Deus”. Sede do grande templo de al-Lat, a cidade de Taif disputava com Meca a proeminência religiosa na Árabia. E o panteão árabe não se restringia aos 360 deuses do santuário. Cada casa tinha um deus particular. O número destes não parava de crescer, graças aos contatos comerciais e às relações matrimoniais com outros povos. (ARANTES. p, 13)
 Logo, o Islamismo, mesmo descendendo de Abraão através de Ismael, segundo a própria bíblia, eles se oporiam ao povo de Israel. Referindo-se a Ismael e sua descendência, diz a bíblia:
Ele será como um jumento selvagem entre os homens; a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de seus irmãos. (Gênesis, 16: 12)
E abriu-lhe Deus os olhos, e ela viu um poço; e foi encher de água o odre e deu de beber ao menino. Deus estava com o menino, que cresceu e, morando no deserto, tornou-se flecheiro. Ele habitou no deserto de Parã; e sua mãe tomou-lhe uma mulher da terra do Egito. (Gênesis, 21: 19-21)
Então, tal como o judaísmo e o Cristianismo, o Islamismo também é uma religião niilista. Isto é, embora descendam do monoteísta Abraão, O Deus de Abraão nada significa para essas religiões, não indo além de meios para enganar o povo em nome de Deus, mas, de preferência, exaltando suas tradições politeístas.  
Ao contrário de Jesus, que mandou os discípulos oferecerem a outra face a quem lhes dava um tapa, Muhammad (Maomé) propagou sua fé com conquistas militares e tratados diplomáticos. (ARANTES. p, 28)
     Essas religiões se perpetuaram como “representantes de Deus na Terra” porque os líderes religiosos, através de suas ideologias, mantém o povo na ignorância generalizada. Onde, direitos ao conhecimento é apenas às elites. De igual modo, a população brasileira sempre foi vítima desses espertalhões que, em nome de Deus engana a todos. Atualmente, os políticos, fechados com essa maldita ideologia religiosa, por meio da “Progressão Continuada” (aprovação automática), continuam mantendo a grande massa populacional como escravos por meios da ignorância, legalizando-a através da educação pública. Esse projeto é do PSDB, onde, o governador Geraldo Alckmin (de descendência árabe), o secretário da educação Herman (descendência alemã) e sua equipe de falácias pedagógicas, querem que nós professores acreditemos nesse projeto falacioso, dizendo que não dá certo por incompetências dos professores. Achando que somos idiotas alienados. Essa ideologia (Progressão continuada) tem o poder de anular o interesse dos jovens estudantes como as ações dos professores que querem passar-lhes o conhecimento necessário há terem perspectiva de vida, não ficando à mercê do aliciamento dos criminosos narcotraficantes e, segundo Marx, do ópio religioso que as religiões oferecem ao povo. 
   
Filósofo Isaías Correia Ribas

Referências Bibliográficas:
Arantes, José Tadeu. O maior perigo do Islã: não conhecê-lo. São Paulo: Ed. Terceiro Nome, 2008.
BÍBLIA.